Tudo Oque eu Sentia Acabou
Já que não tenho medo
Das suas intenções insanas
Na beira do riacho escuro
Possa ser que eu fuja de vez
Num gostoso mergulho
Pra perto dos teus pés
Apreciar tua suave nudez
Com o fogo da minha paixão.
Marivaldo Pereira Mperza
Eu não sei viver os dias
Sem pensar em ti
Não sei.
Se corro pelo tempo
Vivo os momentos
Das mágoas
Dos sonhos
De encontrar a paz.
Eu não sei viver os dias
Sem pensar em ti
Não sei.
Não sei morrer
Sem viver para ti.
Não sei cantar o canto
Sem cantar para ti
Todo meu sofrimento
Que a distância causou.
Sei que fui ingrato
Com seu choro de sentimento
Fui ausente
Fui intenso
Como um estranho
Em lágrimas correntes
Vivendo na alma a própria dor.
Marivaldo Pereira Mperza
Eu e meu amigo.
Numa viagem não programada...
Levantei-me bem cedinho...
E numa desconhecida estrada...
Entrei eu por ela...
Rumo á ilusão e sem destino...
Comecei acelerar...
Nesse momento...
O ponteiro marcava 150 km...
O que ouvi...
Foi só o chiado dos pneus...
Motor mais que revisado...
Tanque cheio...
Som sertanejo....
E um cachorro do lado...
Meu velho amigo e companheiro...
Nunca me largou...
Cada verso da música que ia tocando...
Meu velho amigo também ia chorando...
Meu desconhecido futuro...
Onde será que você está....?
Na visão panorâmica do meu para brisa...
Só cigarras avisando o sol quente que ia chegando...
Tentando compreender minha viagem...
Apenas miragem que eu via pela frente...
Nas curvas acentuadas....
Sempre uma surpresa no repente....
Infinito destino...
Pra onde quer me levar...
Meu cãozinho sentado....
Ja começava até sonhar...
Parece até que...
Ele sente tudo que sinto...
E sempre de olhar atento...
Late como se quisesse algo me falar....
Naquele deserto de chão batido...
E uma parte asfaltado...
Por alguns segundos eu fechei os meus olhos...
É como se eu ouvisse...
Tudo que o velho companheiro queria desabafar...
Ele dizia:...
Amigo , Cuidado mais a frente...
É imprescindível nós darmos uma parada...
Nunca faça assim como estás fazendo...
Para quê tanta pressa....?
Se nem sabemos para onde estamos indo...
Pare...
Relaxe....
A vida é agora...
Foi tu amigo , que me ensinou assim...
Não sabemos para onde essa estrada da vida vai parar....
Vamos tomar um banho de Rio...
Lavar a alma é preciso...
Descarregar as energias também...
Amanhã....
Cedo acordamos....
E iremos continuar....
Meu faro é aguçado...
E sinto o cheiro do outro lado do teu olhar....
Está vendo além do horizonte....
Pois é amigo.....
Lá...
Ou depois de lá que seu olhar pode alcançar...
Não só você...
E sim também eu....
Teremos juntos...
Uma nova chance para recomeçar...
Mas para isso acontecer....
Vamos aqui anoitecer...
Dormir e amanhecer....
Frases bonitas...
Você pode até fazer....
Permita-me oh amigo....
Eu e tu...
Somos personagens nessa estrada...
Ela nos convidou....
E aqui estamos....
Não estrague tudo...
Acalma o teu coração....
Nossa responsabilidade é imensa...
Faça então devagar...
Cada dia é um Sol...
Aliás...
É o mesmo Sol...
Mas como a terra gira em torno dele...
Não deixe ela te derrubar....
Autor:Ricardo Melo
O Poeta que Voa.
Eu falo pra mim mesma, se controla, não demonstra tanto afeto, aí depois eu tô amando sem limites, não consigo mudar .
"Eu prefiro abrir mão de ser eu mesmo se esse meu eu ferir o próximo de alguma forma. Abro mão dessa identidade ruim pelo outro e por mim. Daí alguém diz: isso é hipocrisia. Pode ser, mas eu ainda prefiro ser um hipócrita do bem, do que ter o orgulho de ser um autêntico do mal."
"Na escola de Playboy eu era o mais preto entre os brancos,
Na batalha de mc's eu era o mais branco entre os pretos" - Tkzin, Opala
uma pessoa uma vez me disse:" você pode amar uma pessoa e deixar ela ir"
Então saiba: Eu te amo e deixo você ir
Mesmo sabendo que eu precisava de você, mesmo sabendo que eu te amava, você foi e eu não sei o porquê
“ A liberdade é um corpo que eu habito. E nada me prende a não ser os sentimentos que em mim transbordam em silêncio.”
Se eu fosse te contar quantas vezes pensei em desistir. Pensei em parar. Mas depois refletir que parar faz bem.
Parar não é sentença de que tudo acabou.
Parar é refletir como continuar. Para ver degrais mais altos nem sempre precisamos estar no topo. De baixo para cima podemos ver a altura e refletir o quanto de energia iremos gastar para subir e avançar.
EM MINHA MORTE
Eu, Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Em minha morte quero ser enterrado com o meu livro " Quando Nietzsche chorou ".
Quero que doem meus livros para Academia Pedralva Letras e Artes ou que fiquem com minha família. Quero que assistam meus vídeos no YouTube, que leiam meus artigos no Google, pois sempre que eu for lido eu viverei em alguém.
Em cada eleição, o que eu mais desejo, é que vença o melhor, mesmo que o melhor não seja aquele em que eu votei.
Era uma Vez.
Era um vez....
Ah muitos anos atraz...
Era eu..
Era a poesia...
Ainda criança..
O pequenino menino...
De Alma Boêmia...
De Alma poética...
E de Alma sertaneja....
Iria na vida...
Ser um Poeta...
Ali...
Criado por meus pais...
Duas irmãs...
Parentes e amigos....
Na época...
Um Poema foi começado...
Mais anda não ficou definido...
Tornou-se um texto corrompido...
Traços escritos ficaram...
Traços serranos foram guardados....
Traços sertanejos se esconderam....
O futuro do pequeno menino...
Estava bem elaborado...
Mais o menino não sabia...
Que os vássaros voavam...
Em busca de respostas...
A saracura nas grutas...
Gritavam apenas amarguras...
Algo se perderam...
Tudo se escafederam...
As pastagens...
Verdes como arenas...
As estradas...
Eram de chão batido...
Só ouvia pisoteados...
Da boiada que iam passando....
Equinos relinchando....
E o berrante tocando....
Fechava os olhos...
E começa a chorar...
Difícil mesmo...
É apagar o poema...
Mesmo corrompido...
Mas ao longo dos anos...
As letras foram se juntando...
E hoje...
O Berrante continua ecoando...
A boiada...
Ainda levanta o poeira no estradão...
Atravessavamos os rios...
Buscando outros gramados...
Enquanto o gado e a tropa iam pastando....
O café e o almoço...
Nós peões...
Iam improvisando...
A viola...
A gaita...
Fazia parte...
Daqueles dourados momentos..
Canaviais e roçado de milhos...
Tomavamos cuidado...
Para não serem destruídos...
Ah sertão do meu chão...
Mesmo a galope...
Ouvia o chiado da gaita...
E os ponteios da viola...
Que até hoje...
Chora em meus ouvidos...
Que sombra essa...
Sinto que me acompanha....
Acho que...
Talvez seja ela que está me ajudando...
Cada passo que eu dou..
Sinto que o poema corrompido do passado
É ela que está me trazendo de volta..
A primeira pagina....
Rasgou-se...
Algumas depois amarelaram-se..
Desbotadas ficaram....
Pois se essa sombra...
For o meu pecado...
O poema rasgado...
Quero dele então...
De volta minhas escritas...
Que descalço lá atraz..
Calejei os meus pés...
E não sei como...
Rasgou-se...
A agora se uniram -se...
E fiz essa Melodia...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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