Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
E foi entre uma noite acordada
e outra mal dormida,
mil horas perdidas pensando
pra fluir o inexplicável.
Que te amo,
pelas razões mais incertas.
Minha mente atravessa
e entorna o efeito da pressa,
interrogando minha razão.
Mas contigo há espasmos
e o coração acelera,
nada dissimula ou desintegra.
As linhas são tênues,
as emoções singulares,
irrestritas e assíduas.
Feitas pra acentuar.
Nada deveis a ninguém, senão o amor.
Nunca, na história, o amor foi tão raro e escasso como na presente atualidade que vivemos. É o amor que tempera os relacionamentos, dá sentido à vida, ressignifica nossa história e nos capacita para vivermos de uma maneira totalmente nova todos os dias. É por meio dele que não adoecemos emocionalmente, espiritualmente e nos relacionamentos. Ele é o vínculo com a perfeição em tudo o que fazemos e, sem ele, nada tem valor, propósito e sentido.
Carnaval e Amor
Aquilo que um dia foi amor,
n'outro o chamou de feio
Disse com dizeres repletos de ruins prazeres,
dos quais jamais podiam ser ditos:
Você é feio, uma pessoa horrível
Quando se pensa, se diz o que imagina
O não pensar e o falar por falar é o mesmo que nada
Além daquilo que vejo, não serei tolo
Bem sei que não só há beleza no mundo,
como também não há só feiúra
Entre o principal erro e o errar por errar
Reconhecer que não és o dono da palavra razão,
é mais do que necessário, é uma obrigação
Sem sombra de moral, muito menos de dúvidas
Se o errar é humano, desumano seria o falar por falar
Mesmo sem poder dizer que te amo, jamais irá esfriar
o sentimento que um dia foi seu, meu, nosso
Jamais irá passar o entrudo que causaste em mim,
pois carnaval e amor, são eternos mesmo com fim.
Conexões
A música sempre foi uma ponte entre o sentir e o estar, e, através dela foram criadas artes inigualáveis, dilaceráveis e genuínas, assim como os poemas e sonetos.
Os maiores musicistas e escritores surgiram através da dor, o que é trágico ou não, porque através dela as conexão surgem, dando origem a novas histórias.
Considero que os poemas e livros surgiram de uma mente em dilúvio e para não estrugir, nasceram os desabafos e as narrativas.
Quando caminho conectada com o meu eu, observo o que passa despercebido a olho nú, para enxergar além é necessário pausar, observar e apreciar os detalhes. Nos detalhes estão as histórias, as conexões, o amor, a dor, a saudade, as lembranças e a vida.
Caminhando agora pela Vila de Trindade observo os pescadores, eles adentram no mar com uma barco a vela, e param em um ponto específico, por vezes conversam e por vezes colocam a mão na infinitude do mar e é visível a conexão que coexistem entre eles.
Embaixo de uma árvore vejo um casal, eles sorriem e conversam, mas não sinto que estão conectados, estão presentes em tempo e espaço, mas, não estão entregues ao agora. Em outro ponto específico está uma criança que transcende a existência do ser e sentir, ela fecha os olhos, gira e gira, olha para o céu deixando os raios solares tocarem a sua pele, sorri e vai até o mar, com as mãos em conchas ela pega a espuma e assopra, ela lembra a minha criança interna que convive comigo até os dias atuais, a minha vontade era de gritar e dizer: põe uma música para eternizar esse momento em forma de memória afetiva, porém, percebi que o canto dos pássaros eram os acordes e o bater das ondas eram as notas.
A noite a comunidade do vilarejo acende as luzes coloridas, as árvores servem de suporte, as pedras que ficam longe das árvores ganham uma fogueira de enfeite, aqui há muitas luzes, mas a lua e as estrelas continuam sendo as protagonistas.
Com a marguerita na mão e com a música O destino não quis - de Maneva, passo uma lupa nos acontecimentos que estão surgindo, observo três pessoas, e ali já detectei um sinal alerta, por um instante sinto pena deles, estão perdidos, e o se encontrar é complexo. Algum cidadão poderia avisar para o moço de sorriso largo e olhar triste sair dali, ele vai destruir o que resta de seu coração, nem todo estudo em comportamento humano - me fez compreender o porquê alguns seres humanos insistem em mutilar-se. A vida é como trem, passa em alta velocidade, não vale a pena vegetar, você não merece ser o anti-herói dessa história, espero que você consiga se encontrar e colar os seus pedaços quando tudo isso terminar.
Fui entrar nessa de ter o coração roubado, e no fim o que foi roubada foi a minha alma. Levou de mim o que era puro e ingênuo. Não existe mais "nós", agora apenas existe vocês, eu não existo mais. Como o ar, sou onipresente e invisível. Levou de mim o que eu achava que eram rosas, e deixou apenas espinhos, me enrolo cada vez mais a este arame farpado. O que era solidão pra mim: a pior coisa que um ser humano poderia vivenciar. Agora é meu lar e devo aceitar. Já que foi-me roubada a humanidade. Eu entrei nessa roubada e saí com 3 tiros. Um na testa. Um no peito esquerdo. Um em minha coluna, que agora é partida. O que era divino pra mim: estar sempre com você e sorriso alegre. Agora sou eu e solidão, unidos carne e unha.
A nostalgia as vezes me acorda com tapas na cara disfarçados de saudades, mas com ela me traz as raízes profundas dos tempos que já vivi e que ela tem prazer em me fazer lembrar que nunca mais irão voltar. Me deixe em paz. Minhas raízes são tão profundas que a cada vez que você aparece, vem acompanhada de solidão, melancolia e lágrimas.
Eu sempre gostei das coisas que li. Claro, que elas são sobre mim. mas elas era muito concentradas no meu orgão progenitor, e não prestavam atenção para o fato de que eu era um jovem razoalmente saudável, alguém que tinha algo mais do que braços, pernas e olhos tinha um cérebro, o equipamento completo. A imprensa sempre faz isto.
Às vezes, quando oro, é como se Deus estivesse em todas as partes, sempre perto de mim, tão perto que não digo amém. Dizer amém é como terminar uma conversação telefônica com Ele. Seria maravilhoso se, em vez de desligar o telefone, pudéssemos estar conectados sempre. Assim, cada vez que nos aproximássemos do telefone, escutaríamos Deus respirando do outro lado.
Pode me xingar quanto você quiser desde que isso signifique que você ainda gosta um pouquinho de mim. Minhas piadas, meu jeito de falar, até meu jeito de dançar ou de andar. Tudo é você. Minha personalidade é você. Quando eu berro Fresno no carro ou quando eu faço um amigo feliz com alguma ironia barata. Tudo é você. Quando eu coloco uma camisa de botão. Ou quando eu fico em casa feliz com as minhas coisas. Tudo é você. Eu sou mais você do que fui qualquer mulher que passou pela minha vida. E eu sempre amei infinitamente mais a sua companhia do que qualquer companhia do mundo.
E assim calado, e assim submisso, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque é assim que és e unicamente assim é que me queres e me utilizas todos os dias, e nos usamos honestamente assim, eu digerindo faminto o que teu corpo rejeita, bebendo teu mágico veneno porco que me ilumina e me anoitece a cada dia....
Para mim, o amor é poá. Tenho certeza que você sabe o que é poá. Escolha uma cor. Lilás, pode ser? Então, o fundo é lilás e as bolinhas são brancas. Poá, lilás e branco. Que bonito, que delicado. O amor é o fundo, o lilás. Cada bolinha é uma palavra: convivência, companheirismo, afeto, delicadeza, respeito, paciência, admiração, carinho, tesão, intimidade, amizade, lealdade, sinceridade, fidelidade, e por aí vai. Cada um tem o seu amor, sua forma de amar, seu amor poá.
Andei um pouco distante. De você, de mim, das coisas. Tentei me distanciar dos pensamentos, mas eles nunca se escondem. Às vezes, me sinto perseguida por eles. Me cercam, dominam, aprisionam. A cabeça da gente é um álbum de recordações: fotos de bons momentos, fotos de maus momentos, fotos que não dizem nada, fotos que tudo falam. E assim vamos indo, vendo e revendo fotos, buscando significados ocultos, palavras perdidas, versos cuspidos.
Chega em mim sem medo, toca meu ombro, olha nos meus olhos, como nas canções do rádio. Depois me diz: " - Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como está. Feche as portas, não pague as contas e nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você. Nada mais importa. O resto? Ah, os restos são restos. E não importam. Mas seus livros, seus discos, quero perguntar, seus versos de rima rica? Mas meus livros, meus discos, meus versos de rima pobre? Não importa, não importa. Largo tudo.
E se eu dissesse que tudo estava predestinado? Você acreditaria em mim? É quase como aquele sentimento de que nós já nos conhecemos antes. Um momento como este, algumas pessoas esperam a vida inteira. Por um momento como este, algumas pessoas procuram para sempre. E esse momento aconteceu conosco! Tudo muda, mas a beleza permanece e eu vou valorizar todo o amor que estamos vivendo. O amor está aqui... agora!
Sou de gelo por fora e de fogo por dentro. Talvez esse choque térmico faça de mim alguém tão indecifrável, e eu não vou sorrir para agradar ninguém. Então, se quiser, mereça o meu sorriso. Sou repleta de sentimentos. Sou equilibrada e realizada... assim sou eu, com intensas virtudes e uma infinidade de sentimentos, defeitos e qualidades também. É simples assim... sou única, singular.
O que tem me perturbado intimamente é que as coisas do mundo chegaram para mim a um certo ponto em que eu tenho que saber como encará-las, quero dizer, a situação de guerra, a situação das pessoas, essas tragédias. Sempre encarei com revolta. Mas ao mesmo tempo que sinto necessidade de fazer alguma coisa, sinto que não tenho meios. Você diria que eu tenho, através do meu trabalho. Eu tenho pensado muito nisso e não vejo caminho, quer dizer, um caminho verdadeiro.
"Posso ter em mim todos os defeitos do mundo, mas carrego uma franqueza sem limites, que seguidamente me deixa em saias justérrimas e me causam transtornos temporários. Franqueza que vive de mãos dadas com meus humores coloridos: azul, preto, branco, verde, rosa, lilás, nude (que é tendência).
Saudades de um menino que não é menino
Saudades de um homem que já foi menino
Saudades de um homem que já teve um violino
Saudades dos olhos mais lindo
Saudades do sorriso mais perfeito
Saudades da voz tão linda
Saudades do coração mais bonito que já vi.
Saudades do homem rude, que se esconde, mas tem o coração tão grande.
Saudades do homem que foi marcado pela vida, que carrega em seu coração algumas feridas.
Saudades do homem que eu amo!!
DEUS NÃO CRIOU O HOMEM.
MAS COM CERTEZA O HOMEM CRIOU DEUS.
A maior certeza e que não foi Deus que criou o homem, pois devemos existir a cerca de 5 milhões de anos, e só os dinossauros já existiam a 230 milhões. então se você acredita em dinossauro não pode acreditar em Deus.
Mas com certeza foi o homem que criou Deus, porque suas marcas e historias só existem apos o nosso surgimento.
Bogdan
A lágrima…
(Nilo Ribeiro)
A lágrima é salgada,
ontem a provei,
foi embora minha amada,
não aprovei
chorei por amor,
não sinto vergonha,
descobri que ela tem sabor,
pois sou um homem que sonha
ela rolou pela minha face,
exercitei meu paladar,
talvez se você me perdoasse,
ela não iria mais amargar
sim, ela tem sabor,
sim, é uma lágrima,
sim, ela é de amor,
e está nesta página…
