Um Estranho Impar Poesia
Estão todos presentes à mesa
mas só um sabe que o gesto não se repetirá.
É um homem que veio de longe
cumprindo o delírio febril dos profetas;
a antiga promessa de uma chegada
escrita na memória branca das pedras.
Em silêncio enche doze taças
e dá a beber o sangue da sua herança;
o sangue de um sacrifício ainda por cumprir,
enquanto contempla a felicidade breve
nos rostos que, à direita e à esquerda, o cercam.
Uma estranha visão lhe incendeia o olhar.
Um momento de sombra que o atravessa,
como o pastor debruçado sobre o seu rebanho
ao pressentir a aproximação da tempestade,
fixando ternamente o lugar onde se senta
a ovelha que irá atrair a demência dos lobos.
Um manto branco ressalva a luz que o cobre.
É um rei, mas nada reclama para si,
basta-lhe o saber que é escutado, e que
alguém sobrará para lhe perpetuar o nome.
Ocupa agora o centro da mesa. De pé
com os braços estendidos para a frente
lentamente reparte o pão
como quem vira a última página de um livro
que não poderá voltar a ser fechado.
Ao divino assassino
[...] Talvez na pressa,
no pânico de Pedro, eu negue um dia
e trate de escapar, mas hoje não;
hoje sofro com fé e, sem poesia,
metrifico uma dor sem solução,
mas não vim negar nada! Faz efeito
essa dor: faz sangrar, mas faz questão
de defender-me como um parapeito
contra a queda e a revolta. Um Botticelli
despedaçou-se todo, mas que jeito,
se por Lear enforcam uma Cordélia
e encarceram a Ariel por Calibã...?
Alvorece, a manhã beata velha
enfia agulhas no Teu céu de lã,
antenas às Tuas cenas de TV,
e eu penso: ela morreu... Hoje, amanhã,
enquanto Te aprouver e até que dê
a palma do prego e o último verso à traça,
vai dor – mas Amém! Não há porque
amar a morte, mas que venha a Taça,
aceito suar sangue até o final,
como não... Tudo dói, menos a graça,
mata, Senhor, que a morte não faz mal!
Paray-le-Munial, 1979
Sorria!
Sim eu escolho o sim...
Escolho acreditar que quando minha musica toca é um bom sinal...
Que sim... Posso passar entre um milhão de pessoas e ser diferente
Prefiro acreditar que nada é por acaso, que todos os olhares tem significado, que nenhum beijo fica esquecido.
Eu escolho acreditar que sou inesquecível...
Sim... Em algum lugar alguém se lembra do meu sorriso...
A melhor parte da vida é saber que podemos mudar tudo.
Hoje eu não sou o que eu queria ser, mas amanhã posso ser melhor do que nunca fui.
Nunca duvide... Nada é impossível.
Não é balela... O sol brilha para todos...
Nada pode nos prender... Nada pode nos privar... Só podemos ser escravos de nós mesmos...
Por isso eu escolho ser dona de mim mesma, escolho não temer o amanhã.
Escolho acreditar que sonhos acontecem...
Você pode plantar seu amanhã todas as noites
A receita:
Feche os olhos... Não tenha medo
Nada é irreversível... Nada...
Acredite em você... Se não conseguir... Acredite em mim
Dinheiro não é tudo, sorrisos podem ser verdadeiros...
Sorrisos podem trazer sorte e mais do que isso, sorrisos podem mudar sua realidade, sorrisos podem fazer a diferença na sua vida.
Sorria!!!!!!
Esqueça o amanhã... Ele pode nem chegar... Sorria hoje...
Essa pode ser sua semente para uma vida feita não só de sorrisos, mas de gargalhadas.
Toda mulher tem um quê de gata borralheira.
A maioria rala a semana inteira e quando chega sexta, entra na síndrome da cinderela.
Acredita que tem até o final do domingo pra mudar de vida, vida sentimental claro!
A parte de boa de ser cinderela hoje em dia, é que todo fim de semana tem balada.
Assim quando a gente vira abóbora na segunda, já pode pensar na próxima chance.
Quer dizer, no próximo fim de semana.
Bom dia! Mais um dia começando, e muita gente nem percebeu que o ontem não existe mais!
Corremos tanto, desejamos tanto, que nem, percebemos o tempo passando, vivemos como se fossemos viver para sempre como se tudo fosse ser eterno e ai qua...ndo a vida impõe suas regras e nos mostra que é ela que manda, que é ela que determina quando e quanto nós podemos fazer ficamos pasmos. Fica a dica viva o hoje como eterno, e não como se fosse ter esse hoje para sempre.
Existe um monte de movimentos, o MST e tal.
Vou criar o meu, o MCD, movimento dos corações danificados.
Parece festa, meu coração não é de borracha não.
Os caquinhos já foram tantas vezes colados que já nem parece mais um coração.
Sabe, eu queria saber qual é a cara da felicidade?
um sorriso, um abraço, um grito de alegria?
Não sei, talvez seja uma mistura de tudo isso...
Mas para mim felicidade, é ver o olhar de quem eu amo encontrando em mim respostas, encontrando em mim repouso, encontrando em mim a certeza de que nunca está sozinho!
Esta em mim, assim como o céu para mar.
O medo e a vontade de amar.
Um eterno movimento de ir e vir.
De ficar ou seguir.
Eu não sei se tudo na vida tem um prazo de validade...
Pessoas dizem que coisas são boas quando começam e depois nunca mais serão assim... outras dizem que com o tempo melhoram...
Vivendo vou descobrindo, que as coisas nem melhoram, nem pioram, elas mudam e que melhorar ou piorar depende da nossa disposição em vivê-las...
Dias, noites, tristeza, alegrias, tudo nada mais que um momento, tudo nada mais que uma possível lembrança.
Assim como os dias trazem o sol e a lua as noites.
Os ventos levam consigo a intensidade das paixões, as efusões de alegria, as pensadas eternas tristezas, tudo em sua maioria vai se dissipando, pouco a pouco.
E o que fica, o pouco que permanece, fica marcado como tatuagem no coração, como parte do que fomos, somos e seremos.
Podendo ser a lição de que não há caminho adiante, ou a seta em direção ao caminho dos sonhos.
Um dia
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não a esquece como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia descobrimos a importância da frase:
Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
E também descobrimos que quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
As vezes acho engraçado, engraçado pensar que já fui um bebê.
As vezes me olho no espelho e quando me vejo, raramente vejo além de sombrancelhas, olhos, nariz, boca e cabelo.
Raramente olho dentro dos meus olhos, sendo assim dificilmente vejo que meu reflexo é mais que uma aparência.
Mas quando me olho nos olhos, vejo quanto caminhei, quantas batalhas travei, quanto ganhei e perdi, que mais que um reflexo, sou a história de cada um dos dias que vivi, de todos que estive lá.
Quando me olho no espelho de verdade, vejo de onde vim, onde estou, e para onde desejo ir.
Quando penso no tudo que vivi, sou grata, grata por cada experiência, por cada ensinamento, por cada chance, por cada momento que pude ser eu.
Das muitas maravilhas de se viver, talvez uma de nossas maiores riquezas seja podermos ser nós mesmos.
Tem coisas que queríamos muito poder esquecer.
Passar uma borracha ou voltar a um dia antes e evitar que acontecessem..
Coisas que rezamos para deixarem de fazer parte de nós.
E nem adianta tentar jogar todas lembranças pela janela, por que as verdadeiras estão dentro de nós.
Elas voltam quando querem, quando menos esperamos, e quando nos damos conta elas já nos tiraram da realidade e estão no controle.
Tem dias que a saudade chega bem devagarinho...
Tão gostosa de sentir, a lembrança até parece um carinho.
Nessas horas a gente pensa por que?
Por que não esquecer? Por que não ir lá e dizer: vamos tentar?
Não é verdade que o orgulho não leva a nada mesmo?
O coração chega a saltar pela boca. Tudo parece tão simples.
Mas aí lembramos que existe um mundo, um mundo que não nos apoiaria.
E mesmo que decidíssemos enfrentar todo esse mundo que já enfrentamos uma vez, não é só isso.
A parte mais difícil é entregar novamente nosso coração a quem já fez carne moída dele.
A teoria é linda, perdoar, tentar, pedir, se despir de toda superioridade.
Mas, a prática é que quando acabamos de nos levantar do chão, acreditar de novo, não é tão simples assim.
Uma decepção parece ser o fim.
O coração fica em tantos pedaços, que parece não ter conserto.
E uma hora você se pega ouvindo aquela música.
Aquela música que foi do auge da felicidade, para o auge da fossa da lembrança.
E se surpreende, percebe que não dói mais ouvi-la não dói mais lembrar.
Você não esquece, mas percebe que a vida seguiu.
Você percebe que no seu hoje não cabe mais seu ontem.
Uma vez li que existe um limite para se fazer papel de idiota.
Uma, dez, você decide. Depois disso, diz a lenda que você muda.
Mas, e para ter o coração partido, será que tem limite?
Será que um dia ele aprende, se prepara, vê a armadilha e foge?
Será que um dia ele simplesmente se torna elástico, é atropelado mas sobrevivi e sorri.
Ou será que um dia ele simplesmente cansa, se fecha, desiste e foge.
Sabe a melhor parte do fim de um relacionamento?
Sim ela existe e você irá descobri-la também!
Quando descobrimos que ficamos com a melhor parte dele!
Nós mesmos!
Sim por que a melhor parte sempre fui eu! Sempre foi você mesmo!
Afinal se a outra valesse a pena não nos teria deixado escapar! Rs..
Tem dias que parece que o mundo ficou vazio.
Tudo parece apenas um longo caminho a ser seguido sozinho.
Fica uma ânsia no peito de poder dividir, mas não há ninguém.
A volta apenas regras, necessidades, prioridades e deveres.
Falta um colo, falta um pouco de luz.
Todas as janelas fechadas.
Atrás de cada porta algo que desconhecemos e também não podemos nos arriscar.
Na verdade vamos ficando cada vez mais para dentro de nós mesmos.
E não é um dentro de autoconhecimento, é o dentro da falta de opção, de solidão.
Se a gente soubesse...
Ah... Se a gente soubesse, se tivéssemos tido um sinal, um aviso, poderíamos ter nos salvado.
Mas a ânsia de ser feliz nos faz mergulhar, nos faz acreditar...
E depois que a verdade se mostra, tudo que temos é a horrível sensação que mais uma vez usamos um nariz de palhaço, sem perceber.
É um sentimento de impotência, ver que não somos um. Ninguém precisa morrer de amor por ninguém, mas é preciso perceber que estamos do mesmo lado.
Assim como uma andorinha não faz verão, a voz de um não traz revolução.
Praticamente a metade de tudo que gastamos, vira imposto! Você já imaginou no final do mês ter a metade das suas contas!
Os impostos que pagamos não se transformam em educação, em saúde ou segurança.
Tudo que pagamos se transforma em apenas mordomia a pessoas que se quer conhecemos.
Tudo que sai da nossa mesa vai para conta dessa corja que se diz dirigir nosso País.
Aliás será que o Brasil ainda é nosso? Será que ainda somos brasileiros ou já viramos escravos brasileiros?
Alguém comentou aqui que estamos virando escravos e que não vamos ter uma Princesa Isabel.
O pior é que ninguém nos escravizou, fomos nós mesmos que preocupados apenas com nosso umbigo, caminhamos para essa senzala que hoje se chama Brasil!
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