Um Estranho Impar Poesia

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Amor Imortal

Plantei o teu amor no meu coração e todos os dias eu gosto de cultivá-lo com sorrisos e mimos. Um turbilhão de pensamentos sobre você norteiam o meu ser, o que sinto por ti, me dá uma experiência única, tenho a sensação de ser intocável ao que faz mal, ando com a impressão de estar coberto com o manto da invisibilidade referente às tristezas e as fraquezas da vida. Você é a minha fortaleza é você quem me protege com o teu amor, sou sincero quando digo que sei que não sou imortal, mas sou justo e mais sincero ainda quando te digo que o nosso amor em versos, a partir de agora vira poesia e se torna imortal.

Inserida por Ricardossouza

Os poetas são seres versáteis,
sentados diante da vida,
vêem em tudo uma história,
tudo que desfila ao seu redor,
possuí um deslize para virar poesia.
A vida pra eles é um cenário
que, mesmo existindo a guerra,
eles criam um itinerário
com um atalho para a paz.

Inserida por ostra

Há muitos pássaros e flores soporíficas em minh’ mente, sementes de papoulas...
Lindas intenções e falácias líricas, soníferos sonhos que somente tu sabes, que fulmina o tempo, germina ao vento, somente quando a primavera em setembro se abre...

Inserida por SoniaMGoncalves

Singular

Ela era delicada, educada e transmitia uma paz singular
mergulhei no seu sorriso doce, como se aquilo fosse me regenerar
A vida nos cansa, mas essa dança não pode parar

Desconhecidos, entregues ao acaso
para tirar o atraso
Dois inteiros que se encaixaram, como rima e melodia
A maldade e a magia, realidade e a fantasia

Livrai-me das simples paixões
Os fetiches da carne se tornam prisões
Onde nada supera a dor da saudade
Se o destino quiser nos unir
Eu te encontro por essa cidade...

Inserida por derick_sander

Não recuo com a primeira vírgula
No meio do caminho
Não me assusto com exclamações
Nem desisto
Quando aparecem interrogações
Sou poeta
Para mim
Ponto final não significa fim
Dos pontos
O que melhor me representa
É a reticência…

Gilmar Chiapetti

Inserida por gilmar_chiapetti

Nada a deClarar
Tudo se esClarece
Michael Clareou a pele
Clarice Clareava os cabelos
Carlos tem olhos Claros
Clara bóia sem luzes na cabeça
A Clarabóia Clareou o vão
Por onde vejo Claramente
Os livros que esClarecem mentes
Gosto de tudo as Claras
A história está a Clarear os fatos
O luar Clareia a noite
E eu na Clareira repouso
até o sol me cegar.

Gilmar Chiapetti

Inserida por gilmar_chiapetti

O rio corre sem barragem,
limpo é margem corrente, nascente para viver sossegadamente; primo sempre à excelência de uma nova vida.

Inserida por QuelPoeta

Para eu
Meu amor te acalma nem sempre as pessoas seram como tu queres,
Nem sempre concordaram contigo,ou te respeitaram,
Mas lembre-se do quão fortes és,
O como é única e és precisa em tudo que és,
És a tua melhor perfeição,
Não te importes com os outros és diferente por si só,
Nem sempre te entenderam,
Mas premita-se entender.

Inserida por izadora_ortega

LITERATO

Como quisesse erudito ser, poetando
As brancas paginas da imaginação
As quimeras, vestidas de inspiração
Inventaram asas e partiram voando

Forasteiros rumos, dores, nefando
Cores e sabores, o amor e a paixão
Choros, risos, escoados do coração
Criando, o tempo vário ortografando

Estranhos os nomeio da serventia
Os desígnios com os seus caminhos
Compungido, vi que distinto é o dia

Assim, por longo tempo fui perdido
Nos versos nem sempre os carinhos
A poesia, da vida, nem tudo é vivido!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25/08/2019, 05'55"
Cerrado goiano
Olavibilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

A lente do amor grudou na retina e trouxe a realidade
para a paixão.
Agora, nela, vê-se poros abertos, veias desconcertantes
e azuis ao lado das narinas, que inspiram e expiram
o cansaço enfisêmico dos pulmões que já inflaram de
êxtase e susto
espera e dor.

Como é engraçada a miopia dos amantes histéricos.

Mas os olhos podem descansar do criativo,
as lentes revelam o cabelo debaixo da peruca e,
abaixo do cabelo, o couro. Que por vezes
escama e coça e dá vontade de escalpelar.

Como é engraçada a verdade que ninguém quer ouvir.

E aqueles, antes cegos, quase idiotas, reconhecem
primeiro a sombra, depois os relevos,
enfim as cores e as texturas.
E as lentes preenchem a transparência, entupindo-a
de estômagos, pâncreas, fígados e intestinos;
não dando mais para ver-se – vê-se o outro.
Então há o horror, e por fim, que é começo, o amor.

Como é engraçada a vida, posto que é só isso.

Inserida por pensador

Você me amou
como uma faca empunhada.
Me travessou afiado,
rasgou minhas certezas e
cortou meu mundo em dois.
Amputou meu respeito,
decepou meu sorriso e
talhou minhas verdades.
Depois de tudo
saiu hemorrágico.
Caiu tingido de sangue.
Sujando o piso novo.
Aquele que você escolheu

nunca mais pisar.

Inserida por ewigepoesie

PALAVRAS FLUTUANTES

As palavras flutuam, esbarram suavemente nas nuvens,
despencam duramente como chuvas, encontram na face, as lágrimas,
deslizam na tristeza ou alegria, são repassadas por várias vias,
de beijo em abraço, de coração em laço, lá estão elas, emocionando os fatos.

Há poder nas palavras, se ditas, seja a quem, legítimas,
se poesias, não seja só pobreza e acordo de rimas,
se rimas, tornem-se músicas profundamente emotivas,
cada tamborilar das letras, salvem uma alma do abismo.

Palavras, inverdades ou sinceridades, calorosas ou frias, não tem despedida,
uma vez ditas, nunca mais esquecidas, mesmo após desculpas varridas,
podem melhorar o dia ou partir corações feridos, não importa, está dito.

Flutuem palavras, em cartas, em livros cheios de graça, em poesia barata,
façam pousos amáveis, livrem as mentes das traças, moderadas em línguas afiadas,
palavras são como ventos, até mesmo que não as diga, no silêncio é sentida.

Poesia por J.G.B

Inserida por PoesiasFlutuantes

Pai,
perdoa-lhes,
eles não sabem
o que fazem...

Mais de 2 mil anos depois:

Pai,
perdoa-lhes,
eles não aprenderam
nada...

Inserida por zatonio

VOZ

Ninguém jamais
regeu tão extra-
(pois sem rivais)
vagante orquestra

como a que destra-
vando os umbrais
com chave-mestra
— cordas vocais —

propõe que além da
canção, com elas,
a mente aprenda

(mais do que vê-las
sem qualquer venda)
a ouvir estrelas.

Inserida por pensador

Enquanto após o rush,
na happy hour, o stress
das horas de brain storming
dissolve-se on the rocks,
estende-se, através
das fendas da camada
de ozônio, a contra-céu,
um arco-íris negro.

Inserida por pensador

SER E NÃO SER

Este ser e não ser que vive em mim
Inacessível ao meu pensamento,
No divagar meu mundo interior
Subsistindo em mim independente.

Negando-me os meus conhecimentos
Diluídos no espaço e no tempo
E o pouco que consigo recolher
Vem brotando dos meus entendimentos.

Escapando à forma do absoluto
Povoando o vácuo de minha visão,
Daquela incerteza de que estou certo.

Potência regendo este dinamismo
Do efeito que produz toda esta causa,
Do ser que acorda em mim quando adormeço.

Inserida por pensador

O pássaro de barro da saudade
Revoando no aro dos meus olhos
Repousou nos meus dedos de silêncio
Partindo para as terras ignotas.
Divaguei nos roteiros do amanhã
(Quilhas cortando o ventre do espaço
Rasparam os recifes das quimeras
Encalhando nas rochas das lembranças).

E aquela argila diluída em sombras
Incensando o meu templo de memórias
Nas alvoradas dos meus sofrimentos.

Na grande solidão do inatingível
Ancorei o coração num mar de lágrimas
E adormeci num inferno entre dois céus.

Inserida por pensador

No território indígena,
O silêncio é sabedoria milenar,
Aprendemos com os mais velhos
A ouvir, mais que falar.

No silêncio da minha flecha,
Resisti, não fui vencido,
Fiz do silêncio a minha arma
Pra lutar contra o inimigo.

Silenciar é preciso,
Para ouvir com o coração,
A voz da natureza,
O choro do nosso chão,

O canto da mãe d’água
Que na dança com o vento,
Pede que a respeite,
Pois é fonte de sustento.

É preciso silenciar,
Para pensar na solução,
De frear o homem branco,
Defendendo nosso lar,
Fonte de vida e beleza,
Para nós, para a nação!

Inserida por pensador

A arma de fogo superou minha flecha,
Minha nudez se tornou escandalização,
Minha língua foi mantida no anonimato,
Mudaram minha vida, destruíram o meu chão.

Antes todos viviam unidos,
Hoje, se vive separado.
Antes se fazia o Ajuri,
Hoje, é cada um para o seu lado.

Antes a terra era nossa casa,
Hoje, se vive oprimido.
Antes era só chegar e morar,
Hoje, nosso território está dividido.

Inserida por pensador

Ouve agora o que tenho a te falar,
Não sou "índio" e venho mostrar,
A palavra certa a pronunciar,
Povo, etnia, é como deves chamar.

"Índio", eu não sou!
Sou Kambeba, sou Tembé,
Sou kokama, sou Sateré,
Resistindo na raça e na fé"

Inserida por pensador