Um Estranho Impar Poesia
Na cruz um Cordeiro se entregou,
Com sangue puro, nos resgatou.
Foi dor, foi morte, mas também vitória,
A cruz não é fim — é nova história.
No silêncio do sepulcro,
entre rochas frias e sombra,
ficou dobrado, com cuidado,
um lenço... mensagem que não se apaga.
Não era descuido, nem acaso,
era promessa embalada em pano.
Jesus, o Rei ressuscitado,
deixou um sinal para cada humano.
Mas eis que surge um Homem, ao lado do sepulcro,
com voz serena e olhar profundo.
“Mulher, por que choras? A quem procuras?”
Palavras suaves, que curam feridas duras.
“Maria”, Ele diz... com doçura sem fim,
e naquele nome... o mundo volta a ter jardim.
Ela O reconhece, cai aos Seus pés,
o Cristo ressuscitou, é real, é de fé!
Não é fantasia, é verdade vivida:
Jesus venceu — e deu nova vida.
Um Homem se aproxima, com passos suaves,
pergunta gentil: “Sobre o que conversais?”
E eles contam, com alma ferida,
sobre Aquele que achavam ser a vida.
Ali não havia coroa de espinhos,
mas um trono que nascia nos caminhos.
Cada discípulo com uma missão no olhar:
levar a cruz, o amor e o verbo amar.
No alto de um monte, o céu se inclinou,
e Aquele que venceu a morte ali Se revelou.
Seus olhos brilhavam como eternidade,
Suas palavras carregavam autoridade.
O lenço dobrado ainda fala,
as nuvens guardam o Seu sinal.
A trombeta um dia soará,
e o Rei virá… triunfal!
Há um livro que o céu sustenta,
Com páginas feitas de luz e temor,
Ali se inscrevem, com graça intensa,
Os nomes selados pelo Salvador.
Não é por fama, nem por obras vãs,
Que nele um nome vem a brilhar.
Mas sim por fé, por mãos rendidas,
Por um coração disposto a amar.
Ouve-se um som como muitas águas,
o céu inteiro canta e se embriaga
de um júbilo eterno e santo clamor:
“Aleluia! Reina o Senhor!”
A dor da separação é um luto.
Morre os sonhos, os sorrisos, os planos e parece que nunca mais seremos feliz.
Seguiram o Cordeiro, mesmo com dor.”
Agora, a vitória se torna canção,
um hino eterno de exaltação.
E o Cordeiro os recebe com braços abertos,
“Bem-vindos, filhos, ao Reino dos justos e eternos!”
Não há mais lembrança da cruz ou do espinho,
apenas a glória de um novo caminho.
E as portas do céu, que jamais se fecharão,
celebram os santos, com honra e unção.
A Noiva se apronta com linho brilhante,
pureza vestida, formosa, vibrante.
Ouviu-se no céu um clamor ressoar:
“Aleluia ao Cordeiro, que veio reinar!”
Mudar de lugar pode ser um passo de fé.
Pode doer, mas também pode curar.
Pode assustar, mas também pode libertar.
Pode parecer perda, mas ser o começo de um novo ciclo de colheita.
Deus nos dá a dádiva do tempo como um presente sagrado. Cada dia é uma chance de plantar, de amar, de servir, de perdoar e de cumprir o chamado. O tempo da ação é o presente, porque depois que partirmos, a nossa missão neste mundo se encerra.
Aplica a prática:
• Perdoe hoje.
• Ame hoje.
• Evangelize hoje.
• Ore hoje.
• Obedeça hoje.
Crescimento não vem só por ouvir,
vem por permanecer.
Mais do que um minuto apressado,
é hora com o Pai,
é entrega, é sede, é verdade.
Não foi sorte, nem esforço meu,
Foi graça pura, derramada.
O mundo via um derrotado,
Mas Deus já via uma alma amada.
Não porque eu era o melhor,
Mas talvez o mais quebrado.
E foi ali, no fundo do poço,
Que fui por Ele chamado.
Eu era o pior entre tantos caídos,
Coração duro, olhos perdidos.
Mas o Céu desceu na forma de um Homem,
E me chamou pelo nome.
Cristo Jesus — veio não para acusar,
Mas para amar, perdoar, levantar.
E fez da minha culpa uma ponte,
Da minha queda, um monte.
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