Um Estranho Impar Poesia
O cancioneiro
Toca o som do cancioneiro de fortes ventos, de rota sem fim, o cancioneiro das folhas que rodam nos dias, molham em chuvas de lágrimas pra depois secar no brilho de sol, o cancioneiro da rota que não termina, que toca ininterrupto todos os acordes, todas as notas, com sua potencia, levanta folhas, poeira, apaga e acende o sol em dias e noites, o cancioneiro sublime e autodidata,os elementos, todos são desenhados nos papeis, em acordes, ritmados pela busca e fúria de sonhos, tocados, pelo instrumento, chamado vida.
NESTA NOITE SEM FIM
Nesta noite sem fim...
Quero mergulhar contigo nos pensamentos que trazem mais soluções do que tormentos;
Correr riscos mais próximos dos sentimentos;
Não ter tempo para as mágoas e para a fugacidade da juventude.
Nesta noite sem chuva...
Quero decifrar os códigos dos meus mais antigos mistérios;
Flutuar na magia de um desconhecido amanhecer sereno;
Aconchegar a suavidade de uma brisa a soprar outras esperanças.
Nesta noite sem sombras...
Quero contigo, apenas encontrar um momento de beleza;
Respirar sem medo as necessidades de existir;
Refletir no espelho as mais cristalinas e dúbias verdades.
Nesta noite itinerante...
Quero contigo recompor os rostos que nos esculpiu o tempo;
Ser mais uma essência humana do que uma personalidade vincada;
Traduzir o mundo em atos e motivos da construção do ser;
Sem ter que me perder na dissociação das mais tênues tradições;
Arriscar ser feliz, ainda que numa noite sem fim.
Fumaça.
Gostaria de ser como a fumaça, livre e maleável, capaz de se adaptar a onde estiver residida, e capaz de quando solta, ir a lugares inimagináveis a nossa concepção.
Quão breve é o Agora?
Somente o Agora é Agora; o Agora é Fundamento contínuo (dada a efemeridade do Presente, que cadaveriza-se em Passado em relativa questão de minutos, horas, quiçá): está a eternamente construir-se.
Somente o Agora é Agora. Somente o Agora presentifica o Tempo (do) Presente.
Somente o Agora é Agora. Tão somente e, até agora, Sempre.
Somente – e por ora.
Sempre levo comigo esperança
e do mal procuro me afastar
mesmo assim as vezes tropeço
e tenho medo de não levantar...
OFENSA PERDOAR:
É o lembrar a desfeita, que a tod@s nós é feita. VEM DO nosso INTERIOR. Por advir dO AMOR, fica em nós;
Esse SABOR!
OFENSA DESCULPAR:
É esquecer a desfeita, que a tod@s nós é feita. É consolação prá gente, por libertar nossa mente. É alimentar acidente!
T R E S H
Eu estou perdendo tempo aqui,
Quaisquer maneiras que tentem me esquecer, apenas demonstraram o quanto ele continua gritando em Minh‘alma, "respira" até que não haverá sobras.
O artista sempre se questiona sobre sua maneira de ser, de sentir, mas esquece o quão suas obras significam, o oblívio do nada.
O poeta grita em meio a tantas coisas incompreensíveis que a vida demonstra ter, ao ponto de desistir dela, que outrora, sera a sua estupenda motivação.
Cegos por sua própria história o gado se curva, amamentando-se de sua hipocrisia insolente, desprezível.
Algo que conjura prazer, se termina em ranger de dentes, purifica o solo, pater, eles NÃO sabem o que fazem.
Não tenha medo da morte, isso é asneira.
O fardo que carregas, pesado.
Cansada se deita.
Sem anseio.
Sem objetivos, sem metas.
Apenas com a chuva discreta
Poesia é o que faz, não tente entender
O monstro que procuras
Esconde-se em você.
Minta, a regra é clara.
Cuidado em quem confias.
Com a arma que feres, será dilacerada.
Verdades ou fatos? Tente dizer
O veneno da boca destrói o que vê
Flores ao vento, sentimentos falsos.
Estais vivendo um sonho escasso
Chore e grite, mas não tente se esconder.
Corra o mais rápido, eles não podem ver.
Cedo ou tarde, vão achar você.
Se prepare o pior está porvir,
Irão afoga-los em doces mentiras.
E os observaram sorrir.
Esse é o ciclo
O preço que paga,
Para entrar tens de ser convidada.
Não faça perguntas a qual não desejas a resposta
Siga em silêncio, ou morra.
Esse é o jogo
Não tem quem dita à regra,
Entraste nesse mundo
Ovelha negra
Na exuberância do entardecer exalas o perfume de uma fragrância não conhecida, a delicadeza de deixar-se ao vento, de esganar-se e inclinar-se com o sopro forte do acaso e voltar a ser o que era, uma flor.
Mesmo despedaçada exalas o perfume de uma fragrância não conhecida mas ainda existe o jardim e continuas ainda sendo uma flor.
A flor que existe em nossa vida, talvez despedaçada e desconhecida mas exalas o perfume de uma fragrância jamais sentida, o cheiro da flor chamada vida no arrebol de nossa essência.
A flor espargindo o amor com as lágrimas bentas da existência.
Quando me falta uma letra, não escrevo uma palavra.
Quando me falta uma palavra, não escrevo uma frase.
Quando me falta uma frase, não escrevo um poema.
Quando me falta um poema, não escrevo um livro.
Voe!
Com amor,
Pedi a Deus
Pra te levar em paz
E me trazer o meu eu
De volta pra mim
Com amor,
Eu disse Adeus
Entreguei a Deus
Os caminhos seus
Com amor,
Prometi a mim
Que seria assim
Fechei a porta.
Com amor,
Escrevi o poema
Para nenhum sussurro
De contrário vir
Voe,
como pássarinho cego
Que perdeu a rota
Sem saber da partida
Voe,
como falcão rápido
Cuja presa fácil
está bem distante
Voe depressa!
Se não, voarei
De receio já voei
Mas, voe,
não perca a vida.
As vezes sinto meus pés se afundarem na massa gosmenta dos dias, que se arrastam intermináveis, em tons de cinza. Nesses dias, não me peça nada, não me cobre sorrisos cheios de dentes, nem falatórios desnecessários. Meu corpo, minha catedral. Meu silêncio, minha religião. Deixe-me aqui, é transitório feito as fases da lua, e eu estou na minguante, encolhendo, secando, me diluindo. Por ora, apenas me deixe dormindo aos pedaços.
- Flavia Grando
NAÇÕES NO CLÁSSICO
(15.03.2019).
É a alegria de duas nações,
Que transcende a rivalidade.
Dois eternos corações,
Que querem o gol como liberdade.
O furacão se lança para frente,
Desejando no final chegar...
E com sua história,
A taça do catarinense ganhar.
Os versos não mentem!
E sabem descrever,
O Leão da Ilha,
Rugindo pra vencer.
Destemino, se impõe!
Sendo o Rei da Selva e,
Desejando o primeiro lugar.
Ir com tudo para alcançar.
Esse é o clássico a nos resgatar,
No tempo e no espaço.
Buscando-nos presentear,
Com a glória de um espetáculo.
...Queria recitar a dor
Mas, prefiro te mostrar em meus olhos
Na minha insônia atroz
No meu andar solitário
No amor que pra mim é algo só imaginário...
...Vou tentando caminhar na chuva, esquecendo deste fato
Que só o seu corpo eu tive
Sua alma nem por um instante
Fui feliz enquanto não sabia com nosso amor relaxante
Percebi que você não tinha amor
Seu passado voltou...
Bem vinda sejas,
nunvem cortina
de céu nublado, por ti,
no papel pautado
há prenúncio de linhas e entrelinhas,
paradoxal regozijo da poesia.
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