Textos Vc Nao foi Homem pra Mim
Você sabia do meu jeito quando me conheceu
Mesmo com meus defeitos, foi você que me escolheu
Minha origem humilde não me deixa esquecer
Onde cheguei, pra onde vou e o que devo fazer
Sou do mato, bicho bruto, pedra ruim não dá pra lapidar
Criado com o suor da terra, sustentado com o fubá
Você testou minha paciência e na prova não passou
Quis me prender em sua gaiola, minha asa já cortou
Tentou me domesticar, me prendendo lá no pasto
Esqueceu que eu nasci livre, estilo bicho do mato
Se eu pular a cerca de você eu vou fugir
Nunca mais cê vai me ver, já sei pra onde ir
Vou morar onde o sabiá canta e voa livre
Isso é pra você aprender que bicho do mato não se agride
Vidas
Em outra vida
Eu te amei como jamais amei ninguém.
Em outra vida
Você foi o meu sol, girassol.
Em outra vida
O nosso abraço nunca teve um fim.
Nesta vida
Amor nosso, desencontros.
O senso da ausência fere o sonho
O coração dispara quando em foto
Os meus olhos encaram os teus.
Nesta vida
Resta-me a esperança
dos nossos versos se cruzarem
Em uma só rima.
Ano de 2014
Ao ano que se foi dedico-lhe o meu amor
Ao ano que tanto e tanto me ensinou
Agradeço tudo tudo que em mim deixou.
Agora dorme complacente a tudo que me diz.
Agora dorme com a certeza de que se fez, de que me fez.
Ainda ouço o seu ressonar tinindo no dia de ontem.
mesclando de lutas as paisagens dos meus dias
vai tempo, vai...
leva-me contigo
pois é ai o meu lugar!!!
Foi naquela tarde em frente ao mar, que nossos olhos se cruzaram pela primeira vez, o vento brincava com os seus cabelos me hipnotizando completamente diante de sua beleza.
Estava diante da mais bela praia, o mar azul e calmo desafiava existir paisagem mais bela, mas nada mais me interessava, aquele momento mágico era apenas você e eu.
Seu corpo perfeito, sua pele bronzeada, seu sorriso menina, sua boca molhada, seu perfume no ar, tudo que eu pensava era em te abraçar, beijar e para sempre te amar
Assim eu vejo as coisas que tem acontecido:
Durante todo o ano que se foi, Inhansã clareou os caminhos mais obscuros com seus raios, e iluminou a cara de cada malfeitor, do mais fraco ao mais poderoso, do mais disfarçado ao mais declarado, e fez com que seus vendavais os empurrassem sem que eles sentissem, para o Tribunal Sagrado de Xangô! A meia noite do dia 31, o Rei da Justiça bateu seu martelo e ditou a sentença...agora Ogum, caça cada um deles para levá-los acorrentados até as prisões guardadas por Exu!
Preparem-se para o choro e o ranger de dentes Espiritas de fachada, padres infiéis, pastores que ludibriam, líderes de religiões que tem a missão e a oportunidade de encaminharem as almas para Deus, e não fazem! Homens e mulheres que traem, com a desculpa de que queriam ser livres, pais e mães que descuidam dos filhos e não os encaminham para o bem, pessoas que se afastam do convívio das massas, pensando em não se contaminarem com os demais, filhos que abandonam seus pais! Médicos, advogados e profissionais dos mais diversos que vivem apenas para o culto a Mamon, policiais desonestos, e toda a canalha política, os dias são chegados...
odair flores
As folhas do outono...
Hoje, fiquei observando
o quanto o vento foi implicante
com aquelas folhas amarelas
que insistiram e lutaram muito,
mas não se deixaram intimidar afinal,
faz parte do outono, amarelar.
Certamente, o inverno não vai perdoá-las,
mas até lá, descobrirão uma forma
para viver outra história e talvez,
sejam acolhidas pela primavera
para adubar os canteiros de flores
e tenham um final feliz
em algum jardim, próximo dali.
by/erotildes vittoria
Nem tudo o que dói foi Deus quem escreveu.
Ele nos deu escolhas —
e a vida, às vezes, devolve
o que a gente plantou sem perceber.
Deus não castiga.
Ele cuida.
Mesmo quando seguimos por caminhos
que Ele nunca quis que a gente fosse.
Não é sobre culpa.
É sobre consciência.
E sobre saber que, mesmo assim,
Ele continua ali — amando, guiando, esperando.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
A vida nunca foi feita só dos grandes acontecimentos.
Ela se revela mesmo é nas entrelinhas:
no cheiro do café que abraça a manhã,
no sol atravessando a janela,
no olhar que acolhe sem dizer uma palavra.
É um “tô aqui” sussurrado no silêncio,
um bilhete esquecido sobre a mesa,
um carinho que chega sem alarde — e permanece.
A vida pulsa nos detalhes que quase passam despercebidos…
mas são eles que fazem tudo valer a pena.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Desapegar
Às vezes é preciso largar…
deixar ir o que já foi cais,
mas hoje só âncora pesa.
Romper os laços do ontem,
fechar as portas sem pressa.
Caminhar pela ponte antiga,
mesmo que rota, esquecida
com os pés firmes no presente
e o coração livre da ferida.
O que antes foi abrigo,
agora é muro, é prisão.
O afeto que já curou,
hoje machuca em vão.
Então, agradecer em silêncio,
o que um dia foi abrigo e flor,
mas que agora é folha seca,
sem perfume, sem cor.
Despedir-se com ternura
dos nomes, dos sonhos, da ilusão,
e lançar-se no novo que chama
com verdade e direção.
Sorrir para a luz que nasce,
acolher o que faz sentido,
tornar-se mais leve e inteiro,
mais gentil consigo mesmo,
mais vivo, mais decidido.
Porque viver é, sobretudo,
saber que o tempo transforma,
e que é preciso soltar o velho
para que o novo se forme e se informe
com liberdade, com alma, com forma.
VETUSTO.
É ali, é lá, acolá, é cá
O tempo nunca foi planejar
É solto no ar, é patuá
Corre pra todos no pedalar
Por obediência o seguimos
E ele sem rima é caminhar
E neste túnel submergimos
Da ingenuidade a vetustez
Um dia aqui outro partimos
A certeza que temos, nossa vez
Nos tornamos memórias
Somos enroupados e nudez...
Luciano Spagnol
SONETO "MEA CULPA"
Você que sempre foi especial, errei
Então, no meu erro, desculpa peço
É difícil perdoar! Sei! Árduo regresso
Eu confesso: -com remorso fiquei!
E nesta "mea culpa", algo lhe direi
Se o coração escuta, é progresso
Não é fácil arrepender sem acesso
Tão pouco indulto de quem o fazei
Então, com um afeto lhano modesto
No nada é impossível, o meu gesto
De contrição... Na minha incorreção
Nem tudo na vida nos é tão funesto
Pra que seja no amigo ato molesto
E neste soneto de amor: -Perdão!
Luciano Spagnol
27, agosto de 2016
Cerrado goiano
sem cena
quando menos se espera
o tempo nos aponta
fugaz foi a primavera
e damo-nos conta
sem que se queira
- ficamos velhos
sentados nesta cadeira
as dores nos dando relhos
a tempo sem eira nem beira
a solidão querendo ir e não vai
e a vida só de bobeira...
vai um
vai outro
um parente
aqueloutro
e de repente
vai a gente!
e a cena já era...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano
EX AMOR
Foi-se-nos pouco a pouco esmorecendo
os suspiros que na sensação sussurrava
olhos fitos na qual o sentimento falava
que no então, não mais estava cabendo
Os degraus do desejo, fomos descendo
e a admiração já a luz de tudo anuviava
baços, apenas a dissonância despontava
logo no acaso o rascunho ia perdendo
Alma gêmea da minha, na sede figura
como o saciar que para a alma saciou
ou foi talvez, a ilusão, que pouco dura
Nada sei, muito sinto, o que me restou
um dia e outro dia na árida desventura
se chorei, porém, o enrabichado calou.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/11/2020, 11’08” – Araguari, MG
CONDIÇÃO
Dissolveu o amor e a dor saliva
No vazio. Pondo a alma no cais
Este afeto que já foi muito mais
Está sensação que andais cativa
Solitária a emoção, e pensativa
Sente e chora este mal, e jamais
Pensou ter e que doesse demais
E eu sem ti e cá com a falta viva
Mas amei de todo o bem, amei
Sei que após continuei amando
Assim, lhe vi pelo cerrado indo
Sofrer, porque sei que sofrerei
Pois o ter insiste estar sonhando
Haver-te, o adeus vai possuindo!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/06/2021, 12’17” - Araguari, MG
Emendo
[...]foi a dúvida que guilhotinou
Os sonhos. Os fez sem aparato
E se estão gastos, aqui estou
Visível no evidente anonimato
Desenhei quimeras com giz
Sem tronco, cabeça e braços
Colhi amor que ninguém quiz
Pra emendar os meus pedaços...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano - 2017, julho
Pedacinho de papel.
Por você foi abraçado quando estive em solidão.
Fui pego pelas mãos quando me achei sem direção.
No momento que me faltava alguém você apareceu em minha vida.
Haviam espinhos em meus pés e todos deixaram desistir pelo teu amor.
No trilho da vida; minha voz era simplesmente um eco entre vales e fendas.
Eu era apenas uma sombra.
Ainda assim, me encontraste através dela em meio a tantos breus da vida.
Fui procura, viagem.
Em minha modesta mochila continha um pedacinho de papel; que na verdade, eu usava pra rascunhar minha vida.
Mas você chegou.
Você com seu avental que continham pincéis e camisa marcada por tintas de várias cores.
Estranhei quando você pediu a única coisa que eu carregava em minha mochila..."meu único pedacinho de papel."
Foi incrível!!!
Do diminuto papel fizeste uma esplêndida arte de amor e poesia em tela.
Sua tinta se uniu ao meu vazio.
E meu vazio às suas cores.
Não existe ímpares.
Existe a bela arte da vida.
Tudo... Através da arte de amor e poesia em tela.
Quem tem mais amor? Deus ou Jesus? Talvez haja igualdade nisso? Bem capaz. Deus foi maravilhoso por mandar o filho único dele pra morrer em nosso lugar, e Jesus tbm foi maravilhoso ao obedecer a ‘loucura’ do pai, cumprindo o que ele havia pedido, ou seja, sofrendo e morrendo, por nós ♥
Deus te ama, não pelo que você tem, não pelo que seus pais são ou eram, nem por causa de religião. Ele te ama “simplesmente” pq Ele éh AMOR, não existiria amor no mundo se Ele não existisse, e se Ele viesse a parar de existir, o Amor com certeza tbm pararia.
Jesus te ama, mais que todos os outros, mais até que os teus pais, pois Deus éh pai de Cristo, e éh pai de todos nós, até de seus pais. Então creia na promessa que Ele fez, se arrependa dos seus pecados e creia que Ele éh o Senhor e Salvador, pois nem eu nem você estaríamos aqui se não fosse por Ele. Não importa se éh evangélico ou católico ou se não tem nenhuma religião, mas creia no Amor dele, no que Ele fez por ti e por mim.
“Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” - Atos 16:3
A minha memória teimosa atingiu o pico da insanidade das horas e as lembranças que guardava, foi com imenso espanto que vislumbrei o quanto que tornam-se mortas todas as fotografias, como cria mofos e ficam desbotados os porta-retratos enfeitando a escuridão da eternidade.
enquanto isso o tempo sopra poeiras sobre a mesa fria a vida corre e indiferente degusta seu amargo chá das cinco...
Meu filho
Meu filho tua chegada
Foi como o nascer do sol
Tu veio irradiante, caloroso
Como uma chamar ardente
Pra alegrar e abrilhantar a gente
Como um coração que sente
Meu filho nasceu de uma semente
Plantada e germinada em corpo quente
Pai , mãe, formando um coração somente
Tu és fruto do amor
Seu corpo é só calor
Meu filho tão genial
Amor maior não tem igual.
Desejo Cadente
“Viu aquilo, amor?” Foi o que ela me disse ao ver um brilho parecido com o seu cruzar o céu. “Vi sim, amor.” Respondi num tom de tranqüilidade com um breve sorriso, daqueles que quase não se dá pra perceber. Um sorriso como aqueles onde a gente sorri pra nós mesmos, por dentro, mas de tão grande, a gente deixa escapar um pouco.
Ela ficou perguntando do que eu estava rindo, tentei disfarçar, disse que não era nada, ela não acreditou, óbvio. “Ri porque foi lindo, não acha?” Respondi tentando mudar de assunto, e ela caiu direitinho. “Realmente é lindo demais, pena que passa tão rápido. Dizem que é pra gente fazer um pedido quando vê uma estrela cadente, né?” Ri mais ainda, só que dessa vez eu ri pra fora, quis, dessa vez, compartilhar a risada com ela. “Ah, ta rindo do que agora?” Ela foi ficando cada vez mais zangada com minha risada sem explicação.
“Realmente quando a gente vê uma estrela cadente tem que fazer um pedido, não conseguiu fazer o teu?” Respondi tentando desconversar e fugir da sua pergunta. “Não consegui, e você conseguiu?” Parece que ela havia caído na desconversa, mas estava me questionando de novo, dessa vez não ri, fiquei até sério, ela percebeu e respondi: “Dessa vez não...”
Por um tempo ela ficou parada, olhando pra mim, preocupada com minha seriedade, mas sua curiosidade era maior. “Dessa vez não? Então quando foi que conseguiu pedir?” Meu rosto estava mais sério ainda percebi sua aflição aumentando também, mas antes que ela se assustasse, respondi: “Um tempo atrás, quando estava triste, pra baixo e completamente apaixonado por você, mas sem você. Meus olhos estavam fixos no céu há mais de trinta minutos. De repente, uma estrela cadente passou. Pude acompanhar todo o seu trajeto até sumir, e nesse tempo fiz meu pedido, dias depois ele se realizou.”
“O que pediu?” Perguntou. “Pedi você. Pedi nós dois. Pedi que fosse feliz e te fizesse feliz, pedi esse momento e tantos outros que vivemos e que vamos viver, e como você pode perceber, minha flor, meu desejo foi atendido."
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