Traição dos Sentimentos
As máscaras não se sustentam por muito tempo. A sua máscara não se sustentou. Ocorre que, mesmo diante da sua real versão, eu escolhi ficar. Eu escolhi ficar com uma única esperança, a de um dia ter a versão que eu me apaixonei. Os dias foram se passando, as dores aumentando, as lágrimas rolando, e nada do meu príncipe encantado que fez eu me apaixonar em menos de um mês, voltar. In - feliz - mente, a versão voltou, mas não para mim, mas sim para uma nova pessoa. Para mim, sobrou a real versão, a que afirmou que mentia, e que jamais me amou, que queria ter terminado antes, só tinha pena pois sabia que o meu sentimento era genuíno, será que era isso mesmo? Hoje, sofro, choro, sinto, vivo, mas com a convicção de entrega da versão mais pura e real de mim, do meu mais ávido e sincero amor, para as mãos de alguém que transformou tudo em amarguras e dor.
Você me bloqueou, e todos ao meu redor. Talvez seja melhor assim, o que os olhos não veem, o coração não sente.
dor, lágrimas, tristeza, desespero, impotência, vergonha, mais dor e mais dor. Únicas palavras que me descrevem nesse momento.
Eu não imaginava isso de você, logo de você. Sempre te vi como uma rocha firme em meio à tempestade, um farol que iluminava meus caminhos mais escuros. Mas a verdade é que o erro foi meu por criar expectativas em algo incerto, por projetar em você minhas próprias ilusões. Em cada gesto, cada palavra sua, enxerguei o que queria ver, construí um castelo de esperanças sobre a areia movediça da realidade. E agora, ao ver tudo desmoronar, percebo que fui eu quem errou. Fui eu quem te idealizou, quem ignorou os sinais sutis da tua verdadeira essência. Não é você quem mudou, fui eu que nunca soube enxergar além do véu das minhas próprias fantasias.
Na minha queda, gravei na memória quem estendeu a mão e quem, com frieza, me empurrou ainda mais para o abismo.
“...em vão, acredita o ladrão, que o ítem roubado lhe pertence”
[Não é sobre coisas]
Rubenita Olindo - Psicanalista
“A Mentira como Corda Bamba”
Infidelidade não é só um ato, é um comportamento que se enraíza. Quem trai não só atravessa a linha da confiança: aprende a morar na terra da mentira. E como bem disse Fabrício Carpinejar, “O infiel não muda dentro daquela relação. Só aprende a mentir melhor.”
A frase tem o peso de uma verdade inconveniente. Porque, por mais que quem foi traído queira acreditar no arrependimento, no recomeço, o infiel raramente muda enquanto ainda está ali, no mesmo palco da traição. Ele se adapta. Como um equilibrista na corda bamba, não busca sair da situação, apenas aprender a não cair.
A infidelidade cria um ciclo vicioso. Não é só o beijo ou a mensagem escondida que fere; é o teatro que vem depois. O infiel se torna um ator exímio, ensaiando álibis, inventando histórias, medindo palavras para parecer inocente. E quanto mais ele se aperfeiçoa nessa arte, mais se distancia do que é verdadeiro. Ele não reconstrói a relação, apenas remenda os próprios atos para não ser descoberto novamente.
O problema é que mentir melhor não é amar melhor. Pelo contrário, é uma forma de fugir do amor. Porque amar de verdade é despir-se de máscaras, é enfrentar a vulnerabilidade. Quem trai e continua mentindo escolhe o caminho da fuga, não da mudança.
E quem está do outro lado? Muitas vezes, permanece na esperança de que o amor seja suficiente para transformar o outro. Mas amor não salva quem não quer ser salvo. Você pode oferecer sua confiança de novo, mas se o infiel não estiver disposto a encarar a dor que causou, ele continuará a andar na corda bamba. Não para equilibrar a relação, mas para sustentar a própria mentira.
Carpinejar nos faz enxergar que mudança real exige ruptura, não conveniência. O infiel só muda quando sai do jogo — quando é confrontado pela perda, pela solidão, pela necessidade de se encarar no espelho. E mesmo assim, nem sempre muda. Porque mudar não é sobre o outro, é sobre si mesmo.
A verdade é que não dá para amar com a sombra do engano por perto. Ou o amor é inteiro, ou é apenas um disfarce de algo que já não é. E, no fim, quem ama de verdade não precisa aprender a mentir. Ama porque é livre, porque a verdade basta.
E você, vive em um palco de mentiras ou em um lar de verdades?
✍🏼Sibéle Cristina Garcia
Sexóloga/ Comunicadora/ encorajadora da Liberdade Feminina
Para o perdedor invejoso, a vitória do adversário nunca será vista como uma conquista justa, mas como uma ameaça direta ao próprio ego.
Se você pegar um porco, tira-lo da lama, limpá-lo e cuidar dele, ele pode ficar limpo e cheiroso por um tempo, mas, ao ser solto novamente, é provável que retorne à lama para satisfazer essas necessidades naturais. Ou seja rolar na lama faz parte da natureza dos poucos.
Não importa quem, mas você nunca sabe realmente o que a outra pessoa está aprontando, nem mesmo seu amigo mais próximo. Ele poderá te acertar um golpe.
Enquanto a verdade tropeça em obstáculos, a mentira corre velozmente a passos largos, pois a língua do invejoso se alimenta do mal que causa e jamais se satisfaz.
Agora que sua beleza irradia, você renega quem a amou na penumbra, entregando-se à ilusão dos olhares que jamais a discerniram.
Muitas vezes, aquele que recebe nossa amizade, paciência e misericórdia é o primeiro a duvidar de nossa capacidade. Mas basta mudá-lo de lado, e logo entenderá por que até os inimigos nos respeitam.
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