Tormentos
Que a sua infelicidade, não traga tormentos, para aqueles que não fazem parte da sua decadência, sentimental e espiritual.
@poeta_sergio_espindola__
TRANSTORNO
Tantas coisas me quebraram esses dias
Vivi alguns meses de tormentos
Momentos de pequenas alegrias
Dores de uma história histérica
Quantas histórias incompletas.
Quantas coisas me marcaram
Mataram-me sem armas
Também matei alguém com palavras
Fiquei louca de amor e dor
Feri sem pretensão
Gritei por pura razão.
Achei-me no meu direito
Agi do meu próprio jeito
Encontrei todos os defeitos
Estava ofendida
Era uma alma ferida.
Constantemente presa aos próprios pensamentos
que lhe traziam tantos tormentos,
de lembranças que tiravam todas
as suas esperanças, ela tentava continuar
na vida, queria ela ser querida,
ser amada e respeitada, queria
parar de sentir que não vale nada
Minhas noites que se fazem em claros no meu leito, me trazem tormentos pela saudade que me assola pelo que nunca vivi;
Tanto busquei aquela que meu coração desejava para amar e respeitar, mas ainda não encontrei;
Guardo-me para aquela que és a filha da felicidade e que estará de mãos dadas com o meu coração;
Alegria é a condição que sentimos quando estamos livres de tormentos diários, de pessoas que nos fazem sofrer como se fossem carrascos.
Há tormentos que não gritam — apenas sussurram dentro da consciência, travestidos de rotina, enquanto corroem o ser pelas frestas do inconsciente.
Difícil de se falar, de se imaginar
Os meus sentimentos, os meus tormentos
Incompreensíveis, sem noção, sem comparação
Imprudente coração que se apaixonou por uma ilusão
De tudo a minha volta me faço atento,de tanta dores me perco em meus tormentos,me embebedo de lágrimas em uma única taça revestida de lamentos. Tropeço em minhas amarguras,me machuco nas paredes do coração. Me entrego na vida corrompida pelos pés descalços da minha imaginação .
Rio da Morte
Vento sombrio
Que sopra sobre
Este rio de tormentos
Do qual estou dentro,
Imerso em vil sentimento,
Passa pesaroso e friorento
Tal qual os versos arenosos
Deste aqui poeta sutil,
Gelando a água ribeira,
Trazendo uma mágoa inteira
Que me vai dissipando.
Estive amando -
Razão pela qual estou
Sofrendo e chorando.
Uma paixão sem sentido
Dum coração atrevido
Que ama o impossível,
Sonhando ser visível.
Na cama quente
Com a fronte ardente
Me assoma uma fonte
Incandescente de desejo,
Que se soma aos latentes
Arquejos de minha mente.
Mas meu pejo me desengana,
Dizendo que ninguém mais
Me ama, que é inútil insistir
Nessas fantasias de sentir
Sem toque físico, apenas
Um choque psíquico.
Uma lição de Filosofia.
Uma questão de Psiquiatria.
Por isso estou aqui,
Tremendo de frio,
Morrendo neste rio
Chamado realidade,
Me afogando em
Minhas próprias verdades,
Ao acaso de ópias ilusões.
Tudo aqui é raso,
Cheio de distorções
Tal qual as veleidades
Que tanto me torturaram.
Receio já estar perdendo
Os sentidos, deixando
Para trás este mundo,
Me indo ao infindo
E profundo Estelar...
Deixar-me ir, partir
Para uma nova jornada
De auto-conhecimento,
Um breve momento
Entre viver e existir.
E saber que nada
Na vida é em vão -
Um porvir, uma partida
Para alguma lição
Que nos faça evoluir.
Vivo distraída
Entre meus próprios lamentos
Entre meus próprios tormentos
O mundo precisa de mim?
Sou uma desconhecida
Sou uma nau naufragada
Dentro do meu mar
Dentro do medo de amar
Questionas-me
todos os dias -
porque sou assim?
Em tormentos
passas as noites, dizes -
que sou ruim
Quisera eu que te esquecesses,
que existo, e me deixasses
em paz
O brilho das estrelas
conseguirias ver,
garanto-te!
As lágrimas
que por mim falas
não pararem de correr
Tornar-se iam
em gotas de esperança
para um amor maior.
Os tormentos causados pelas censuras da consciência correspondem precisamente ao medo da perda de amor, por parte de uma criança, medo cujo lugar foi tomado pelo agente moral.
Silêncio
Silêncio o mais rude dos tormentos
O que mais dói na emoção da gente
O que sente o vazio, tristes lamentos
A imensidão do sentimento ausente
Silêncio é viver sem os momentos
É privação, é ter uma dor ardente
Deixar-se levar pelos aflitos ventos
Da solidão, ir morrendo lentamente
O silêncio, inquieto numa despedida
É uma alvorada de clarões diversos
Um misto entre os suspiros da vida!
Ele tem tudo... reunido, e nada tem!
E não há se quer poética nos versos
Que suavize a alma, sem um porém!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 novembro, 2023, 13’03” – Araguari, MG
Acho que depois de tanto tempo sem escrever
É isso que necessito dizer
Os medos e tormentos desse tempo
Só me preocupam com o tempo
Que necessito neste momento
O mundo cheio de tormentos
Que nem a luz e nem o tempo
Consegue descrever esse momento
Que jovens desse tempo
Buscam momentos para se entender
Acho que frases ao talento
Nunca foram meu complemento
Mas tudo desse tempo
Só me restam ao momento
Se o amor nesta vida
Brusca e vazia
Que me levam a minha vida
De escuridão e sintonia
Espero que algum dia
Todos nessa vida
Encontrem o amor que tanto procuram
No vazio deste mundo
Confuso e sem rumo
Densas trevas; injustiças pecadoras; trapaças e traições; divinos tormentos; sofrimentos angustiantes; morte física e espiritual... Uma vida real desgraçada e disfarçada direcionada à alusão de um destino inimaginável num inferno cheio de demônios punidos: tratados como únicos culpados sendo os mesmos classificados como os condenados aprisionados. Ego o maior egoísmo eterno.
GOTAS
As curvas do teu corpo me falam de amor, as rugas do teu rosto, de tantos tormentos,
a pele delicada mostra os teus sentimentos, os teus dedos cúmplices, a estrada a seguir,
os olhos profundos e claros, as tuas vontades, os teus lábios macios, o teu calor.
Te toco na cama com a mão, acarecio em um instante uma vida.
Gota de amor, alegria de um só instante... gota de amor que evapora devagarzinho...
Tu me deixaste de lembrança o teu perfume... Mas naquele instante eu já... estava distante...
