Uma Menina Simplesmente Apaixonada
Dizem que a menina da boca vermelha não aprendeu a amar. Ela, com seu jeito difícil de ser, encanta e afasta às vezes. Cheia de um amor não compreendido, se perdeu em sua imensidão de planos mal resolvidos. Talvez ela só queira realizar seus sonhos, mas não sabe como fazer. Com o tempo ela entendeu que, amar, e amor, são bem diferentes.
Ela leva consigo um retalho de fotografias que tira ao longo da vida.
A menina que nasceu em 19 de agosto, dia da fotografia, trouxe do berço a paixão de levar uma máquina a tiracolo sempre que sai pra explorar o mundo.
Gosta de observar miudezas do cotidiano e inventar belezas.
O doce som que o obturador faz ao clicar esses instantes eternos, mistura-se a explosão de sentimentos que ocorre em sua cabeça e coração a cada click.
Ela não era detalhista, mas aquela florzinha no cantinho da calçada no começo de primavera chamava sua atenção. Ou aquela pipa colorida contrastando com o céu azul em dia claro.
Gostava de registrar em ângulos que ela mesma inventava, situações sinceras, sorrisos escancarados.
Sentia-se feliz com sua pequena-grande máquina fotográfica!
Não importava se em dias de sol ou chuva.
O sol trazia a luz perfeita, a chuva, os tons poéticos de cinza que entristeciam o céu.
Mas pra ela, a fotografia não depende só das lentes da máquina, e sim das lentes dos olhos.
E essas pequenezas que nos encantam, a gente traz de dentro pra fora!
É mais que paixão e arte, é dom!
Eu disse que sempre seria aquela menina que acredita. Que sonha. Que ama. E mesmo de depois de tanto tempo, eu volto e digo, com toda aquela verdade de outrora: - Eu não perdi o poder se sonhar. Eu ainda acredito muito. Mesmo quando o mundo às vezes me prova o contrário, me traz o contrário. E eu amo. Não só a metade do amor, mas a sua inteireza. As direções que ele me leva. A velocidade com que ele me alcança. Mesmo com algumas decepções que ele (vez em quando) me causa. E não adianta querer me levar por um caminho contrário. Eu sempre vou amar. E vou sempre acreditar que o sonho do amor é possível. Que ele é. E que eu posso ser tanto dentro dele. Com ele. E mesmo que amanhã seja outro dia, eu continuo a mesma. É isso. O amor inteira. Causa. Por isso ele é.
Ela é um menina chata que pensa que tudo o que você faz é errado, que você não presta. Eu não me imagino com uma garota dessas no meu lado. Deve ser por isso que eu não paro pensar nela.
O menino que toda menina deseja, é aquele que consegue tirar sorrisor super idiotas, olhares sinceros e ao mesmo tempo safados, é aquele que faz valer a pena todo o esforço para ficar ao lado da sua amada, é aquele menino que chora, e adimite, sem medo de chamarem ele de gay, é aquele menino que mostra o ciúmes, sem medo que os outros vão falar, é aquele menino que sempre entende os momentos ruins e bons da menina, é aquele que esconde uma lágrima atrás de um sorriso, para não ver a sua namorada triste também.Queremos mais disso porque no mundo, um menino desses é raro, vale ouro, é difícil de se encontrar. E quando encontra é poucas meninas que é perfeita pra ele.
Eu não vejo problema nenhum em menina amar e beijar menina. Nem menino amar e beijar menino. Problema eu vejo em quem tem preconceito com isso.
Quando eu era menina bastava esse sol queimar lá fora e todos os meus problemas estavam resolvidos. Eu pegava meus brinquedos e ia brincar de fazer comidinhas para as minhas bonecas, plantava alguns grãos de feijão em algodão só para vê-los crescer, e quando estavam bons, eu pedia pra minha mãe cozer eles junto com os outros que ela comprava na feira - sim, porque na minha época as donas de casa compravam feijão na feira e ele não custava o olho da cara. E olha que nem faz tanto tempo assim.
Mas hoje eu não tô afim de reclamar do preço do feijão, eu só lembrei de como era bom olhar o sol, de como eu me irritava quando a mãe vinha passar protetor solar porque eu dizia que a comidinha ia queimar. Ainda sinto o cheiro das folhas, da terra, do pouco de água que eu jogava. Lembro dos jogos de pratos e copos que o meu pai comprava pra mim e eu cuidava tão bem de tudo aquilo, eu não ia dormir sem levar e secar todos eles - mal sabia eu o quanto eu reclamaria da louça interminável que lavo e seco todos os dias.
E olhando esse mesmo sol escaldante que tá deixando todo mundo louco, com vontade de entrar numa bacia de gelo a cada meia hora, é que eu comecei a perceber - pela milésima vez - como o tempo passou rápido.
Ontem eu vestia PP, calçava 34, pedia pra mãe os brinquedos que passavam no comercial da TV - e raramente ganhava um deles - , e tomava creme de laranja todos os dias cedo. Hoje eu insisto em experimentar o P, mas já é M, calço 36, vou pra dois anos de namoro e meu pai quer que eu tire a habilitação pra ajudar na correria da semana.
E digamos que eu sou lá muito estranha porque ora quero que o tempo passe, ora quero que ele volte.
Não suporto quando o Tharsis se atrasa meia hora, mas esperaria por ele por toda a minha vida. A cozinha suja me incomoda demais e, se não estou empolgada, me irrita mais ainda ter que arrumá-la, mas nada disso me incomoda se as pessoas que eu amo estiverem esperando uma comidinha gostosa pra janta.
Não suporto que interrompam o processo de qualquer preparação que eu esteja fazendo: desde uma colherada no brigadeiro antes de enrolar até uma beliscada no bife antes que eu jogue o molho. Mas se eu sentir amor, nada disso me incomoda.
Eu sou intensa, prefiro não carregar lembranças do que faltou dizer, digo logo tudo o que preciso dizer. Essa minha mania de realismo chega a ser cruel, mas faz bem, às vezes. Às vezes faz mal, aí é hora de correr atrás, me desculpar e fazer um strogonoff pra tudo ficar bem de novo.
Eu assim: meio criança, meio mulher, meio velha, meio louca.
A canção pra mim é tudo, é nela que eu me escondo e estudar canto erudito, pra mim, tem sido abrigo.
Abrigo que começa numa canção e termina nos braços dele, porque é dele que eu tô precisando agora, que eu preciso hoje, amanhã e sempre. Sorrir renova o fôlego. Ele me faz sorrir, e é dele que eu preciso pra sorrir e renovar o fôlego que me faz cantar todos os dias.
Todos os dias.
Procurava a mulher, surgiu a menina.
Procurava a menina e sugeriu ser ela a tal mulher.
Ela em seu a, b, c, d.
Ele em tanta hermenêutica.
Ela no soprar bolinhas de sabão e ver tudo se espalhar e voar.
Ele em fórmulas fabulosas de bomba atômica ou de ataques nuclear.
E uma única equação entre eles.
Uma só matemática, 1+1 e pronto!
Ela sem tantos paetês, sem máscaras anti-rugas, sem batom e sem quase nada!
Ela na sandália rasteira e na camiseta básica.
Ele no paletó e no arco íris cinzento das tantas gravatas!
Ela no vestido floral e conduzindo o passo feito bailarina!
Era ela a menina, era sim!
Lá ia ela!
Ia no vestido de chita, com a pulseira amarrada ao tornozelo e com nenhum endereço estranho.
Lá ia ela, ia sim!
Lá ia ela, ia sim!
Ela acreditava em Papai Noel, fadas e duendes.
Ela tinha pingentes estranhos.
Ele sempre acreditando apenas em inveja e mau olhado!
Ela tentando convencer acerca da força do amor e do amar!
Ele querendo qualquer coisa, brigando com tudo e pouco sabendo que amor é para ser algo fácil!
Ele no jeito escroto, no jeito sério.
Ela na rota de colisão no itinerário de também ser gente grande!
Ela uma menina, a minha menina.
Eu o seu menino!
Eu e ela!
Pedaços dela no que ainda não sei!
Lá ia ela, ia sim!
Tenho muito orgulho dessa menina, moço. Cresceu num castelo, aqueles do concreto mais forte, sabe? Mais altos, aquele castelo que aparentemente ninguém pode tentar entrar para ferir a princesinha, pois seria uma tentativa inútil. Era o castelo mais forte e mais resistente mas não era indestrutível. E à medida em que a princesinha crescia ela percebia isso. E moço, só de contar essa história pra você meus olhos já se enchem de lágrimas, porque ela é linda demais. Eu sei porque vi tudo de perto, vi tudo aqui de cima, o melhor lugar para se ver. As vezes eu aparecia, quando ela estava muito feliz, porque me fazia tão bem ver aquele sorriso, e sentir aquela felicidade toda, mas assim, aparecia sem ela perceber, bem quietinho, mas como menina esperta que é, ela me sentia, acredita? E ainda sorria pra mim! Que linda essa menina, que doce. Mas então moço, como te contava, um belo dia o desastre aconteceu, o castelo desmoronou e a princesinha ficou sem chão, e nunca se sentiu tão só, tão sem vida... Eu coloquei algumas pessoas no caminho dela que fizeram muito bem o meu papel, abraçaram minha pequena, cuidaram dela, mas assim, ela fez tudo sozinha, se levantou e reconstruiu tudo no braço. E enfrentou tudo com força. Só não tem tamanho essa menina, porque vai enfrentar ela pra você ver, nem tenta. E hoje moço, eu olho para aquela princesinha de outrora, aquela tão pequenina que ria feito criança um dia, o riso mais inocente que já vi... Olho pra ela hoje e vejo que o sorriso continua o mesmo, percebo os gestos de antes, agia feito boneca aquela menina, e hoje moço? Permanece a mesma, tão doce nas palavras... Ah moço, eu fiz um bom trabalho, diz aí? Cuidei e continuo cuidando aqui de cima. E sei que ela sai dos trilhos as vezes, mas eu nunca vou deixar que ela se perca, nunca! (...) Se eu encontrasse ela moço, eu ia dizer, que desejo que ela continue sendo essa pequena guerreira, que hora é mulher, e que mulher! Mas que não deixa de ser meiga e doce. Desejo que ela permaneça essa menina de sorriso inocente, que tenha fé e que não se perca nunca... de mim, que por trás de toda tempestade eu vou fazer o sol dela radiar, que por trás de toda noite triste vou tratar de arrumar uma constelação de estrelas no céu só pra brilhar para ela e eu vou estar lá, aquela estrela mais brilhante e mais distante... esperando por ela.
O Anjinho da Lizie
Mudanças são essenciais, a menina que um dia disse que jamais faria isso ou aquilo tornou-se a mulher que dispensa palavras e prefere atitudes!
Sou criança, sou menina, sou mulher ... A vida não se decifra pela quantidade de tempo que se vive e sim pela intensidade que se vive!
"Ô, menina, não desiste não. Você vai fazer sua história, vai sim. Você vai conhecer o cara que vai entender cada detalhe teu e vai te fazer se pegar sorrindo mesmo sem saber. Vai conhecer aquele cara que faz careta pro espelho quando escovam os dentes juntos, que canta a música de vocês quando toma banho, que te dá um beijo na testa quando vai trabalhar e que te busca na faculdade. Vai conhecer aquele cara que vai parar no meio da chuva, fechar o guarda-chuva e te beijar, que vai chegar com você nos braços em casa, rindo igual um idiota e que é um desastre na cozinha. Aquele cara que veste teus sutiãs e fica fazendo gracinha, que discute contigo e não vai lá falar nem ferrando. Vai conhecer aquele cara que te descabela, que tira teu fôlego e te deixa bamba. Que fica te fazendo ciúmes só porque você fica linda quando brava. Aquele cara que gosta do jeito que você fala, do jeito que anda e do jeito que faz as coisas. Aquele cara na medida certa. Aquele Cara, com c maiúsculo mesmo. Ah, mas você também vai conhecer aquele cara que não te dá a mínima, aquele cara que te deu um fora, aquele cara que te traiu. Aquele cara que era carinhoso e depois te trocou, aquele outro sério e chato, aquele romântico e grudento. Aquele cara que as vezes te faz rir, mas quando faz chorar é pra uma noite inteira. Aquele cara que você sempre achou que ia dar certo, mas não deu. E todos esses caras vão servir só pra te ensinar e pra te ajudar a terminar sua história. Afinal, as coisas mais bonitas são as mais tristes, e as pessoas mais bonitas são as felizes. E nessa história — na sua história —, é você quem decide se termina triste, ou linda. Porque você é incrível, menina. Você é incrível."
— Como está menina?
— Estou levando Zé.
— Porque levando?
— Sabia que me dói vê-lo conversando com outras meninas? Fazendo-as rir, agindo como se nada tivesse acontecido, como se ele estivesse aqui perto. Todas as noites eu choro, peço a Deus pra que ele volte. E ele? Não move uma palha para que meu sonho se realize. O maior motivo da minha tristeza e felicidade é ele, sempre foi. Ele não percebe, e se percebe finge muito bem. Dói-me muito todas as vezes que penso que outras meninas podem abraçá-lo e dizer que o ama pessoalmente, que vai estar com ele apesar de tudo. E sabe o que é pior? Mesmo com toda essa dor que sinto constantemente, não consigo dizer que o odeio, não consigo dizer que não vou estar aqui quando ele precisar. Porque eu sei que estaria mentindo. Eu peço pra que ele esteja feliz, comigo ou não. Não quero ser egoísta, mas já sendo, prefiro que seja comigo.
— Não deveria estar com tanta saudade dele, menina. Você nunca demonstrou sentimentos, sempre o tratou como dava na telha. Não faz sentido.
— Sabe Zé. Muita coisa não tem feito sentido ultimamente pra mim, eu o amava sim, sempre amei. Mesmo com esse meu jeito de ser, chato, arrogante e até mesmo fria. Eu falava mal dele, falava que não gostava dele, que ele era um chato. Mas só nós sabíamos o quanto um era importante para o outro. Era o meu jeito de amar. Ele sabia, e gostava.
— Poderia dizer como o conheceu menina?
— Eu o conheci há alguns anos atrás, eu não gostava muito dele. Sabe quando você olha pra alguém e já acha que não irá gostar dela? Pois é, com ele foi exatamente dessa forma. Depois de um ano comecei a conversar com ele, nada do que eu achava que ele fosse ele era. Por sinal, ele era muito legal. O tempo foi passando e nós fomos aproximando mais ainda, nós éramos amigos. Ele me conhecia muito bem, sabia quando eu estava brincando ou quando não estava. Ele me fazia e faz rir como poucos conseguem. Nós éramos muito debochados quando o assunto era o outro. Eu sabia que corria chances dele ir embora, mas preferia não acreditar. Há um tempo ele chegou pra mim e disse que teria que ir embora, foi o pior dia da minha vida. Não sabia eu que já era apaixonada por ele. Mas mesmo assim, foi difícil para eu aceitar. Orava todas as noites pedindo para que Deus não permitisse que ele fosse embora, mas talvez ele for embora teria sido o ponto chave para eu descobrir o que sinto. Eu o vi antes dele ir, não parecia que ele teria que ir embora, o clima estava calmo, sorrisos, brincadeiras. E então chegou o dia, eu não sabia o que fazia, fiquei desesperada. Então eu sabia que não havia solução e então ele partiu. Até hoje não consigo aceitar isso, aceitei que sou completamente apaixonada por ele. Mas o fato dele ter ido ainda não desce na minha garganta. Eu peço todas as noites a Deus para que ele volte. Se eu ainda tenho esperanças que ele volte? Se não tivesse nada faria sentido. O que seria do amor sem esperanças, não é mesmo? Nós ainda conversamos, mas não é a mesma coisa do que quando ele estava por perto. Não temos tanto assunto, mas ainda o amo... Mesmo não fazendo sentido. E ainda espero que um dia ele volte. Ele foi feito pra mim, tenho mais certeza disso a cada dia.
O que é melhor...?
A menina que requebra até o chão... ou a que quando vc suspira te ouve com atenção???
O que é melhor...?
Quem insanamente vira as costas e vai embora...ou que por ti sente algo e é uma amiga para todas as horas???
O que é melhor...?
Um sorriso num belo rosto a segundas intenções... ou a companheira fiel e amada que seguirá ao seu lado nas muitas provações???
...É loucuras tem limites não vá se enganar...
Sempre lhe diziam não sonha tanto menina você pode cair e se machucar mas ela tinha aquele jeito meio peculiar um olhar baixo de mistério mas que cativava quando jogava seus sorrisos por ai tinha a alma leve e adocicada quase ninguém a entendia mas e dai? ela não ligava porque sempre conseguia aquilo que queria mesmo com o todo vento contrário e todo mau humor desse mundo ....E foi ali mais uma vez que ela se deu conta que era muito melhor do que imaginava e melhor que muita coisa.
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