Trevas
Não existe uma zona neutra no universo. O que não é luz, é escuridão e enamam trevas.
Quem vive na escuridão das suas mentiras, inveja, egoísmo, soberba e maldades não saberá nunca o prazer de ter por perto um corpo de luz.
Pois os corpos de luz são vulneráveis e sujeitos a captar a negatividade.
Quando um corpo manifesta fenômenos de eletricidade negativa os corpos de luz sentem e captam e acabam que adoecendo, contudo entram em reclusão para se protegerem.
Nada é para sempre.
Nem a luz, nem as trevas.
Nem as guerras, nem mesmo a paz.
Tudo nessa vida é passageiro.
A própria vida é tão passageira, tão fugaz...
Tão tênue como uma luz distante, oriunda de uma estrela moribunda.
Estamos em meio a uma agressiva tempestade.
Mas uma hora essa tempestade também há de passar e ceder espaço à bonança.
O que hoje nos apavora se tornará um doloroso aprendizado.
Nunca esqueceremos, mas vamos superar, pode apostar.
No fim, tudo vai ficar bem, vocês vão ver.
Tempo
Era tudo trevas
Sem caminho para ser trilhado
Talvez, se eu me virasse,
Perceberia que estava enganado
Mas, para trás, não se olha,
Sim, sempre à frente
E o caminho, de fato, se fez
"É bom encontrá-lo novamente"
Como outrora, a esfera de luz aparece e se corrompe
Dando forma àquele que sempre a interrompe
Tu, tinhas minha pele,
Minhas cores, meu corpo, minha face
Era como se, no espelho,
Meus próprios olhos, encarasse
Isto porque, tu és Tempo
E tudo que de ti veio, a ti retorna
Corpo, alma, breve devaneio
Que ao pó se reduz e passado se torna
Tu és o Tempo
Tens tudo que é físico, a ti pertencemos
Ainda que com um futuro nos presenteie
Contigo viemos, e a ti, voltaremos
faça sua própria história ou será um pequeno grão de areia nesse vasto mundo.
Combinado de trevas e dores
Anuncio a vida para sobressair a morte
Promovo a luz para dispensar as trevas
Proclamo a verdade para combater a mentira; seja a diferença que você anseia que haja no mundo, aja e seja ela agindo na terra!
O abominável homem das trevas
Sombrio e obscuro,
ele navegava pelo asfalto da avenida
como quem veleja pelo concreto frio, cinza e duro da cidade.
Caminhava altivo e inexorável
os caminhos possíveis de seu pensar,
em ruinas, via o seu mundo inexplorável ruir a cada esquina.
Sentia suas dores mais intangíveis explodirem na escuridão à sua frente
e como um mensageiro da escuridão ele explorava o mundo de forma inabalável.
Em meio às trevas de sua existência embebidas de silêncios enormes
que lhe afagavam a face
penetrava o seu abismo mais profundo.
Feito mãos que penetram insensíveis as teclas de um piano e afagam sombrias as cordas de uma guitarra,
seus pensamentos mais sordidos ressoavam temerosos e solitários pelos acordes mais crueis e malignos daquela noite.
Ao caminhar por seus medos mais horrendos, se aprazia da amizade sincera que lhe ofertava a solidão, oprimido pelas sombras da noite retorcendo-se pelo caminho e beliscando o seu calcanhar, via, sentia,
a brisa da noite lhe afagar serena a face segundos antes do breu intenso da madrugada explodir em sua retina,
já turva e meio estorvada.
Enquanto percorria sozinho e intrépido os caminhos sombrios de sua escuridão revia os rumos prescritos em seu destino.
Ao passar pela avenida vazia,
via as luzes dos postes de iluminação se apagarem feito presságios.
O abominável homem das trevas caminhava sonoro, todos os dias,
pelas vias mais improváveis de sua quase morte
e bem em meio a percepção de sua inexistência
era acometido de uma euforia absorta e imponderável,
acometido de um prazer inexplicável.
A adrenalina lhe aprazia.
As trevas lhe aprazia.
A solidão lhe aprazia.
Nem mesmo a morte lhe metia medo.
Na escuridão, os seus olhos brilhavam feito estrelas raivosas
deslizando pelo céu infindo,
refletindo o brilho sagaz de sua impenetrável coragem.
Seu hábitat era a escuridão.
O ecossistema ao qual pertencia subsistia no caos à beira do quase fim.
Toda luz é algoz da escuridão, não somente para dissipar as trevas, mas para fazer renascer a esperança
E aí?
Vai viver como?
Pretende se juntar as trevas
E se opor a luz,
Ou aceita a luz,
E negue as trevas,
É a ilustre presença da dúvida.
Que rodeia e assombra sua mente.
É o inevitável universo conspirando
por sua ruína.
São os ventos do norte indo para o sul
É o fim de tarde na calada da noite.
É o mar invadindo os desertos.
Sou eu. Aceitando vida que vem,
Vida que chega, vida que vai.
Essência que se esvai ...
Uma vela
A vida ela é como as chamas de uma vela - se o lugar estiver cheio de trevas apenas uma simples vela pode iluminar o lugar.
A vida ela acontece e também desaparece numa fração de segundos e se a minha vida não tocar outras
vidas - não faz sentido estar neste mundo!
Em meio as dificuldades e a escuridão do caminho, sejamos pirilampos, sempre iluminando as trevas e dissipando as nuvens sombrias do medo.
Não existe superioridade, entre lux e trevas... São equivalentes, para que ocorra o bom e o mau combate... Estes são derivados de Um Único Criador que não pode superar a Si Mesmo, pois É Plenitude de Sabedoria e Poder...
A luz traz consigo incitação.
É automático quem tem luz interior ,incomodar quem possui trevas no seu interior.
Ó Verdade, Luz do meu coração, não me falem as minhas trevas. Por elas me deixei escorregar e obscuresi-me. Mas, mesmo no fundo desse abismo, sim, desse abismo, amei-vos.
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