Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa
EU POETA
Gosto do silêncio
Sentindo a brisa passando
Uma pausa, um cafezinho
A inspiração vai chegando.
Lá de dentro uma voz
Explode num momento
São versos querendo parrir
O mais belo sentimento.
Numa sintonia mágica
A poesia pede espaço
Entre o lápis e papel
E agora, o que faço?
Deixo o pensamento vagar
Vou juntando frases vadias
Aromatizadas com paz
Perfumando os meus dias.
Irá Rodrigues.
Bom dia gente do meu caminho,
Uma imagem que despertou um pensamento. Caem as folhas no outono no hemisfério norte. Em minha terrinha a natureza se despe para enfrentar, já daqui a pouco, o frio do inverno. Dizem os biólogo que esta é uma fase de dormência necessária para que o ciclo da vida se refaça e, com mais força e beleza.
Muitas vezes, isso ocorre nos ciclos de nossa vida. Todos temos os nossos outonos e, neles, nos recolhemos e nos despimos de nossas mentiras vadias para enfrentarmos a realidade do nosso inverno. É quando choramos e lavamos a alma.
Ficamos com os galhos secos das árvores e expostos as rajadas dos ventos gelados.
Ainda assim, sempre haverá uma primavera que fará renascer as *folhas e as flores paea que os passarinhos voltem a nos visitar* para cantar aos nossos ouvidos.
Leia outra vez e pense nisso!!!
*Paz, bem e luz*
Domingos
_02/11/2025 às 10h48_
Da Subdivisão do Ser (Anatomia da Consciência)
“O ser humano é um templo de múltiplos andares; sua consciência é o sacerdote que ascende e descende entre os pavimentos da alma.”
“Toda ideia repetida com fé tende a tornar-se forma viva.” — (Papus, retomado)
“Divide para compreender, une para reinar.”
“O inconsciente é a terra, o subconsciente é a água, o consciente é o ar — o espírito é fogo que anima.”
“O corpo é o altar; a mente, o templo; o espírito, a chama eterna.”
“O passado aconselha, o futuro inspira, o presente consagra.”
“Quem conhece os próprios andares pode ascender sem se perder.”
Quem nunca esbarrou em um "não"? Receber e dizer essa palavra faz parte da jornada de aprendizado da vida.
Se a vida fosse feita só de "sim", seria muito mais fácil, claro. Mas perderíamos a graça, o valor da conquista, a paciência para esperar, a admiração por quem supera e o controle sobre nossas emoções.
Diante de um revés, simplesmente viraríamos a página e seguiríamos para a próxima história. Se ela falhasse, viraríamos de novo. E assim, sucessivamente, viveríamos em um abismo sem fim chamado Medo de Dizer ou Receber um Não.
O Lugar Sob o Nada
William Contraponto
Há um lugar sob o nada,
onde o tempo não se explica.
Nem vestígio, nem alvorada,
só a ausência que fabrica.
Ali, o ser se dispersa,
num silêncio que não finda.
O ressoar do que se versa
é memória nunca vinda.
Não há dor, nem alívio,
apenas o que não começa.
O todo é um delírio vívido,
e o nada, uma estranha promessa.
Quem chega não parte mais,
pois partir seria ter chão.
E nesse intangível que se refaz,
o nada aprende a ser mão.
Sob o nada há um sentido,
feito de falta e véu.
É o lugar do indefinido,
onde o nada roça o céu.
O conhecimento te conduz a iluminação das ideias e te faz criar um mundo ideal.
A transformação começa dentro de você.
Compreenda, a virtude julgada que imposta a você.
A um mundo de possibilidades criado por você.
O mundo não feito de escolhas ou alternativas, apenas você criou a oportunidade nesse momento de inspiração.
Ninguém vive por escolha apenas esta num mundo e vivemos por viver...
Os cores de um olhar
Azul não é a cor mais triste,
A cor mais triste
É a do meu olhar
Quando se fecha
Por não querer enxergar.
Os pássaros não cantam à noite,
As estrelas não brilham de dia,
Porém o coração brande sem cessar,
Assim como o mar,
Que às vezes calmo,
Às vezes feroz.
Em uma ressaca eterna,
Meus olhos admiram
E também julgam,
Sonham e também lembram.
Azul não é a cor mais triste,
A cor mais triste
É a do meu olhar,
Pois tem tons de esperança,
Esperança de um dia estar com quem tanto sonha.
Não se pode brincar com o coração,
Pois é muito fácil se afogar
Nadando em sentimentos,
Em busca de um refúgio
Onde possa me alimentar.
Ouvindo o balanço do mar,
Balançando nas cores do seu olhar.
Em meio a chuva
A chuva logo cai como prova da escuridão
Em meio às densas nuvens, faíscas e um grande trovão
Como a sétima arte, porém sem hipocrisia
Cada brilho, um estrondo, cada beijo, uma paixão
A alma brilha na íris, resplandecendo cada clarão
A chuva que outrora molhava, revela agora uma linda canção.
Vim aqui, com todo o respeito, te pedir mil desculpas se um dia eu te machuquei, ou se eu te fiz chorar. Eu era um rapaz muito imaturo, mas eu venho aqui te falar uma coisa: não me arrependo em momento algum de ter te conhecido. Foi uma honra ter te conhecido.
Lembro de uma sexta-feira em que você me esperou no Parque 13 de Maio. Foi uma tarde diferente: rimos e andamos de mãos dadas, feito dois adolescentes no centro de Recife. Essas poucas horas que passamos juntos nesse dia foram pura magia. Lembro de tudo em você: sua voz, seu sorriso, seu olhar. A gente tinha uma conexão forte demais! Você é inesquecível.
Te admiro, te respeito. Isso é apenas um pedido de desculpa, mas é do coração."
Eco de um Adeus sem
Retorno
Ainda sinto, mesmo após o passar do tempo, a sensação de que as minhas demonstrações
não foram o suficiente, o sentimento persiste...
Será que você também percebe isso? Você
descartou tudo, quase abdiquei da minha
própria existência por você, porém naquele
instante você revelou a supremacia do seu
ego, o quanto colocava a si mesma em
posição de destaque em detrimento do nosso amor... E então... Então você concluiu o seu desmantelamento do nosso amor...
Partiu, justo quando eu mais precisava de você, atribuiu-me a culpa... Fez questão de me fazer sentir culpado, de me fazer questionar... Eu sei que não sou a vítima, todavia, sou a vítima!
Se a situação fosse inversa, jamais te
abandonaria! A dúvida persistia em minha
mente: Será que aguentarei você? Conseguirei suportar a convivência com a sua personalidade? Mas... O meu amor por você era tão forte que não conseguia alimentar tais incertezas. Hoje, você se tornou a imagem refletida no espelho embaçado pelo vapor da água quente, gradativamente obscurecendo até que não houvesse mais nenhum reflexo
visível, e essa ausência machuca profundamente, a ausência do que poderia ter sido, a distância, o fim daquilo que ainda
pulsa em meu peito...
Agora, vou saborear o meu cigarro, melancólico, na varanda, como se estivesse em um filme. Talvez a assertiva dita um dia faça sentido: jamais deixarei de amar você...
E o mais triste é que você trancou todas as portas.
Adeus.
Há 1 ou 2 anos, li um livro que citava o grande Sêneca, dizendo algo mais ou menos assim: “Quer conhecer um povo? Veja o tipo de música que ele escuta.” Concordo, mas na época dele não se tinha o conhecimento de que a vibração acústica deve estar alinhada com a vibração do cérebro para que possamos nos sentir bem ou tristes. É o efeito das notas musicais.
Acredito que sou eclético no quesito musical; ouço de tudo um pouco, só não consigo ouvir sertanejo universitário.
Em nosso país, há uns 60 anos ou mais, já existia uma crítica a esse grupo por defender a elite agrária. Entretanto, o sertanejo raiz tinha composição e melodia; o universitário, para mim, é uma “mistura de lixo com estrume”. E, nesse ponto, Sêneca acertou.
Sou do RAP. Para muitos, é um gênero de criminosos. Sim, muitos artistas falavam de suas vidas, mas, se você sintetizar as letras, perceberá que eles não fazem apologia ao crime — eles nos mandam sair dele, porque é cilada.
A música fala de seu povo; os intelectuais dos primórdios já sabiam disso. Só que, naquela época, não se entendia a relação entre as vibrações sonoras e o cérebro, que podem nos deixar felizes, tristes ou eufóricos. Essas notas nos fazem sentir emoções que, sem elas, não teríamos.
Ser um pensador, não é ser o senhor das certezas ou da razão com as suas próprias reflexões!?
Ser um pensador é a capacidade de refletir sozinho e chegar às próprias conclusões;
Sem a preocupação de estar certo ou errado!
Mas com a clareza de ter alcançado a sua própria compreensão.
Cetemque é palavra de vocabulário degradativo.
Meio que um pronome-verbo-impositivo.
Quando usado, só tem a 1ª pessoa:
eu, eu, eu.
Mas é um EU diferente.
Um tipo de acusativo mal conjugado.
Eu cetemqueio não existe.
Nós cetemqueamos é um coach triste
Seu cetemqueado, dá até pra xingar.
O infinitivo, sem sentido, seria cetemquear...
mas não há.
Em 2ª pessoa fica redundante.
É obvio que o cetemque é só pra tu.
É obvio que o cetemque é só pra você!
E em 3ª pessoa? Ele, ela...?
Ah, nesse caso a mudança seria toda radical:
Eletemque toma forma fofocal
e hiperboliza o lexical.
Se Um Dia Eu Fosse Poeta
Se um dia eu fosse poeta
Comporia a tua imagem
Recitaria teu sorriso
Declamaria teus suaves movimentos
Poria em versos teu cheiro
E inspirar-me-ia em ti;
Em teus toques em mim.
Se um dia eu fosse poeta
Morreria de amor por ti
E, mesmo assim,
Ainda viveria contigo
Além de tudo, da vida,
Do que mais possa existir.
Se um dia eu fosse poeta
Falaria com o vento
Domaria tempestades
Acalmaria multidões.
Pararia o frio
E aqueceria o teu,
Tão meu, coração.
Mas, se um dia eu fosse poeta
Vestir-te-ia de ternura
Cobrir-te-ia de doçura
Cantar-te-ia amor sem fim.
Ah, se poeta eu fosse um dia
Se um dia eu fosse poeta...
Tudo em mim, pra ti,
Seria só poesia.
Grandioso Amor
Não posso expressar sentimento
Não por ser uma data especial, um momento
Meu sentir vai além do presente
Está em cada segundo insano ou coerente
Faz parte da minha vida mesmo ora esquecido
Sentimento que flui, influi e mantém o coração aquecido
Grandioso e invasivo mas não posso reclamar
Amo este amor que faz de mim capaz de amar.
A Essência Alada da Vida
A vida é como um pássaro, voa pra qualquer lugar, sem amarras...
Com sua natureza cautelosa diante do incerto, é arisca em certas situações, sendo assim, alça vôo quando quiser...
Bate as asas em liberdade inerente da vida
É na liberdade das suas asas que ela encontra a força e o impulso necessário
Sente o sopro do vento que lhe dá impulso e aterrisa plenamente, onde o solo lhe oferece refúgio e segurança
A angústia, por mais sombria que pareça, é um lembrete de que estamos vivos — sentindo, buscando, querendo mais da vida do que ela às vezes nos oferece. Ela chega silenciosa, se instala no peito e tenta nos convencer de que estamos sozinhos. Mas não estamos. A angústia é, na verdade, um convite cruel para revisitarmos nossas dores e descobrirmos novas rotas para a paz.
É no aperto da alma que despertamos para a urgência de nos acolhermos. A vida não pede máscaras; pede coragem para olhar de frente aquilo que nos inquieta. E, quando fazemos isso, algo começa a se reorganizar dentro de nós. O caos dá espaço para pequenas frestas de clareza, como raios de sol atravessando nuvens densas.
Lembre-se: sentir angústia não é fraqueza, é humanidade. É sinal de que você se importa, de que existe um coração pulsante pedindo significado. Não fuja dela — escute-a. Ela não veio para te quebrar, mas para te mover.
Com cada respiração consciente, você recupera uma parte de si. Com cada gesto de gentileza consigo mesmo, a vida volta a ganhar cor. E assim, passo a passo, você transforma esse peso em impulso, e essa noite interna em amanhecer.
A bondade é uma força silenciosa que, mesmo sem alarde, transforma tudo o que toca. Em um mundo tão acelerado, ela é quase um ato de rebeldia — parar, olhar o outro com humanidade e oferecer um gesto que nasce do coração. Ser bom não é ser ingênuo; é ser valente o suficiente para acreditar que nossas pequenas ações ainda podem fazer diferença.
A verdadeira bondade não espera reconhecimento. Ela se manifesta nos detalhes: numa palavra que acolhe, num olhar que compreende, num cuidado que ninguém vê, mas alguém sente profundamente. E é justamente nesses gestos invisíveis que mora seu maior poder.
Quando escolhemos a bondade, escolhemos espalhar luz mesmo carregando nossas próprias sombras. Escolhemos construir pontes onde outros ergueriam muros. Escolhemos ser refúgio em meio ao caos.
E a beleza é que cada gesto gentil ecoa além de nós. Ele inspira, contagia, abre caminhos. A bondade é uma semente — muitas vezes pequena, quase imperceptível —, mas capaz de florescer em lugares improváveis e mudar o destino de alguém.
Cultive-a. Não porque o mundo é sempre justo, mas porque você é grande demais para deixar que ele endureça seu coração.
Demorou um pouco, mas um dia eu aprendi que não se deve guardar mágoas, nem rancores, e nem pensar em vingança.
Pessoas nos fazem mal, nos desejam mal e isso não vai mudar porque eu cheguei a conclusão que a vida é mesmo assim... Pessoas más devem existir para que pessoas boas também existam e se distinguirem delas.
E Deus deixa que essas pessoas estejam entre nós, não para serem testadas, mas sim, para nos testarmos em relação a elas.
É por isso, que depois de ter passado por muitas coisas e por experiências vividas é que me levaram a essa conclusão.
Não devemos nos importar com esse tipo de pessoas, porque, também chegará o dia em que elas vão se dar conta que nada na vida delas mudou.
Enquanto elas perderam tanto tempo da vida tentando prejudicar quem estava levando a sua vida sem pensar em fazer mal algum a ninguém. Aí elas se darão conta do tempo que perderam e entenderão também que basta que elas tomem conta da sua própria vida. Só assim que as pessoas mudam.
Pra tudo tem seu tempo e as pessoas pagam o seu preço de serem como são.
A derrota é um daqueles momentos que parecem nos desmontar por dentro — ela fere o orgulho, abala a confiança e nos confronta com nossas próprias limitações. Mas, embora dolorosa, a derrota é uma mestra implacável e necessária. É ali, no chão, que descobrimos forças que não imaginávamos ter, e compreendemos o quanto ainda podemos crescer.
Ser derrotado não significa ser incapaz; significa apenas que estamos tentando, vivendo, arriscando. A derrota é o intervalo entre quem somos e quem ainda podemos nos tornar. Ela nos obriga a rever caminhos, ajustar rotas, abandonar velhos hábitos e construir novas versões de nós mesmos.
É no gosto amargo do fracasso que nasce a humildade — não aquela que se diminui, mas a que entende que grandes vitórias exigem quedas sábias. Que cair faz parte, mas permanecer caído é escolha.
A derrota também expõe a verdade: o que realmente importa para nós, o quanto estamos dispostos a persistir, e qual propósito nos move. É ela que testa nossos limites e amplia nossa coragem.
Levantar depois de perder é um ato de grandeza silenciosa. É dizer ao mundo — e a si mesmo — que ainda existe luta, sonho e chama dentro do peito. E, quando finalmente vencemos, carregamos conosco uma certeza poderosa: não foi apesar das derrotas que chegamos lá, mas por causa delas.
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