Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida

ILUSÃO DE UM DESILUDIDO

Eu vagava pelo deserto, e por coincidência do destino achei uma lâmpada mágica, meio que enterrada na areia. Tirei-a do chão e esfreguei-a com a minha capa para que o Gênio saísse de dentro dela.

Gênio da Lâmpada: - Obrigado por me libertar, meu amo! Por me libertar da lâmpada você tem direito a um pedido!

Jack: - Posso pedir qualquer coisa?

Gênio da Lâmpada: - Claro, meu amo! Sou o gênio mais poderoso do Universo! Pode pedir qualquer coisa que quiser! Faça um pedido e eu o realizarei! Posso te dar os maiores tesouros do mundo! Milhões de baús cheios de ouro, rubis e esmeraldas! Caminhões de dinheiro! Posso te dar a imortalidade! E você viverá saudável e forte para sempre! Posso torná-lo o Imperador de qualquer país! Ou até do mundo! Nações cairão aos seus pés! Todos rastejarão diante de ti! Posso acabar com todos os seus inimigos! Ou fazê-los sofrer infinitamente! Enfim, o universo está em suas mãos! Basta desejá-lo.

Jack: - Eu desejo que ela me ame de novo! Desejo que ela me ame! Como da primeira vez que nós nos vimos, como da primeira vez que ficamos juntos, eu desejo ser tudo para ela, assim como ela é tudo para mim! Desejo que ela seja apaixonada por mim mais do que ela já foi um dia! Para que possamos ser felizes! Para que possamos ser felizes juntos! Hoje, amanhã e sempre!

Gênio da Lâmpada: - Lamento, meu amo, mas você desejou a única coisa que é impossível para mim e para todos os gênios. Sou poderoso, mas a mágica do amor supera todos os meus poderes! Lamento, mas não posso realizar seu desejo, não posso fazer com que ela te ame. Mas faça qualquer outro pedido! E eu o realizarei com prazer!

Rony Jackass: - Se é assim... Eu desejo morrer! Eu desejo morrer porque sem ela, sem o amor dela, eu não vivo! Sem ela eu não sou feliz! Viver sem o amor dela é como caminhar no vale das sombras, onde não há luz no fim do túnel! E esse túnel não tem fim!! Viver sem ela, viver sem o amor dela é viver em eterna tristeza e desespero! Eu não posso e não consigo viver sem ela! Eu desejo morrer!

Gênio da Lâmpada: - Que assim seja!

A coincidência é a forma que o divino tem de realizar anonimamente um milagre.

A saudade de você
é um arrepio
quando escuto música.

Deus habita, sim, numa luz inacessível. É um mistério insondável com o qual não podemos brincar. Mas face ao padecimento humano, deixa sua transcendência, toma partido pelos oprimidos contra seus opressores e decide intervir, animar profetas como Oséias e suscitar líderes como Moisés, para libertar seus filhos e filhas humilhados e ofendidos.

É mais que necessário aprofundar mais nos estudos sobre a filosofia anarquista, e fugir um pouco mais desse modelo de ensino em que nos querem impor!

Os jovens não só devem ser amados, mas devem saber que são amados. A primeira felicidade de um menino é saber-se amado”

O amor é como um cassino. Você avalia os riscos, analisa e aposta suas fichas! A diferença é que quando você perde, independentemente de quanto aposte, você perde muito...

A Umbanda não tem um Papa, mas tem muitos pretendentes.

Por que se gosta de um autor? Gosta-se de um autor quando, ao lê-lo, tem-se a experiência de comunhão. Arte é isso: comunicar aos outros nossa identidade íntima com eles. Ao lê-lo, eu me leio, melhor me entendo. Somos do mesmo sangue, companheiros no mesmo mundo. Não importa que o autor já tenha morrido há séculos... Inversamente, quando não gosto de um autor, é porque não há comunhão. É como se ele fosse uma comida estranha que causa repulsa

⁠Amiga, hoje é seu dia! Parabéns, meu amor! Obrigada por ser uma pessoa tão especial e um ser humano incrível. Você está sempre pronta para me socorrer, para sorrir e chorar do meu lado, para brigar quando preciso e me elogiar quando acho que não mereço. Obrigada por tudo, amiga! Não sei o que seria da minha vida sem você. Que venham muitos outros aniversários e que eu possa sempre estar ao seu lado neste e em muitos outros momentos importantes da sua vida. Te amo!

REVOLTAS DE UM VELHO AMOR

Todos sabem do encantamento que tenho pela minha cidade natal e o quanto sou apaixonado por ela, por suas formas sedutoras, suas belezas extravagantes, pelo seu sorriso, pelo jeito de me olhar, afinal sou filho dela. Meu amor poderia ser natural, mas vai muito além disso, foi constuido dia-a-dia numa relação de troca desinteressada, mas natural.
A cerca de 10 anos atrás passei a ter um relacionamento também com a capital mineira, era só um relacionamento comercial, mas o ambiente era de muita alegria, chopp gelado, muita gente bonita que meu verdadeiro amor não entendeu, agourou tanto que o negócio não prosperou.
Desde 2007 tenho passado a semana santa, todos os anos, na casa de um generoso e elegante casal de amigos, próximo a Salvador.
Meu velho amor, nos anos anteriores, demonstrou por diversas formas seu inconformismo, é até compreensivel uma vez que muitos dos atributos da região de Salvador são muito semelhantes aos atributos do meu grande amor. Acontece que este ano meu velho amor jogou pesado, temendo que meu coração fique muito dividido, não me deixou dormir, um minuto sequer na noite de dia 4 pra dia 5, exatamente o dia do meu retorno.
Quando voltei saudoso no dia de ontem, o avião exatamente na hora de tocar o solo de meu grande amor, arremeteu de forma inesperada como quem por raiva ou ciumes não permitisse que eu entrasse de novo em casa, na sua enciumada loucura tentou me jogar nos seios de quem fleitei 10 anos atrás, que até me recebeu, me serviu um copo dágua, me deixou tomar um pouco de ar numa demonstração madura de respeito e amizade, mas não me deu abrigo, me enviando de volta a cidade maravilhosa.
Nada pior do que um coração magoado, me recebeu daquele jeito, abriu o portão mas da varanda não me deixou passar, não fez nada pra me agradar, me deixou perambulando até as 3 da manhã na varanda ( Aeroporto do Galeão ) sem me deixar entrar.
Depois me recebeu, aos prantos,
E até agora não parou de chorar.

Rio de Janeiro, 06 de abril de 2010. ( data em que fortes chuvas castigaram a cidade )

É difícil fazer um homem compreender algo quando seu salário depende, acima de tudo, que não o compreenda.

⁠Confie sempre no seu potencial e não desista.
Toda conquista representa um sonho que se tornou realidade.

⁠Ela precisava achar um sentido pra imunidade dela.

⁠O erro desce por um plano inclinado, ao passo que a verdade tem que subir penosamente a escarpa da colina.

"Cada conquista uma celebração! O amor é um milagre digno de mudar tudo e todos que queiram e se deixam."

"Se, no teu centro um Paraíso não puderes encontrar,não existe chance alguma de, algum dia, nele entrar"

Um dia o mundo amanheceu em paz. Tudo estava perfeitoa harmonia e amor reinavam. A paz predominava. Nesse dia Deus me deixou entrar em seu coração.

Eu posso ser um poeta

Manoel de Barros me apresentou a poesia. Não essa letrada, rimada, floreada, poética.
Manoel de Barros me apresentou a poesia da alma, da inteligência incomum - para aqueles que querem aprender administrando o desconforto do sentir e que estão ávidos para saborear as entrelinhas do senso comum.
A poesia de Manoel de Barros bate ou não bate. E quando bate, não requer legendas ou explicações. Se pedir explicações é porque não bateu, e neste caso, Manoel de Barros não te ensinou nada.
Manoel de Barros me ensinou a enxergar além dos objetos, transcender, desconstruir. Ele ensina que só quem sente os objetos, transcende, desconstrói, e assim transforma o estático em puro movimento tocável com enorme sentido.
Manoel de Barros me apresentou o comum mais incomum já sentido. Desenha em palavras sensações padrão e sentimentos humanamente primários, capazes de causar um espetáculo emocional.
Manoel de Barros aprendeu a transformar a arte de não fazer nada em obra de arte.
Se tudo que ele não inventa é falso e se o tempo só anda de ida. Corro atrás para voltar a ser criança para quem sabe conseguir deixar minha alma evoluir através de sua poesia.

Para quem conhece Manoel de Barros sabe do que estou falando. Para quem não conhece, vale a pena conhecer.

Só 10% é mentira e 90% é invenção – é disso que estamos falando. O cotidiano nos afoga em um senso estático, nos deixando viciados a enxergar apenas os objetos e os fatos comuns.

Que pobreza de alma, não acham?

O que é isso? Café da manhã... e isso? Trabalho... aquilo? Filhos... e isso? Dinheiro. Estático, plano, pobre, pueril. Somos capazes de sentir e enxergar muito mais que isso, muito além disso, ou do comum.

Meu consultor literário, é agora tenho um personal consultor literário... enquanto uns contratam um personal para desenvolver o corpo, contratei um para desenvolver a alma, e quem sabe um dia deixarei de ser apenas humana e me transformarei em borboleta.

Ele, meu consultor literário, me lançou o desafio do “Olho Oculto”. O olho oculto nada mais é, ou melhor tem a grandeza de ser: olhar além dos objetos, dos fatos. Como você enxergaria a ida ao trabalho, de um dia comum, de forma sentida, de forma poética? Hoje, por exemplo: acordei tropeçando na falta de vontade de sair do mundo dos sonhos.

O olho oculto é tudo aquilo que a gente não vê, ou não quer enxergar, ou que já entrou no automático, que esquecemos de lembrar, ou evitamos sentir... falar então, esquece... afinal, imagens são palavras que nos faltaram.

Por isso, lanço aqui também este desafio. Quem sabe exercitando um pouco mais a alma, conseguimos nos transformar em poetas ou passamos a fazer coisas muito mais úteis, marcantes a partir da inutilidade comum.

É bem melhor sofrer por um determinado tempo e superar a dor de uma decepção do que ter a covardia de nunca ter tentado ser feliz.