Um Amor Amigo Companheiro
"E cá estamos, cobertos com luzes boreais, sob o véu da noite, nos ocupando um do outro. Tua voz dulcíssima, em entrelaços as cordas que junto a ti toco, como um rio tranquilo junto a luz dos astros, a ecoar e fazer vibrar a alma.
Um sentimento que se torna tangível quanto escuto tua voz, quando toco tuas mãos e te laço com o olhar. Eis que surge da profundidade dos teus olhos e sorriso, uma paz que me acalma. Por que isso precisa acabar? Ciente estou que terei de acordar, para minha infelicidade. Quisera eu ali congelar, viver de ti neste mesmo momento eternamente, mas ainda permanecerás aqui, no melhor lugar de mim que reservei somente a ti, meu amor."
E como um trovão a rasgar o véu da noite, batestes em minha porta. Meu alicerces minaram e cá estão, estendidos pelo chão. Tua luz cortou o céu escuro ferozmente, iluminou-me o caminho e deu-me rumo. Não tenho medo de molhar-me na tua chuva, pois cada gota é parte da imensidão da tua graça e beleza. Eis que ergo o olhar para cima e quando adoro os céus, teu rosto adoro.
Tua ausência é como um membro arrancado ferozmente, cada átomo meu até o último vibram violentamente por ti. Você é caos e calmaria, você é oceano e tempestade, és a dúbia beleza da vida de ser e não ser. Quero meus demônios dançando com os teus, quero meus medos conversando com os teus. Nossos olhos transam e traçam desejos e sonhos nossos e final de tudo, só existirá apenas um corpo só, de nós dois juntos.
aquilo que deixamos de falar um ao outro
ninguém poderá dizer por nós
Riz de Ferelas
Livro de poesia Inverno do Coração
Às vezes você quer as coisas muito rápido
mas
como na natureza
há um tempo certo para que tudo aconteça.
O homem sente por sentir vontade
E quem me dera um dia ver-me diferente, encontrando sentido além das razões por trás da mente, sendo coração que pulsa apressadamente, apenas por saber que é verdade. E se é verdade, dou-te tudo o que encontrar no caminho do meu eu; do apego à solidão, que habita nessa imensa vastidão desconhecida, à medida dosada da paixão.
Alfétena V - Nebulocognição
Cada tentativa de compreensão resvala em um silêncio denso, um mutismo que pulsa com um desconforto primordial, quase tangível, como se a essência própria da verdade se relacionasse naquilo que não pode ser dito, mas apenas sentido. Pois é no silêncio que a alma encontra sua voz mais verdadeira, e sem desconforto, a chama da consciência arde mais intensa. Cada palavra proferida é uma traição ao mistério, uma sombra do seu real significado, uma nebulocognição.
O tempo corre como um rio sem margens fixas, arrastando lembranças e desmanchando verdades que pensávamos imutáveis. Ele nos revela que o eterno é frágil e que cada instante vivido tem mais peso do que a ilusão de um futuro que talvez jamais se concretize.
Em uma palavra, te resumo; em um sentimento, te carrego; em um momento, te encontro; em um amor, te eterno.
Pois nem a imensidão do espaço, nem a profundidade do oceano, alcançam a vastidão do que eu sinto por você
A frustração de estar tão perto,
E sentir-se mantido à distância,
Por não ter um tratamento diferente,
Mesmo que você sinta-se especial.
Me arrisco por estar tão perto,
De atender seus apelos,
Sendo eles meus desejos,
Mesmo que mal realizados.
Porquê eu te faria isso,
Se não faço isso com todos?
Por nada, respondo...
Uma angústia é a tua verdade,
Uma faca é a tua sinceridade,
Enganosa é a minha amizade.
Mais um sentimento sem nome
O que é essa dor que dói,
sem doer em nenhum lugar?
Essa falta de ar,
enquanto respiro profundamente?
Esse peso no peito,
mesmo sem ninguém por cima?
Essas lágrimas em torrente,
sem razão aparente?
Esses textos profundos,
escritos em qualquer pedaço de papel?
Esse bater descompassado,
de um coração que nem sabe por que pulsa?
Essa garganta seca,
mesmo depois de tantos goles?
Esse grito mudo,
preso entre os dentes e a língua?
Esse olhar perdido,
que finge encontrar, mas só procura?
Esse pensamento distante,
que nunca chega, mas também não parte?
Esse sorriso perdido,
atravessando os dias?
Esses suspiros constantes?
Esse silêncio gritante?
Essa ausência tão presente?
Essa saudade?
Essa esperança?
Anderson WA Delfino
versos de copo vazio
No canto de um bar, meu velho refúgio Me abrigando da tua ausência, num trago sujo
Como um samba antigo desafinado e bom
Na mesa riscada um poema incompleto Teu nome borrado, meu peito fechado
O barman já sabe "mais uma ai irmão?"
E eu disse é claro já que o amor não tem cura Apenas repetição
E um dia se tu voltar
Por ironia do céu
Vai me encontrar sorrindo
Pois o amor de um boemio é torto e partido
Como cerveja derramada num peito ferido.
"Brasa"
Sinto? Talvez sim.
Mas não como antes.
Havia um fogo em mim,
onde cada emoção era álcool.
Bastava um toque —
e eu explodia em chamas.
Belo, mas perigoso.
Foi assim que me afoguei em fantasias,
jogando horas do meu vasto dia
em cenários que não existiam.
Romance era refúgio
(e cárcere também).
Depois, veio o silêncio.
A dor me acordou.
E o fogo… virou brasa.
Hoje, é morno.
Quase não aquece,
mas também não queima.
Estranho.
Talvez necessário.
Talvez... uma saída, proteção.
Mas sinto falta, confesso
da melancolia que me fazia poesia,
da música suave ao apreciar a vista na janela,
do cheiro da chuva,
da beleza quieta do mundo.
Agora, meus olhos molham,
mas não choram.
A lágrima não escorrega
ela apenas sussurra.
E algo, dentro de mim,
a seca.
No começo, temi.
Temi virar pedra.
Temi nunca mais sentir.
Mas talvez...
seja uma lição.
Nem sempre a vida é sentimento.
Às vezes é fé.
Às vezes é razão.
Às vezes é só... viver.
Viciada em fugas
mundos paralelos de doçura.
Mas um dia doeu tanto,
que eu fui embora dali pra sempre.
Desde então,
sinto tudo mais leve.
Até demais.
Deveria doer.
mas só pesa.
E o medo volta:
e se eu não sentir nunca mais?
Mas talvez...
só talvez...
sentir de forma calma
também seja amar, também seja sentir.
E há esperanças
uma brasa, ainda queima de maneira escaldante
quem sabe torne-se eu novamente uma amante?
dessa vez, sem impulsos
sem extremos.
Mostrar ao outro exatamente como merecemos e queremos ser tratados é um ato efetivo de respeito e amor próprio!
Um dia por acaso me perdi no tempo, esqueci de tudo, e deixei que a emoção tomace conta do meu coração.
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