Troxa Namorando Sozinho
E vai, e vai passando o tempo.
O chilreio em plena madrugada angustia o coração sozinho, olhar para a janela e ver o manto negro da noite adentrando e as lágrimas escorrendo não amenizavam o aperto no travesseiro. O tempo escorria lá fora e em seus pensamentos o medo apertava, angustiava, afrontava a coragem que teve ao terminar, ao se afastar, ao desistir, deixando-a assim: sozinha. Arriscar a pouca felicidade que encontrou nas mãos de mais um homem, arriscar sofrer de novo ou, o que em seus pensamentos é ainda pior, não encontrar alguém para arriscar. Todo mundo teme falar de amor, mas deita à noite sonhando com alguém ao seu lado. Ela não é diferente e, por isso, essa imensidão de espaço em seu coração a corrói, a destrói na espera de um alguém. Não digo de príncipes de contos de fadas, falo de homem trabalhador, honesto, que de segurança, amor, carinho e a atenção a cada instante, cada momento fazendo o tempo dela ao seu lado valer à pena. Tememos viver e não amar, seria como um peixe não conhecer o mar, um pássaro não conhecer a sensação de voar, como o sol amanhecer sem brilhar. Ela teme a solidão todas às noites, mas fecha os olhos esperando amanhecer e, finalmente, você aparecer na vida dela para lhe conhecer. Ela te espera sem nem mesmo te conhecer, por isso, capricha no perfume, no penteado, no vocabulário, pois é por você que ela espera o amanhecer, surpreenda-a.
Quando te sentires sozinho,
olha para dentro de ti.
Verás todos os tesouros do universo!
Estão ocultos à tua espera...
Só tens de querer observar!
É tão fácil amar,
o que de belo existe em cada um de nós.
Basta sentires,
a cada instante,
que és talentoso,
és brilhante!
Não deixes que contrariem a tua vontade.
És poderoso.
Majestade!
Ofuscas o brilho das estrelas,
o canto das sereias.
És especial.
És único.
És o dono e senhor das tuas ideias!
Anabela Pacheco
A pior solidão não é ser sozinho, a pior solidão é ter uma gota de conhecimento e não ter com quem filosofa.
É bom ter com quem contar
Quando todos se vão
Quando estou sozinho
E com mais ninguém
Estou com Sabrina
E com mais ninguém
Estamos sós
E com mas e porém
Nada além de que
Nem mais nem menos
Simplesmente só
Como sempre quisemos
Como sempre estamos
Mesmo quando ignoramos
Eu e tu
Nós no singular
Vai lá se entender
Tua assinatura já foi tão confundida
De números a meros símbolos
Ainda não te conhecem
Minha solidão
Nós cegos..
COMO, ONDE E POR QUÊ?
Mais um dia de frio, sozinho, isolado e perdido no deserto. O que busco, para onde devo ir, o que fazer, como agir, e quem sou eu? Não sei? (!) Logo, para quem não sabe o que quer, para onde ir, o que fazer, ou está perdido, qualquer lugar serve!
Eis a resposta da charada, aquilo que se procura ou se espera, ou seja, a chave da vida, o significado de sua busca, mas existe um impasse. Para se ter acesso, existe um segredo oculto, onde somente o coração pode enxergar! Aquilo que é essencial para nós é invisível aos olhos de qualquer outro.
Vivemos sempre em busca de algo, a todo tempo, a todo instante! O que realmente procuramos nesta vida, essa busca intensa por algo desconhecido, esta sede de achar o que é primordial? Não sei? (!) Porém, nesta jornada de aventuras, esquecemos da realidade e não utilizamos aquilo que possuímos em mãos os utensílios ideais para fazer a diferença necessária... Sábio é o homem cultiva as belas coisas simples que a vida nos trás aos olhos e cegos não avistamos o óbvio. Devemos sempre ir além e permitir que a perfeição, o conhecimento e virtude da sabedoria adentrem o nosso eu.
Somente através dos elementos essenciais e simples, poderemos alcançar aquilo que se procura e sair deste deserto perdido. Digo mais! Não existe êxito sem sofrimento, não existe felicidade sem dor, e não existe vitória sem luta. É preciso sentir a dor, suar, lutar e se esforçar muito para gratificar-se do alívio.
Siga ao seu mestre, torne-se também o sábio! A sapiência é uma das virtudes que só as dores poderá lhe proporcionar. Olhe para o interior das coisas, reflita a vida e encontre aquilo que somente a si pode saber, seja harmonioso e feliz. Assim encontrará a trilha da vida e sairá do deserto perdido, achando aquilo que te apraz literalmente.
Apressado, sai do prédio deixando o portão bater sozinho, ainda ajeitando a camisa por dentro da calça enquanto ligeiramente caminha.
Aperta o passo, não há tempo nem para olhar para os lados, apenas baixa os olhos para seu Tissot folgado no pulso esquerdo... A cada trinta segundos.
Dezembro, céu de brigadeiro, o sol a pino de quase meio dia faz grudar o tecido da camisa as suas costas. Sua fotofobia lhe faz apertar olhos protegendo-os da luz diurna; continua seu trote, não há tempo para procurar seu Rayban Clubmaster em meio à bagunça de papeis, livros, cédulas amassadas, moedas e dois maços de Marlboro em sua bolsa carteiro de couro.
Sinal vermelho, para bruscamente na calçada olhando o semáforo com a mão a frente da testa fazendo sombra aos olhos, não vê nitidamente as cores, baixa a cabeça correndo mais uma vez os olhos ao relógio, mas nota o cadarço desamarrado de seu velho tênis preferido e bem gasto por sua pisada pronada. Articulando num reflexo mental o movimento de como se abaixar rapidamente para amarar seu cadarço, ouve os sons da aceleração dos carros; sinal verde, não há tempo, continua seus ligeiros passos. Incomodado e pisando cautelosamente, agora sente seu tênis frouxo no pé.
A pisada manca lhe faz perder segundos preciosos, sua ira se aflora por estar em cima da hora e ter de desacelerar par dar passagem a uma senhora e seus três poodles negros, que encabrestados em suas guias tomam a calçada. Mais á frente, quatro idosos lado a lado caminham em passos letárgicos na inversão proporcional de sua pressa; em meio aos carros invade a pista, ultrapassa os anciãos e volta à calçada, um skatista vem em sua direção, incólume desvia mais uma vez.
Os batimentos já acelerados, respiração ofegante, rosto tomado em suor e metade da camisa molhada por fora da calça fazem esquecer-se do cadarço tocando o chão; seus passos rápidos se transformam num ritmo fundista embora sem sincronia; correndo variando os ritmos, desviando dos vendedores de eletrônicos, do carrinho de mão do fruteiro e do guardador de carros que monitora a vaga; esbarra no entregador de papeis com anúncios de compra de ouro, apenas acena discretamente o pedido de desculpas.
Não bate um vento, apenas o clima seco e sensação térmica de 46 graus; parado novamente no sinal, que acabara de avermelhar para o pedestre, encontra a lacuna do tempo para amarrar o cadarço, abaixa-se e assim o faz, ergue os olhos e avista a portaria do edifício do outro lado da rua na qual fará sua entrevista de emprego; assim que os carros param, ele segue desbravando seus últimos metros antes de cruzar a portaria espelhada e moderna.
Ainda com pisadas fortes adentra o edifício, sem muitas dificuldades se apresenta para a recepcionista no lobby central; corre para a porta do elevador que está parado no vigésimo terceiro andar; toca o indicador aceleradamente e renitente o botão para subir. Entre a contagem dos andares no visor eletrônico na parede e os olhos no relógio, sua ansiedade faz dos segundos virarem uma interminável espera.
Abrem-se as portas do elevador, sozinho ele entra, retira a anotação do endereço do bolso da camisa e diz o andar para o ascensorista; no segundo andar o elevador para, não há ninguém a espera; somente com a cabeça para fora o ascensorista anuncia a subida. Ninguém.
No monitor interno do elevador, informa as condições climáticas do dia, da hora e data.
Em seu primeiro momento de entretenimento, olhando a tela, o jovem apressado repara que de acordo com a hora do monitor, está adiantado quarenta minutos, olha seu relógio novamente; incrédulo consulta as horas ao ascensorista que lhe confere com as do monitor.
Soltando o ar dos pulmões num alivio imediato, vidra seus olhos mais uma vez ao monitor, sua pupila corre a tela até parar na data. Num estalo temporal busca sua anotação agora no bolso da calça.
Tomado de cólera solta três palavrões seguidos ao constatar que sua entrevista é no dia seguinte.
Quando se sentir sozinho e os sentimentos ruins baterem a porta do seu coração, lembre-se que você é muito amado, pois Deus o criou por amor! E o amor que Ele sente por você é incondicional.
Deus não o ama se ...
Ele o ama sempre!!
Pai, me leva em seus braços neste dia lindo. Tenho fé, tenho forças, mas sozinho eu não consigo. Preciso sempre de Ti. Cuida sempre de mim!
o segredo e a fé
NO MEU CAMINHO TEM ESPINHO
MAS NÃO PASSO SOZINHO
COM JESUS NO MEU DESTINO
NÃO ME SINTO PEQUENINO
NÃO SOU MAIS MENINO
JÁ TENHO TINO ME PREVINO
UM POUCO MAIS QUE O MINIMO
PRA SER DIGNO DE DEUS
►O Desejo da Fera
Vivo sozinho no meu castelo de pedra
As pessoas dizem que sou um monstro, uma fera
Querem me ferir, me machucar, me tortura
Apenas minha aparência eles devem notar, e criticar
Todos eles dizem e apontam o meu defeito
O dono do indicador que me julga então deve ser perfeito
Para viver junto à eles, "não tenho jeito"
Não sei o que isso quer dizer
Já que sou como eles, devem ver
Mas por serem tão abomináveis, opto por me esconder
Me isolar na construção que me fornece proteção
E, dentro dela sonhar com uma paixão
Que aquela rosa dentro da cúpula de vidro seja retirada
E que eu a entregue para minha tão sonhada amada
Não quero mais sofrer pela indiferença, por ser assim
Sem uma saída, o único lugar que me sinto tranquilo é meu jardim
Ele é um jardim sem vida, como a minha, de neve revestida
Os únicos que tenho algum contato são os meus empregados
Digo logo que, por mim eles são maltratados e ignorados
Minha fúria está transbordando para todos os lados
A minha humanidade a cada segundo é diminuída
Logo ela será totalmente esquecida
O que posso fazer para sair dessa vida sofrida?
Um caminho para a saída alguém me indica?
Buscando por tantos anos um alguém para me amar
E sonhando com uma pessoa que irá me aceitar
Livrar-me das correntes e comigo festejar, e de "fera" não me chamar
A minha esperança logo, logo irá se acabar.
Mas tudo mudou durante a nevasca
Avistei uma jovem, talvez não encontrou a sua casa
Uma matilha agressiva e faminta, a cercava
Ela de longe me encantou, e meu consciente me falou
"Salve ela daquele terror, deve estar sentindo grande pavor"
Mesmo ela não me pedindo para salva-la
Eu corri para resgatá-la daquele conjunto de garras
Depois, levei ela para a minha morada
Pelos empregados ela fora aquecida e bem cuidada
Decidi ficar fora de vista para não assustá-la
Pois, assim como todas as outras pessoas, ela ficaria horrorizada
Pela forma animal que , em mim, encarnava
Mas a sua delicadeza, firmeza e beleza me espantava
"Devo protegê-la custe o que custar", eu pensava
Era diferente a forma, maneira como ela me olhava
Algo então começou a acontecer sem eu perceber
Junto da companhia dela, algo estava começando a nascer
A Fera que todos criticavam, temiam e evitam, estava amando?
O jardim sem vida agora estava mudando, gerando flores
Minha visão já não era mais incolor, passei a ver cores
Das comidas passei a sentir os sabores
Tudo por causa daquela desconhecida jovem moça
Ao lado daquela rosa aprisionada quero que me ouça.
"Você me resgatou da vida de solidão
Aqueceu o meu gélido coração
O seu carinho e bondade me trouxe a felicidade
Pelo charme de sua simplicidade e alegria
Me libertou das algemas que me prendia
Quer ser minha?"
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