Textos Tristes de Amor
Antônimos
Estou cansada da vida, mas não de viver. Sigo um caminho vazio, cheio de pessoas insípidas. Mais uma noite fria chega com o fracasso das minhas incógnitas.
Estou farto de toda essa lírica crítica, da promiscuidade contida, da hiperatividade distinta e desta patética vida.
Estou farta do que dizem não caber no peito, mas é meu por direito, do que me negam na jornada. Cansada da falta de bom senso, propensa à escuridão, e me permito falhar...
Fecho a porta e escolho deixar-te para trás. Respiro fundo, um brinde a este mundo que não me pertence mais.
Salto para a imensidão, com a tua presença eternizada em meu coração. Tu me tornaste uma prisão em meu peito, fruto de uma dor que não cessa.
Se prometes tudo, e tudo que entregas é nada.
Sala vazia
Ainda penso em você quando a sala está vazia
E te procuro no sofá vendo filmes aos domingos
E quando a sala está cheia, te procuro entre os amigos
Para ver aquele seu grande sorriso que me confortava
Aprendi com o tempo a viver com essa dor
Guardando as lembranças para momentos oportunos
Mas nunca deixando de declarar todo o meu amor
Mesmo que longe você esteja, nos meus momentos noturnos
Suas ações sempre me influenciaram a ser melhor
Através de seus ensinamentos me tornei o que sou
E com essa bagagem em busca eu vou
De encontrar-me e redescobrir-me.
"A boca fala,
A alma cala,
O silêncio da alma,
grita mais, que o grito da fala,
A bala do não,
O veneno do tempo,
O remédio do tempo,
As palavras sentidas,
E olhares como palavras,
Omissões, retrocessos, invenções os confessos,
O amor em legendas,
O amor sendo lenda,
Não vivido, não sentido e não existido.
Haaa o tempo, me mostrou tantas coisas, tantos caminhos, desmascarou tantas pessoas e mostrou tantos amigos...
Haaa o caminho, me trouxe sabedoria, me fez ver o mal e o bem, me deixou e me encontrou, levou tristeza, trouxe alegria, levou desgosto, me trouxe amor...
Haaa a sabedoria, me trouxe a certeza de que nada é por acaso, que tudo tem seu preço, penar por quem não merece é tolice e que lutar para ser feliz vale a pena...
Haaa a certeza, me trouxe até aqui, me mostrou que sou capaz e me fez feliz!
''As músicas que não escrevo''
A música flui como uma cordilheira...
Com os pensamentos longe
A serenata aparece
A lágrima, às vezes cai, mesmo segurando-a.
Coração dolorido e perpétuo destroça-me com estas lembranças
Saudades?!
Talvez... Más preferem dizer que está é apenas uma noite fria
Onde o músico se expressa
Sentimentos perdidos na calada da noite
Por que minha plateia e meu palco já não estão presentes
Ela?!
É mais uma das pessoas que não ouve minha voz
Longe,agora ela está...
Por que talvez...
Seu coração já não me pertence mais
Eu a perdi quando aquela música não foi entregue
Acho que não irei mais escrever músicas como aquela
O sentimento não é o mesmo...
O músico já não é o mesmo...
Sabe qual é a maior riqueza de uma nação? Não é ouro não é prata não é cobre é não nenhum mineral, nem bens materiais e sim um riqueza intangível, o seu próprio povo, Só precisamos acreditar em nós mesmos, e de governantes que em vez de roubar merenda de crianças dei a elas a oportunidade de ter o conhecimento necessário para o nosso crescimento Como um povo, como nação. pronto falei !!!
Ass: Manassés Souza da Silva
Autorretrato
De minha mesa vejo um homem escrevendo ansioso, ocioso e melancólico. Seu semblante lúgubre e sem harmonia é de uma criatura alheia a seu próprio universo. Com mãos trêmulas, traça seu drama pessoal sobre uma pequena toalha de papel. Sua escrita é serena e seu gesto tem a cor e forma da tragédia. A sensação que me ocorre no momento, é que estou diante de uma pessoa profundamente deprimida. De onde estou é possível perceber seu vacilante destilar e o advento de uma lágrima a rolar. O momento é delicado, por um mísero instante ele parece hesitar, olha para o horizonte, um olhar perdido, talvez esteja preso a um passado distante, quiçá deseja-o esquecer. Em súbito volta a rabiscar, como se algo o puxasse de volta a sua atividade febril. Através da sombra que se faz à meia luz, consigo visualizar a silhueta de sua mão a escrever, agora mais calmamente, como se estivesse tecendo cada verbo de uma composição. Talvez esteja construindo uma escrita subliminar, rabiscando seu tormento, sinto-me tocado por sua aflição. Proponho-me a imaginar sua amargura, o que realmente o move a agir daquela maneira? Não obstante, calmamente o homem se levanta, olha para o horizonte e pensa por um momento, em um gesto hesitante, gesticula uma súplica. Ele olha para trás, olha para sua mesa e permanece estático, logo, se vira e vem em minha direção. O homem passa então a meu lado, segue seu caminho a passos calmos, sem pressa e desaparece. Com tremenda sensação de euforia não resisti ao desejo sublime da curiosidade, e calmamente fui à sua mesa, ocasião em que pude ver o pequeno pedaço de papel e me deparei com o esboço de um homem extremamente triste, e a baixo uma descrição: "eis-me aqui; assim me sinto no momento"!
Seculo 21 onde o certo é proibido e o errado é legalizado,
Onde Suicídio é moda
Mais alegria é falsificada,
É uma geração problemática,
Doente, depressiva e desacreditada.
Desacreditada de tudo e de todo mundo,
Confiança não existe, nesse seculo e nem nesse mundo,
Epidemia dessa era e muito pior do que, a das eras passadas,
Doença de seculo não é aids, varíola, e nem malária,
Mais é pior que todas elas juntas.
Mais a maldita virou moda e esta entre todos
E até quem não tem,
Finge que tem.
Sei que não sou poeta, sei que ninguém vai ler isso.
Só sei que queria um abraço
Um bom dia, um Como vai?
Que alguém se importasse
Que alguém me amasse
Tudo que eu queria era ser feliz
Ao menos um dia, saborear a alegria
Só queria sorrir, e ver alguém alegre
Só queria um mundo de paz...
Um sonho impossível,
Que pra muitos tanto faz
Queria encontrar alguém
que me entendesse...
Affs, quem se importa...
Para onde levou o sol?
Eu não sei mais Maria, o que fazer com estes dias que passam, mas nunca amanhecem.
É que eu estou sobrevivendo, mas não sinto mais intensidade e vitalidade, não sinto as gotas da chuva, e o sol para onde levou o sol?
Não me admiram, nem arrepiam-me mais as canções, tão débil parece o cheiro das flores agora, tão inconsistente o chão.
Seu corpo está distante do meu, abstenho-me então involuntariamente de amar qualquer coisa.
Perdi o juízo e as funções motoras, perdi a cabeça e a memória, não sei mais se seu nome é Maria ou felicidade, não sei mais o que fazer com esta saudade.
Foi preciso adentrar o túnel negro pelo qual acessava-se o poço
para eu cair na real e compreender que o poço não tem fundo - é apenas
o vazio abismal e sombrio em sua negritude tenebrosa e mortal. Foi então
que eu me voltei para meus dons naturais - dádivas de Deus -, e percebi
que neles residia meu resgate e minha salvação. Neles estavam a luz da
vida, e não podiam mais ser ignorados. Ou eu recorria a eles em busca
de abrigo e socorro naquele momento crucial, ou indubitável, inequívoca
e iminentemente sucumbiria ao caos absoluto numa sarjeta qualquer da vida.
Era enfim o tudo ou o nada. A sorte estava lançada para mim. Não tinha mais
como ignorar a covardia e o medo mórbidos que sempre haviam comandado
meus passos numa negativa constante e cega, resumidos num prazer doentio
e compassivo com a indolência que conduz à pobreza, ao desprezo dos
homens e à condenação dos deuses.
As vezes, assim penso, vivo
Um monólogo diário
Atravessando as vielas
Sem atalhos
Em frente ao mar
Dedico-lhes meus devaneios
Discorro sobre tudo
Sem, ao menos, um pingo de receio
O mar atento
Se comunica através de suas ondas
Mergulhante, deslizante e ascendente
Cabe a interpretação daqueles que mantém os olhos bem abertos
Sorrisos e Lágrimas
Sorrisos e lágrimas compuseram uma canção
Onde o compasso é a batida do meu coração
Pulsos fortes e fracos misturando amor e dor
O som da solidão chega a ser ensurdecedor
Sorrisos e lágrimas fizeram uma oração
Quem entende as súplicas do coração?
Preces de alegria e tristeza ao meu Amor
A falta de resposta me tornou um pecador
Sorrisos e lágrimas se tornaram um santuário
Amor e dor me fizeram, de Eros, um vigário
De galho em galho, eu visitei outros prelados
Alegria e tristeza profanando os condenados
Sorrisos e lágrimas cavaram uma sepultura
Alegrias e tristezas levaram a minha fortuna
Eu não tenho nem com o que pagar o Caronte
A esperança morrerá ao margear o Aqueronte
Já não sinto mais dor no meu peito, meu lábios não refletem mais um sorriso e meu coração anda agindo tão estranho, sinto um frieza sendo espalhada por cada artéria e cada veia que existe em meu corpo.
Percebi que a frieza tomou conta do meu ser, sentimentos se esvaziam da minha alma sendo enterrado para sempre no mundo sombrio, onde a dor é felicidade, e a alegria é tormento. Doce alma envenenada, morrendo sem ser amada, desprezada encontrou seu lugar vagando pelas triste madrugas e em seu coração não existe mais beleza, hoje ele pulsa não pelo sangue, mais pela frieza.
Bêbado profissional
Você esgotou meu repertório
de palavras nas manhãs que eu as recitava.
Teve dias que foram difíceis o falar,
mas lembrava dos bons momentos,
e me inspirava.
Lembro-me do último dia.
quando minhas lágrimas
foram todas as palavras
que não se conteve em mim.
Sentei-me a prantos e cacos.
Homem chora, quando o amor se vai.
Chora o que nunca chorou,
Se perde nos buracos do coração,
Abre as garrafas de vodka,
e embreaga-se, esquece tudo.
Novo dia, dores antigas
garrafas novas, precipício a frente.
Volta, diz que foi um pesadelo.
Sombrio estou, não sei quem sou.
Me perdi, só nas bebidas me encontro.
Dizia que me amava,
se foi verdade, cadê os fatos?
Sei que errei, quando tudo lhe dei.
Fiz de você a única,
A única que encheu todo meu ser.
Morreria e mataria por ti,
Somente em teus braços
era eu vulnerável e por isso me despia.
Mas não pensei que a morte
você me daria.
Choro só na esquina,
largado e sujo, bêbado profissional.
Quando encontrar isso,
Serei apenas um póstumo.
►Campos Floridos
Estou sentindo aquele vazio
Estou escutando os meus suspiros
Aquele medo que antes eu sentia,
Está retornando, mais intenso, quem diria?
Aquela solidão que outrora me tinha,
Hoje está voltando mais forte do que eu lembrava
Adeus à alegria, autoestima ou estima
Estou em afogando em depressão, em dilúvio
Queria escrever uma canção de amor
Porém, estou mudo, em total desuso.
Todos esses versos voariam ao vento,
Se ela estivesse aqui, mas, faz tanto tempo
Não consigo me lembrar de nossos momentos
Arrancados e destroçados pelo tempo violento
Minhas lágrimas fazem serenas ao se recordarem dela
Minhas palavras se dedicam descrevendo minhas sequelas
Deixadas por aquela que sempre me fazia sorrir
Deixadas por aquela que fazia eu me sentir feliz
Aquela, que hoje não está mais aqui.
Deus, me diga, para onde o senhor a levou?
Por que, senhor, ela se foi e me abandonou?
Não me deixou uma simples carta em despedida
Não me deixou um só fio em minha coberta macia
O que farei agora? Se amá-la era o que eu mais adorava
Se amá-la era o que eu sabia e apreciava em minha vida?
Como continuarei esse conto romântico sem a atriz preferida?
Cores
É incrível, como levamos tanto tempo para se conectar e tão pouco para quebrar essa conexão, hoje te olho e viro o rosto, não por raiva mas por medo do que vou sentir se você sorrir.
Somos tão semelhantes e ao mesmo tempo tão diferentes, será mesmo só os opostos se atraem?
Fernando Anitelli disse " os opostos se distraem os dispostos se atraem" eu pensei que estávamos dispostos mas será que o suficiente?
Era como seu eu fosse o laranja e você o roxo, duas cores bonitas, chamativas, que quando se misturam com outras cores ficam mais bonitas ainda mas se se misturarem viram marrom, uma cor sem vida, sem exuberância alguma, mas aos meus olhos esse era o marrom mais bonito que já tinha visto, mas aí aconteceu de novo, o roxo foi embora e com ele o meu amarelo, o que me resta agora é ser branco, um branco esperando alguém colorir...
Era uma manhã linda de inverno, pela janela, se via o sol que estava radiante em meio as folhas, entre os galhos daquele velho salgueiro, a medida como o vento batia em seus galhos, os raios de sol atravessavam pelas frestas e batiam em seu rosto. Refletiam a luz do sol em seus lindos cabelos cor de fogo, os olhos castanhos escuros que ao bater o sol ficava cor de mel e aquela boca que tinha um desenho único e era tão delicado. Quando ela caminhava pela rua procurando capturar em suas lentes todas as belezas e os detalhes que o olho humano nunca poderia ser capaz de enxergar, era mágico!
Tanta perfeição no imperfeito. Como pode alguém ser assim? Despertar o melhor que tenho dentro de mim, aonde havia dor, solidão e tristeza. Hoje habita somente o amor e esperança. Fico na dúvida se conto ou não o quanto te admiro e o quanto te quero por perto.
Simplesmente por medo da rejeição, medo de não ser bom o suficiente para você. E nessas incertezas que vou ficando, o tempo vai passando e você continua tão bela, quanto a primavera, menina que traz consigo mesmo um brilho no olhar, uma calmaria ao falar com um sorriso que te faz amar, enfim um amor que ela compartilha por onde passar.
Te admirando em segredo, me pego a imaginar e idealizar: “O seu corpo tão pálido e lindo, suas sardas e pintas pelo corpo que fazem uma sincronia tão bela, seu cabelo cor de fogo que fascina a todos quando bate o sol e aquele olhar que me cativa e me inspira a querer ser o melhor para você.”
Há menina o que eu não daria para poder ter falado o que eu sentia por ti? O que eu não daria para voltar no tempo e tentar te impedir de atravessar aquela avenida? Eu poderia ter simplesmente pulado na sua frente, mas não daria tempo, já era tarde demais, infelizmente.
E hoje o que me resta são memórias, as mais lindas possíveis, aquele velho filme de suas fotografias tiradas momentos antes do seu acidente. E agora me pego com esse vazio novamente. Olhar pela varanda e ver apenas uma casa de madeira caindo aos pedaços, ver o velho salgueiro lutando para viver, folhas caídas pelo chão, uma paisagem de outono triste e vazia. Isso me destrói por dentro, quem me dera ao menos uma vez poder ter tido o prazer de passar um dia ao seu lado.
Estava sentado na beira da calçada, pensando com meus botões: “Qual seria o próximo passo? Se é que existe um próximo passo para ser dado. Será que depois de tantas batalhas e lutas constantes dentro de mim. Depois de ter o coração dilacerado, eu teria chance para ser feliz novamente?”
Me surgem muitos questionamentos durante o dia, tantas perguntas sem respostas, tantas respostas para uma dessas perguntas e por mais que eu tente evitar todas as respostas me levam até você.
A grande questão é que fiquei desolado, sem saber o que fazer, depois que você se foi. Não sei o que aconteceu comigo, mas quando partiu uma parte de mim se foi com você, para nunca mais voltar.
Eu não consigo compreender o porque disso tudo.
“Qual a grande lição que a vida está tentando me dar?”
Isso está acabando comigo de uma maneira inexplicável. Sempre fiz tudo que estava ao meu alcance para você, mas naquele bendito dia, eu não estava presente, não pude lhe salvar. Eu devo ter sido um ser humano horrível, para conseguir perder quem eu mais amava nesse mundo. O que me dói é que você partiu sem ao menos saber dos meus sentimentos por você.
Ás vezes quando eu me distraio, amenizo essa dor por alguns segundos, mas depois ela me vem a tona, surgindo novamente a pergunta sem resposta.
“Qual seria o próximo passo? Se é que existe um próximo passo para ser dado. Será que depois de tantas batalhas e lutas constantes dentro de mim. Depois de ter o coração dilacerado, eu teria chance para ser feliz novamente?”
Saudades do Rio pulsando em meu coração
Melodias de samba da mais linda tradição
Já não se sai mais nenhum som das duras cordas do violão
Vou pedir para o criador devolver minha paixão
Meu amor, não me dê mais lamento
Não me abandones mais
Fique no meu pensamento
Devolva-me seu ar
Preciso continuar a viver
Preciso respirar
Me devolva a alegria carioca..
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