Um Poema para as Maes Drummond
Um erro clássico, principalmente entre os que tendem a avaliar todas as coisas pelo viés de suas crenças, é supor que a tão propalada “lei do retorno” só acontece no plano da batalha filosófico-religiosa travada entre o bem e o mal, obedecendo à suposta premissa divina de crime e castigo em que sua ira é despejada sobre os que levam prejuízos a outrem. Fosse eu esse deus alegadamente constituído de justiça e amor, ficaria muito incomodado por me vir transformado em mero guarda-costas dos bons e juiz dos que me fazem mal, até porque qualquer gestor eficiente teria uma estrutura para fazer isso por ele. Se há algo que não depende de crença alguma para ser levada a sério e deixa a balança nas mãos da própria natureza humana é a lembrança de que tudo o que fazemos tem consequência, e quanto mais repetirmos os mesmos erros o “retorno” se fará proporcional, já que definimos o modo como seremos vistos e o que extrairemos de tal postura. Então, natural e independentemente de inquisidores, mais dia menos dia a conta chega. Simples assim!
Houve um tempo em que acreditei que viver muito era o melhor que poderíamos receber da vida. Hoje sei que irá depender do quanto se consegue ser feliz nela, ou então pode não ir além de uma maldição.
Em um universo todo estruturado sobre o absurdo,
não há nada mais inútil do que questionar exceções.
A esperança num Brasil real reacende todas as vezes que escutamos alguém exibindo um lado que é o mesmo de qualquer ângulo que se olhe, seja pela ótica pública quanto na privada!
Oxalá um dia consigamos moldar uma humanidade que não precise escolher entre este ou aquele ismo, mas apenas entre o que é verdadeiro e o que não é.
A grande vantagem de se lidar com um burro trapalhão é a de não se precisar correr atrás dele. Acreditando poder escapar de todos, ele sempre tropeça nas próprias pernas!
Sempre que penso na vastidão desse universo que processa a existência ao longo de um tempo não menos infinito, só me ocorre o quão privilegiados somos ao dividirmos o mesmo momento de um mesmo planeta para vivenciar, lado a lado, toda a sua plenitude!
Um homem nunca será livre em não se submetendo apenas a outros homens, mas a senhores bem mais poderosos como hábitos, costumes, crenças e vícios que confunde com prazer, e em vez de dominar permite que se apropriem de sua vontade e do sagrado direito às próprias escolhas.
Partindo da premissa de que o chato é o sujeito que, a cada vez que ouve um "Tudo bem?", responde que não e explica a razão, então eu tô ótimo!
Tecnicamente não existe nenhuma diferença de um extremista de direita para outro de esquerda: ambos extrapolam as fronteiras de sua liberdade, rompem todos os limites do respeito e atacam pessoas em lugar dos fatos. E não restritas aos pontos comuns, essas bombas humanas são acionadas pelo mesmo gatilho: o do primeiro que as contrarie, por mais certo que se mostre.
Todos deveriam comemorar a chegada de um novo amigo à sua vida como a descoberta de uma estrela nova no céu. Elas chegam com sua história, suas características próprias e com um fulgor que pode nos maravilhar pela sua intensidade. Benditas sejam as estrelas que se apresentam para emprestar mais sentido ao nosso universo.
Uma boa parte das pessoas - possivelmente a maior - reserva desde cedo um enorme espaço interior para enterrar as esperanças que vão abandonando ao longo da vida e, uma a uma, deixando morrer. Ao término da jornada se descobrem transformadas num enorme cemitério repleto de esperanças enterradas, com lápides onde epitáfios amargos dão conta da enorme frustração por suas perdas irreparáveis.
Opinião é um jeito de pensar. Inteligência também. Só que uma é escolha. A outra é inata: ou a temos, ou não a temos, o que divide o mundo em dois: o dos que pensam, e o dos que pensam que pensam, mas somente replicam. Ambos têm acesso à informação, mas o primeiro a torna útil.
A aposentadoria para mim nunca irá além de um papel me autorizando a ter de volta um pouco do que doei ao mundo, mas sem nunca interromper a contribuição que ainda quero dar à sociedade até o último dos meus dias. A forma como fiz e continuarei a fazê-lo é um detalhe tão insignificante quanto o papel pelo qual tomei ciência dela.
Há um momento na vida em que olhamos para tudo o que fazíamos antes e descobrimos que, à exceção daquelas que verdadeiramente serviam de bálsamo para o espírito, 90% delas eram supérfluas, desnecessárias ou inúteis, e causa de todos os nossos problemas
Descobrimos não contar com um um gestor público confiável quando, em vez de colocar foco nos resultados do que faz, ele ocupa seu tempo defendendo-se do que não faz, e acusando seus oponentes pelo que fazem.
Pobre da mente que precisa de um líder ocupando o espaço que deveria ser da consciência. Pobre do coração que dependa de um salvador para agir como deveria. Pobre do cidadão que precise de vigilância para não fazer aquilo que faz quando não tem ninguém olhando. Pobre do homem cuja lisura dependa de que outros a exaltem.
Pessoas que fazem a diferença são aquelas que têm um objetivo a atingir e uma causa por que lutar. Elas atuam como alavancas para todas as mudanças que acontecem no mundo.
No grande espetáculo da vida existem um autor e muitos atores. Caso não seja bom o bastante para atuar como protagonista alguém ocupará o posto, restando-lhe o papel de coadjuvante, talvez uma passagem rápida a título de "participação especial", ou então compor a massa amorfa de figurantes usados para enfeitar a cena. A fórmula do protagonismo é sempre a mesma: muito esforço aplicado ao antes e inquestionável talento ao depois.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Poesias de Carlos Drummond de Andrade
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- Frases de efeito que vão te fazer olhar para a vida de um novo jeito
- Frases para falsos amigos: palavras para se expressar e mandar um recado
- Poemas para o Dia dos Pais (versos de carinho e gratidão)
- Poemas de Carlos Drummond de Andrade
- Perda de um Ente Querido