Um Estranho Impar Poesia
São conversas bobas que queremos,
pois uma conversa séria não ira trazer
a incrível bobagem que é a alegria.
identidade
foi uma mulher negra e escritora
de pele e alma como a minha
que me ensinou
sobre os vulcões e as rédeas e os freios
sobre os tumultos dentro do peito
e sobre a importância de ser protagonista
nunca segundo plano
se você encostar a mão entre os seios
vai sentir os rastros de nossas ancestrais
somos continuidade
das que vieram antes de nós
O PINTOR E O POETA
O poeta tece em palavras
Como o pintor retrata em cores
Uma bela aquarela...paisagem da janela!
Um doce poema. vislumbres da alma...
E assim, sorrateiramente
O poeta vai buscando os versos e as rimas
lembranças de um passado presente
Como tinta fresca, misturada no quadro.
E a arte vai imitando a vida
e a vida inspirando a arte...maravilha!
O poeta escreve nas linhas
...E nas entrelinhas!
O que o pintor pinta na tela.
Canta, poeta, a liberdade, - canta.
Que fora o mundo sem fanal tão grato...
Anjo baixado da celeste altura,
Que espanca as trevas deste mundo ingrato.
Oh! sim, poeta, liberdade, e glória
Toma por timbre, e viverás na história.
Seu nome! é minha glória, é meu porvir,
Minha esperança, e ambição é ele,
Meu sonho, meu amor!
Seu nome afina as cordas de minh'harpa,
Exalta a minha mente, e a embriaga
De poético odor.
Seu nome! embora vague esta minha alma
Em páramos desertos, - ou medite
Em bronca solidão:
Seu nome é minha idéia - em vão tentara
Roubar-mo alguém do peito - em vão - repito,
Seu nome é meu condão.
Quando baixar benéfico a meu leito,
Esse anjo de deus, pálido, e triste
Amigo derradeiro.
No seu último arcar, no extremo alento,
Há de seu nome pronunciar meus lábios,
Seu nome todo inteiro!...
Um pouco de poesia e vida
Exposição da mulher, drogas, arruaça e tal.
É incompatível e chega a ser imoral.
Edificar uma nação, com título de carnaval.
Riquezas tantas, dividendo irreal.
É incompatível e chega a ser imoral.
Artistas de um milhão de real.
As famílias famintas, nem ovo e nem bolacha de sal.
Liberdade, expressão direito geral.
É incompatível e chega a ser imoral.
Voto livre, balela, coagido da necessidade trivial.
Se falar é perseguido, gritar verdade é denegrido.
Constituição que não se pratica.
Como se edifica.
Nação com injustiças, interesses de status social.
Insensatez, incapacidade.
Seria o povo ou a liderança total.
Só um desabafo, uma oração talvez.
Nesse jogo, a bola da vez.
Oh Senhor, o sobrenatural.
Giovane Silva Santos
Que isso seja poesia algum dia, pois hoje não é
Depois de espasmos conscientes demais
Caminhar que já fora algum remédio
Trouxe-me vontades súbitas de cair
Naqueles asfaltos aquecidos pelo sol
E fricções das rodas
A ponte que ontem recebera minha arte
Hoje pareceu tão rente as avenidas abaixo
Que pareceu uma escada que chamava
Meu semblante senil esforcei para quietar
Mas como impossível é frear esses pensamentos
Ele sempre voltava reclamando da enxaqueca
Os cães vizinhos que sempre
Sempre latiam enraivecidos ou brincalhões
Quando eu chegava
Hoje pareciam ver apenas um fantasma
Um morto a entrar psicótico em sua casa.
Paralisados de perplexidade pela incomum e agoniante expressão de um conhecido
Porem agora, um louco pedindo ajuda
Porém com medo de enlouquecer os seus
Foge
Foge
Foge
Pra fora de si
Sem conseguir
Quanto vale uma poesia
Diria que existe conteúdos de várias naturezas.
Um bilhão não pagaria algumas franquezas.
Mas também algumas vazias.
O sentimento não alcança, nada venha a ser.
Então eu diria que nem centavo venha valer.
Estou vendendo por um real.
Mas está gratuito nesse jornal.
Uma ideia que tive de estipular.
Queria ver quanto vale meu pensar.
Olha que é arriscado essa escadaria.
Pois se tem preço ninguém pagaria.
Mas não se trata do dinheiro e fama.
É que nas palavras envolve uma trama.
E o valor emana de uma pontaria.
Aponta se pela condição.
Da mente e coração.
Do sentir e agir.
Do ler e reagir.
De montar o pensar pela coesão.
Enfim dinheiro sim.
Hipocrisia não.
Queria saber o valor de um real e o valor de um milhão.
O que é a poesia? Uma fantasia ou vida ao coração.
Alimento da mente, nem toda alma sente, mas vale bilhão.
Pois aqui há franqueza, você pagando ou não.
Giovane Silva Santos
De um nome, poesia
.
Abri meu vinho
Peguei um livro
Deixei a luz baixa
Um bloco de notas
A espera da inspiração
.
Li, uma ou duas páginas
Rascunhei qualquer coisa
Nada fazia sentido
Faltava o motivo
A inspiração que me fizesse escrever
Fosse uma música, uma frase ou refrão
.
Segui na busca da inspiração
Deixei o silêncio guiar meu coração
A um nome ele me levou
Teu nome de novo, ele me mostrou
.
Rascunhei no notas, um refrão de poesia
Nela que dizia o amor que não vivemos
A poesia era sobre ti
Poesia essa que ainda não escrevi
.
As frases foram fluindo
Num lindo ritmo
A inspiração aconteceu
A poesia enfim, floresceu
.
De um nome, fiz a poesia
Poesia da nossa história não escrita
Escrevi o amor que tanto esperei
Mas em ti, não encontrei
~ Henrique Ferreira - @dullcesilencio
© Todos os direitos reservados
Poesia no Corpo
.
Queria escrever no teu corpo
A poesia que brota do meu coração
Coração que pulsa, poesia e sentimento
Num ritmo perfeito, feito a tua respiração
.
Queria escrever
Cada verso
Nas estrofes do teu corpo a ser descoberto
Dos fios dos cabelo ao dedão do pé
Tu é pura poesia
A ser escrita
A ser lida
.
O teu corpo nu
Seria folha em branco
Com curvas, nuances, texturas e sabores
Para com os dedos ou a boca
A sós
A poesia mais pura ser escrita
.
Queria escrever
Em você
A história de nós dois
Onde o poeta encontra em ti
O verdadeiro amor
.
~ Henrique Ferreira - @dullcesilencio
© Todos os direitos reservados
Um pouco de poesia e vida
“Um dia minha sanidade foi aprisionada,
grades ocultas de civilizações, a história de ontem e hoje.
Embora uma mente massacrada.
O brio, anseio e orquestra da verdade velada.
Complexa vida, uma farofa de miojo.
Sim, entender o que se profana.
A cultura sedenta e arcaica.
A guerra sangrenta que diz santa.
Afegão, Etiópia, Sudão.
Enfim, infinidades, que machuca e massacra.
Minha gente, eu, Brasil.
Soldados isolados, povo sufocado.
O padrão aceitável, incriminar a sanidade.
Vender o caráter de forma covarde.
Refém, culpados, um bando voando sem rumo.
Oh seu Zé, bate o nível, a régua o prumo.
O tribunal que bate martelo é viciado no fumo.
Acende o fogaréu, a quem coloca o povo réu,
Sacerdote, ministros, intelectuais e escambau.
O povo no pau de arara, uma brincadeira infernal e banal.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida
"O que deveria ser constante, lembrado em momentos.
O equilíbrio, a ponte que tramita a humildade e a arrogância.
Destoante condição quando perdemos, as pálpebras não acompanha o compasso dessa dança.
Confuso a autenticidade da personalidade, quieto e tímido ou sagaz e atrevido.
Sobremaneira sempre bom meditar, calar muitas vezes é ouro, emudecer também é oferecer o lombo ao tronco, de forma que muitos são os coronéis das chibatadas.
Ora, cruel o fel que ainda hoje sobe aos palcos.
De fato é bom consultar a sensatez, comprar no livro certo, porque a cartilha humana é perverso, isso perverso, e precisamos ir em frente, ousar quebra a vertente, de sermos escravos e covardes, de um sofrimento eterno.
Salve, humilde sempre e quebrar o paradigma do medo, omissão e covardia, nos flancos de ontem e hoje a herança, boçal, intelectual e marginal que massacra uma gente."
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida
Minhas sinapses viajam velozmente.
Ora desembarca em momentos pensantes.
Como doce e fácil flertar:
Com um amigo gentil, alegre e bondoso.
Com a donzela perfeita como as águas que nasce no sul e sobe para o norte.
Com a família unida.
Confronto, pois a realidade é destoante.
Ignorar o mais feio, pobre e errante.
Desmerecer a árvore singela.
O lar conturbado.
Como somos desafiados.
Muitas vezes insignificantes.
O exemplo maior, foi capaz do tudo.
Assim, o sangue amoroso rege o mundo.
Mas a poesia humana é febril.
A mente insana, do ódio, da insensatez.
A bagagem da natureza pecaminosa é pesada.
Mas ainda assim, viver, conter, enxergar a luz.
Trilhar o caminho ordeiro, manso e ligeiro.
No livro, no coração, no despertar, a poesia da vida que escreveu a cruz.
Giovane Silva Santos
Estórias-XV… O/um BILIÃO, a Matemática, a Poesia e a Verdade!
Tratar: um (2*) mil milhões, por bilião (5*) ;
é estar a insultar, a matemática…
tal como, a dar pontapé, na gramática;
por ser citar, não UNIVERSAL; senão...
Vejamos nesse: um com, tais milhões: (2*) vil;
quão rápido, a nós é, pois, contar tais;
dado a em esse haver, tão lhe faltar; mais...
novecentos ‘ noventa e nove mil!
Já o a dez (3*), ou o a cem (4*) mil milhões, contar;
começa a pôr-nos a orelha de lado;
por tais, não parecerem, ele; então...
Unifiquemos, por tal, seu tal ar;
em Portugal: (5*) na Terra, em todo o Estado;
pra que em tais só haja: a UM ver, BILIÃO!!!
1*- 1.000.000- (um milhão) - errado
2*- 1000.000.000- (mil milhões) - errado
3*- 10. 000.000.000- (dez mil milhões) - errado.
4*- 100.000.000.000- (cem mil milhões) - errado.
5*- 1.000.000.000.000- (um milhão de milhões) - CERTO!!!
Um pouco de poesia e vida 11
Oh, quanta dor.
Quanto sangramento.
Cicatrizes de toda cor.
Perseguidos e feridos com vigor.
Vidas, vida, lamento.
Meu sangue é de uma terra de Santa Cruz.
Meu coração como de tantos mil.
Dolorido pranto.
Uma ilha de desencanto.
Santo.
Pau Brasil.
Herança conturbada.
Bíblia.
Espiritualidade arma perigosa.
A prisão do Egito.
A palavra que colocou o homem maldito.
Que dor eu sinto.
Como gemeram os ossos de Cristo.
Porque a lei grita.
Ignora a graça.
Torna beber a Terra em taça maldita.
Afinal.
Essa gente.
Esse povo.
Passe o pente.
De que galinha vem cada ovo.
Ordem cronológica.
Ordem científica e tecnológica.
Bata o martelo desse tribunal.
Revele senhor.
Quem é quem.
O que é a ordem mundial.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida
Daqui pra frente.
Eu, poesia um enfrente.
Essa tal democracia.
Essa tal liberdade.
Seria fantasia.
Uma proposta de alegoria.
Sacanagem, a suposta harmonia, da cruel sociedade.
Vou ser de fato contundente.
Uma lei, um estado que não protege sua gente.
Ciência, tecnologia e religião.
Barganha, escuridão, perseguição.
Um jogo, uma trama política, famílias, o que há por trás dessa conspiração.
Logo mais, mais um vídeo, que acham, consciência em prato limpo, ou ele , prato cheio, de sujeira e condenação.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 14
Sabe, uma prosa contigo e tal.
Perseguidos tantos.
Coagidos aos cantos.
Falo diretamente.
O que fere psicologicamente.
Claro, a natureza de situações.
O homem, a força e a fragilidade.
Contudo.
Covardemente algumas artimanhas.
Causando pressão, pânico, depressão.
Desqualificando, oprimindo, humilhando.
Diagnósticos mil.
Remédios, drogas, mundo febril.
Aiaiai, por trás da política social.
Tecnologia, bem e mal.
Ciência ousada.
Todo coração.
Todo tribunal.
Esquizofrenia, ansiedade.
O câncer da maldade.
Quem e como provocaria.
Atente aos sinais e frequências.
Ouvidos em eloquências.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 13
Um homem, um rapaz, um menino.
Uma galáxia feroz.
Enigmático povo.
A terra é perseguida.
Tal ela ferida.
Quem são, ou é o algoz.
Aiaiai milenar espíritos.
Tantos deuses adorados.
Ciência avançada.
Tecnologia cobiçada.
Religião e política.
Bicho de sete cabeças.
Ferindo, deprimindo, coagindo.
Sim, o que causa tais enfermidades.
Ansiosos e depressivos.
Vou falar, pelo mundo e no Brasil bipolar.
Eu, você, cuide do teu quintal.
Grite socorro, se preciso, estenda no varal.
Pra Deus ouvir, alguém invisível está a perseguir.
Sinais e frequências, tantas tendências.
O pânico, o medo é um começo, que eles vem a persuadir.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 18
A caixa de jogos.
Tabuleiros diversos.
A terra, o ouro, ardilosos perversos.
Viajei na infância, quando uma caixinha dessas ganhei.
Eram tantas opções, uma delas lembrei.
Joguinho de perseguição.
Conhecem o ludo.
Peões, castelo, casas e trilhas.
Hoje o mundo, aliás o mesmo de ontem imundo.
Peão derrubando peão, bem cansativo e cheio de traições.
Expertise, aliados para conspiração.
Enfim, vida complexa.
Variante perversa.
Privação de liberdade.
Tecnologia e maldade.
O tripé político, científico e religioso.
Do que é bom, do que é enganoso.
Quem causa pranto e dor.
O reitor.
Dessa vida humilhante faculdade.
Giovane Silva Santos
Um pouco de poesia e vida 19
De um povo heroico.
Penhor da igualdade.
No seio a liberdade.
Como conquistar, oh braço forte.
O hino ainda em construção.
Libertação, pátria amada.
Precisa se desafiar o peito a própria morte.
De um sonho intenso e esperança.
Que não foge da luta.
Como combater essa labuta.
No grito de independência ou morte a cruz sagrou.
Hoje o verde perseguido, as margens dos rios correm perigo.
Muitos inocentes sofrendo castigo.
Minha segurança com PT na cintura.
Oh fuzil, oh amargura.
A riqueza da Terra é o colete a prova de bomba.
Mas as portas se abriram para os sinais.
Antenas multifuncionais.
Chips na veia.
Ciência, tecnologia formando uma teia.
Política e religião tomando ceia.
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas.
Giovane Silva Santos
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