Um Texto sobre a Mulher Maravilhosa

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O Homem é um Animal Irracional

1. O homem é um animal irracional, exatamente como os outros. A única diferença é que os outros são animais irracionais simples, o homem é um animal irracional complexo. É esta a conclusão que nos leva a psicologia científica, no seu estado atual de desenvolvimento. O subconsciente, inconsciente, é que dirige e impera, no homem como no animal. A consciência, a razão, o raciocínio são meros espelhos. O homem tem apenas um espelho mais polido que os animais que lhe são inferiores.

2. Sendo assim, toda a vida social procede de irracionalismos vários, sendo absolutamente impossível (excepto no cérebro dos loucos e dos idiotas) a ideia de uma sociedade racionalmente organizada, ou justiceiramente organizada, ou, até, bem organizada.

3. A única coisa superior que o homem pode conseguir é um disfarce do instinto, ou seja o domínio do instinto por meio de instinto reputado superior. Esse instinto é o instinto estético. Toda a verdadeira política e toda a verdadeira vida social superior é uma simples questão de senso estético, ou de bom gosto.
4. A humanidade, ou qualquer nação, divide-se em três classes sociais verdadeiras: os criadores de arte; os apreciadores de arte; e a plebe. As épocas maiores da humanidade são aquelas em que sobressaem os criadores de arte, mas não se sabe como se realizam essas épocas, porque ninguém sabe como se produzem homens de gênio.

5. Toda a vida e história da humanidade é uma coisa, no fundo, inteiramente fútil, não se percebe para que há, e só se percebe que tem que haver.

6. A plebe só pode compreender a civilização material. Julgar que ter automóvel é ser feliz é o sinal distintivo do plebeu.

O homem não sabe mais que os outros animais; sabe menos. Eles sabem o que precisam saber. Nós não.

Vai com calma.
A melodia mais sonora um dia se cala, o amanhecer mais esplendoroso acaba, o sol logo se põe, a noite sempre chega, por isso, de tempo. Assim como o sol espera o tempo certo para amanhecer, espere o tempo certo para à vida amadurecer. Há um tempo certo, um momento exato, um instante específico para você sentir, tocar, saborear, rever, reviver, por isso, viva seus instantes, pois de momento em momento você vai tecendo sua vida. Vive o hoje sem sofrer pelo amanhã, mas sem se esquecer do depois de amanhã. Não esqueça de sentir o sabor do beijo, a intensidade do abraço, a profundeza do cheiro, a leveza da voz, a textura da pele, a sensação do sussurro, a vontade de querer mais. Viva a vida que sempre sonhou viver, sinta tudo o que desejou sentir, arrisque em tudo o que desejar conquistar, lute por quem vale a pena, sofra tentando ser feliz, caia buscando por um sonho, perca, mas sem desistir. Quem aprende a viver os instantes não perde tempo vivendo passado. Tudo vai dar certo, mas apenas na hora certa, quando realmente for o melhor momento. Ajeite as velas e confie nos ventos, pois, enfim, chegou a hora de tudo acontecer e verás que cada tempestade foi necessária para te trazer até aqui.

FIM SEM FIM

Demétrio Sena, Magé - RJ.

É um fim arrastado, preguiçoso e lerdo...
desistiu até mesmo dessa desistência...
fez a cama no beco do seu tanto faz
e se fez reticência que não tem mais fim...
Um adeus esticado, sonolento e turvo...
que se deu e no entanto não deu a partida...
uma ida que fica pra mostrar que foi,
mas não sai do que foi, como se fosse ainda...
O passado é presente na versão dos olhos,
temos corpos presentes que já não se têm,
porque somos ausências, apesar de corpos...
Este fim infinito, rebuscado e tenso
no silêncio acuado que refina o grito,
é um mito que paira sobre o que morreu...

Poema
Feio
''Oh, ninguém pode ver
que debaixo de meu rosto feio
bate um coração belo?
Oh dor, leve minha fúria selvagem
Pois no mar da minha carne repleta de desejo
Nenhum barco ainda navegou
Oh Deus, toque-me!
Cuspa sua cascata divina
Sobre meu rosto amaldiçoado
Desta maneira eu rezaria a ti
Oh Deus, faça-me belo!
Eu untaria a Bíblia e lamberia as moscas na cruz
Fazendo um banquete nos dejetos dos anjos
Eu entregaria minha alma a ti
Por uma pequena bênção sobre meu semblante
Para que eu o possa usar para minha luxúria
Para que eu possa seduzir as encantadas
E adoráveis ninfas
Que olham apenas para seus semelhantes
Me conceda isso - e me perdoe, porque
- isso é tudo que quero.''

Ela: Toma um sorvete comigo?
Ele: Nesse frio?
Ela: Qual o problema?
Ele: Vai pegar um resfriado..
Ela: Idai? ninguém liga para mim mesmo
Ele: Eu ligo, e você não vai tomar
um sorvete agora.
Ela: Vou sim, você querendo ou não
Ele: Não não vai!
Ela: Vou
Ele: Não vai
Ela: Vou
Ele: Não vai.
Ela: Porque não? porque se importa tanto comigo?
Ele: Porque você, é metade do meu coração fora do corpo,porque você é a MINHA princesa, porque você é a MINHA pequena, porque você é MINHA, e eu não quero te ver doente.
Ela: Awwwn que fofo
Ele: Desistiu de tomar sorvete?
Ela: Não.
Alguns dias depois...
Ele: Viu..tomou sorvete e agora ta ai, gripada
Ela: E sabe,foi bom..
Ele: Bom? tú ta ai gripada e foi
BOM?!
Ela: Sim...
Ele: Porque?
Ela: Porque tem você aqui, para cuidar de mim
Ele: Então não precisava ficar doente, porque eu sempre vou ta aqui, para te cuidar e te proteger.

Fui aquilo que você um dia amou e depois odiou, se fiz você chorar, se fiz você sorrir não importa, o importante é que tudo isso passou. Eu vou vivendo sem você, não ligando o que tem por ai pelo mundo, enfrentando tudo que eu tinha que enfrentar antes, com ou sem você eu consegui, simplesmente conquistei o que realmente importava.
Era isso que eu achava, entre o tudo ou nada eu escolhi o que menos importava, você era tudo o que eu precisava. O amor que me dava valia mais do que tudo isso que eu tenho agora, me fazia sentir alguém, uma pessoas especial dentre as outras. Temei em mentir pra mim mesmo pra ser mais feliz, só que isso só me fez ver o quanto eu era mais dependente de ti, então, cada dia se tornou um sofrimento e um tormento, nada que eu buscasse alcançava aquilo que você me dava. Quem sabe algum dia você me perdoe, e me levanta da cova que mesmo cavei, e compensa aqueles dias em que tanto teimei, enxugando aquelas lagrimas que tanto derramei...

José Luiz Lourenço, o Mestre Conga, é um dos dez filhos do lavrador e sanfoneiro Luiz Balduino Gonzaga e Dona Cacilda Lourenço. Nasceu em 2 de fevereiro de 1927, na cidade de Ponte Nova, Zona da Mata Mineira. Mudou-se para Belo Horizonte com 6 anos para morar no bairro Sagrada Família, à época, Vila Brasílina. Desde muito cedo, a forte tradição popular religiosa de Minas aguçou e despertou seu ouvido. Cresceu na congada, usando uniforme branco, enfeitado com fitas coloridas, levando amarrada logo abaixo do joelho uma correia com guizos presos aos tornozelos. É dessa época o apelido, pois o uniforme adornado era motivo de gozação entre os meninos da escola em que estudava o Grupo Escolar Flávio dos Santos. A Congada, o calango, a batucada, o samba rural, todo este rico acervo artístico constituiria, posteriormente, as bases do trabalho musical de mestre Conga. Assim, culturalmente equipado, logo descobriu na dança de salão os primeiros rudimentos que o conduziria ao reduto do samba de Belo Horizonte. Com base adquirida nas cerimônias dedicadas a Nossa Senhora do Rosário e motivado pelo sonho de uma vida melhor, em 1942, com apenas 15 anos, ele passou a freqüentar aulas de dança de salão. Aos 16 anos, com a morte do pai, foi trabalhar numa fábrica de calçados para ajudar no sustento da casa. A partir da proibição de desfiles e manifestações de rua, vigente durante a II Grande Guerra Mundial, os bailes de salão tornaram-se um fenômeno de publico, alcançando grande importância na capital mineira. Um dos mais tradicionais era o Original Clube do Barro Preto - praticamente restrito às classes populares -, um grande reduto de compositores e interpretes, passistas e belas mulatas assanhadas. Sem rodeios, vivo nos gestos, cheio de inventividade e molejo, sempre vestido com terno marrom impecável e um belo par de sapatos de couro com biqueira perfurada, o jovem Conga se tornou uma das figuras mais representativas e festejadas das rodas de samba, destacando-se como passista. Foi desses encontros que, aos 18 anos, pelas mãos de colegas de gafieira, Conga ingressou na bateria da inesquecível escola de samba Surpresa, remanescente da Pedreira Unida (Pedreira Prado Lopes), fundada em 1938 por Popó e Xuxu - Mário Januário da Silva e Jose Dionísio de Oliveira. Em 1946, aceitou o convite do maioral Ildeu Amario, o compadre Dórico, para dirigir a Remodelação da Floresta, uma dissidência da então escola de samba Unidos da Floresta. O reconhecimento oficial de seu trabalho deu-se em 1948, quando ganhou o título de ‘’Cidadão do Samba’’, eleito em concurso promovido pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand.
Conhecedor das formas antigas do samba, sobretudo no plano rítmico, o experiente batuqueiro sempre afirmou a si próprio que um dia montaria uma escola de samba. Toda aquela expectativa valeu a pena, pois, em 5 de dezembro de 1950, fundou o Grêmio Recreativo Escola de Samba Inconfidência Mineira, juntamente com Oscar Balduino (Kalu), Alírio de Paula, José Alvino, José Ferreira (Zé Preto), José Felipe dos Reis (Filipinho), Silvio e Luiz Porciano, Dona Olga, Eunice Felipe, Amintas Natalino e Madalena, além de Dona Lourdes Maria de Souza (Lourdes Bocão). A escola fez sua estréia em janeiro de 1951, participando das Batalhas do Galo, em que era eleita a rainha do samba com duas grã-duquesas, e a grande Batalha Real, que marcava o encerramento oficial do Carnaval. Em 1952, após conviver com cariocas, fazendo figuração para o filme ‘’Alvorada de Glória’’, de Gino Palmizzano (com José de Arimatéia e Henriette Morineau), Conga mudou-se para o Rio de Janeiro, onde fixaria residência até 1954. Durante a temporada na cidade exerceu diversas funções dentre as quais a de sapateiro e de vez em quando descolava um bico no teatro amador de Solano Trindade, chamado ‘’teatro de Arte Popular’’. Conga freqüentou a noite carioca, deslumbrou-se com tudo à sua volta. Nessa ocasião, teve oportunidade de apreciar bem de perto um desfile carnavalesco. O acontecimento cintilou na cabeça; Conga percebeu que as escolas de Belo Horizonte precisavam firmar uma unidade temática - o samba de enredo era cantado às carreiras, ou seja, uma turma cantava um verso improvisado (uma quadra ou um dístico), e a outra respondia. Enfrentando incontáveis dificuldades, mas capaz de influenciar as pessoas com a força de sua argumentação simples e direta, ao retornar a Belo Horizonte no final de 1954, organizou a primeira ala de compositores de escola de samba da capital Mineira. Na noite de 14 de fevereiro de 1955, colocou na avenida Afonso Pena o primeiro samba-enredo inteiro, desfilando com vários carros alegóricos e tema inspirado em Tiradentes. A saída se deu com mais de meia hora de atraso, mas assim que o tamborim começou a soar, foi um frenesi. Na história do samba e do carnaval belo-horizontino, mestre Conga teve inúmeras facetas.

Seus olhos azuis...
de um azul profundo do céu, do ar, do mar
neles navego segura
e não me importo de naufragar...
em seus braços
cada apertado abraço
mais leve me faz ficar...
no seu corpo meu corpo porto seguro a encontrar...

e a vida de leve levar
no mesmo caminho seus olhos azuis
pra sempre vão me guiar...

por que me faltam palavras
quando alto quero gritar?

Sussurro: te amo, te amo, te amo...
vou com este amor pra onde ele quiser me levar...

Acabei de sofrer um acidente encantador, estou gravemente ferido o amor atropelou a minha tristeza com um sorriso. Estou internado no coração do amado, é incrível como um simples sorriso tem o poder de curar uma alma sangrando a saudade perpetua. Estou certo que o amor é um veneno e os envenenados estão revigorados com a inesgotável fonte da vida eterna.
'' Serenidade'' a loucura de um sábio.

INSPIRAÇÃO


... De coração partido
Ele assenta na calçada...

Esboça um sorriso tímido em meio suas lágrimas
Com olhar distante ele questiona-se
Aponta para várias direções, balança sua cabeça e diz não...

Mãos ao rosto
Respiração profunda
Olhos fixos em uma direção
Coração apertado

Ele levanta
Procura por algo
Tentando encontrar...

No sorriso de uma garota
A falta de várias noites

Na velhice
A fragilidade humana

No suor
O perfume da alma

Na dor
A delicadeza de amar

Na falta de sentimentos
A alegria

Na solidão
O amor perfeito

Na plenitude da vida ou na abundância da morte
As amizades, os amores e a tristeza.

Nas xícaras de café
Verdadeiros poemas

A caminho do trabalho
Izadora, a arte, o cotidiano e os pequenos versos.

Na esperança ou na ausência dela
A força

Nos dias, nas noites e madrugadas.
O eu...

Na frieza do carinho
As lágrimas contidas

Nos ótimos livros que não leu e que agora não lerá mais
Rabiscos de uma vida

Das cartas que não recebeu e que não escreveu
Coragem...

Nos sorrisos que implorou
O sim, o abraço e a vida.

No silêncio
A inspiração que o completa.

RECIBO UM QUATRO QUATRO


Em dias tristes lembro-me daquela mãe:
O brilho no olhar
O coração apertado
A boca seca lambendo o sal
O pesar de não ter podido ir além.

Cinco bocas;
Cinco vidas;
Cinco histórias;
Cinco futuros;
Uma só certeza.

Tanta gana
Tanta esperança
Falta quase tudo!
Falta esperança.
Mas, não falta gana.

Lutando se esquece momentaneamente dos problemas
Algumas horas com a família
Alguns momentos com os amigos
Uns poucos segundos de felicidade
Uma vida inteira de necessidade e privação.

Sozinha, os sábados são intermináveis
É acometida pela tristeza
Momento de reflexão cruel.
Como se já não tivesse sofrido o bastante!
Ainda se martiriza, como pode?

Chega o domingo:
A esperança se renova
Crianças correm brincam se mostram
A mãe se esconde se perde se acha.
E esse brilho no olhar!

Olhar de quem protege
De quem cuida
De quem ilumina caminhos
Olhar cansado da vida inteira
Olhar cego a si mesmo.

O coração está trancado
Um paredão se ergueu
O frio das geleiras se instalou
Amar não é mais possível
O coração agoniza.

E de repente mãe!
Forte, triste, só;
Independente, feliz, solitária...
Pronta para tornar sua prole digna.

O inferno é a solidão

Nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia

Era uma vez um homem que a dada altura da sua vida se descobriu sozinho. Sem compreender, sentiu-se num lugar remoto, onde não há estradas, onde ninguém mais está... nem vai chegar...

Ao início tomou esta angústia como algo passageiro que se desapareceria da mesma forma como tinha aparecido, mas, depois, sentiu que o desespero se estava a instalar de forma decidida e definitiva, que se alimentava das raízes do que nele havia de bom... e que, se nada fosse feito, em breve, nada restaria do que era.

... até que chegou a um ponto onde a cada noite se confrontava com o abandono absoluto. Deitado na cama, sentia o corpo carente de um calor qualquer... mas nada... temia e tremia... e era assim que, de espírito quase esgotado, se entregava ao sono.

Cada acordar era um despertar para o pesadelo... um nascer cru e cruel num mundo feito de brumas e cinzas... como se uma espécie de injustiça bruta o obrigasse a erguer-se para cima de uns carris que lhe predestinavam tempos, lugares e gestos... e se repetiam até à náusea. O corpo cedo nos trai. É o primeiro que cede aos ataques do inimigo.
Assim que o sol se punha e se confirmava que mais um dia havia passado sem que nenhuma esperança tivesse chegado perto... entristecia-se mais. Com cada noite chegava-lhe mais fome e mais frio...

O pior de tudo era não conseguir compreender a razão de tanto absurdo. A desproporção de tanta dor.

Chegou a pensar a própria fé como uma maldição, algo que lhe prendia o espírito a um estado de coma qualquer... e o mantinha em sofrimento. Uma esperança má que apenas serve para fazer sofrer quem nela se ilude...

Sentia-se só. Precisava de alguém... mas nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia.

Sentia-se metade de qualquer coisa... do amor só tinha a saudade... que apenas punha a nu a tremenda carência... em que se estava a tornar... um buraco negro...

Numa noite muito fria compreendeu que, mais do que viver com os outros, o inferno é um deserto infinito onde não há nada, onde todos os medos se resumem apenas a um: ficar para sempre só.

Mas quem tem por quem chorar, vive com sentido. Apesar de todo o sofrimento.

Havia que travar uma luta pela vontade de acreditar no bem, uma guerra íntima, ali onde cada homem apenas se tem a si mesmo... é que a grandeza de cada um se pode avaliar também pela profundidade e paciência com que luta contra o mal.

As dores mais profundas resultam, não dos golpes feitos de súbito mas dos que, numa interminável persistência, se cravam de forma lenta e decidida na carne, uma tortura silenciosa, um trabalho persistente. Do mal no bem e do bem no mal...

Chamava-se João.

Quando a morte lhe chegou, apresentou-se a ela com o mesmo medo com que todas as noites enfrentou o nada... talvez com mais fome e frio que nunca...

Acordou numa manhã quente, tranquila e familiar... sorriu, mesmo sem compreender...

Nunca mais ia ficar sozinho."

Sonhos, doces, amargos...
Meros sonhos que não irão se realizar.
Por mais que se viva um sonho,
Nada nele passa de uma doce ilusão.

A ilusão nada é além de devaneios,
formas de fingir que a realidade não existe.
É viver o ócio, é fantasiar.
É queimar cigarros, é perda de tempo, é rimar.


Em sonhos doces eu vivi com ela,
Em pesadelos doces vejo ela se despedir,
E partir o único resto de amor que há em mim.

Em sonhos doces ela me usa, pra depois eu poder usá-la
Em sonhos doces eu experimento o veneno de sua saliva ,
Que me envolve me faz querer mais...

Em sonhos doces eu a tive comigo,
E agora isso não passa de nada além de ilusão.
De loucura, de fobia ,de um passado que não vai voltar,
De um clichê, de falsa esperança que o pra sempre existia.

Mas nada continua,
Nada pára e nada volta,
O passado não volta...
O presente some,
E o futuro não existe,

É disso que sonhos doces são feitos.

MÁFIA
Tome um refrigerante
antes de má notícia
A milícia anda constante,
propondo seguro funeral,
uma porcentagem salarial
semanalmente ou quinzenal,
Tome cuidado,
não fale,
não cale,
não sorria,
não olhe,
não veja,
não respire
não viva...
Tome uma coca,
tome um cocktail molotov,
tome ácido
Tome uma granada,
uma farda,
uma baioneta, um FAL
Estratégias de guerrilhas,
somos ilhas
na mão do poder dessa máfia
que mata e aniquila
protegidos pela liberdade
que a democracia lhe d

Boa Tarde!!!
“Boquinha de siri quando tiver um projeto. Um homem de sabedoria não revela seus segredos, planos, ideias e intenções, a não ser no momento oportuno. A mulher sábia não conta tudo o que tem em mente. Deixe que os resultados falem por si. Propagar seus planos ao vento enfraquece a energia. Será melhor surpreender a todos, agradavelmente, com as suas vitórias concluídas. Experimente concretizar algo secretamente. Se for revelar seu projeto, antes, veja muito bem para quem. Dependendo da(s) pessoa(as) com quem se abrir, se falar, pode gorar. É como dizia Gibran Khalil Gibran, você pode contar seus segredos ao vento, mas não vá culpá-lo por contar tudo às árvores.” – Nilsa Alarcon e J. C. Alarcon

O ciclo da vida
Abri os meus olhos, ainda o firmamento carregava um pouco da escuridão da noite que se dissipava, linda aurora. Contemplei um céu cinzento, chuvoso, frio... Olhei para a paisagem que estava diante da minha visão e fiquei a observar o cair da chuva, gotículas de água velozes que precipitavam-se ao chão e escoavam pela arestas das calçadas e pelas partes não pavimentadas. Aquela água de chuva serpenteava pelas ruas e valetas, alagavam, transpunham, invadiam espaços antes vazios... Somos todos iguais!
O confortante barulho da chuva, proveniente do atrito da água ao solo pareciam que queriam me ensinar algo, suas vozes clamavam desde minha alma, e continuavam a falar... Falavam do segredo da vida, do viver, e da morte e do renascimento. Percebi naquele exato momento, que a vida é como a chuva em seu ciclo infinito, interminável... Somos todos iguais!
Senti-me de todo feliz em observar e entender a beleza que a natureza me fazia compreender: e falava comigo o quão importante é viver... E me veio o entendimento: Somos todos iguais!
viemos do alto como a chuva passamos por aqui, e vivemos povoando espaços vazios, transformando paisagens, hora trazendo vida, hora trazendo morte e destruição. Após percorrer longos e incessantes caminhos, evaporamos como num sopro leve suave, impetuoso, subimos novamente ao nosso lugar de origem, como a água que retorna aos céus. Enquanto caminhamos pela terra, assim como a água, somos selecionados, classificados, temos nossas características expostas através do grau e conteúdo. Acolhidos, moldados, transformados pelo destino e pelas nossas próprias escolhas, Ainda somos todos água, iguais na essência e ao mesmo tempo tão diferentes na forma, alguns engarrafados outros de poças de lama outros de fontes limpas outros de fontes contaminadas...
Grande mistério é este, sermos tão iguais á água, e que poucos sabem e compreendem que tudo faz parte de um enigma tão grande quanto o próprio universo, ou tão simples quanto a simples observação filosófica de uma chuva. Pois a verdade é que enquanto caímos ou subimos estamos e somos, todos iguais. Somos todos iguais, somos todos iguais. Eu, você e as águas da chuva. Somos todos iguais

Quem de nós não teve aquela época na vida, em que um buraco negro se abre e suga toda a nossa sensação de bem-estar? São aborrecimentos, problemas, desavenças, términos, enfim, tudo que é difícil lidar, resolver, administrar, de uma só vez. É como estar num fogo cruzado e só nos resta, tentar achar uma saída, mesmo sem nenhuma condição psicológica para tal...
De qualquer maneira todos nós passamos por essas fases ruins e é sobre elas que quero comentar. De como nos sentimos abandonados nessas fases. O que percebo é um mundo tão preocupado em esconder suas mazelas, demonstrando uma alegria contagiante e permanente.
Essa farsa toma tanto tempo e energia da vida das pessoas, que ninguém simplesmente tem paciência quando percebe que alguém não está muito bem. A infelicidade alheia é um espelho do lixo que está embaixo do tapete de cada um de nós. E rapidamente nos afastamos, com medo de sermos contagiados com aquele clima pesado e não conseguirmos mais demonstrar que somos muito felizes.
Tudo que a gente precisa quando está triste, preocupada, chateada, é tão pouco! É um colo, um "eu entendo", um abraço. Não precisamos de soluções, porque essas só nós mesmos podemos encontrar, precisamos de um ombro e é tudo o que menos percebemos e recebemos, porque não se pode ser triste, não se pode ser infeliz, precisamos continuar fingindo que estamos bem, mesmo estando destroçados por dentro.

Uma Guerreira Chamada Silvia

Certa vez um honrado samurai caminhava em densas tempestades, o frio e a solidão congelavam seu espírito, os seus pensamentos estavam vagos e perdidos entre o espaço e o tempo, e então ele mergulhou num Mar de angustia e sofrimento.

Foi ai que surgiu uma Guerreira chamada Silvia, Seu lindo sorriso e jeito Impetuoso de travar as lutas, chamou a atenção, com um carisma e uma fé gloriosa conquistou a confiança do nosso Herói.

Gloriosas manhãs se passavam, ano pós anos travavam suas batalhas juntos e saíram vitoriosos dessa guerra, O samurai brandiu sua espada e disse a sua amada "se nossa fé e sentimentos forem puros e verdadeiros, tal qual força alguma, conseguirá desatar o que infinito uniu."

Amor inerente - Um circulo Vicioso

Muito me desespera o fato de ter sido deixada para trás,
me envolvi em teu jeito que nenhum e ninguém jamais entenderá o significado, fui deixada para trás sem nem saber o porque, tudo em mim desmoronou, você me destruiu por completa, o meu amor mesmo que ainda em ruínas tenta sobreviver a esperança de um dia ser reparada, porque não me deste o valor que te dei um dia e que nenhuma outra pessoa te deu ou fará, não se lembras o quanto já foste destruído uma vez? Talvez seja mais um circulo vicioso do amor inerente.

Me perdi em seus olhos
quanto beleza em seu falar
Uma simplicidade nos gestos
um encanto para o olhar.

Tamanha sua inteligência
que fiquei a admirar
A muito não houvia
um esmero a falar

Quanta sutileza
em um só ser.
Ha... Que formosura!
Nunca vi antes tanta beleza.

A pureza no olhar,
Quanto sabedoria nesse ser.
Prosear com esse anjo
É um enorme prazer

Da viola uma moda
na voz rouca um suspiro
dos seus contos
causos antigos.

E do jeito sereno de ser
transcreve a magia
vinda com a vida
Cheia de saber

Para ele alegria em contar
Aos meus ouvidos música em seu falar
E do jeito mais simples
quanto a me ensinar.