Um Poema para as Maes Drummond

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De me sentir sempre como me sinto quando chega a tarde. Um horário protegido pelas horas secas da manhã e frias da noite. Um horário para dormir sem ser o sono oficial e pra amar sem ser o amor oficial. Um horário não-oficial que acaba sendo mais vida do que os outros.

Seres humanos são interessantes desde que nascem até a hora que chegam a um ano e meio. Então se tornam chatos até atingir seus 50. A partir dessa hora, ou eles estão completamente derrotados e ferrados, o que os torna interessantes novamente, ou aprenderam a “vencer o jogo”, e isso os faz interessantes também.

Não havia ponte entre os mundos que os separavam. Haviam viajado para longe demais um do outro e não havia retorno. Não havia agora, nunca haveria” .

A calma é um elemento criador. Purifica, recolhe, põe em ordem as forças internas, compensando o que o desordenado movimento dispersa.

Achei um pouquinho mágico, mágico suave, você sabe - nós ali, lado a lado, falando praticamente das mesmas coisas.

De cada um, de acordo com suas habilidades; a cada um, de acordo com suas necessidades.

Karl Marx
Crítica ao Programa de Gotha (1875).

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Marx, mas ele apenas foi o responsável pela popularização da expressão. Acredita-se que ele tenha sido originado de uma obra do jornalista e escritor francês Louis Blanc, em 1839.

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A morte, assim chamada, é algo que faz os homens lamentarem: e ainda assim um terço da vida é passado no sono.

Lord Byron
BYRON, L. "Don Juan", M. Thomas, 1819

Se Maquiavel tivesse tido um príncipe como discípulo, a primeira coisa que teria lhe recomendado era escrever um livro contra o maquiavelismo.

Para aqueles que têm apenas um martelo como ferramenta, todos os problemas parecem pregos.

Ainda que a terra e todas as criaturas inferiores pertençam em comum a todos os homens, cada um guarda a propriedade de sua própria pessoa; sobre esta ninguém tem qualquer direito, exceto ela.

John Locke
LOCKE, J. Segundo Tratado Sobre o Governo Civil. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

A única diferença entre um tigre e um ser humano é que o primeiro mata e estraçalha por fome e instinto, enquanto que o segundo mata por parágrafos.

Hoje não é só mais um dia, é a chance de fazer as coisas acontecerem, é a segunda chance que você pediu à vida, aproveite-a.

A norma, está inscrita entre as “artes de julgar”, ela é um princípio de comparação. Sabemos que tem relação com o poder, mas sua relação não se dá pelo uso da força, e sim por meio de uma espécie de lógica que se poderia quase dizer que é invisível, insidiosa.

É ainda possível chorar sobre as páginas de um livro, mas não se pode derramar lágrimas sobre um disco rígido.

A história é um profeta com o olhar voltado para trás: pelo que foi, e contra o que foi, anuncia o que será.

Livre é o que tu queres ser. Ora só um caminho há para que alcances esse estado de liberdade - o menosprezo pelas decisões que de nós não dependem.

Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça.

Anselme Batbie

Nota: Adaptação do pensamento original de Anselme Batbie: "Aquele que não é um republicano aos 20 anos nos obriga a duvidar da generosidade de seu coração. Mas aquele que, após os 30, persiste sendo republicano, nos obriga a duvidar da integridade de sua mente."

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A mente humana é como o pêndulo de um relógio que flutua entre a razão e a emoção. Nossa capacidade de tolerar, solidarizar-nos, doar-nos, divertir, criar, intuir, sonhar é uma das maravilhas que surgem desse complexo movimento. O amor é seu melhor fruto. Cuidado com os desvios desse pêndulo.

Prefiro a intensidade do que a quantidade. De um momento, de um sentimento, de uma atitude. Seja o que for, que seja intenso.

(...) onde a maldade era fria e intensa como um banho de gelo. Como se visse alguém beber água e descobrisse que tinha sede, sede profunda e velha. Talvez fosse apenas falta de vida: estava vivendo menos do que podia e imaginava que sua sede pedisse inundações. Talvez apenas alguns goles...

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.