Torne-se Oceano - Osho
O coração de uma mulher é um oceano de segredos do qual o inseguro se afogará, enquanto o destemido saberá navegar por seus mares.
A atmosfera é o nosso oceano e temos portos em toda a parte!
No vasto oceano da vida, velejamos de formas diversas; a razão é o nosso mapa, mas o vento forte é a paixão.
Enquanto a maré banhava a areia da praia, o Homem das Tulipas Holandês contemplava o oceano:
– Juntadora treplicadora envenenadora ocultadora reveladora. Repare nela subindo e descendo, levando tudo consigo.
– O que é? – Anna perguntou.
– A água – respondeu o holandês. – Bem, e as horas.
(Trecho do livro fictício "Uma aflição imperial, do escritor fictício Peter Van Houten)
Em cada gota do oceano vejo um motivo pra lembrar você, e cada grão de areia me mostra mil motivos pra te esquecer.
Oceano de Desejo
Meu corpo é maré alta, um oceano que se agita, sempre à espera de algo que o toque, que traga a calma ou o caos. Não são todas as mãos que sabem navegar esse mar profundo. Algumas apenas afundam, outras seguem sem perceber a profundidade. E eu espero por quem tenha coragem de mergulhar, por quem entenda que desejo não é só pele, mas a união de duas almas que se reconhecem no abismo e se elevam juntas, sem medo de se perder, mas prontas para se encontrar.
Deixe-me navegar em seu oceano,
Naufragar em suas águas,
Pacificar seus conflitos,
Padecer em seus conceitos mais absolutos.
Deixe-me banhar-me até o fim
Na abundância de toda paixão
Que acelera minha palpitação
E conduz você até mim.
Na ânsia de não poder satisfazer
O que é imposto pela conspiração de desejos
Fico a esperar o dia
Em que completo será meu banho o qual irá se suceder.
Deixe-me ser tudo que necessitas
Desde o começo até o fim,
Nas obras de nossa confidência
Espero o dia após dia
Pelo seu inesperado sim.
Deixe-me infinitamente
Ser sua mais consagrada devoção,
Desde o primeiro beijo
Até o fim de nossa paixão.
Observe o oceano. Ele é tranquilo, calmo e em toda sua imensidão, conserva sua serenidade. E mesmo nas tormentas, quando tudo passa, ele retoma a calmaria. Algumas pessoas são assim, calmas e tranquilas. Apenas se preocupam em continuar vivendo, apenas se preocupam em deixar que a tempestade passe, que a fúria acabe, que a brisa volte, que a quietude não lhes deixem jamais.
Eu sou uma ilha desconhecida, perdida algures neste oceano. Não me conheço, não me sinto, não me tenho e quando me procuro, não me encontro. Tento dar um pouco de mim, todos os dias. Tento libertar-me e gritar quem sou. De que me serve tudo isso? Sou uma ilha desconhecida, igual a qualquer outra. E como qualquer outra, espero um barco que me mostre, afinal de contas, quem sou eu e o que faço perdida no oceano, no meio de tantas ilhas todas diferentes, todas distantes.
(Somos todos uma mera ilha desconhecida. Partilhamos o mesmo oceano, mas não partilhamos os mesmos rumos. Somo-nos desconhecidos. Não nos conhecemos a nós próprios, muito menos aos outros.)
O sábio que se faz de ingênuo, muita vez realiza melhor seus propósitos”.
(Oceano)
(Prometeu Acorrentado)
A história dos homens é um imenso oceano de erros, no qual se vê sobrenadar uma ou outra verdade mal conhecida.
