Um para o outro
Maravilhoso quando são acesos sorrisos gratos de corações amorosos, um iluminando o outro, um amor forte verdadeiro em comum no tom vermelho como um incrível pôr do sol avermelhado que deixa um céu vasto ainda mais belo, bondade do Senhor, tamanho privilégio.
Olha lá o tal fiel.
Afogando seu cansaço entre um gole e outro na mesa de um bar.
Imaginando uma desculpa pra chegar em casa e terminar.
Terminar o namoro de dez anos ou quem sabe terminar aquela briga que o ciúme possessivo da mulher motivou.
Após dez anos o romance não é mais o mesmo.
O sorriso é forçado e as trocas de carícias depois da foda é obrigação.
Os ataques ciumistas de cada passeio e cada evento fora de casa tirou-lhe a paciência.
Tornou-se insuportável e ele agora tenta desfazer.
Desfazer contas em conjunto, desfazer o carinho da mãe pela moça, desfazer aquele batizado onde eles são os padrinhos, desfazer os orgasmos talvez.
Em mente a certeza que não é com aquela moça que irá se casar.
O pior ele passou em dez anos, já deu pra aterrorizar.
Quer sair fora e arrumar um jeito de explicar pra mãe que não dá mais.
Quer ir embora trabalhar no Rio com o pai. Tá aí uma desculpa perfeita pra dar fim nessa batata que a muito tempo esfriou, não dá pra comer mais, tá sem graça e sem sabor.
Alí, na mesa do bar, ele conhece os prazeres de uma traição que vem e alivia o cansaço.
O sorriso da moça ao lado é convidativo.
Tempo é algo que ele decidiu não perder mais.
De dose em dose e de corpo em corpo, fiel se torna professor na arte da traição.
Depois que a 🐞 pousou em meu peito entendi por que éramos um.
Não havia outro caminho para eles
A não ser confiar
Enterrar tudo que haviam feito de errado um para com o outro
E continuar ...
Não haviam nada no mundo que importasse mais do que estar juntos
Eles não viviam momentos
Eles eram o tempo
Mas por que brigavam ?
Medo ...
Temor ...
Ou talvez insegurança
Quem sabe ?
Talvez a briga fosse uma forma de viver mais intensamente o sentimento que tinham
Ou a maneira errada de passar o tempo ...
Ele dormiu mal
Ela ficou durante a noite tentando resolver questões consigo
Tomaram decisões
E se lembraram da promessa que fizeram de não se abandonarem pelo resto da vida
Dentro da cabeça deles só haviam o pensamento de amar o outro demais
Além do amor razoável...
Eles eram fornalha um do outro
Qualquer distância
Qualquer gesto
Explodia em longos beijos e desejos
E se desejavam tanto que nada ao redor importava para eles
Nem os olhos famintos que os queriam demasiadamente
Ele havia pensado no sabor da saliva que ela, em beijos, colocou em seus pensamentos
No cheiro do corpo deles que era tatuagem e cicatriz ...
Onde nunca mais teriam qualquer traço próprio que na fosse a unidade das suas almas
Esqueceram as filosofias e religiões tradicionais
Para escrever um história nova onde eram protagonistas do idílio
Os dois andavam de mãos dadas mesmo quando não podiam
Afinal,
Nem eram mãos que se encontravam eram a conexão dos corpos que se buscavam em desespero para se fundir
Sentiam um pelo outro algo além da vida e que negava a morte
Faziam sacrifícios e doações nunca vistas antes em nenhum romance ...
Estavam a um passo de não se soltar nunca mais e habitar um dentro do peito do outro
Não havia sentimento mais perfeito ...
E sabiam
Mas por que brigavam ?
Talvez por serem humanos e não acreditar na santidade do amor
Ele não sabia a resposta .
Ele se sentia mal por tudo que falará
E nem sabe por que falou
Queria se desculpar olhando nos olhos mas ante que o fizesse ela disse
- Não ia embora, falei por falar ...
Você sabe que te amo
Ele na mesma proporção falou do amor que tinha por ela
Ainda eram inocentes o amor deles não cabiam em palavras ...
Ia muito além de tudo que era possível expressar ...
Mas falaram assim mesmo
Como ele estava errado de pensar que ela poderia magoa-lo
Nunca ela faria isso ...
Nunca quis...
A intensidade de tudo que sentiam transcende o entendimento das vaidades humanas
Ele já nem sabia dizer o que pulsava em seu coração
Ele queria o ar dela
O toque ...
A presença
Os pensamentos ...
Tudo ...
E nada ao mesmo tempo
Era uma insanidade que curava a vida deles e os levava para o mesma direção
Como e queria apagar tudo e prometer não julgar ou brigar mais
Não podia prometer isso
Tinha ciúmes imensos dela
E não queria deixá-la por nada
Então as palavras perderam o sentido dentro dele ...
Ele a olhou e disse :
Fica para sempre somos um só
Amo você mais que o amor pode explicar
Se calaram ...
E ficaram em sintonia
No silencioso toque de seus corpos
Dedicados somente a unidade que se tornaram para eternidade
Parte para um, parte para outro, tudo à ninguém, caso contrário poderá se tornar vítima de si, de suas idéias.
Um esbarrou no outro
sem querer querendo,
E entramos no meio
de um Maçarico que
já estava acontecendo.
Fomos de Charola
rápida, no Roca-roca
um pouco mais lento,
E você ficou gostando
desta nossa dança
finalmente acontecendo.
Ficamos enrolando
na Geleia de Mocotó,
Com o amor que vi
nos teus olhos percebi
que nunca mais ando só.
Muito bem de Repinico,
e ainda melhor
no bom Maçaricado,
Sim, você está apaixonado
quer ser meu amado,
e meu eterno namorado.
Você voltou a se ajoelhar
de leve, me deu a mão
para girar ao seu redor
com todo o calor
neste baile de puro amor.
Você se levantou faceiro
para me dar bem ligeiro
aquela umbigadinha no ar;
E eu te dei a retribuída
pelo teu charme rendida
e de paixão enlouquecida.
Os tambores senhores,
a viola toda sapeca,
a rabeca poética
e as sanfonas mandonas
por um instante pararam:
(Para você pedir a minha
mão em casamento,
Pois todas elas e os bailantes
antes de mim já estavam sabendo).
Curicacas sobre a árvore
alegram a paisagem,
A gente se ama de verdade
e um com o outro
temos toda a liberdade.
Um aguarda pelo outro
com aquele sossego
que sabemos que só
será conquistado
realmente de fato
quando estivermos
inevitavelmente reunidos.
Que um espera pelo outro
é a verdade dos nossos dias,
Você virá bem atrevido
com gosto de Cambuí Roxo
(a famosa Cereja de Joinville),
Nós dois não esquecemos
das nossas gentis origens:
a poesia serena paragens.
Nascemos um para o outro,
entre nós existe uma
corrente real sem fim que nos
une ao mistério tal qual
o tesouro no fundo do rio
que ouvem o ruído
de uma lendária corrente,
Quem tentar nos alcançar
para o amor furtar
nunca será bem sucedido:
O Verão está próximo.
O beijo que um deu
no outro despertou
o amor comparável
ao beijo do Príncipe
e a Branca de Neve;
Tudo em nós é magia
a nossa pele com pele
e toda a poesia
são razões suficientes
para comemorar a parceria
que muitos na vida
não conseguiram encontrar.
Muitos querem ter autoridade com autoritarismo, um diverge do outro. Quem tem autoridade é admirável, já quem age com autoritarismo não tem a admiração de ninguém.
O tempo é como o vento,
Um carrega o outro,
Na verdade, não se sabe,
Quem carrega quem;
Aconselho ires em busca
Do teu infinito bem...
A mente sempre ufana,
O coração jamais engana,
Vá atrás de quem você ama,
Não permita que o tempo
E o vento apaguem a chama;
Entregue-se para quem ama.
Não tenha medo de ir atrás da
[felicidade],
No fundo cada um busca ser amado
[em profundidade],
A vida é um moinho,
[todo mundo sabe],
Quem não é amado como merece:
pode acabar perdendo a
[identidade],
Ame, ame, ame... nunca é
[tarde]!...
Mesmo que tentem atentar contra
O amor que dentro de ti carregas:
Não abra mão, derrube as quimeras.
Seja mais poesia do que melancolia,
E mergulhe de braços abertos
No amor universal - semente celestial.
Um dia tudo se acerta,
Você encontrará a pessoa certa,
E sentirás o aroma da primavera,
Que sempre esteve a tua espera,
E se orgulhará profundamente
De ter feito valer a espera.
Um dia você tem 18 anos e torna-se um militar. No outro dia, depois de uma formatura, você torna-se um civil.
Quando um casal se apaixona são um para o outro bichinhos, como por exemplo, gatinha(o), pegam no colo, tocam-se, com o passar do tempo viram bichos grandes, porco, vaca, aí já são pesados e não suportam o peso do outro! A falta de amor vai tornando-os bichos cada vez mais ferozes, torna-se difícil chegar perto ou ser tocados!
Entre um trago e outro no beco, sob os olhares dos tolerantes, dos que acreditam que podem nos salvar, mas ignoram que sobre esses telhados travam-se batalhas apocalíptica; os projeteis sibilam na madrugada como um aviso, até que um ou outro corpo jaz inerte e ensanguentado. O mal está bem armado e equipado; fala suave, manso e sereno em nome da paz.
Sobre os telhados os espíritos vagueiam invisíveis e insaciáveis em busca de vítimas, mas a fumaça delineia seus vultos maquiavélicos arquitetando o mal.. Entre um trago e outro as luzes que pontilham a colina são referencias para os males de uma sociedade injusta. Durante todo dia a turba caminhava como uma manada de búfalos enlouquecida, mas até mesmo a loucura tem seus momentos de temor e lucidez; calaram diante de um batalhão seus gritos de ordem ou de desordem; na verdade são imbecis comandados por uma oposição sequiosa de poder. Pensam que fazem a história. Entre um trago e outro nos becos das favelas, a juventude definha nas suas alucinações; uma fuga louca de uma realidade cruel e implacável, o que não deixa de ser um sinal apocalíptico. A rapaziada “esperta” acende seus cachimbos, cheira seu pó, tem sua alucinação; os projeteis sibilam na madrugada, é uma troca de satisfação de lado à lado; tudo dentro da normalidade. É a normalidade; quem quer saber disso, o que importa é o poder.
Não queira ser poeta todos os dias
Seja poeta um dia
no outro seja a poesia...
Não queira ser feliz todos os dias
Seja feliz um dia
no outro seja você mesmo.
Muitas vezes estamos distantes entre uma cidade e outra; ou um País e outro, porém os corações tão próximos como se fossem um só.
O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um como o outro são abomináveis ao Senhor.
