Tudo Oque eu Sentia Acabou
Todo mundo sabe o quanto é difícil
Ouvir “Eu te amo” da boca de alguém
Cê fala esperando ouvir da pessoa
“Eu te amo também”
Mas o ser humano é um bicho complicado
Tá sorrindo por fora
E por dentro tá tudo em pedaço
E agora que ela superou
Cê aparece dizendo que mudou
Se é verdade eu não sei
Mas mesmo se for
Faz isso com ela não
Tu vacilas, não queres ouvir e eu
não vou ter contigo a meio caminho
deposta, abandonada e irrisória
a ponte de ferro quebra-se
assim que o FMI avança
Um casal ainda criança
já refinancia
os seus juros
Não há compensação
para quem sonha severamente
enquanto espera pelo autocarro
durante o horário de Inverno
foi assim que você pensou que eu ficaria
no mundo
com corpo de besta vestida
usando um lápis pousado na orelha
Você foi insistente
Vc foi convincente
Vc me fez acreditar que com você seria diferente
E eu cai
Cai feito um pato num bueiro sem tampa
Vc saiu
Você esfriou
Você foi embora e nunca mais voltou
E só me restou as palavras
As palavras frias dessa Santa
Eu paro e analiso minha vida e reparo que não sou nada do que sonhei. Talvez por nunca ter sonhado com algo, fui ensinado a sonhar um sonho totalmente errado.
Eu fui uma criança/adolescente estranha... quando menina gostava de brincar sozinha na minha casinha que ficava escondidinha no quintal; aos 13/14 anos lia K. Gibran e muitas vezes preferia ficar sozinha lendo ou escrevendo na minha Remington ( não sei bem o motivo... mas acredito que entre todos foi o melhor presente que o meu pai me deu), matava algumas aulas de religião e educação física para ir namorar na praia deserta durante o inverno. Detalhe importante: eu namorava o Mar.
Eu continuo estranha...
Talvez eu nunca tenha dito obrigada, mas quero que saiba que cada sorriso meu sempre foi meu coração agradecendo por ter você!
Eu invejo a porra do computador somente
por ele ter um botão de DELETE. Enquanto
nós, meros humanos, temos que carregar o
imenso fardo de nossos erros, pecados e
malditos momentos passados.
Caminhos
Os caminhos por onde andei,
Já não são os mesmos que eu quero andar,
Em cada curva que eu derrapei,
São memórias vivas que me fizeram chorar.
Memórias profundas de dificuldades,
Sofridas durante a grande jornada,
Lutas travadas na face verdade,
Lutas,que me livraram da grande cilada.
Nessas lutas,quase fui vencido,
Pela astúcia de tal cilada,
Sorte, que sempre fui destemido,
Jamais fugiria da luta armada.
Um guerreiro não se abala com porradas,
Necessário muita dificuldade para fazê-lo desistir,
Arcos e flechas,catapultas e espadas,
Uma linda história à construir.
Uma guerra só é terminada,
Com aniquilação ou rendição,
Um guerreiro defende a sua amada,
Com todo o sangue do teu coração.
Um guerreiro é como montanhas,
Enfrenta firme todas as diversidades,
Tempestades geladas e estranhas,
Podem por em risco a liberdade.
Liberdade de todo o pensar,
Liberdade do amar e lutar,
Liberdade do sonhar e acreditar
Liberdade em poder realizar.
Lourival Alves
Agora sim eu to tranquilo,
Agora esqueci do Mundo...
Pode falar o que quiser,
Da mente sã de um vagabundo.
Eu sou
Sou a estrela -do -mar ou o mar das estrelas....
A moça da torre, na janela vendo o domingo passar.
E quem será ela?
E o domingo passa com as donzelas
nuas nas ruas e com as feias em trajes ultrajes.
Eu sou. E o que sou nunca vais saber.
Eu sou sua gota sorvida às margens,
as margens da vida, do seu próprio morrer.
Eu sou a estrela -do- mar ou o mar das estrelas.
VOU DAR UM TEMPO
E quando eu chorar
Vou dar um tempo
Um tempo de as lágrimas
Secarem.
Mas se for inverno
E a chuva cair
E as lágrimas não fugirem
A terra vai alagar.
Pode ser que ninguém vê
Porque talvez a terra
Esteja dentro de mim, de você.
Ou que o barro seja nós!
Pode ser que alguém se afogue
Nesse barro da infinitude.
Vou dar um tempo
Quando eu chorar
E pode ser que a terra esteja
A me habitar, ou aí dentro de você.
Se eu não der meu tempo
Vou me afogar.
AMOR NO ESPELHO
Eu me busquei em ti
mas não encontrei,
Pobre amor! pobre de ti!
E assim como se olha
em um velho espelho guardado.
Tornaste meu desconhecido
nem mesmo nos olhos, vi,
a sombra de uma saudade.
Oh, tamanha dor vivi,
por se tratar como estranho
o tempo dos versos escondidos.
Preterido, então, meu amor...
(Que fatalidade!)
Guardas para ti o velho espelho: o tempo,
para contemplar e os teus desvelos
e o retrato de teus lamentos!
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