Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
O Amor e a Saudade
Não há regras...
não há controle...
apenas acontece!
Você não consegue resistir
por mais que tente fugir,
ele chega para você
este amor que lhe tem de pertencer!
Não há distância que impeça,
não há ausência que afaste,
apenas acontece!
Você não consegue deixar de sentir
por mais que tente impedir,
ela fica em você,
esta saudade que faz sofrer!
E assim...
o amor e a saudade
vão caminhando,
crescendo... se avolumando,
juntamente com a esperança.
Esta esperança que faz acreditar
na realização desse amor.
Um amor que parece
impossível de acontecer,
mas que lhe está destinado
no momento certo você vai viver!
E a saudade??
Já não vai mais existir,
já não vai mais fazer sofrer...
Mulheres
Como as mulheres são lindas!
Inútil pensar que é do vestido...
E depois não há só as bonitas:
Há também as simpáticas.
E as feias, certas feias em cujos olhos vejo isto:
Uma menininha que é batida e pisada e nunca sai da cozinha.
Como deve ser bom gostar de uma feia!
O meu amor porém não tem bondade alguma.
É fraco! Fraco!
Meu Deus, eu amo como as criancinhas...
És linda como uma história da carochinha...
E eu preciso de ti como precisava de mamãe e papai
(No tempo em que pensava que os ladrões moravam no morro atrás de casa e tinham cara de pau)
Liberdade e amor andam juntos. Amor não é reação. Se eu o
amo porque você me ama, trata-se de mero comércio, algo
que pode ser comprado no mercado. Amar é não pedir nada
em troca, é nem mesmo sentir que se está oferecendo algo.
Somente um amor assim pode conhecer a liberdade. (...)
Quando vemos uma pedra pontiaguda em um caminho
frequentado por pedestres descalços, nós a retiramos não
porque nos pedem, mas porque nos preocupamos com os
outros, não importa quem sejam. Plantar uma árvore e cuidar
dela, olhar o rio e desfrutar a plenitude da terra... para tudo
isso é preciso liberdade – e, para ser livre, é preciso amar
"Quem tem telhado de vidro não atira pedras ao do vizinho."
"Uma ovelha má põe o rebanho a perder."
"A fome é o melhor tempero."
"Se queres conhecer o vilão, põe-lhe uma vara na mão."
"A vingança é um prato que se serve frio."
"Quem nunca comeu melado, quando come lambuza-se."
"Assim como vive o Rei, vivem os vassalos."
"Mal de muitos consolo é."
"Bem mal ceia quem come de mão alheia."
"Cachorro mordido de cobra tem medo até de barbante."
"De grão em grão a galinha enche o papo."
"A ociosidade é a mãe de todos os vícios."
"Dois olhos vêem mais do que um só."
"A raposa tanto vai ao ninho, que um dia deixa o focinho."
"Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira."
"Ferro que não se usa, gasta-o a ferrugem."
"Grandes peixes, pescam-se em grandes rios."
"Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga."
"Mais vale um gosto do que seis vinténs."
"Águas passadas, não movem moinhos."
"Manda quem pode, obedece quem tem juízo."
"Não se deve despir um santo para vestir outro."
"A presunção é a mãe de todas as asneiras."
"Quando um burro fala, os outros baixam as orelhas."
"Duro com duro não faz bom muro."
"Ninguém é profeta na sua terra."
"Deus me dê paciência e um paninho para a embrulhar."
"O olho do dono é que engorda o cavalo."
"Quem quer vai, quem não quer manda."
"O que não tem solução, solucionado está."
"Para quem sabe ler um pingo é letra."
Um sábio me dizia: esta existência,
não vale a angústia de viver. A ciência,
se fôssemos eternos, num transporte
de desespero inventaria a morte.
Uma célula orgânica aparece
no infinito do tempo. E vibra e cresce
e se desdobra e estala num segundo.
Homem, eis o que somos neste mundo.
Assim falou-me o sábio e eu comecei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Um monge me dizia: ó mocidade,
és relâmpago ao pé da eternidade!
Pensa: o tempo anda sempre e não repousa;
esta vida não vale grande coisa.
Uma mulher que chora, um berço a um canto;
o riso, às vezes, quase sempre, um pranto.
Depois o mundo, a luta que intimida,
quadro círios acesos : eis a vida
Isto me disse o monge e eu continuei a ver
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Um pobre me dizia: para o pobre
a vida, é o pão e o andrajo vil que o cobre.
Deus, eu não creio nesta fantasia.
Deus me deu fome e sede a cada dia
mas nunca me deu pão, nem me deu água.
Deu-me a vergonha, a infâmia, a mágoa
de andar de porta em porta, esfarrapado.
Deu-me esta vida: um pão envenenado.
Assim falou-me o pobre e eu continuei a ver,
dentro da própria morte, o encanto de morrer.
Uma mulher me disse: vem comigo!
Fecha os olhos e sonha, meu amigo.
Sonha um lar, uma doce companheira
que queiras muito e que também te queira.
No telhado, um penacho de fumaça.
Cortinas muito brancas na vidraça
Um canário que canta na gaiola.
Que linda a vida lá por dentro rola!
Pela primeira vez eu comecei a ver,
dentro da própria vida, o encanto de viver.
Quantos conselhos a gente já deu na vida para as pessoas
mas que na prática não seríamos capazes de realizar...
Quantas vezes criticamos as pessoas por atitudes que nós também cometemos...
Vivemos muito em cima do "faça 0 q eu digo, não faça o que eu faço"!
Somos capazes de indicar o melhor caminho para qualquer pessoa,
menos acertar o nosso próprio rumo na vida...
Quando a gente fala parece tão simples e fácil as atitudes que os outros devem tomar.
mas porque quando é nós que temos que tomar estas atitudes parece tudo tão complicado e difícil às vezes até completamente impraticável...
Mas mesmo assim somos capazes de dizer para uma outra pessoa fazer exatamente aquilo e não conseguimos...
Será que somos fracos demais, ou imaginamos que o outro é que é forte e capaz ou ainda simplesmente ignoramos o fato de que nem tudo é tao simples assim..."
AMOR MADURO
O amor maduro não é menor em intensidade. Ele é apenas silencioso. Não é menor em extensão. É mais definido colorido e poetizado. Não carece de demonstrações: Presenteia com a verdade do sentimento.
Não precisa de presenças exigidas: amplia-se com as ausências significantes.
O amor maduro tem e quer problemas, sim, como tudo. Mas vive dos problemas da felicidade. Problemas da felicidade são formas trabalhosas de construir o bem, o prazer. Problemas da infelicidade não interessam ao amor maduro. Na felicidade está o encontro de peles, o ficar com o gosto da boca e do cheiro do outro - está a compreensão antecipada, a adivinhação, o presente de valor interior, a emoção vivida em conjunto, os discursos silenciosos da percepção, o prazer de conviver, o equilíbrio de carne e de espírito.
O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois, vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos
antigos, jardins abandonados, cheios de sementes.
Ele não pede, tem.
Não reivindica, consegue.
Não percebe, recebe.
Não exige, oferece.
Não pergunta, adivinha.
Existe, para fazer feliz.
O amor maduro cresce na verdade e se esconde a cada auto-ilusão, basta-se com o todo do pouco. Não precisa e nem quer nada do muito. Está relacionado com a vida e por isso mesmo é incompleto, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, música e mistério.
É a forma sublime de ser adulto e a forma adulta de ser sublime e criança. É o sol de outono: nítido, mas doce.
Luminoso, sem ofuscar.
Suave, mas definido.
Discreto, mas certo.
Nota: Trecho adaptado de um texto do autor.
Testamento
O que não tenho e desejo
É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros - perdi-os...
Tive amores - esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.
Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.
Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.
Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!
Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito.
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutar para realizar todas as nossas loucuras.
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Nota: Trecho de um texto de autoria desconhecida.
O Caçador de Pipas
Era uma vez... As histórias maravilhosas começam assim. Não importa o tamanho delas. Se começam por era uma vez, são sempre maravilhosas.
Pois era uma vez um homem. Um homem pobre que de precioso só tinha um cálice.
Nele, ele bebia a água do riacho que passava próximo à sua casa. Nele, bebia leite, quando o conseguia, em troca de algum trabalho.
Era pobre, mas feliz. Feliz com sua esposa, que o amava. Feliz em sua pequena casa, que o sol abraçava nos dias quentes, tornando-a semelhante a um forno.
Feliz com a árvore nos fundos do terreno, onde escapava da canícula.
Saía pelas manhãs em busca de algum trabalho que lhe garantisse o alimento a ele e à esposa, a cada dia.
Assim transcorria a vida, em calma e felicidade. Nas tardes mornas, quando retornava ao lar, era sempre recebido com muita alegria.
Era um homem feliz. Trazia o coração em paz, sem maiores vôos de ambição.
Então, um dia... Sempre há um dia em que as coisas acontecem e mudam o rumo da História.
Pois, nesse dia, nem ele mesmo sabendo o porquê, uma lágrima caiu de seus olhos, dentro do cálice.
De imediato, o homem ouviu um pequeno ruído, como de algo sólido, que bateu no fundo do recipiente.
Olhou e recolheu entre os dedos uma pérola. Sua lágrima se transformara em uma pérola.
Então, o homem pensou que poderia ficar muito rico se chorasse bastante.
Como não tinha motivos para chorar, ele começou a criá-los. Precisava se tornar uma pessoa triste, chorosa, para enriquecer.
Com o dinheiro da venda das pérolas pensava comprar lindas roupas para sua esposa, uma casa mais confortável, propriedades, um carro.
E assim foi. Ele começou a buscar motivos para ficar triste e para chorar muito.
Conseguiu muitas riquezas. Ele poderia tornar a ser feliz. No entanto, desejava mais.
As pequenas coisas que antes lhe ofertavam alegrias, agora, de nada valiam.
Que lhe importava o raio de sol para se aquecer no inverno? Com dinheiro, ele mandou colocar calefação interna em toda sua residência.
Por que aguardar os ventos generosos para arrefecer o calor nos dias de verão? Com dinheiro, ele pediu para ser instalado ar condicionado em toda a sua casa.
E no carro, e no escritório que adquiriu para gerir os negócios que o dinheiro gerara.
E a tristeza sempre precisava ser maior. Do tamanho da ambição que o dominava.
Nunca era o bastante. Os afagos da esposa, no final do dia e nos amanheceres de luz deixaram de ser imprescindíveis.
Ele não podia perder tempo. Precisava chorar. Precisava descobrir fórmulas de ficar mais triste e derramar mais lágrimas.
Finalmente, quando o homem se deu conta, estava sem esposa, sem amigos. Só... Com seu dinheiro, toda sua imensa fortuna.
Chorando agora, estava tão desolado, que nem mais se importava em despejar o dique das lágrimas no cálice.
A depressão tomara conta dele e nada mais tinha significado.
A história parece um conto de fadas. Mas nos leva a nos perguntarmos quantas vezes desprezamos os tesouros que temos, indo à cata de riquezas efêmeras.
Pensemos nisso e não desperdicemos os valores verdadeiros de que dispomos. Nem pensemos em trocá-los por posses exageradas.
A tudo confiramos o devido valor, jamais perdendo nossa alegria.
Haveres conquistados à troca de infelicidade somente geram infelicidade.
O corpo reage ao coração ou reage à mente?
08/05/09
Estou tão cansada. Quase não tenho força. Hoje estou naqueles dias em que dá vontade de dormir e acordar dez anos depois. Você já ouviu falar em sono reparador? Queria dormir e acordar dez anos mais linda e dez anos mais burra.
Interessa a você saber que estou apaixonada?
Impressionante como essa palavra acorda os outros. Eu estou apaixonada, mas não é por uma pessoa. Estou apaixonada pela lembrança de algo leve, solto e rápido, como uma bola de gás que escapa da nossa mão e passa a ficar cada vez menor e mais distante. Estou apaixonada pelo impacto da vida, por um tiro certeiro e bem mirado, pelo arrebatamento provocado pelo descuido das minhas defesas. Quem está no comando dentro de nós? Andei flertando com o perigo e no entanto o perigo estava dentro de mim, dentro desse coração que empacou nos 15 anos, aquela época em que eu era uma velha e acreditava no amor. Toda mulher romântica é uma idosa. Não acredito que eu tenha caído nessa cilada, me apaixonar por uma situação. Por que não estou apaixonada por alguém, estou apaixonada por algo. Algo completamente inatingível. Estou apaixonada por marcar encontros, por receber mensagens safadas, emails, por estacionar olhando pros lados, temendo ser reconhecida. Apaixonada por entrar no apartamento de um estranho, por tirar a roupa, por gozar com um estranho. Apaixonada por aquilo que inspira os filmes B e os romances vendidos em banca. Quem está no comando, me diga? É claro que ele tem rosto, nome e sobrenome. Mas isolado, longe do cenário, ele não me comove. Ele me comove acionando em mim a outra, aquela que só deixo sair da casca de vez em quando. Ele é o xerife que dá liberdade condicional ao meu lado fora-da-lei. Se o xerife desiste da brincadeira, ela precisa voltar pra sua prisão domiciliar. Não me venha falar de outros namorados, não me interessa uma transferência imediata, seria simplista demais. Quero o circo todo a que tenho direito: sedução, fantasia, tempo. Quero um romance longo, quero intimidade. Fazer cena de ciúme, terminar, voltar, amar, brigar de novo, telefonar, pedir desculpas, retornar. Amantes bem comportadas são um tédio. Se eu estivesse no comando, pinçaria do meu caderninho meia dúzia de frases que liquidariam a questão. "Foi bom enquanto durou". "O destino sabe o que faz". "Tudo tem seu preço". "O show deve continuar". Este tipo de clichê. Mas quem está no comando é ela, a que não quer voltar pra cela. Rebelião no presídio feminino: ela fugiu do meu controle. Ela é romântica como uma adolescente. Visceral. Caótica. Ela chora como uma menininha. Cria diálogos tão convincentes durante suas madrugadas insones que chega a acreditar que eles aconteceram. Viajandona. Doce. Áspera. Virginal. Ela me enlouquece. Ela determina a hora de voltar pra casa, e eu aguardo por ela com uma ansiedade quase sexual. Quem está apaixonada? Ela por ele? Eu por ela? Ou tudo não passa de um sentimento solto, sem dono, caçoando de todos nós?
Eu amo,
Ele não me ama.
Eu quero,
Ele não me quer.
Eu sofro por ele,
Ele nem sabe.
Eu preciso do seu amor,
Ele nega.
Eu tô sempre triste,
Ele sempre sorri.
Eu o vejo, tremo e arrepio,
Ele fica firme.
Eu desejo seus lábios,
Ele nem pensa nisso.
Eu sacrifico-me para vê-lo,
Ele não aparece.
Eu minto para ouvir sua voz,
Ele se cala.
Eu escrevo para me expressar,
Ele não lê.
Eu declaro-me atravez de um olhar,
Ele diz não através do seu.
Eu não sei pensar em outra coisa,
Ele pensa em tudo menos em mim.
Eu humilharia-me por ele,
Ele riria de mim.
Eu sou criança pra ele,
Ele adulto demais pra mim.
Posso ser criança...
Mas amo com,
Mais intensidade,
Devido à inocência
De meu sentimento infantil.
O direito ao delírio
O novo milênio já está nascendo. Não dá para levar o assunto muito a sério: afinal, é o ano 2001 para os cristãos, ano 1379 para os muçulmanos, 5114 para os maias e 5762 para os judeus. O novo milênio nasce em 1º de janeiro pela obra e graça de um capricho dos senadores do Império Romano, que certo dia decidiram quebrar a tradição que ordenava celebrar o ano novo no início da primavera. E a contagem dos anos da era cristã vem de outro capricho: certo dia, o Papa de Roma decidiu marcar uma data para o nascimento de Jesus, embora ninguém saiba quando Jesus nasceu.
O tempo burla os limites que inventamos para acreditar que ele nos obedece; mas o mundo inteiro celebra e teme essa fronteira.
Um convite ao voo
Milênio vai, milênio vem, a ocasião é propícia para que os oradores de inflamado verbo discursem sobre os destinos da humanidade e para que os porta vozes da ira de Deus anunciem o fim do mundo e o aniquilamento geral, enquanto o tempo, de boca fechada, continua sua caminhada ao longo da eternidade e do mistério.
Verdade seja dita, não há quem resista: numa data assim, por arbitrária que seja, qualquer um sente a tentação de perguntar-se como será o tempo que será. E vá-se lá saber como será. Temos uma única certeza: no século 21, se ainda estivermos aqui, todos nós seremos gente do século passado e , pior ainda, do milênio passado.
Embora não possamos adivinhar o tempo que será, temos, sim, o direito de imaginar o que queremos que seja. Em 1948 e em 1976, as Nações Unidas proclamaram extensas listas de direitos humanos, mas a imensa maioria da humanidade só tem o direito de ver, ouvir e calar. Que tal começarmos a exercer o jamais proclamado direito de sonhar? Que tal delirarmos um pouquinho? Vamos fixar o olhar num ponto além da infâmia para adivinhar outro mundo possível:
O ar estará mais limpo de todo o veneno que
Não provenha dos medos humanos e das humanas paixões.
Nas ruas, os carros serão esmagados pelos cães.
As pessoas não serão dirigidas pelos carros
Nem serão programadas pelo computador.
Nem serão compradas pelos supermercados
Nem serão assistidas pela TV,
A TV deixará de ser o membro mais importante da família,
Será tratada como um ferro de passar roupa
Ou uma máquina de lavar.
Será incorporado aos códigos penais
O crime da estupidez para aqueles que a cometem
Por viver só para ter o que ganhar
Ao invés de viver simplesmente
Como canta o pássaro em saber que canta
E como brinca a criança sem saber que brinca.
Em nenhum país serão presos os jovens
Que se recusem ao serviço militar
Senão aqueles que queiram servi-lo.
Ninguém viverá para trabalhar.
Mas todos trabalharemos para viver.
Os economistas não chamarão mais
De nível de vida o nível de consumo
E nem chamarão a qualidade de vida
A quantidade de coisas.
Os cozinheiros não mais acreditarão
que as lagostas gostam de ser fervidas vivas.
Os historiadores não acreditarão que os países adoram ser invadidos.
Os políticos não acreditarão que os pobres
Se encantam em comer promessas.
A solenidade deixará de acreditar que é uma virtude,
E ninguém, ninguém levará a sério alguém que não seja capaz de rir de si mesmo.
A morte e o dinheiro perderão seus mágicos poderes
E nem por falecimento e nem por fortuna
Se tornará o canalha em virtuoso cavalheiro.
A comida não será uma mercadoria
Nem a comunicação um negócio
Porque a comida e a comunicação são direitos humanos.
Ninguém morrerá de fome
Porque ninguém morrerá de indigestão.
As crianças de rua não serão tratadas como se fossem lixo
Porque não existirão crianças de rua.
As crianças ricas não serão como se fossem dinheiro
Porque não haverá crianças ricas.
A educação não será privilégio daqueles que podem pagá-la
E a polícia não será a maldição daqueles que podem comprá-la
A justiça e a liberdade, irmãs siamesas
Condenadas a viver separadas
Voltarão a juntar-se, bem agarradinhas,
Costas com costas.
Na Argentina, as loucas da Praça de Mayo
Serão um exemplo de saúde mental
Porque elas se negaram a esquecer
Os tempos da amnésia obrigatória.
A Santa Madre Igreja corrigirá
Algumas erratas das Taboas de Moisés,
E o sexto mandamento mandará festejar o corpo.
A Igreja ditará outro mandamento que Deus havia esquecido:
“Amarás a natureza, da qual fazes parte”
Serão reflorestados os desertos do mundo
E os desertos da alma
Os desesperados serão esperados
E os perdidos serão encontrados
Porque eles são os que se desesperaram por muito esperar
E eles se perderam por tanto buscar.
Seremos compatriotas e contemporâneos
De todos o que tenham
A vontade de beleza e vontade de justiça
Tenham nascido quando tenham nascido
Tenham vivido onde tenham vivido
Sem importarem nem um pouquinho
As fronteiras do mapa e do tempo.
Seremos imperfeitos
Porque a perfeição continuará sendo o aborrecido privilégios dos deuses
Mas neste mundo, trapalhão e fodido,
Seremos capazes
De viver cada dia como se fosse o primeiro
E cada noite como se fosse a última.
Seja paciente com as coisas
não resolvidas em seu coração...
Tente amar as próprias questões.
Não procure agora as respostas
que não podem ser dadas,
pois você não seria capaz de vivê-las.
E o mais importante é viver tudo.
Viva as questões agora.
Talvez você possa, então, pouco a pouco,
sem mesmo perceber, conviver,
algum dia distante, com as respostas.
Se for pra me arrepender,
Que seja das coisas que eu não fiz,
dos sentimentos que eu escondi,
das risadas que eu não dei,
das festas que eu não fui,
dos amigos que eu não fiz,
das mentiras que eu não contei,
das loucuras que eu não cometi,
dos beijos e abraços que eu não dei,
do tempo que eu perdi, dos porres que eu não tomei,
dos amores que eu não vivi,
dos conselhos que eu não ouvi,
das verdades que eu não falei, das viagens que eu não fiz,
dos chocolates que eu não comi,
das músicas que eu não dancei,
das ilusões que eu vivi,
das noites em que eu chorei,
dos livros que eu não li
das mentiras que acreditei,
das chances que eu perdi,
das chances que eu não dei,
das declarações que eu não fiz,
dos lugares que eu não fui,
das vezes que me enganei,
das perguntas que eu não fiz,
das respostas que eu não dei,
das cartas que eu não li,
das mágoas que senti,
dos sonhos que não realizei,
das oportunidades que desperdicei,
das alegrias que eu não vivi,
e principalmente das coisas que não tentei...
se for pra me arepender que eu me arrependa daquilo que eu nao fiz....
Era uma vez...
Um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da sua mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos de sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD. Pegou o 1º que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse: "Esse aqui. "Quer que embrulhe de presente?"- perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu a cabeça dizendo que sim. Ela saiu do balcão e voltou pouco depois com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina. Daquele dia em diante, todas as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez, mas bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir. Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo. No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então você não sabe? Faleceu esta manhã." Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs., todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno papel, onde estava escrito: "Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria". Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo e assim, todos quantos ela abriu também uma mensagem de carinho e esperança de conhecer aquele rapaz. Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o, já amanhã pode ser muito tarde. Esta mensagem foi escrita para fazer as pessoas refletirem e assim, pouco a pouco ir mudando o mundo. Essa mensagem é pra dizer que você é muito especial, agora pense nas pessoas especiais das quais você goste e estime! Aproveita e fala, escreve, telefona e diz o que ainda não foi feito. Não deixa para amanhã. Quem sabe não dá mais tempo...
A pessoa que vive de aparências ou finge ser quem não é corre sérios riscos de entrar em depressão.
Isso é perfeitamente compreensível, graças à batalha que trava consigo mesma e o desgaste para manter uma realidade falsa.
Se é fácil enganar os outros, é impossível enganar a própria consciência.
Por todas essas razões, vale a pena ser quem se é, ainda que isso não agrade os outros.
Afinal, não é aos outros que prestaremos contas das nossas ações, e sim à nossa consciência.
Tu Tens um Medo
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
... E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.
Amigo é aquela pessoa que o tempo não apaga,
que a distância não esquece,
que a maldade não destrói.
É um sentimento que vem de longe,
que ganha lugar no seu coração
e você não substitui por nada.
É alguém que você sente presente,
mesmo quando está longe...
Que vem para o seu lado quando você está sozinho
e nunca nega um sentimento sincero.
Ser amigo não é coisa de um dia,
são atos, palavras e atitudes
que se solidificam no tempo
e não se apagam mais.
Que ficam para sempre como tudo que é feito
com o coração aberto.
Eu minto.
Quando preciso.
Quando não preciso.
Quando me dá vontade.
Quando quero testar os outros,
Rir de alguém.
Ou quando quero exercitar minha criatividade.
Minha capacidade de criar enredos,tramas, dramas.
Afinal, preciso disso pra viver.
Eu preciso de ilusões como outras precisam de jóias.
Nunca fui muito boa em separar a vida real, das maquinações
que surgem na minha cabeça.
Nem sei qual é o mundo real?
É o da cabeça?
Eu sempre fui uma perturbação desses dois estados
Esquizofrenia? Genialidade?
Às vezes sou obrigada a ver só o que é real, esquecer as fantasias.
Sair da minha mente
Às vezes saio
Às vezes minto que saí.
E esse mundo é meu, não gosto de dividi-lo, daí nunca querer publicar nada.
Não quero medíocres entrando no meu reino.
Quero esse meu lugar estranho, protegido
A sagrada desordem da minha alma é minha,.
Eu a aceito, e a respeito
E tenho que defende-la
Esse mundo dado a todos.
Não quero.
É pequeno e bobo.
Quero uma verdade inventada.
Já paguei caro por isso
Me misturei com pessoas que piores e mais egoístas, com mundos ainda mais fantásticos.E também já fui barrada nesses paraísos artificiais.
Sofri
Vi muita gente indo embora,
Hoje entendo
Essa vida de dois mundos é para poucos
Pros embriagados de vida
Fortes
Determinados
Mentirosos
Criadores
Já fiquei na rua sozinha, sem dinheiro pro cigarro
chorando, borrada na esquina.
A cabeça não para
E isso às vezes é enlouquecedor.
São milhões de pessoas em mim
Só queria saber pq meu mundo não é como o dos outros
Pq questiono tanto?
Tentei.
Li Niezstche
Li Clarice.
Poesia beatinick.
Fui a médicos.
Dancei até cair.
Amei idiotas
Me marquei
Rezei
Roubei
Trepei com as mulheres que quis.
E com homens que me davam nojo.
Ofendi
Machuquei,
Fui cruel.
Egoísta.
Infiel
Abusei.
Cansei
Errei.
Admiti
Fui imperfeita
Fui eu
Até desistir de entender
Agora sou feliz
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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