Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto
Lá vem deslizante
Não sei se vem ou se vai
Não sei se lava
Ou se retrai
Lá vai água boa
Que lava meu sorriso
Ou em beleza magma
Se torna lágrima
Vertente sem pegada
Como nada engraçada é perigo
Um sem abrigo
Sorriso ou dor não sei
Lá vem água boa
Meu sorriso assim define
Pois passeia em meu corpo
E torto no horto sou oco
Lá vai água boa
Que lava
Enxágua
E me banha
Me assanha
Me alegra
E em nenhum momento
É tormento
Porque água tudo lava
Água tudo leva
Água banha
Assanha
Acalma
Água lava a alma
Quando a tristeza bate
Quando não nos queremos
Quando de nós nos perdemos
Lá vai água boa
Não sei se vai ou se vem
Não sei se é magma
Não sei se é lágrima
Verdade!
Era fogo, era chama.
Ali subia, aquecia e tornava lava vulcânica,
Incendiava a alma e aquecia o coração.
Era luz, era brilho;
Iluminava o dia, feito sol de primavera.
Batia claro e quente e fogo.
Era cor, era vida.
Pele pálida, raios de esplendor
Pelos cerrados, cabelos negros esvoaçados.
Era água, era mar;
Matava a sede e inundava por dentro
Era úmido, era frio, era profundo.
Era ar, era vento;
Sopro de alma que alivia a dor
Calmaria e agitação, turbilhão de sentimento.
Era Terra, era solo
Ancorava ali um anseio insano
Era firme, intenso e eterno!
Era sonho, devaneio;
Molhava no mar, queimava no fogo.
Sem cor, sem brilho, sem ar...
Tornava terra e ali seu epitáfio que jaz dizia:
Vaidade, sonhos enfim...!
Chorar não só lava a alma, como também limpa o caminho, para que os sorrisos possam voltar até você, sem que enfrentem obstáculos no percurso.
UMA ASA LAVA A OUTRA
conto de Ádyla Maciel
Era 25 de junho, já chegando o finalzinho do semestre. Tiê usava um óculos boca de garrafa e sentava-se sempre nas árvores da frente, dedicada e silenciosa.
A professora Coruja entrou na mata e disse aos alunos:
—Boa tarde passarada! Já terminamos o nosso conteúdo de aritmética, agora aprenderemos os algarismos romanos. Alguém aqui conhece algum número romano?
E uma voz gritou do fundo da sala. Era Juriti.
—A Tiê não sabe nem quanto é 1+1, não conhece nem os números brasileiros, como saberá os números romanos?
Todos os pássaros da classe começaram a rir. Tiê não deu importância aos comentários de mau gosto.
Alguns dias se passaram e saiu o resultado da prova de matemática, Tiê tirou zero, apesar de ter estudado muito e freqüentado todas as aulas da tia Coruja. Sentiu-se triste, desmotivada e com muito medo das possíveis broncas que receberia de seus pais.
Na hora do intervalo, Tiê voou até o parquinho e sentou-se num balanço, abriu sua lancheira e começou a comer seu sanduíche de alpiste. Quando suas lágrimas estavam quase secando, três passarinhos se aproximaram e começaram a falar da nota que tinham tirado na disciplina de matemática. A águia tirou 9, o beija-flor 8,5 e Juriti 10,00.
Perguntaram a nota de Tié e ela ficou muito sem jeito. Juriti, que tinha tirado a nota máxima zombou de Tié
—Aposto que tirou zero; eu tirei 10, sou a mais inteligente da mata.
A professora Coruja, preocupada com o desempenho escolar de Tié encaminhou-a para o gavião psicopedagogo. Lá descobriram que ela tinha discalculia, um transtorno caracterizado pela inabilidade de refletir sobre tarefas e coisas que envolve números. Logo que descobriu, iniciou o tratamento e foi entendendo aos poucos qual era seu lado direito e seu lado esquerdo, além de aprender a lidar minimamente com números.
Tiê tinha sempre notas boas em português e nas demais diciplinas e descobriu que Juriti tinha muita dificuldade em português, então resolveu ajudá-la, descobriu também que que Juriti tinha dislexia, dificuldade para compreender palavras e interpretar textos.
Juriti aceitou a ajuda de Tiê e em troca ofereceu aulas de matemática.
Tié passou a dar aulas de português para Juriti e Juriti passou a dar aulas de matemática para Tiê.
Juriti percebeu que uma mão lava a outra, e se ajudarmos uns aos outros aprenderemos a voar mais longe e mais alto para lugares belíssimos. Todos nós temos alguma limitação. Isso não significa que não somos inteligentes, temos diferentes níveis de aprendizagens. Existem diversos tipos de inteligência, entre elas a linguística, a musical, a espacial, a naturalista e muitas outras. Assim como os peixes que sabem nadar e os pássaros que sabem voar.
Magoa leva, Água lava e o tempo passa. Magoa leve, água lava e leva as folhas leves.
Releve e se liberte do que aí te entristece.
So a alegria no seu coração releve
Chuva, esse é o meu reggae para você!
Chuva, lava nossa alma.
Chuva, liberta os nossos pensamentos.
Oh, chuva, caia direto em nosso astral e tire todo tipo de negatividade.
Chuva, eu tô vendo um arco-iris ali, que está me dizendo que hoje a vida vai sorrir.
Chuva, caia sobre o meu ser, caia sobre nós chuva, caia e nos livre de todas as ilusões, oh...chuva.
Chuva, é tão bom te ver aqui.
Chuva é tão bom poder te sentir.
chuva, eu fiz reggae pra ti.
Chuva, ontem eu estava preocupado,
O meu cacto não estava molhado, mas vi você cair e rega-lo.
Chuva, obrigado por todo o seu cuidado.
Chuva, caia sobre essa terra, caia sobre nós chuva, caia e lave toda frustração e tristeza, oh...chuva.
Chuva, oh chuva.
Chuva, lava nossa alma.
Chuva, liberta os nossos pensamentos.
Oh, chuva, caia direto em nosso astral e tire todo tipo de negatividade.
Chuva, eu tô vendo um arco-iris ali, que está me dizendo que hoje a vida vai sorrir.
Chuva, caia sobre o meu ser, caia sobre nós chuva, caia e nos livre de todas às ilusões, oh...chuva, oh...chuva.
Chuva, é tão bom te ver aqui,
Chuva é tão bom poder te sentir.
chuva, eu fiz reggae pra ti.
Chuva, ontem eu estava preocupado,
O meu cacto não estava molhado, mas vi você cair e rega-lo.
Chuva, obrigado por todo o seu cuidado
Chuva, caia sobre essa terra, caia sobre nós chuva, caia e lave toda frustração e tristeza, oh...chuva.
Chuva, oh chuva.
Resende, 13 de janeiro de 2019
Conto estrelas, como conto contos
Sorrio, sou rio, água corrente que lava
Como lava, derreto tudo com umas palavras
Sempre quentes como brasas, eu só queria asas.
Chuva que cai...
Chuva que pinga...
Lava minha face de menina.
Em passos leves ginga,
Pequena linda bailarina.
Geilda Souza de Carvalho.
Pseudônimo: atelliercarvalho.
A ferida para ser curada, precisa ser lavada. E dói, ainda mais quando se lava com lágrimas, ao invés de água
Chorar lhe alivia o coração
Lava a alma de tristeza e solidão
Mas o choro da o aval dessa imensa dor
De perder um amor tão bem construído
Tão bem amado,
Apreciado e delicado
Mas no fim foi degradado.
Quando a lágrima lava a face, O orgulho enche o peito. De todos os erros também há o acerto. Divino e lindo amor, que supera barreiras, ainda estará a existir!
A chuva suave lava a alma,
apaga da vida o pó,
traz alívio e muita calma,
é companhia a quem é só
A chuva é como um manto
que nos aconchega sem pesar,
as vezes é riso, as vezes pranto,
mas dela sempre iremos precisar...
O vulcão em erupção jorrando sua lava vindo do mais profundo da terra é o sinal de que o ser humano que não retira do fundo do seu ser as coisas velhas para se renovar um dia querendo ou não irá transbordar.
Agora o homem tem a escolha de transbordar somente coisas boas, só cabe a ele guardar dentro de si o melhor.
CleSantos
Os quatros, família:
Eu tenho uma rainha,
Que trabalha na cozinha
Lava minha roupinha e
Me dar o que comer.
Assim era eu antes de crescer,
Criado e amado pela melhor mãe do mundo
Fez do seu ventre o meu mundo
E hoje eu só tenho que agradecer
Agradecer por cada momento de alegria
As mensagens que me dizia
As frases com sabedoria
Que hoje me fez quem ser.
Hoje o mundo é mais amplo
Mas estarei sempre aqui
Lutando pra pagar de algum jeito
Tudo que fizeres por mim.
O mesmo vale para meu pai
Homem sábio com categoria
Que trabalhava todo santo dia
Em busca de nos dar alegria.
Não apago meu passado
E nem escondo de ninguém
Ver meus pais tristes, com fome
E sorrindo como se estivesse tudo bem.
Meu último agradecimento
É a minha querida irmã
Uma pequenina muito arretada
Que só pensa em aprender.
Juntos hoje, somos a família mais feliz do mundo
Passamos por um pouco de tudo
E continuaremos a aguentar juntos
Tudo que a vida tem a nos oferecer.
"Chega a chuva,
Tudo lava, tudo leva,
Chuva venha, chuva molha,
To cansado dessa seca
Só eu quero é a tua frescura"