Tu Es Forte

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Quando penso em ti e a saudade me judia, é por que tu partiu mas deixou tua marca em mim.

É com prazer
que te ensino a rimar
e se quiseres aprender
estou aqui pra te ensinar.

Tu abre-me a pestana
e pára de vacilar
hoje já são poucos
os que te querem ensinar.

Tudo o que tu podes alcançar está à distância da tua coragem para arriscar.

Sublime Lua, que brilha lá no céu, tu és a mais bela e enigmática cheia de fases, pois é dama da noite e rainha da manhã. És a perfeitinha que conquistou o meu coração.

Mas se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

Razão: Tu que queres conhecer-te
a ti mesmo, sabes que existes?
Agostinho: Sei.
Razão: De onde sabes?
Agostinho: Não sei.
Razão: Sentes-te como
um ser simples ou múltiplo?
Agostinho: Não sei?
Razão: Sabes que te moves?
Agostinho: Não sei.
Razão: Sabes que pensas?
Agostinho: Sei.
Razão: Portanto,
é verdade que pensas.
Agostinho: Sim.

Grandes porcarias. Fique com elas para tu.

Se tu queres uma alma gêmea vá ao cinema assistir Walt Disney do contrário encare a realidade, saia da casca tenha coragem, olhe pra frente e veja alguém que vá te revelar, te expor na intimidade e descubra que não importa os dias bons ou ruins e sim o que fez nestes dias.

A UM SUICIDA

À memória de Tomás Cabreira Júnior

Tu crias em ti mesmo e eras corajoso,
Tu tinhas ideais e tinhas confiança,
Oh! quantas vezes desesp'rançoso,
Não invejei a tua esp'rança!

Dizia para mim: — Aquele há-de vencer
Aquele há-de colar a boca sequiosa
Nuns lábios cor-de-rosa
Que eu nunca beijarei, que me farão morrer

A nossa amante era a Glória
Que para ti — era a vitória,
E para mim — asas partidas.
Tinhas esp'ranças, ambições...
As minhas pobres ilusões,
Essas estavam já perdidas...

Imersa no azul dos campos siderais
Sorria para ti a grande encantadora,
A grande caprichosa, a grande amante loura
Em que tínhamos posto os nossos ideais.

Robusto caminheiro e forte lutador
Havias de chegar ao fim da longa estrada
De corpo avigorado e de alma avigorada
Pelo triunfo e pelo amor

Amor! Quem tem vinte anos
Há-de por força amar.
Na idade dos enganos
Quem se não há-de enganar?

Enquanto tu vencerias
Na luta heroica da vida
E, sereno, esperarias
Aquela segunda vida
Dos bem-fadados da Glória
Dos eternos vencedores
Que revivem na memória —
Sem triunfos, sem amores,
Eu teria adormecido
Espojado no caminho,
Preguiçoso, entorpecido,
Cheio de raiva, daninho...

Recordo com saudade as horas que passava
Quando ia a tua casa e tu, muito animado,
Me lias um trabalho há pouco terminado,
Na salazinha verde em que tão bem se estava.

Dizíamos ali sinceramente
As nossas ambições, os nossos ideais:
Um livro impresso, um drama em cena, o nome nos jornais...
Dizíamos tudo isso, amigo, seriamente...

Ao pé de ti, voltava-me a coragem:
Queria a Glória... Ia partir!
Ia lançar-me na voragem!
Ia vencer ou sucumbir!...

Ai! mas um dia, tu, o grande corajoso,
Também desfaleceste.
Não te espojaste, não. Tu eras mais brioso:
Tu, morreste.

Foste vencido? Não sei.
Morrer não é ser vencido,
Nem é tão pouco vencer.

Eu por mim, continuei
Espojado, adormecido,
A existir sem viver

Foi triste, muito triste, amigo, a tua sorte —
Mais triste do que a minha e malaventurada.
... Mas tu inda alcançaste alguma coisa: a morte,
E há tantos como eu que não alcançam nada...


Lisboa, 1° de outubro de 1911
(aos 21 anos)

Tu és com certeza a rosa mais linda que já existiu na terra. Por isso não faço questão de te colher. Só me deixa te admirar, quem sabe te adorar e se eu for merecedor que um dia aceites me amar.

Vai pra fora agora e olha pro maldito céu
Que você tanto ora
Fala pra esse deus pra quem tu sempre chora
Que não quer morrer mas só que a vida te apavora
Feche os olhos e
Diga-me você aonde o caos mora?

Diga-me com quem tu treinas e eu te direi o corpo que terás.

Senhor Jesus!
Tu disseste: A minha paz vos dou...
Entretanto, senhor
Muitos de nós andamos distraídos;
Atribulados, às vezes, por bagatelas;
Aflitos sem razão;
Sequiosos de aquisições desnecessárias;
Irritadiços por dificuldades passageiras;
Dobrados ao peso de cargas formadas por desilusões e discórdias que nós mesmos inventamos;
Ocupados em dissenções infelizes;
Hipnotizados por tristeza e azedume que nos inclinam a separatividade e ao pessimismo...
Entendemos, sim, Jesus, que nos disseste:
A minha paz vos dou...
Diante, porém, de nossas inibições e obstáculos, nós te rogamos, por acréscimo de misericórdia:
Senhor, concedeste-nos a paz, no entanto, ensina-nos a recebê-la.

Tu me revelaste agora quanto tens sido cruel… cruel e falsa. Por que me desprezaste? Por que traíste teu coração, Catarina? Não posso dirigir-te uma só palavra de consolo. Mereceste tua sorte. Tu mesma te mataste. Sim, podes beijar-me e chorar, arrancar-me beijos e prantos: eles te queimarão… eles te danarão. Tu me amavas… que direito tinhas então de me deixar? Que direito… responde-me… por causa do miserável capricho que sentiste por Linton? E quando nem a miséria, nem a degradação, nem a morte, nem nada que Deus ou satanás pudesse infligir-nos poderia separar-nos, tu, por tua própria vontade, o fizeste. Eu não parti o teu coração… foste tu que o quebraste e, quebrando-o, quebraste também o meu. E tanto pior pra mim, que sou forte. Tenho eu necessidade de viver? Que vida será a minha quando… Oh! Deus! Terias tu vontade de viver com tua alma metida em um túmulo?
- Deixa-me sozinha. Deixa-me sozinha – soluçava Catarina. – Se tenho a culpa, morrerei por causa dela. Basta! Tu também me abandonaste, mas não me queixarei! Eu te perdôo. Perdoa-me também!
- É díficil perdoar olhando esses olhos, tocando essas mãos descarnadas – respondeu ele. – Beija-me de novo, mas não me deixes ver teus olhos! Eu perdôo o que me fizeste. Eu amo o meu assassino… Mas o teu! Como o poderia eu perdoar?
(O Morro dos Ventos Uivantes)

Tu nasceu, viveu até agora.
Não vai estragar isso por
culpa de pessoas que só querem
te ver mal, não é?

"Entrar em um relacionamento é assinar um decreto de que em X meses tu vais estar em casa, sozinho, sofrendo"

Ah, coração!
Tu que tens tantos tons.
Porque tu vives mudando de cor?
É um camaleão...
As vezes se colore de amor.
Mas é só de vez enquando.

Sim, sou exatamente o que tu queres. Porque sei ser o eterno oposto do que você espera que eu seja.

Neste mundo sufocante, tu és o meu ar.

Por que é que tu tá nessa?