Um lugar Melhor no Céu
No meio da sua dor, feche os olhos no Senhor, abra os olhos, e veja o céu aberto, e Deus olhando para você!
O céu se move quando descemos,
O céu não se move por emoção,
O céu se move quando reconhecemos quem somos, dependente da misericórdia, e que absolutamente nada somos.
Obreiro: você tem valor, busque ao Senhor e entenda o quanto é importante para o céu, Deus contigo conta, luta pelas almas, prega a palavra o evangelho de Cristo, louva e adore ao Senhor, mesmo que seja ardo, permaneça na batalha.
Você é a melodia que faz o meu coração cantar...
Você é sol que ilumina meu céu, um parceiro um amor eterno.
Você é a música que faz o meu coração dançar.
A Arte de Viver.
Estrelas
No Céu da noite
Um fino véu azul
Ornamentando a luz do dia
A ultravioleta decanta em clorofila
Meus pés, sempre no chão
É que me dão
A firmeza de um voar
Sem rumo e nem medo
Inexplorado Universo invisível
Cintilando ao alcance dos dedos
Sem dar chance de ser percebido
Pelos cegos e surdos sentidos que vejo
Sentindo-se
Sabedores de tudo
Cumprindo o que estava escrito
Ases de paus, nos baralhos do mundo
Arcaicos retalhos de vida
A sua visão em mosaico faz lembrar
A lente suja e desfocada
Dum caleidoscópio de brinquedo
E eu me sinto sozinho no mundo
Enquanto a mente flutua em segredo
Meu olhar alcança a Lua
Sua luz refletida no chão
Eu vejo um pouco...bem pouco
Do muito que todo mundo pensa ver
...e não vê
Nem sequer imagina que existe
Atarefado e atarantado mundo,
Não pode dedicar-lhe
Sequer um ínfimo instante
O chão sob meus pés,
Muito acima do olhar
Firmamento infinito
Bonito é o momento
E eu o levo comigo
No abrigo do peito
Consciente e acordado
Pro fato que existo
Entre um Céu e uma Terra
A arte da vida ensinou
Em silêncio, a fazer parte
do conjunto das coisas
Que excedem, ultrapassam e existem
Aquilo tudo que em nenhum dia
Nem sequer sonhou em sonhar
As coisas que supõe saber
A vossa vã filosofia.
Edson Ricardo Paiva.
De repente
uma nuvem branca
Atravessa lá no Céu
Parece que tão velozmente
Parece até
Que entre ela e a gente
As copas das árvores
Telhados de casas
E os gramados das colinas
Parece que tudo se move
O tempo pára
Até que o Céu termina
Tenho a impressão
Que o mundo gira de mentira
Meus pés na calçada
Uma formiga caminhando
Atravessando o pavimento cimentado
Eu olho pros lados e nada
O tempo que havia parado correu
Passou desesperado por aqui
Correu tão depressa
Que nem vi
Enquanto eu olhava
Pra nuvem que não chove
A vida parecia se mover
E se moveu
Enquanto isso
Muita coisa eu não via
Não sentia
Não senti
A nuvem passou
A formiga se foi
O cimento tornou-se areia
Tanta coisa mudou por aqui
Pode até parecer que não
Mas um dia eu
de uma só vez
Juro que senti
E doeu.
Edson Ricardo Paiva
Tem dias que se olha pro Céu
E procura encontrar figuras nas nuvens
Prende o coração no peito
Com pedaços de arame
E, não havendo outro jeito
Segue a vida
Repleta de dados imprecisos
Indiferente ao nome que a gente a chame
Esconde tristeza no sorriso
Sorrindo onde estiver
Até quando o sorriso durar
de resto, nada
Laços azuis por trás das nuvens
Um espaço, um pequeno indício
do que um dia
Podia ter sido vida
Fadada ao fracasso, desde o início
Esquecimento
O endereço e o rumo de tudo isso
No desenho das pegadas
E poeira da calçada.
Edson Ricardo Paiva
Lá fora, claro dia
O Sol, tão só, brilha no Céu
Talvez de solidão
A luz que esse Sol irradia
Ultrapassa
O ponto onde a vista alcança
Astro indomado
Exibindo eternamente a realeza
Na tristeza dessa mansa solidão
O Sol tão só no Céu
Ternura ausente
Que se sente
Nessa escuridão tão branca
Talvez o Sol
Seja criança entre as estrelas
Um ponto entre outros Astros
Vaga tranquilo
Brincando de destruí-los
Lentamente
Enquanto isso a gente
Tão sós quanto o Sol
Carentes de tamanha realeza
Destruímos a nós mesmos
Com tamanha destreza e celeridade
Que jamais chegaremos perto
Da idade do Sol
Que lá fora
Arde tranquilamente.
Edson Ricardo Paiva.
Eu sob a nuvem
A nuvem sob o Sol
E o Sol, num Céu que não tem fim
Mas, se existisse mesmo a infinitude
Qual seria a razão
Dessas simples existências
Eu, a nuvem, Sol e Céu
Juntos, nesse mágico momento
Que há de ser mais um, entre muitos
Qual de nós tem mais motivo
Pra estar vivo
Amanhã ou depois?
Pode ser que nenhum
Ou um
Talvez dois
Pequeno pedaço de espaço
Curto traço sem chão
Nem feio e nem bonito
Estranhamente finito
Perante tamanha amplidão.
Edson Ricardo Paiva.
A nuvem parada
No Meio do Céu
Pedia ao Sol que não viesse
Mas o Sol sempre vinha
A pedra da beira do rio
Pediu à nuvem
Pra que essa não chovesse
E o pássaro que ia pescar
Desejou que a pedra
Não fosse escorregadia
A Plantinha diminuta
Existente por sob o galho
da árvore onde o pássaro vivia
Pediu ao pássaro que voltasse
Desejou que o rio corresse
Sorriu para o Sol todo dia
Até hoje eu não sei como acontece
Mas tenho a impressão
Que essa prece
Era a única que Deus ouvia.
Edson Ricardo Paiva
Pode acontecer
Um dia você desejar
o Céu cinzento
E enxergá-lo
insuportavelmente azul
Pode ser que aconteça
Olhar a robusteza das árvores
E pensar na ansiedade
da verdade que o outono revela
Em sua sala iluminada
Lembrar-se com muita saudade
do tempo do candeeiro
ou da vela
Cada momento difícil
dessa antiga caminhada
Pode acontecer de um dia
Olhar com imensa nostalgia
pela janela à própria alma
descobrir que não viu quase nada
Reclamou, perdeu a calma
Pagou pela viagem
Porém não suportava
A distância, a passagem do tempo
... a paisagem
A jornada da vida
Cuja partida
Ocorrida lá na infância, hoje distante
pode acontecer
Um dia você finalmente se dar conta
Que o caminho era só de ida.
Edson Ricardo Paiva
Eu hoje abri a janela
Vi que o Sol brilhava lá no Céu
Ainda outro dia
Eu estava num lugar distante
Ainda outro dia
Eu era outra pessoa
Ainda outro dia
O Mundo era um lugar muito bom
E a vida era boa também
Agora
O Sol ainda brilha lá fora
As outras estrelas
Se apagaram quase todas
Os ventos que sopravam
As folhas que caiam
A água me parece
Ter-se evaporado
Hoje o novo dia
Me trouxe a vida nova
Mas hoje eu vejo
O quanto envelheci também
Talvez eu tenha me esquecido
A outra vida e o outro eu
Num canto qualquer do passado
Hoje, além de mim
Ninguém percebeu
Que o Sol ainda brilha lá fora
Com a mesma linda intensidade
dos dias de outrora
E os dias tem sido assim
Parece que agora ficamos
Eu e o Sol
E talvez por algum tempo
O Sol ainda brilhe lá fora.
Edson Ricardo Paiva.
Eu gosto de falar muito muito para expandir seu coração ao nivel do céu do mar aberto que vejo em seu olhar...
Tenho vontade de passar a mãos nos seus cabelos sentir o seu cheiro...mas a vida é assim vejo o céu as lindas estrelas mais jamais irei toca-las...
O céu de um azul perfeito.
Nós últimos dias estive pensando em como seria voltar no tempo. Acordar em um simples dia é ver minha amorosa mãe, ouvindo os sons de instrumentos musicais de sopro. Fazendo seu Maravilhoso bolo de cenoura, com o leve gosto de Manteiga.
Sinto falta da minha Infância. Quando eu apenas Sentia o doce cheiro de frutas maduras, e tudo estava bom.
Sinto falta de sair correndo pelos campos, com pequenas gotas de água, caindo em meu corpo, e o cheiro de terra molhada que tanto me alegrava.
Eu amava Deitar Debaixo das Árvores de Carvalho Branco, e ficar olhando o céu de um azul perfeito. Com aquela maravilhosa luz débil, de cor azulada.
Quando estiver triste e sem rumo, olhe para o céu e veja as
estrelas e se não conseguir vê-las, olhe mesmo assim, pois mesmo
não as vendo no céu, saberá que elas sempre vão estar lá e só então
poderá encontrar refúgio e o seu próprio porto seguro.
Hoje eu procurei no Céu
Uma pipa com a cor igual aquela
da qual nunca mais se ouviu falar
Tamanha era a dor da saudade
e tanta falta me fazem
todas aquelas amizades
Hoje sabem todos os que ficaram
Que somente os ventos prosperaram
O tempo passou lento
e foi levando, lentamente
Quase tudo. Tudo aquilo que fazia
A gente rir. Meu Deus, e a gente ria!
Ria, como não se ri hoje em dia
Hoje eu acho que a gente
Apenas cria algum argumento
Uma desculpa qualquer
Pra continuar aqui
Olhando pro Céu de vez em quando
e compreender
Que somente os ventos
Continuam no comando
Arrastando pra um lugar distante
todas aquelas pipas
todas aquelas lembranças
todos aqueles amigos
e todos aqueles sonhos
hoje antigos
Tão antigos quanto a infância.
As estrelas brilham no Céu
Durante a escuridão da madrugada
Cá neste lugar
Estão todos absortos em seus pensamentos
E não tem a chance de sentir nada
Não percebem que os olhos lá do Céu
Não estão completamente mortos
Apesar de serem frios
Eu crio pra mim mesmo um sonho
E coloco nele a todos aqueles
de quem eu gosto
Me encosto num canto escuro
E enxergo coisas coloridas
E as coisa bonitas
que a vida pode nos trazer
Na pureza dessa escuridão
Percebo
Que muita coisa não deixa de estar ali
Simplesmente porque não posso vê-las
Assim como os frios olhos das estrelas
Sabem me encontrar
Não importa a elas onde estou
Pois eu sempre estive com elas
e elas comigo
e conhecem meus pensamentos
Creio até que sejam os Olhos de Deus
Me dizendo
Que eu jamais estarei
e jamais estive só
Eu também olho pra Ele e digo
Que meu desejo era estar lá
e vejo seus olhos piscarem
e pedirem a mim que não desista
e jamais pare de crêr
Pois um dia a noite acaba
As montanhas desabam
Evaporam-se as águas do Mar
Porém essa promessa não passou
e jamais haverá de passar.
Eu creio que o Céu seja assim,
Um lugar onde haja muito capim
Pra alimentar os cavalinhos que existirem
E maçãs bem vermelhinhas
ou verdinhas...todas maduras
As manhãs são todas belas
E à noite existem velas coloridas
Pra iluminar com cores
As aconchegantes noites escuras
As tristezas de antes
Se convertem em diamantes
As dores se traduzem em flores
E tem um barranco gramado
Com um papelão bem grandão
E o nome da gente escrito ao lado
Os anjos levam a gente pra escorregar lá
E brincam de gangorra com a gente
Na hora do almoço
Tem ervilhas e tremoços
E tantas maravilhas pra se ver
Que não dá pra descrever
Mas eu creio
que o melhor que Deus nos faz
É nos conceder uma certa paz
Que chega a dar pressa de estar lá
Tem horas que tudo que eu preciso
é somente rever alguns sorrisos
Que eu sei que hei de rever
Até lá...não tenho muita coisa pra dividir
Além dos poucos e bobos
Poemas que Deus me ajuda a escrever
e que eu sei que pouca gente lê
Mas Deus lê
Isso me deixa imensamente grato
Deus, se um dia eu for pro Céu
Me conceda a graça
de nunca mais usar sapatos
e me devolva as tão boas companhias
Que o Senhor havia me dado
Cá na Terra um dia.
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