Um dia Percebemos Mário Quintana
Quando o Presente Vira Lembrança
Enquanto estamos no presente, não percebemos o quão bom é viver aquele momento de alma e corpo — às vezes, um simples instante com alguém que você ama de verdade.
O tempo passa e, quando se vê, já se foram dez anos desde que você deixou de ser criança. Já se foram dez anos desde o último momento com aquela pessoa. Já faz tempo que você não aprende algo novo com ela.
As circunstâncias não são mais as mesmas. O amor não esfria, mas os momentos se tornam lembranças — e nunca mais se tornam reais.
Você já não sabe o que é lembrança e o que é imaginação.
Passaram-se vinte anos. E já faz cinco anos que você não a(o) vê, não a(o) abraça, pelo menos.
Ela(e) já não vive no mesmo mundo que você.
E quando você, em sua rotina livre de muitas emoções, se dá conta…
Percebe que já esqueceu a voz deles, as risadas, os momentos.
Tudo o que eles faziam por você.
Você já não lembra que os amava de verdade.
Nunca sequer prestou atenção que ainda dava para amá-los, demonstrar o amor — mesmo que as circunstâncias não conspirassem a favor.
Pode não ser tarde demais, mas lembre-se: nada é para sempre.
“O pra sempre, sempre acaba.”
Há nuvens que passam e nem percebemos.
Mas há nuvens que ficam congeladas na nossa memória como o retrato de um tempo que nunca queremos esquecer...
Quanto mais aprendemos, mais percebemos a extensão do que ainda nos falta aprender, e as vezes o perfeito precisa ser refeito.
A separação entre matéria e energia, entre força e forma, desaparece quando percebemos que somos co-criadores do universo — nossas crenças moldam a própria tessitura do cosmos.
"Passamos a vida inteira tentando controla o mundo externo e não percebemos que a única coisa que temos controle é a nossa própria mente".
A gente só se dá conta do quanto alguém que estava perto nos fazia mal , quando percebemos o quanto ela estar longe nos faz bem.
Quando o Espírito Santo ilumina nosso entendimento e nos conduz à verdadeira compreensão, percebemos, por meio da graça, que a conversão, a santificação e o avivamento espiritual estão intimamente relacionados à nossa comunhão com Ele, e não apenas à nossa condição ou capacitação humana e natural.
Todos somos escritores, só não percebemos que para escrever nossa própria história é necessário folhas em branco.
Diante de certas coisas, levamos um murro na cara e um estalo. Percebemos num susto o quanto a vida é frágil, rara, única, que daríamos tudo pra voltar um dia atrás, ou alguns muitos dias atrás, que a maioria das coisas que pensamos ou nos preocupamos é tudo bobagem, que o essencial muitas vezes passa despercebido...que fazemos planos englobando coisas banais, e que raramente fazemos o que queremos por medo, ou insegurança de simplesmente VIVER. Ser autêntico. E quando vemos passaram-se muitos dias. Estamos sempre acomodados no presente, imaginando um futuro melhor, e dias melhores.
Mesmo nesses momentos, na maioria das vezes o máximo que fazemos é postar no facebook nossa descoberta e percepção pela vida. Mas ela segue, e muito igual como sempre.
Somente olhando
para os nossos erros do passado
é que percebemos a lógica de
certas lições ali produzidas...
Embora consolidá-las só seja
possível olhando para
a frente!
... melhor
percebemos os frescores
da maturidade,
ao substituirmos toda
frouxidão da expectativa,
pela fluidez da
utilidade!
Melhor
percebemos todo vigor
e relevânciada maturidade,
ao substituirmos essa lassidão gerada pela expectativa,
pelo entusiasmo e fluidez
da utilidade!
NOSTALGIA
Às vezes percebemos que pequenas coisas nos faz falta, não é um beijo, não é um abraço,
às vezes um prato não cheio mas abaixo do meio,
um sorriso que anda escondido atrás das máscaras,
uma palavra de carinho ou xingamento, a brisa do vento no final da tarde aonde crescemos e hoje a casa é de outro dono,
sentimos falta não da casa sim da brisa no rosto ao nascimento de cada noite, às vezes a nostalgia nos fazes feliz nos ausentando do presente,
às vezes tudo quereremos é o que temos e não percebemos.
Faz tempo que não percebemos o tempo passar, ou está passando rápido demais ou estamos apreciando-o de menos.
