Um Cavalo Morto e um Animal sem Vida
Certo dia escutando a conversa de dois homens, ouvi um deles dizer: "Eu conheço fulano de tal, topei com ele na cadeia". O ambiente que você frequenta diz muito sobre quem você é ou já foi um dia...
fiz um poema sobre voce,
gostaria que voce tivesse lido...
mas voce foi viver, foi nisso
que eu esqueci de viver
foi assim que me lembrava de voce
e esquecia de mim...
porém, a vida é assim
uns esquece, e outros lembram
mas os que lembram são os
que mais amaram, e osque mais
sentiram...
senti a sua partida
e a te hoje sinto ela
O céu se tinge em aurora
O céu se tinge em aurora
Um véu de cores se entorna
A noite coral de cobras
De mel esfinges lhe douram
No sol bege seco em febre ilusória
O céu de prisma em aurora
reflete dentro do espelho
o centro ego sem medo
O céu existe em aurora
O céu extingue em aurora
Humanos amam e transformam
Humanos ferem e transtornam
O céu insiste em aurora
Iluminando teus segredos
os quais esconde com medo
meus olhos vedo e te vejo
no interior do seu seio
A vida é o meio verdadeiro
O tempo nunca é tarde ou cedo
Passado fim futuro enredo
agora em minha vida escrevo e concebo
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
até o deserto frio
sertão de sangue pele sal
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
mãos cheias das colheitas
suor em fogo
no forno alimento do povo
sobra dos restos aos que produzir e a ti
o vazio da fome seca severa e mortal
O céu se tinge em aurora
e eu vou descendo o milharal
as mães em amanhãs distantes
amam em sol castigam em temporal
O céu extingue em aurora
e eu vou descendo o milharal
nos filhos os olhos com medo
joelhos em milhos reza castigal
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
meus dedos nos grãos do terço
me perco entre o bem e o mal
O céu existe em aurora
e eu vou descendo o milharal
eu vejo um brilho distante
a luz do som soa o sinal
O céu insiste em aurora
e eu vou descendo o milharal
em chamas se espalha a fumaça
cegueira de ignorância e desprezo
fazendo do céu da vida um cinzeiro
ar tóxico veneno
humanos óxido corrosivo elemento
tristes corações derretendo
as esperanças do bem verdadeiro
centelho por centelho
então vou de encontro sem medo
nessa terra de humanos megeros
ao fim do tempo meu final
O céu se extingue em aurora
e eu vou descendo o milharal
"Religião é algo estragado pelo homem que foi feita para segregar.
Política é um mal inventado pelo homem que só serve para iludir, enganar."
A 4° dimensão é o (espaço-tempo) medido em nanosegundos (10¯9).
Você é um "aglomerado" de miríades de luz consciencial. Uma pequena parte do Todo.
O brilho de um caminhar
Como uma planta sedenta acolhe a água da chuvaque cai aos seus pés, vamos fazer das lágrimas que rolamem nossos rostos, pedras preciosas
que brilham e iluminam nossos olhos.
Viveré aproveitar cada momento feliz, emcada sonho que surge todos os instantes da nossa estrada devemoscelebrar a vida em sua plenitude e,vivê-la sem medo.
Vamos entoar um hino em homenagem à luz, absorver seu brilho bebendo suas dádivas e,sorrindo sem remorso por ter tentado ser feliz.
De cada dor a possibilidade de um sorriso, de cada espinho a esperança de encontrar a flor.
A vida deve ser encarada como um presente que deve ser desfrutado, nuncacomo um fardo a ser carregado. Não tenha medo de amar todas as versões que fazem a composição da vida, portanto, não leve a vida de forma brusca, ninguém sairá vivo dela.
As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem porque avida é imprevisível e é isso que a torna incrível. Não podemos saber o que o futuro reserva, portanto, tudo é possível.
Agora podemos comemorar todos aqueles que compraram tíquetes pra ver meus tombos, hoje dou graças, meu espetáculo continuará tendo plateia.
Vamos usufruir da nossa felicidade,ela é de graça e só a nós pertence, assim,não vamos deixar que nos cobrem por ela.
Vamos sorrir sem medo de mostrar ao mundo quesomos felizes, não há pecado algum saber aproveitar os presentes queDeus nos dá todos os dias.
Viver... simplesmente viver e, um brinde à vida.
Pois sendo um escritor sincero,
sujo, mas singelo,
lhe escrevo este bilhete
com as unhas grandes
como o ego.
Dia Nublado
Chove em mim
um rio
invertido,
de um dia cansado
com pouco brilho.
Um dia daqueles...
Nublado,
o mar sem cor,
cinza de descanso.
Folhas empurradas
no abismo do silêncio.
Mas, o agora
que foi ontem,
me diz que será o amanhã
será(?) depois.
A cada instante
estou a cada
passo
do dia,
que em mim
se foi...
(Suzete Brainer)
Relato Tupi
Fui guerreiro, no passado
da grande "Nação Tupi"
Um tronco dos mais fortes
na grande terra de Pindorama
Não lutei contra a opressão
aceitei a dominação
Os jesuítas, "homens bons"
me ensinaram a rezar
Orei a seu Deus
e me esqueci dos meus.
Eu bebi do aguardente
e livrei-me do cauim.
Minha lingua esquecí
nem sei mais o que é "JACI".
Não quero tangas de sapé...
quero é terno de cetim.
O chão desta terra era sujo
botaram sandálias em mim.
Meus cocares e colares
troquei por um crucifixo
pois, com ele sou cristão
fora isso...sou pagão!
Sei que pago até hoje
pelos erros do passado
pois, naquele dia lindo
quando avistei as caravelas
eu devia é ter corrido
lá pro meio da floresta
reunido o meu o meu povo...
e ter conquistado o branco!
GINO PEDRO
"Todos tem um erro, seja por consequência sofrida ou em prejuízos aos outros. O arrependimento é a mundaça do pensamento e dos sentimentos interiores de auto-reflexão."
As palavras têm poder,
Já arranquei a calcinha de corpos femininos sem um único toque,
sem que elas me transformassem num mero pano de prato,
como eu, secretamente, desejaria.
As palavras têm poder,
já utilizei o casco dos corpos de outros caras
para saciar as minhas damas comprometidas,
aquelas que vagueiam em lugares distantes, longe dos meus dedos,
acorrentadas por suas carências insaciáveis, e mentes corrompidas por mim.
As palavras têm poder,
não escrevo para enlouquecer ninguém,
mas para impedir que o desejo se torne uma angústia de madrugadas intermináveis
A falta de gentileza é como um céu nublado que vai cobrindo o sol aos poucos, sem pressa, até que você percebe que o calor se foi. Ela chega silenciosa, como se fosse nada, mas é um nada que pesa, um vazio que ecoa. É como andar descalço por um caminho de flores e, de repente, sentir o espinho que você nem viu crescer.
Seria tão simples, não? Oferecer uma palavra doce, um sorriso que ilumina, como quem abre a janela e deixa o sol entrar. Mas, quando não se faz, o dia esfria, as cores desbotam, e a alma parece encolher. A falta de gentileza é essa ausência que raspa de leve, um vento que vai secando as folhas de dentro, até que, sem perceber, estamos áridos.
E o mais curioso é que ela corta em dois tempos, como uma dança mal ensaiada. O primeiro golpe é no outro — aquele que esperava uma ponte e recebeu um muro. O segundo, mais sutil, vem de volta, atinge quem a nega, porque negar gentileza é como negar água a si mesmo enquanto atravessa o deserto.
No fundo, é assim: a vida vai se tecendo entre gestos pequenos. E cada ato de gentileza é como uma linha de seda que segura o tecido firme, evitando que ele se rasgue. Quando falta essa linha, o tecido da convivência vai se desfazendo, ponto a ponto, até que o vento leva tudo.
@poeticainterstelar
47 ou 7
No final de um sonho, onde o real se confunde, 47 ou 7,
Um enigma no tempo.
Números que dançam em sombras profundas.
Reflexos de algo que não existe, mas permanece.
Era um eu que, com a luz, se desfez,
Como as folhas secas na brisa do outono.
Algo que morreu, mas não partiu.
Persiste com a lembrança, mas ausente.
O realismo mágico é um véu sobre o cotidiano,
onde o imaginário e o concreto se cruzam.
A morte interior se torna um conto, uma lenda, 47 ou 7,
um símbolo de um fim que não é fim.
Sinto a perda, mas não a tristeza.
O que morreu em mim se tornou parte do tempo,
um eco de algo que vive na fronteira entre o real e o sonhado.
Abóbora - o laranja do nascer do sol
No horizonte, um manto laranja está presente.
Onde o sol se despede de forma suave e melancolia,
A cor que embala a noite está se aproximando.
É o laranja de uma abóbora que sonha.
O amor é, assim, um fruto de encantamento.
Que cresce em silêncio e toques profundos.
É o caso da abóbora, que se enche de calor.
É doçura, em seus múltiplos tons.
Imaginemos o amor, na simplicidade da sua simplicidade.
Como a abóbora, nutrida pelo tempo,
que se alimenta pelo tempo.
A beleza está em todo lugar.
Como o pôr do sol, que tem um toque lento.
Ele se expande, torna-se grandioso,
Em cada movimento e olhar profundo,
Assim como a abóbora, em sua plenitude,
Em sua essência,
O amor cresce e nos enche de felicidade.
Deixe-se levar pelo fruto da tarde,
O sol, pelo brilho suave que deixou,
Sinta o amor crescer, assim como uma abóbora.
Em cada sonho e desejo que surgiram.
"Quando o elogio não é verdadeiro, não é elogio é deboche. Por isso, quando fizermos um elogio, o melhor é justificar"
Vão Color
Em um pensamento vazio,
Houve um momento vão
Ouve-se ruídos.
Vãos brancos, sem cores.
Entre nós o perdão há,
Entre nós o descabido há,
Não há como havia,
Mas, há.
Em brancos vãos,
há as cores que só nós vemos.
Ver? Será que vemos o quão somos?
Não nos dedicamos, lamentamo-nos.
Sagaz era a fonte de cor, sagaz era o quanto amava-me . (Hoje memórias vão)
Sinto um vazio sensível dentro de mim, estou sozinho, mas em paz. A tristeza me acompanha, mas também a liberdade. Recebi o dom da verdade, e com ele, a clareza de ver e sentir tudo, e ao mesmo tempo, nada
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