Um Poema para as Maes Drummond

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(...) onde a maldade era fria e intensa como um banho de gelo. Como se visse alguém beber água e descobrisse que tinha sede, sede profunda e velha. Talvez fosse apenas falta de vida: estava vivendo menos do que podia e imaginava que sua sede pedisse inundações. Talvez apenas alguns goles...

Clarice Lispector
Perto do coração selvagem. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Vislumbrei um clarão no mistério da sua presença...
...Quando o mistério é muito impressionante, a gente não ousa desobedecer...

Ouça um bom conselho que eu lhe dou de graça: inútil dormir que a dor não passa. Espere sentado ou você se cansa. Está provado, quem espera nunca alcança.

Quer um conselho? Ele lembrará de falar com você, quando você esquecer de falar com ele.

Que nesse encontro que acontece agora, cada um possa se encontrar no outro. Até porque tem horas que a gente se pergunta, por que é que não se junta tudo numa coisa só?

A duração de um filme deveria estar diretamente relacionada a paciência da bexiga urinária humana.

Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu – sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. Remoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros, juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados. Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se ou lamuriar-se, e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques – tudo isso ajuda a atravessar agosto.

Caio Fernando Abreu
Pequenas epifanias. Rio de Janeiro: Agir, 2006.

Nota: Trecho da crônica Sugestões para atravessar agosto, publicada originalmente no jornal "O Estado de S. Paulo", em 6 de agosto de 1999.

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O trabalho estava me dando nos nervos. Seis anos, e não tinha um centavo no banco. Era assim que pegavam a gente - só davam o bastante para a gente se manter vivo, mas nunca para acabar se escapando.

( ... ) um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse ,
Que nunca é o que se vê quando se abre a janela .

Você tem inimigos? Ora, essa é a história de cada homem que tenha feito um grande feito ou criado uma nova ideia.

Victor Hugo
Things Seen. Boston: The Colonial Press Company, 1900.

Nota: Trecho do ensaio Villemain (1845), publicado no livro "Things Seen". Uma adaptação dessa citação é erroneamente atribuída a Churchill.

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Cada doença pertence a um doente. Cada doente tem uma mente. Cada mente é um universo infinito.

Augusto Cury
O Vendedor de Sonhos

Se você permitir uma crítica o destruirá. Mas, se você se proteger, um milhão de ofensas não o afetarão.

Augusto Cury
Você é insubstituível. Rio de Janeiro: Sextante, 2002.

Plantar um bosque na alma, e curtir a sombra, o vento, as crianças, o sossego. Não precisam ser reais. Eu até acho que a realidade não existe: existe o que nós criamos, sentimos, vemos ou simplesmente imaginamos.

"O homem bom, embora um escravo, é livre, o ímpio, ele reina, mas é um escravo ..."

Motivos pra desistir você vai encontrar vários, mas para amar só basta um. O suficiente pra você amar loucamente, o suficiente que supera todos os motivos por piores que sejam pra desistir.

Em um momento haviam dois caminhos a percorrer. Eu escolhi o menos percorrido, e isso fez toda a diferença.

Lágrimas de um adulto eram como uma catástrofe mística, qualquer coisa como o choro de Deus acerca da maldade do homem.

Jean-Paul Sartre
SARTRE, J., A Idade da Razão, 1945

Sou uma só. (...) Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Máquina escrevendo.

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A norma, está inscrita entre as “artes de julgar”, ela é um princípio de comparação. Sabemos que tem relação com o poder, mas sua relação não se dá pelo uso da força, e sim por meio de uma espécie de lógica que se poderia quase dizer que é invisível, insidiosa.

Toda autocrítica tem a imodéstia de um necrológio redigido pelo próprio defunto.

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