Textos Tristes
►O Que Faremos?
Você disse que estou diferente,
Que não somos mais como antes
Você disse que não te acho mais atraente,
Que possuo outra, uma amante.
Eu falei que você está mais distante,
Que não estamos mais sincronizados
Eu falei que não aproveitamos mais os instantes,
Que deixamos de estar apaixonados.
Suas amigas dizem que falo mentiras,
Que a nossa história nunca teria um futuro
Elas alegam que eu sou o motivo das brigas,
Que sou eu quem está construindo o muro.
Meus amigos te culpam pela maneira que estou,
Que você está apenas me prejudicando
Eles frequentemente falam que você me abandonou,
Que você já não está mais me amando.
O próprio tempo começou a nos revelar,
Que nós dois mudamos de mais
Ele está deixando claro que nosso amor não irá durar,
Que deixamos de amar a muito tempo atrás.
Não tenho certeza de nada, sinceramente
Você já não visita tanto a minha casa, infelizmente
Não tenho mais forças para persistir na jornada,
Ainda mais se insistirmos em usar máscaras.
Já lhe digo que não estou bem,
Que jamais pensei que estaria escrevendo assim
Não sei se poderemos voltar a sermos zen,
Não sei dizer se chegamos ao nosso fim.
Você ainda pensa em mim? Se sim, diga
Pois, preciso saber, preciso que me responda
Não estou conseguindo apaziguar a minha vida,
Estou tentando ignorar a depressão, que tanto me chama.
Eu gostaria de saber o que se passa em sua mente,
Dessa maneira eu saberia o que fazer
Honestamente, eu quero que sejamos contentes,
Como antigamente, lembra-se do amanhecer?
Escrevo aqui tão inseguro, com medo
Escrevo temendo o futuro, de segui-lo sozinho
Diga-me, você também teme o mesmo?
Se sentir, por que então não tentamos o mesmo caminho?
Estou buscando uma solução, a pedido do coração
Eu te quero e, se o problema for de fato eu,
Então, creio ser inevitável a separação
E, a palavra que jamais pensei em pronunciar, eu direi,
Adeus.
Mãos Dadas.
Caminhando a noite pelas ruas históricas da minha cidade, quero sentar com você na beira do lago, ouvir você cantar e depois se envergonhar. E te explicar, que o motivo de eu não falar muito, é que eu me senti completo ao seu lado, como se a sua presença já fosse o suficiente. Uma tranquilidade no meu coração, e a única coisa que eu não queria fazer aquela noite era ir pra casa, e voltar ao meu velho quarto sombrio.
Para Perdoar
Sempre, em todas as vezes desprezado
Esqueci o quanto era bom se sentir sozinho
Insistindo em ter amizades do lado
Como se tomasse água e sentisse vinho
O que é real quando me sinto frustrado
Quando sinto que apenas estou sendo controlado
Controlando as emoções de um tolo novamente
Sempre com tolas pretensões
Onde nada é importante, quando a voz sempre mente
Me controlando, um tolo novamente
As tardes vazias que juntos estávamos
Inebriados por um perfume adocicado
Quando nós passávamos o tempo e nos olhávamos
Achei que aquilo era amor (Como estava enganado)
Controlado como um tolo novamente
Com minhas fúteis pretensões
Chorava minhas lágrimas, nada mais é importante
Um tolo com controladas ações
Eu perdoo o que de você não tive
Como eu perdoo o que não senti
Nada mais é importante para mim
Eu senti minha perda
Eu vi seu sorriso vazio em minha direção
E por um momento percebi que era tristeza
Aquilo que você queria não era meu coração
Eu sempre achei que amava até perceber
Então eu fingi, sorri de volta pra você
Controlando o tolo novamente
Com minhas fúteis invenções
Achando que vê-la sorri era mais importante
Mesmo sendo controlado nas ações
Ela é uma amiga ciumenta,
Sempre que percebe que não tento mais desesperadamente me juntar a ela, para estar ao seu lado pela eternidade.
Logo se revolta e imediatamente como uma criança mau criada se vinga;
Assim me roubando algo muito precioso...
Em seguida sopra em meus ouvidos com uma voz satisfeita e sarcástica:
“Mais um para coleção, mais um Luto de estimação”.
Diante o quadro desolador pela grande perda de um dos acervos de historia natural mais complexos do mundo pelo terrível incêndio catástrofe no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no RJ, ocorrido na noite em 02 - 09 - 2018. Todos nós amantes da historia, das artes, das ciências, da cultura e dos saberes ficamos muito abalados emocionalmente e entristecidos. Durante este quadro de orfandade cultural universal, a noite subsequente de sono tranquilo tem sido interrompido entre o sentimento de saudade do que não existe mais, parte de tudo que vimos e o corte integral para o conhecimento e saberes das próximas gerações. Na noite posterior ao fato ocorrido, sonhei entre pesadelo desconfortável com milhares de borboletas de todas as cores, voando atônitas e gritando baixinho sem saber o que estava acontecendo, se chocando entre elas e pelas paredes esfumaçadas, fundindo se em tristezas e dor novas combinações artificiais de cores. Com isto acordei varias vezes durante o sono, pensando por um instante que era só mais um pesadelo mas constatava que era de forma criativa ruim um espelho perverso da realidade do pouco caso dos governantes de nossa cultura para com elas. Ao acordar bem cedo no dia seguinte, arrastei me no dia fazendo perguntas logicas do por que de tantos erros na imperfeita e brutal irresponsabilidade das politicas publicas erradas e equivocadas perante o magistral laboratório da vida, todo o inestimável acervo e o aniquilamento de muitas únicas espécimes. Um dia muito difícil, entre tristeza e revolta por fazer parte deste tempo e desta sociedade. Ao cair da tarde, comecinho da noite no dia seguinte ainda tinham pequenos focos de fogo que se re-acendiam pela forca do vento. Perpetua tristeza que não quer ir embora...nos momentos seguintes começou a chover. Entre pequenas pancadas de chuva alternando se em intensidade. Com a alma encharcada de lagrimas, gritei e interroguei dentro de mim mesmo.
Meu Deus carioca. Hoje estas águas são nossas acidas lagrimas. Meu Deus, por que não choveu forte, ontem. Meu Deus e de minhas borboletinhas por que não intercedeu por nos mais uma vez perante a pecadora destruição dos insensíveis e limitáveis homens que brincam entre perdas pelo equivocado ter, ser e poder.
Eu queria - eu juro! - acordar feliz, feliz, feliz, cheia de encanto pela vida.
Mas eu não sei, eu não sei, eu não sei o que anda acontecendo que eu nunca encontro a felicidade.
Tudo em mim seca, esborracha, esmigalha, apodrece, esfarela...
Eu queria tanto ver o sol amanhã...
Mas o sol não me diz mais nada!
O sol nem esquenta mais o frio que meu corpo sente...
Eu só queria saber onde é o fim... onde eu aperto o botão de pare!
Onde eu possa descer desse trem desgovernado que me joga pelos cantos de um corredor estreito, sujo, escuro, abafado e cujo destino é um barranco que nos joga no inferno.
Eu queria - juro! - mas pra quê?
Mell Glitter em "Mas pra quê?".
Desculpa, Vida, se não te dei valor!
Desculpa se fraquejei, se fui um fracasso no Viver!
Desculpa se não vi mais graça em ti, se todo o seu esforço em me mostrar o quanto e íncrível, falhou.
Desculpa se meu riso travou e minha alegria se perdeu em tristezas.
Desculpa se tudo em mim grita mas o silêncio é que fala mais alto.
Desculpa se não entendi seus recados de siga em frente, de vai dar certo, de você consegue...
Desculpa!
Eu não consegui!
Desculpa!
Mell Glitter em "Uma carta para a Vida!"
Do tempo que passei.
Só lembro do que quero esquecer.
A verdade é que chorei.
Só não sei se foi por você.
Do choro que derramei.
Acho que foi mais por mim.
Pois do tempo que passei com você
não tem momentos nem para esquecer.
Do tempo que passei.
Minha tristeza era bem eminente
mas pela situação.
Pois meu coração por você nada sente.
Do tempo que passei.
Muitas coisas que superei.
Por você nunca chorei.
O único erro que cometi e sei.
Foi ter conhecido você.
" A verdade é que eu sou cheia de espinhos no coração, de edemas emocionais que ocasionaram várias feridas internas.
Tenho feridas até na alma, um pulmão esgotado pelas vezes que tentei parar de respirar.
Um cérebro perturbado por milhares de pensamentos enraizados, alimentado por uma descrença enorme, pois não creio em mais nada.
Por vezes acreditei cegamente nas pessoas e só obtive decepções, então optei em exilar a palavra confiança.
Mas mesmo com tantas feridas e espinhos, ainda insisto em deixar alguém entrar pelas frestas que ainda existe em meu coração.
Às vezes é dolorido deixar renascer a esperança, quando tudo já está perdido, não é fácil acreditar que possa existir alguém capaz de aliviar as feridas e arrancar os espinhos que circundam o coração.
Hoje, vivo enclausurada com minhas feridas, machucada por espinhos venenosos que devoraram minha crença, roubando aos poucos a ilusão de que existe antídoto contra tantas dores."
(Roseane Rodrigues)
O ASTRONAUTA E AS ESTRELAS
Tentando acalmar seu coração,
o astronauta fecha os olhos e flutua para o espaço,
onde o peso das estrelas é menor...
Ele respira dentro do uniforme, numa falsa aparência de proteção...
Lá a vida parece mais distante,
as palavras que não foram ditas e as ditas...
As ações negligenciadas e as falhas...
A Insatisfação, a tristeza, o desprazer.
Todo desencanto deste mundo de ilusão...
Mesmo lá, além do céu, onde é impossível fugir de si mesmo,
segue com empenho... corpo e mente ignorando toda pressão.
A insônia já não é um problema, pois já não há nem dia nem noite nessa dimensão.
dor, medo, aflição, mágoa, tristeza, depressão, tudo muito longe...
Meditando na sabedoria, no silêncio do firmamento, busca uma resposta:
Quanto vale o sacrifício de guardar as estrelas?
Perder com classe? Parar de insistir? Desistir ou Ir além?
O astronauta está tão longe! Ele é tudo aquilo que nem lembra.
Quem te gosta? Quem te sente? Quem se importa?
A quem pertence o seu coração?
Tão longe, tão alto, tão sozinho...
Seus compromissos são contigo ou com outros?
Qual sua verdadeira responsabilidade?
Quer servir no cosmos, abraçar o mundo! Não é para qualquer um!
Desejos grandiosos necessitam de coisas simples que estão sendo esquecidas:
Cuida do seu ar, limpa sua viseira, ancora o teu corpo no fino cabo que te prende à vida e te mantém em órbita, um feto preso no cordão.
Não se permita apagar, não vire uma estrela, seja a estrela!
São poucos os astronautas da vida e a poucos pertencem o céu.
Tome o seu espaço e brilhe!
Você é o astro!
Mande um sinal
A noite está indo embora e o dia amanhecendo,
E eu ainda estou aqui pensando em como não pensar em você,
Chama no Mensager, WhatsApp ou mesmo apenas manda uma mensagem qualquer de bom dia,
Deixa, deixa eu saber que você também está pensando em mim,
Deixa o meu coração brilhar de felicidade em magina o seu sorriso nesta manhã,
Te quero como se nunca pudesse haver um outro amor,
Mas que te querer é o desejo de te abraçar,
Sentir o seu perfume,
Por mais distante que esteja eu sinto o seu calor no meu corpo,
Sinto que falta algo em mim que me faz os olhos se encherem de lágrimas ao imaginar e lembrar que a melhor parte da minha vida não está aqui agora ao meu lado,
Eu sinto um arrepio ao tocar a guitarra e as vibrações dos acordes tocarem a minha pele como se fosse seus dedos acariciando o meu corpo lentamente,
Devia ser loucura ou amor misturar saudade com emoção nesta manhã,
E esta mistura de tristeza com alegria que me faz fechar os olhos e sentir sua presença distante,
E se eu for para bem longe para esquecer ou apenas aprender a viver sem respirar profundamente ao vê-la nas fotos da galeria do celular,
E se eu apenas esperar, esperar você,
Não, não posso, não posso mais nem um segundo viver sem você,
Meu coração se recusa compreender o meu mundo sem os seus sorrisos,
Quero aprender mais sobre você a cada um novo amanhecer e sonhar ao anoitecer,
Uma noite apenas eu e você numa louca aventura,
Uma vida ao seu lado e nada mais,
Apenas me chame,
Apenas mande uma mensagem qualquer,
Apenas deixa eu saber que você está aí,
Apenas de um sinal de amor, sinal meu amor,
Apenas um sinal.
Autor: Jonathas Nogueira da Silva
Ah, amor... Pra mim voce é sempre linda. Sempre será linda.
Mesmo voce proferindo palavras ásperas contra mim, continuo te admirando.
Por que faz isso comigo? Se te amo tanto?
Faz meu coração parar de sofrer, amor...
Me entrega novamente todo o amor que um dia voce disse que teria pra sempre...
LÁGRIMAS
Hoje ela chegou devagarinho,
Invadindo meu coração.
Chorei no escuro, sozinho,
Minha mais triste emoção.
A tristeza golpeou meu peito,
Causando-me essa dor cruel.
Tentei segurar, não teve jeito,
Caíram-se lagrimas, sabor de fel.
Meu travesseiro ficou molhado,
Pelo meu pranto ferido.
Lavei meu rosto banhado,
Mais um dia sobrevivido.
- Cedric Constance
NOITE VAZIA
Chega a noite de mansinho,
Trazendo com ela a solidão.
Apenas anseio por carinho,
No vazio dessa escuridão.
Sou aquele sem ninguém,
Sem um amor para chamar de meu.
Desejo só ter alguém,
Mas o mundo me esqueceu.
E esquecido fico a vagar,
Nos cômodos da casa silenciosa.
Como dói não ter a quem amar,
Nesta madrugada ociosa.
Queria um abraço a me envolver,
E também uma companhia.
Sozinho espero o amanhecer,
Solitário até raiar o dia.
- Cedric Constance
Sobre um céu colorido,
Os pássaros voam sorrindo,
As nuvens choram, o que
[estou sentindo].
Sobre o mar azul,
os golfinhos pulam,
as baleias suspiram,
os peixes nadam,
E meus sentimentos,
[se apagam].
Entre o céu e o mar,
as gaivotas sobejam,
as nuvens choram,
E nossos amores vão
[embora].
Já faz tempo que eu não sonho,
Acho que estou gastando muito meus pensamentos enquanto estou acordado.
Quando a noite chega os pensamentos mudam, a escuridão dá noite toma conta dá mente, não consigo ver mais nada, a não ser uma pequena luz,
Uma única luz em meio a escuridão,
E a luz está cada vez mais distante, levando o único sentido que sobrou.
"O sol vai brilhar amanhã.
Aposta quanto que amanhã o sol vai nascer?
Se você acredita que vai haver amanhã,
todos os seus problemas vão se dissolver.
Quando o dia é muito cinza e eu estou triste,
levanto a cabeça e digo…
Uma estrela vai nascer amanhã.
É melhor esperar até amanhã e vou dizer:
Amanhã, amanhã amo você, amanhã,
pois você é mais um dia."
(canção composta por Charles Strouse e Martin Chamin)
GARRAFA VAZIA
Encontrei uma velha garrafa vazia jogada na areia
Trazida pela maré
Aquela garrafa um dia trouxe felicidade a alguém
Talvez tenha participado de uma festa
Comemorado um nascimento
Ou alegrou boas conversas entre amigos
Agora desprezada
Triste
Sem serventia
Em minha utopia resolvi tirá-la daquele triste fim
Escrevi um poema em um papel
Enrolei
Coloquei dentro da infeliz garrafa
Lancei-a ao mar
Quem sabe um dia ela chegue em alguma praia
Presencie novamente o sorriso de alguém.
Hoje
Abrigarei soluços no peito
Afogarei o travesseiro
Direi adeus sem palavras
Sem abraços
Sem seu reflexo em meus olhos
Hoje
Dividirei o copo com a tristeza
Tomarei um porre de saudade
Beberei do vazio que ficou
Só hoje
Amanhã passarei batom vermelho
Darei novos sorrisos
Se não der...
Viverei de improviso.
Se tu vem a noite por exemplo
Então começarei a ser feliz desde o começo do dia
Porque tu é minha calma
E minha euforia
E eu te peço colo
Em minha alforria
E quando eu penso que já não consigo mais sorrir
Só basta te ver, para o meu verão florir
E o meu mundo se abrir
E quando eu penso em chorar
Você está lá pra me levantar
E não fazer fracassar
Eu te amo, minha flor
E eu amo te amar
Mas não avisa quando tu for
Porque se tu for pela manhã por exemplo
Então desde a madrugada eu começarei a chorar.
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