Trechos de Livros Românticos
Eu não sou como um livro, onde você pode ler coisas bonitas, me largar num canto infestado por traças e admirá-lo quando bem entender.
A vida é como um livro. Possui um começo, um meio e um fim. E por qual razão você diz que está perdido se nem mesmo está tentando se encontrar? A cada dia as páginas viram, retratando uma história que você já conhece o fim, um fim sádico de uma história incompleta, acima de tudo, rasurada, mal escrita por si mesmo.
Somos como um livro esquecido nas areias do tempo. Somos pó, um pedaço de papel, a magia em forma de palavras. Fazemos parte do desconhecido, adormecemos na penumbra perpétua. Somos ignorados, somos a capa cor de vinho que não condiz com as letras douradas. Talvez não somos nada, nem ninguém, para alguém. Mas sempre existe um outro alguém e esse ninguém nos encontrará. Seremos folheados e nossos lábios dirão o que as palavras insistem em negar: um romance, que se desvenda além do corpo e da mente. Não é para ser lido, mas sentido.
Sobre pessoas e livros#11;#11;
"Não julgue os livros (pessoas)
#11;por suas capas (aparência) #11;
sujas e ou rasgadas. #11;
Abra-os (conviva) #11;
e deixe que eles te convençam da verdade,#11;
página por página (dia a dia)".
Espero alguém que ponha bilhetinhos dentro daqueles livros que vou ler até o fim. Espero alguém que nunca abandone a conversa quando não sei mais falar. Espero alguém que, nos jantares entre os amigos, dispute comigo para contar primeiro como nos conhecemos. Espero alguém que prove que amar não é contrato, que o amor não termina com nossos erros
Liberdade não é simplesmente
Andar pelas ruas, mas ser livre
É ter o nome escrito no livro da vida
É conhecer a verdade
É encontrar a saída
É ser exemplo
É ter paz na vida
É fazer o bem
Sem olhar a quem
É estar batizado
E ser purificado
No fogo pentecostal
E liberto de todo mal
É ser dizimista fiel
É ser mais doce que o mel
É viver como criança
É ter a esperança
É negar a si mesmo todo dia
É ser benção para o outro
Uma ótima companhia
É buscar as almas perdidas
E sarar as suas feridas
E anunciar que Jesus em breve vem
E ser fiel até a morte
Louvando ao senhor
Para todo sempre, amém
Quando nada resta a não ser chorar a perda, ainda podemos plantar uma árvore, escrever um livro e cantar o amor. Nossos filhos honrarão as nossas vidas.
coleciono amores
que guardo em diversos lugares
na estante de livros
na caixa de discos
na gaveta das meias
debaixo da cama
varridos no tapete
enterrados no fundo do quintal
preservo apenas um
que levo na minha cabeça
no meu coração
comigo à noite
no travesseiro
vivendo infinitamente
nos sonhos
que ouso sonhar
Aberto como um livro
Despido por completo
Andando no vazio
Vulnerável
Procurando em cada esquina
O pedaço que faltava
Falta?
A quem, o quê?
A mim?
Mentalize a ideia de que estava andando sozinha com uma pilha de livros, na verdade muitos, e você veio correndo, me esbarrou, jogou tudo no chão, se assustou, agachou e começou a pega-los, colocou-os nas minhas mãos. Mas na verdade, ao invés de livros, minhas mãos abrangia meu mundo, despedaçado, enquanto tentava equilibra-lo, você veio, me encostou, o jogou longe, fez uma baderna pior do que já estava. E aos poucos, juntou os pedaços, o ergueu, me entregou, mas não só isso, o segurou, para que não aguentasse sozinha o peso. Se você quiser soltar, aguentarei, pois, não terei outra escolha, porque antes já aguentava, era inacabado, mas era o mesmo, você chegou tudo nos eixos, e pra mim já é o suficiente, pode partir, mas o que você fez por mim vai ficar pra sempre aqui...
"Não tenha medo de envelhecer
Cada ruga no rosto é um capítulo de um livro
Que a vida foi escrevendo tudo que vivemos.”
TALVEZ SOU
Sou o meu próprio carrasco
Despojada de palavras lidas
Num livro jamais escrito
De sonhos gigantes
Nos confins da alma
Fazendo dos nãos talvez sins
Limites de alguns instantes
Letras cativas de solidão
Busquei na procura das virgulas
Perdidas dos que se desejam
Nas carnais sensações que despertam
As palavras despidas de desejo
Carrasco de corpos sôfrego de letras
Pontos das páginas escritas
De despidos corpos amando-se
Entre as sedentas repetidas páginas
Nos profanos sentimentos
Que se tentam libertar nas letras
Entre o meu próprio carrasco
Carne, corpo, sentimento
Escrita num livro jamais lido.
