Textos Tristes
CHORAR É GRITAR EM SILÊNCIO
Havia um peso. Era pesado.
Havia uma dor. Era doído.
Havia uma angústia. Era angustiante.
Chorava, sempre que possível.
Chorava, sempre que podia.
Chorava, a cada oportunidade.
Chorei! Chorei muito!
Chorei, para nunca mais chorar pelo mesmo motivo.
Chorei, para sempre lembrar do que doeu.
Chorei, para colocar para fora o silêncio que estava gritando em mim.
Chorar também é oração.
Chorar é a oração em silêncio.
Chorar é orar em ação.
Chore! Chore muito, para você nunca mais chorar pelo mesmo motivo.
Não virei
Não correrei
Não te larguei
Eu te amei
Eu sei
Eu tentei
Me entreguei
Sou culpado
Ou não
Essa é a questão
Esse é o fim
Que menos esperei
Sorriso falsificado
Falta do seu abraço apertado
Ocupando a mente
Tentando viver pacificamente
Fugindo ou buscando
Sair do poço sem fundo
Arrependido e amargurado
Cansei de tentar ser amado
As palavras que ouvi
Que me amava
Eram todas em vão
Lhe estendi a mão
Te dei a chave do meu coração
Não uma
Nem duas
Quem ama realmente
Por mais que esteja magoado
Ainda insisti
Persiste
Me senti feliz
Quando vi em seus olhos
Um brilho
Você é única
Eu sou único
Pensei que eramos dois em um só
Palavras ditas
Se foram como um pó
Amar não é brincar
Não é o que pensam
Feliz para sempre e acabou
É uma chama que te incendeia
E depois se esfria
Me sinto vazio
Vou buscar ser sozinho
Viver quieto apenas observando
É este meu objetivo
Já sofri de mais
Já tive raiva de mais
Agora irei só ignorar tudo e todos...
"As dores, mágoas, decepções, traumas nos mantém ligados energeticamente à algo ou alguém, mesmo quando já não fazem mais parte de nossas vidas.
O perdão nos ajuda a desfazer e liberar os vínculos energéticos estabelecidos com pessoas, lugares, situações e experiências que drenam a nossa energia e o nosso poder no momento presente, e acabam retardando nosso crescimento espiritual e a manifestação do nosso propósito de vida em sua inteireza."
- Flávia Filgueiras
MEMÓRIAS DE MORADAS
Quanta alegria da minha infância,
Benditas memórias que me acompanham.
As tristezas são apenas maldições,
Na criança que em mim carrego todo dia.
Crio minha sinfonia de vida,
Harmonizando risos e lembranças.
Se o fardo for pesado demais,
Encontro toques surpreendentes no caminho.
Em cada compasso, a infância ressoa,
Inocência e alegria me inspiram.
Transformo maldições em forças,
E desvendo segredos de minha jornada.
Assim, na partitura da vida,
Equilibro notas de alegria e superação.
Canto a sinfonia da felicidade,
Com memórias e criança em meu coração.
Bom dia
Mas um dia acordando com o demonio falando em meus ouvidos.
Tais palavras que me machucaram amargamente, tais palavras que me deixam inquieto e pensativo. O meu deus estais ai para me consolar se acaso eu lhe procurar ?? Espero que sim... pois a vida nesta terra so me deixa com a sensação de fraco e insuficiente, tal sensação que me corrompe e me destrói por dentro, Todos os dias de minha vida.
Gostava que entendessem o que estou a sentir…sinto que vou desabar a qualquer momento.
Gostava de conseguir desabafar, chorar, deitar tudo cá para fora, mas porque é tão difícil?Sinto que vou chamar demasiada atenção e eu não quero isso, sempre resolvi os meus problemas sozinha.
Só queria que os sentimentos de angústia, desilusão, tristeza desaparecessem.
VILÃ
ela era minha melhor amiga, pode ter sido sua, mas quando eu cheguei ela virou minha vida, minha melhor amiga, e vocês nem se falavam mais, mas você tinha que voltar e atrapalhar minha vida, porque quando você voltou ela começou a te notar de novo, e eu também comecei a te notar novamente, eu me apaixonei por você de novo ao mesmo tempo que ela também se apaixonou por você de novo, mas a diferença é que você viveram algo, e eu e você não. E eu escolheria ela, eu escolhi ela, mas ela não, ela te escolheu isso era óbvio, e você também escolheu ela e no final eu fiquei sozinha, só apareci no meio da história para separar o casal por um tempo, e se isso fosse um conto de fadas eu seria a vilã que atrapalha o príncipe e a princesa, e todo mundo sabe que no final a vilã acaba morta.
Só escassez,
sólida, solidão; solidez,
embriagou-se,
[...] então, caiu à pancada,
cruzou os braços.
Atentou-se e chamou a atenção,
das milhas, migalhas e, rimas.
Uma poesia, uma arte sozinha,
um empurrão,
ninguém o deu,
DÓI, mas é uma dor que se encerra,
sobre o campo;
é uma flor que o espera.
Dois corações unidos, promessa de eterno,
Amaram-se intensamente, sem medo ou inverno.
Mas o destino cruel, traiçoeiro e impiedoso,
Separou-os abruptamente, num adeus doloroso.
Lágrimas escorrem, em rios de saudade,
O tempo não apaga essa trágica realidade.
Seus sonhos desfeitos, como pássaros sem asas,
Deixando apenas lembranças, em memórias embaçadas.
Um amor tão forte, partido ao meio,
Um adeus não esperado, doloroso e feio.
Eles agora vagam, separados e sós,
Com o coração quebrado, em destinos atrozes.
E assim a história se encerra, numa dor sem fim,
Um final trágico de amor, que ninguém previu assim.
Que essa lição nos lembre, com pesar e ardor,
Que nem todo amor tem um final com sabor de amor.
AS CEM CADEIRAS
Á mesa do bar que é sábado
Cem cadeiras dispostas ocupam o vazio salão
E uma só sendo usada
Sou eu que bebo sozinho
Mais uma cerveja sem álcool
Que triste sina essa minha
Boémio de noite, perdido no dia
E hoje o que só me restou
São cem cadeiras dispostas em todo o salão
Inertes guardando fantasmas
Lá fora o sol brilha
Cá dentro o negro atordoa
Noventa e nove me olham
E uma só ocupada
Rodrigo Gael - Portugal
Arq. Biblioteca Nacional de Lisboa
No horizonte do destino entrelaçado,
Uma história de amor e tragédia é pintada.
Entre uma mulher e um homem, corações unidos,
Mas inveja e raiva dançam em seus ouvidos.
Ela, uma rosa de beleza rara e encanto,
Ele, um leão corajoso, imponente e brando.
Juntos, construíram um castelo de emoções,
Mas a maldade oculta tramava suas traições.
A inveja, serpente sorrateira e traiçoeira,
Sussurrava mentiras, causava desespero na atmosfera.
Amigos falsos, olhares repletos de veneno,
Desejando roubar o amor, o mais pleno.
A raiva, uma tempestade implacável que se formou,
Nuvens negras pairando, corações dilacerados.
Palavras ferinas, gestos destrutivos, mágoas profundas,
A tragédia se aproximava, envolta em sombras.
Mas o amor, oh, o amor, bravamente resistiu,
Como uma chama acesa, reluzindo no breu.
Eles se abraçaram, enfrentando a tempestade,
Juntos, encontraram força para superar a adversidade.
A inveja e a raiva, enfim, foram derrotadas,
A luz do amor prevaleceu, almas libertadas.
Eles aprenderam que o verdadeiro amor é resiliente,
Capaz de enfrentar qualquer desafio, qualquer tormento.
Que essa história de amor e tragédia possa servir,
Como lembrete de que o amor verdadeiro irá persistir.
Apesar das sombras que a inveja e a raiva trazem,
O amor é a força que prevalece, que jamais se esvai.
Então, que esses corações, unidos contra a adversidade,
Continuem a escrever sua história com amor e integridade.
Que a inveja e a raiva sejam apenas ventos passageiros,
E que seu amor brilhe eternamente, forte e verdadeiro.
Sob o céu cinzento, a chuva cai incessante,
Um enredo sombrio se desenrola adiante.
O destino cruel tece sua trama trágica,
Onde armas e lágrimas marcam essa epopeia triste e dramática.
Dois amantes, outrora unidos pelo amor,
Agora envoltos em ódio e dor.
Gotas de chuva caem como lágrimas do céu,
Testemunhas silenciosas desse desfecho cruel.
Palavras afiadas como lâminas, cortam o ar,
O amor outrora intenso agora é dilacerado, sem reparar.
Em um turbilhão de emoções violentas,
As armas são erguidas, lançando sombras macilentas.
No momento fatídico, o tempo se congela,
A chuva, testemunha muda, não revela.
O som do disparo rasga a atmosfera úmida,
A tragédia culmina, a vida é subtraída.
As armas caem, impotentes e inertes,
Enquanto a chuva persiste, testemunha destruída e inerte.
Dois corações que uma vez bateram em uníssono,
Agora silenciam, abraçados pelo destino desumano.
E assim, o enredo trágico se conclui,
A chuva continua a cair, como uma melodia de adeus.
Nas páginas deste poema sombrio e triste,
Uma história de amor e dor que jamais será esquecida.
Que essa tragédia nos lembre da fragilidade da vida,
E das consequências de escolhas impensadas e perdidas.
Que a chuva lave nossas almas, trazendo redenção,
Para que jamais repitamos essa triste canção.
A Carta de Dora
Josué,
Faz muito tempo que eu não mando uma carta pra alguém. agora eu to mandando essa carta pra você.
Você tem razão. seu pai ainda vai aparecer e, com certeza, ele é tudo aquilo que você diz que ele é.
Eu lembro do meu pai me levando na locomotiva que ele dirigia. ele deixou eu, uma menininha, dar o apito do trem a viagem inteira.
Quando você estiver cruzando as estradas no seu caminhão enorme, espero que você lembre que fui eu a primeira pessoa a te fazer botar a mão no volante.
Também vai ser melhor pra você ficar aí com seus irmãos. você merece muito muito mais do que eu tenho pra te dar.
No dia que você quiser lembrar de mim, dá uma olhada no retratinho que a gente tirou junto.
Eu digo isso porque tenho medo que um dia você também me esqueça.
Tenho saudade do meu pai, tenho saudade de tudo.
Dora
Pensei que era para sempre
Sempre um dia acaba nisso
Nisso o amor se apagou e foi embora
Embora eu quisesse e fizesse de tudo
Tudo foi muito pouco, não foi nada
Nada que eu fiz valeu, logo esqueceu
Esqueceu que o amor pegava fogo e ardia
Ardia nossos corações e embala melodias
Melodias essas que ainda não esqueci
Esqueci apenas que seu amor era pouco
Pouco era o tempo pra viver tudo
Tudo eram beijos, abraços e risos
Risos que agora são lágrimas
Lágrimas, saudade e uma dor enorme
Enorme, muito mais do que pensei...
- Tempos de Cão
Sinto vazio, faz mais de horas e aqui dentro não faz sentido
O problemas viraram dilemas e o que me apaziguava me traz inquietude
Não me sinto verdadeiro, me pergunto o que aconteceu quando o sol se pôs
O que é real pode não ser permanente, percebendo a questão apenas guardo uma carta em minha mente:
"Você está vazio, volte á ser verdadeiro, não seja indiferente e traga-se conselho"
Puro sentimento raso, me trouxe atraso e estive calado
Aliado da solidão, só vive em pranto e tempos de cão
Arrisco subir em montes e achar meu clarão
Para me regar da impiedosa chuva, e me concertar em gratidão.
Abandono
Me abandone por um só minuto
Virei de lado por um instante
Respirei fundo por 3 segundos
E já me vi abandonada por mim
Como se eu, á meses, tivesse pegado aquele trem
Precisava mais de mim oque eu imaginei
Me enganei ao pensar que estava bem
É o que digo e repito a toda hora, falhei
Falhei mais comigo do que ninguém
Eles jamais me decepcionaram assim
Tudo o que não fiz
Eu jurei ser por mim
Agora, bem no meio do dia, me pergunto: Estou feliz?
Nas auras gélidas de dias turbulentos,
Lágrimas quentes vertem, aflitivas,
Numa coreografia que se desvela,
Em meio ao compasso das horas furtivas.
Reflexos prateados no olhar oculto,
Segredos profundos, mares de dor,
Cintilam, tremulam, sob o céu sereno,
Enquanto o mundo segue seu labor.
Percorro o terreno dos sonhos perdidos,
No âmago frio das noites sombrias,
Exegese intricada da alma em lamentos,
Em ânsias infindas, melancolias.
As lágrimas dançam, suntuosas quimeras,
Traços etéreos de uma dor abstrata,
Resgatam histórias, murmúrios dispersos,
Vestígios tênues de dor que se retrata.
E sob o véu noturno, brilham constelações,
Cosmos de sofrimento, vasto e sublime,
No palco efêmero de um tempo desolado,
As lágrimas, testemunhas do sublime crime.
No búzio do tempo, segredos esculpidos,
São revelados no choro solene,
A harmonia das lágrimas, versos inscritos,
Numa sinfonia de dor e melancolia plena.
Assim se encerra o ciclo das estações,
No poético silêncio das lágrimas quentes,
E o vento sussurra as dores vividas,
Em dias frios e turbulentos.
o pingente que você me deu Kenedy, tirei da chave. Percebo que daqui a pouco, vou colecionar pingente, já é o segundo. Primeiro o coração do Nathan, com um passarinho, agora um escrito Jesus do alto Caparaó, que a gente foi, tem tanta lembrança boa p lembrar com você, e você nem considerou meus sentimentos..
Eu não sinto fome, eu não me sinto feliz, eu me sinto triste, decepcionada, exausta, cansada, e principalmente de coração partido. Eu não sei nada mais, eu só quero chorar aqui, deitada neste sofá, nesta casa sozinhaaa, eu estou muito triste, muitoo..
Hoje é dia 20-07-23
E ontem eu enviei a mensagem e vc não respondeu..
"Algumas pessoas nunca dizem o que sentem"
ela fala que eu não tenho confiança nela mas como posso ter confiança na pessoa que no momento que deveria me ajudar só me julgou, você diz que eu não tenho motivos para estar cansada mas meu cansaço vai além do físico, você diz que sou fria mas já pensou o motivo de eu me tornar assim, você diz que sou explosiva mas ja pensou que o fato de nunca falar nada me sobrecarrega me levando ao limite, você diz que mudei mas nunca quis saber o motivo da minha mudança, sinto muito por não ser o que você tinha em mente.
-só queria que você se orgulhasse de mim.
Ausência do Amor
Na distância me encontro perdido,
Sem tua presença, meu coração ferido,
A saudade em mim, não tem abrigo,
Só anseio ter-te comigo.
Minha tristeza clama a ti em silêncio,
Pois sem teu amor, não encontro consolo,
Em oração, imploro teu regresso,
Porque sem ti, minha vida é um desterro.
Chega de saudade, quero dizer-te,
Que este amor sincero, não pode esmaecer,
Como borboletas, voar e rir,
Juntos em um sonho, por sempre viver.
Cada dia que passa, mais te desejo,
O amor que sinto, não tem preço,
És a melodia que quero compor,
O motivo pelo qual meu ser vibra e respira.
Ausência do amor, não posso suportar,
É em teus braços, onde quero descansar,
Volta a mim, minha amada ansiada,
Em teus olhos, meu lar eternizado.
Com paixão te espero, meu doce amor,
Que voltes a mim, como um resplendor,
Neste poema, meu coração se revela,
Que és tu, minha musa mais bela.
