Uma Mao Lava Outa Ambas Lavam o Rosto

Você tem que largar a mão do não.
Soltar essa louca, arder de paixão.

Ela não quer a mão que apedreja, quer a boca que beija.
Ela não quer a força que bate, quer o amor que invade.
Ela não quer ser sempre culpada, quer ser perdidamente amada.
Ela não quer ter seu corpo explorado, quer seu corpo respeitado.
Ela não quer ser objeto, quer afeto.
Ela não quer ser violada, quer ser respeitada.
Ela não quer sempre ser bonita, quer ser livre e desimpedida.
Ela não quer rótulos.
Só uma coisa ela quer: ser plenamente mulher.

E naquela madrugada fria, você disse:
- Coloca sua mão na tela, amor...
coloquei...!!
Sentes o meu calor ?
- Sinto com o coração...
ele é real.
A minha mão
na tua unindo,
o virtual e o real !
Agora já não há mais volta...
- Estamos amando...

Não há nada maior ou menor que um toque!

Trovas de Amor

Esta menina querida
é meu pé, é minha mão
minha alegria na vida
meu arroz e meu feijão

ela é meu rio, meu lago
meu riacho, meu açude
ela é meu beijo e afago
não quero que ela mude

ela é meu dedo e anel
minha camisa de linho
minha garrafa de mel
meu consolo, meu carinho

se a carne mata a fome
o beijo mata a saudade
a tristeza me consome
eu quero é felicidade

me abraça bem abraçado
quero todo o teu carinho
sem teu abraço apertado
vou me perder no caminho

és água que mata a sede
és chuva no meu roçado
és punho na minha rede
és rima neste recado

essa menina adorada
essa menina querida
que alegria danada
ter ela na minha vida

"Se me derem o supérfluo, abro mão do indispensável".

Ah, quer saber? Eu desisto de você. Desisto de tentar te levar pela mão, de insistir em te fazer algum agrado, de buscar um sorriso para seu rosto triste, de querer afogar seus medos em vão. Não dá mais, não tem como amar alguém que não quer ser amado, que não se permite, que não se abre.

Sei que meu passado é imutável, mas meu futuro é como uma matéria-prima na mão de um artesão!
E assim vou moldando meu futuro!

⁠Riqueza é ter alguém pra contar um segredo.
Dar uma notícia em primeira mão.
É ter para quem contar uma novidade.
É ter alguém pra pedir opinião.
Riqueza é ter alguém que faça o coração pulsar de alegria quando encontra.
E ter alguém pra falar de tudo ou qualquer coisa. Ou até mesmo nada com nada.
Dar risada de tudo que talvez nem seja tão engraçado.
Riqueza é ter alguém pra chamar de amigo, amor, irmão ou qualquer título cabível.
Se faz sentido você tem um tesouro.
Se não proporcionar isso, talvez seu tesouro não tenha tanto valor.
Qual é sua riqueza?
(C.F.)

Deus abençoe à todos que prezam pelo bem, pelo companheirismo, pela mão estendida, pela compreensão, pela amizade.

Se todos te adoram não se acostume com isso.
A mesma mão que aplaude arremessa pedras.

Nessa via de mão dupla não sei se dirijo na contra mão, se acelero, se páro e contemplo o horizonte.
Estou rodando em vícios, em círculos.

"Abro mão de meias verdades, meia felicidade e meios amores... Quero algo por inteiro, algo que me complete."

Eu sou intensa. E vou morrer assim. Por mais que eu tente puxar o freio de mão, as emoções me dominam e pulam de dentro de mim desesperadamente. Por isso, sou a favor do amor, da verdade, da vontade. Não sou a favor da traição e da mentira. Procuro fazer o bem e ficar em paz com minha consciência e meu coração, mas de vez em quando cometo deslizes humanos.

Abrir mão significa chegar à conclusão de que algumas pessoas são uma parte de sua história, mas não uma parte de seu destino.

Saber abrir mão disso para conquistar aquilo. Simples assim.

Aquele que colocar as mão sobre mim, para me governar, é um usurpador, um tirano. Eu o declaro meu inimigo.

Não aceito criticas de quem não conhece a minha luta, muito menos de quem não me estendeu a mão quando mais precisei.

Mas independentemente do que aconteça, eu estarei com você sempre. Eu vou segurar na sua mão quando você cair. Enxugar suas lágrimas e dar o meu ombro pra você chorar. Improvisar uma historinha legal pra te fazer sorrir. Dizer que você é tudo que eu sempre pedi a Deus, e fazer você se sentir a pessoa mais especial do mundo.

"Nesses nossos desencontros eu me achei jogada na mesa de um bar com um copo na mão, a garrafa quase vazia ao meu lado já dizia muito sobre o meu estado de embriagues. era mas um dia 26 e eu não encontrei forças pra disfarçar minha saudade. Contei nossa história pro garçom que me pagou mas uma dose e me pediu pra esquecer. Pobre garçom não sabe que essa já é a vigésima tentativa sem sucesso só esse mês."

Leidy Oliveira

Lembro que naquela manhã abri os olhos de repente para um teto claro e minha mão tocou um espaço vazio a meu lado sobre a cama, e não encontrando procurou um cigarro no maço sobre a mesa e virou o despertador de frente para a parede e depois buscou um fósforo e uma chama e fumei fumei fumei: os olhos fixos naquele teto claro. Chovia e os jornais alardeavam enchentes. Os carros eram carregados pelas águas, os ônibus caíam das pontes e nas praias o mar explodia alto respingando pessoas amedrontadas. A minha mão direita conduzia espaçadamente um cigarro até minha boca: minha boca sugava uma fumaça áspera para dentro dos pulmões escurecidos: meus pulmões escurecidos lançavam pela boca e pelas narinas um fio de fumaça em direção ao teto claro onde meus olhos permaneciam fixos. E minha mão esquerda tocava uma ausência sobre a cama.