Tiros
Quebrando os ciclos (os caminhos de um vencedor)
"Tiros de canhão, estrondosos tiros de canhão estourando diretamente no meu cérebro. Repetições, constantes repetições de erros e agora essa distância... Entendo que isso pode ser que seja bom, pode ser que sim...
Certo que já tenho o não, sendo assim, não tem nada perdido. O que vier acrescentará, a minha vontade deve ser fortalecida nos fatos e, nesse momento estou vacilando um pouco, sabe?! Um sentimento de auto-rejeição mais uma vez me assombra, mas farei diferente dessa vez... Não quero me arrepender e por isso estou deixando o tempo dar uma tratada nas bobagens que foram feitas sob o peso dos bons momentos e ponderando os ruins, energizando a esperança de que há alguma chance e posso conseguir chegar ao meu objetivo usando o que eu tenho com inteligência. Creio que seja isso o que me move.
A vida não é fácil, temo de tudo um pouco... Morrer ou viver, felicidade e tristeza, vencer e perder, amar e odiar... Isso não deveria ser assim, com mais convicção e fé posso positivar a situação. A tristeza é uma doença que corrói demais, não quero mais sofrer com ela, mesmo quando essa simplesmente vem e a tenho que superar sem jamais a deixar que se torne parte comum em meu dia a dia. O impulso para me direcionar ao meu alvo deve vir daquilo que me deixa forte e leve, chega de carga pesada, aceitação a negatividade e das comparações.
Todo momento é único, nada é igual, mesmo quando semelhante. A dúvida me distância do fato e o distorce. O sonho é o que mantêm a minha humanidade, realiza-lo é fonte que me leva a emoção que faz pulsar o meu coração e prova que estou vivo. Eu sou forte e logo serei um vencedor... Não tenho motivos para desistir, já que desistir é deixar a minha felicidade escapar entre os meus dedos, desistir é abandonar a minha personalidade em uma afronta impiedosa a o meu eu e desistir é uma aceitação ao nada. Não sou vazio, sou muito grande, quando eu pensar ao contrário será o momento de dormir e jamais acordar porque nada mais importará."
Agora olha nos meus olhos diz que estou exagerando
80 tiros para, um preto, que portava um carro branco
Apenas se confundiram, isso soa displicente
Quem protege faz chamada e Mariele diz Presente!
Granadas ao sul
Tiros a norte
Mortes ao oeste
Bombas a leste
O único caminho seguro é o centro, onde existe a porta do seu coração
TIROS NA NOITE
Nunca tive dificuldade em andar a noite. Isso é um fato.
Me acostumei a fazer o mesmo trajeto a pé. De casa para o trabalho e do trabalho para casa.
O mal tempo nunca foi problema.
Naquela noite, caia uma leve chuva, por esse motivo tive que usar a capa para não me molhar.
Já passava das 19h. Sempre tive ao alcance da mão uma pistola do tipo sig sauer P320RX carry optic. Para envituais necessidades.
Depois de vestir a capa de chuva, botei o chapéu de abas largas, acendi o cicarro de palha, costume antigo. Sair e chegar em casa fumando.
Ajustei a pistola no bolso, ao alcance da mão. Caminhei lentamente até a saída do portão. Sem pressa segui rua afora.
Entre minha casa, e a empresa tinha uma distância aproximadamente de cinco quilômetros, trajeto que eu fazia em quarenta e cinco minutos.
Depois de vinte minutos de caminhada, cheguei a um terreno baldio, aonde sempre passava.
De repente, ouvir um estranho gemido, parei, avistei a uns três metros um corpo estendido, pude perceber que era uma mulher.
Nesse exato momento, eu já estava com a pistola colada na palma da mão, de tal forma que não fosse vista, se por acaso houvesse mais alguém nos vendo.
Quando fiz menção de me aproximar do corpo, sentir o cano frio de uma arma, encotada em minha nuca, e uma voz que dizia que eu me virasse devagar.
Contrair todos os meus nervos, e usando o fator surpresa, virei-me com rapidez, à minha mão direita, apertava firme o cabo da pistola, ergui o braço esquerdo, batendo com violência no braço armado do meliante. simultaneamente, atirei, acertando acima do umbigo do sujeito a minha frente.
Nesse exato momento, pecebi, que a mulher, que até então, se fingia está morta, caminhava para o meu lado, com um pedaço de ferro na mão. Ela estava a menos de um metro. Usando a mesma agilidade do início, deflaguei dois tiros, atingindo-a com violência acima do queixo. Ela caiu em câmara lenta.
Voltei minha atenção para o sujeito que tinha me encurralado, bem a tempo de vê-lo tentando se levantar. Me aproximei, e providencie que ele desse o último suspiro, acertando-lhe um tiro na testa.
Não tinha mais nada à fazer naquele lugar.
Continue caminhando, em passos lentos.
Chegando em casa bem mais tarde.
Naquela noite não consegui dormir, pois ao sentir a arma na nuca, fui forçado a abrir a boca, e não foi possível evitar que o cigarro caísse na lama.
E pela primeira vez eu chegava em casa sem ele.
Embora a guerra de tiros tenha acabado, estamos no meio de uma guerra fria que está ficando mais quente.
Doze balas
Todos os tiros disparados a queima roupa.
Doze disparos a esmo,
antes mesmo de o dia amanhecer.
Enquanto o sol ensaiava uma entrada triunfal,
o brilho do metal criava os contornos da silhueta das mãos,
mãos que tremiam mais que as pernas de uma criança no primeiro dia de aula.
Os raios de sol atravessavam as perfurações
e acenavam seu brilho aconchegante em nossos rostos
completamente embriagados de sono.
Dava pra ver as luzes das casas se acendendo
e as pessoas acordando do outro lado.
Toda aquela confusão formada
e os esquivos malfeitores saindo da cena de fininho,
se esquivando e camuflando-se nas sombras do fim de noite.
Dava pra ver... Se alguém olhasse veria! Mas ninguém se arriscou.
E antes mesmo de o dia clarear e a noite chegar ao fim...
As janelas e cortinas se fecharam
e ninguém sabe dizer o que aconteceu daí em diante.
As bombas anunciavam a chegada dos anjos da escuridão,junto de tiros, o massacre ia sendo feito, e era certo que ia entrar pra história.
Os Alemães não sabiam o quanto o mundo chorou por justiça, mas a raça ariana não tinha piedade, só havia rancor, ódio e uma insegurança entre eles, esta é que não queria que outra raça fosse "melhor" que eles, que se diziam ser raça "pura", mesmo sabendo que todos os dias, manchavam o céu com sangue de inocentes, não... porque não encontraram o culpado, e sim porque não havia.
Ficando em silêncio, podia escutar as orações em uma nação inteira, suplicando por suas vidas e as de seus familiares.
No Campo a imagem que se via era de sofrimento, e de pessoas sem esperança, de sair de lá vivo, os choros de piedade, as lágrimas de certeza de que o fim estava próximo permaneciam entre aqueles que estavam lá, négros, judeus, pagavam por serem oque eram.
Mas os arianos contavam a historia errada, eles não queriam sujar suas mãos, dizendo que aquilo era certo e só os arianos ocupariam o céu.
Aquele sentimento de que não haveria amanhã, estava expresso em cada rosto, pessoas eram mutiladas, tiradas de suas famílias ou até mortas em frente delas. Para muitos a única forma de se libertar era o suicídio, acreditava-se que assim iriam poupa-los da dor, da tortura. Mas a dor física não chegava nem perto da dor interior que era constante e profundamente corroedora, que não tinha cura, iria pra sempre estar alí, no coração daqueles que um dia tiveram sonhos, mas foram destruídos, num lugar chamado "Campo de Concentração"
O outro Lado
O outro lado está próximo, assim como o meu ser.
Não há barulho, caos ou tiros. Há apenas um som,
que bate conforme respiramos.
Talvez nada disso seja assim tão real, mas a verdade
é que precisamos de algo pra seguir em frente.
Aqui, há "amigos" traindo uns aos outros, e no final acabou.
Tudo fica por isso mesmo, e não há evolução.
Ainda haverá cor, onde existe preto e branco. Rasgam
só para ver o sangue e a pureza do que ali está.
Não entendo como Deus faz isso, como isso é belo
e simplesmente perfeito.
Já me entreguei ao que sentia no momento e abandonei
certas coisas que não deveria abandonar,mas ainda luto
por algo, e esse algo é amor, e sei quem o tem. Apenas
não entendo como.
Escrevo versinhos ando em círculos penso em tiros no ouvido num silêncio mais calmo em balas de goma e cereais matinais e mãos no pescoço e esquecer o passado não por arrependimento mas por exagero por tédio por sódio.
Navegando no mundo do conhecimento, meu barco é perfurado por tiros de mídia, de capitalismo e outras coisas mundanas. Mas nada que uma boa reforma de senso crítico para me fazer criar forças para poder concerta-lo e continuar na minha jornada em busca de uma aproximação da verdade plena.
Eu perdi o que era importante, tiros contra o que era precioso, o que jamais vai se recuperar, é minha síndrome do coração partido!
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