Tristeza pela Morte do Pai
"Há quem diga que a vida é feita de desencontros..
Há quem diga que não tem tempo para encontros...
Ainda que eu tivesse o dom de profecias, sem amor de nada Valeria "
Vai com Deus querido avô ...
Em meio a toda esta saudade, paro para pensar em você. No quanto te amava e o quanto me faz falta.
E nesta mistura de sentimentos me sinto culpado, e procuro culpados, algo que justifique tanta dor e sofrimento. Percebo que por mais que queira alguém ou algo para me agarrar, para justificar tudo isso simplesmente não há! A morte não é justificável, não é consolável. Nunca, nada, nem ninguém substituirá você.
Deito todas as noites com vontade de não acordar mais
Se Deus me ouvisse e arrancasse de mim essa raiva, essa dor, essa dúvida...
Talvez eu ainda não saiba o valor de ser eu mesma...
E part'ir seria a melhor solução
Ir embora...dormir...dormir...dormir deixar pra trás tudo q doi..
A ÚLTIMA VEZ QUE MORRI POR AMOR!
O coração palpitava forte! Mesmo assim sentia no ar o cheiro da morte! O músculo cardíaco já estava cansado, suas sístoles e diástoles se cessaram! Por que você foi embora? O coração parou e foi essa a última vez que morri por amor!
Diante do entretanto,
Espreito as formas.
Estampada sob sentido,
Percebida da não salvação.
Mais aflige que esmorece,
Afugenta e tudo é vivo.
Na rotineira selvageria,
Isento de predicado.
Onde sempre comparado,
Doravante, derribado.
Insuperável condição a existência,
Nessa escassez de pormenores.
De ignorante espírito espontâneo
Infindável iniquidades sem nomes.
Movendo, sedento,
Desentendido de quê?
De fato, guarnecem,
Lacunas do existir.
Diante do entretanto,
As pupilas são porta d´alma.
Não há luz noutro recanto,
Cotidiano, espanto.
A mover-se pelo pranto,
Descompasso o coração.
Desventura no caminho,
De um filho sem irmão.
Diante do entretanto,
Diante...,
A vida passa sem mágoas,
Diante dos próprios olhos.
Parece que não importa o quanto o tempo passe, nem quanto a gente cresça, sempre deixamos um pouco de nós e levamos um pouco do que tínhamos.
Deixamos nossa marca e seremos marcado por momentos que não volta, pois a vida não tem replay, levamos aquilo de mais agradável e que valeu a pana para vida.
ELA...
Amava a noite, pois era o símbolo da solidão;
Amava o pôr do sol, pois apesar de parecer triste, no outro dia se mostrava poderoso;
Amava fotografia, pois se encantava com a forma que ela eternizava cada momento;
Amava a clima, pois mesmo quando fria era linda;
Amava a água que caía das cachoeiras, pois mesmo com quedas tão altas nunca deixou de percorrer seu caminho. Ela amava muitas coisas.
Tinha medo das pessoas, pois como ela estas sorriam sem vontade;
Tinha medo do vento, pois este vinha e sumia num instante;
Tinha medo de palhaços, pois esses se diminuíam para ver o riso de sua plateia;
Tinha medo dos pássaros pois esses sempre partiam para longe todos os verões.
Tinha medo do mar, pois seu mistério lembrava a ela mesma. Ela tinha muitos medos, ela...morreu.
Mas ela não tinha medo da morte? Tinha.
Meu maior sonho é ser nome de rua. Isso significa que devo fazer algo decente em meu curto tempo de vida.
FILA (Bartolomeu Assis Souza)
Estou numa fila
Com uma senha
Invisível, obscura...
Sem saber a hora
Da minha morte...
A qualquer hora posso
Ser chamado...
Senha número.....
O olhar congelante de quem há tempos perdeu o coração. Talvez roubado, talvez doado, talvez devorado pelos carentes de sensibilidade. As imponentes asas negras em movimentos sincronizados deixavam mais frio o meu quarto. Encontro a paz, que não veio acompanhada da luz que imaginei. A escuridão não amedronta, você me protege. Devia estar apavorada, ao contrário, corro para os seus braços e me acho em ti. Anjo da morte, onde esteve todo esse tempo? Esperava sem me dar conta. Precisava sem nunca ter sentido falta. Fica, ou me leva contigo. Não sofrerei. O sofrimento é a vida e você minha cura.
A sua partida tão inesperada e repentina só deixou para trás meu sofrimento e a esperança de um dia poder te reencontrar.
Pessoas queridas não morrem, não partem, não se perdem, não vão para longe e não nos esquecem;
Apenas ultrapassam barreiras invisíveis para uma vida de luz, mais ampla, livre e serena.
Onde apesar de invisíveis aos nossos olhos, não nos deixam e continuam nos amando e zelando por nós.
Autora: Helda Almeida (10.05.2016)
reflexão em demasia
intenso ou
apático
doces tragos de cigarro
doses longas de agunia
fortes precipitações na face do lunático (a)
ambulante metamorfose
escárnio, em revés indesejado
deus de mim mesmo sigo em desarmonia
em equilíbrio com o desequilíbrio
à vida, sou entusiasta, explosão vital, por essência, dramático
à morte, sou frio, gélido...
antártico
quando penso sobre, passou
já é pretérito
no ato!
quando almejo ser, já sou
mesmo que ainda não seja, de fato
e tudo muda em fração de segundo
qual o papel que tenho neste mundo?
- quem souber, diga-me!
o que me tornarei no futuro-passado?
pois faça sua aposta. jogue teus dados.
nesse instante já não mais serei tal idealização.
serei outra forma!
fria, talvez quente, outrora morna
mas a qual vc provável não obterá completa compreensão...
jamais arcaico
sempre à frente
ferro ardente de minha auto reconstrução
agente inconsequente de minha auto destruição
eu sou
“As crianças sabem que a vida é marcada por perdas. As pessoas morrem, partem. Partindo, devem sentir saudades — porque a vida é tão boa! Por isso, o que nos resta fazer é abraçar o que amamos enquanto a bolha não estoura”.
(extraído do jornal "Correio Popular", de Campinas (SP))
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