Textos sobre a Vida

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É uma dor tão recorrente na vida de tantas mulheres e tantos homens, é assunto tão reprisado em revistas, é um sofrimento tão clássico e narrado em livros e filmes e canções, que mesmo que eu não lembrasse, lembrariam por mim. É uma dor que se externa. Uma dor que se chora, que se berra, que se reclama. Uma dor que tentamos compreender em voz alta, uma dor que levamos para os consultórios dos analistas, uma dor que carregamos para mesas de bar, e que vem junto também para a solidão da nossa cama, para o escuro do quarto, onde permitimos que ela transborde sem domínio e sem verbo. A dor massacrante do abandono, da falta de telefonemas, da falta de beijos, da falta de confidências. No entanto, perde-se o homem, perde-se a mulher, mas o amor ainda está ali, mesmo sendo o deflagrador do vazio. Por estranho que pareça, há uma sensação de pertencimento, algo ainda está conosco. A saudade é uma presença.
Então vem a etapa seguinte.
Essa não é tão divulgada, tem-se por ela mais respeito e menos informação, pois é vivida em silêncio. O que acontece é que tem uma hora em que ninguém mais aguenta ouvir a gente entoar nossa sina, lamentar nossa má sorte, procurar explicações sem fim. É quando a gente se dá conta de que já abusou da paciência dos amigos, dos familiares, e cala. Sofrimento cansa. Não só cansa aquele que sofre, mas cansa aqueles que o assistem.

Chove. Que fiz eu da vida?
Fiz o que ela fez de mim...
De pensada, mal vivida...
Triste de quem é assim!

Numa angústia sem remédio
Tenho febre na alma, e, ao ser,
Tenho saudade, entre o tédio,
Só do que nunca quis ter...

Quem eu pudera ter sido,
Que é dele? Entre ódios pequenos
De mim, 'stou de mim partido.
Se ao menos chovesse menos!

Fernando Pessoa

Nota: 23-10-1931

Culpo minha pobre e velha mãe e meu magro e triste pai, por me jogarem na vida e ousadamente me colocarem o nome de Raul. Eis-me!
Culpo ao meu próprio escárnio de repetir três vezes o mesmo erro, se é que qualquer um desses três tenham a mesma lucidez dilacerante do que é a dor do absurdo do ser.
Nada é mais que um nada mergulhado no oceano de uma dor de chibata chamada Deus! Que este tenha o meu perdão.
Só peço que um raio de amor venha do espaço, e blind as três para que a escuridão da santa divina ignorância lhes vedem a visão do apocalipse, amém!

Quarenta Anos

A vida é para mim, está se vendo,
Uma felicidade sem repouso;
Eu nem sei mais se gozo, pois que o gozo
Só pode ser medido em se sofrendo.

Bem sei que tudo é engano, mas sabendo
Disso, persisto em me enganar... Eu ouso
Dizer que a vida foi o bem precioso
Que eu adorei. Foi meu pecado... Horrendo

Seria, agora que a velhice avança,
Que me sinto completo e além da sorte,
Me agarrar a esta vida fementida.

Vou fazer do meu fim minha esperança,
Oh sono, vem!... Que eu quero amar a morte
Com o mesmo engano com que amei a vida.

Mário de Andrade
ANDRADE, M. 50 poemas e um Prefácio interessantíssimo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

AH! É difícil achar esse trilho de Deus em meio à vida que levamos, na embrutecida monotonia de uma era de cegueira espiritual, com sua arquitetura, seus negócios, sua política e seus homens! Como não haveria de ser eu um Lobo da Estepe e um mísero eremita em meio de um mundo de cujos objetivos não compartilho, cuja alegria não me diz respeito! Não consigo permanecer por muito tempo num teatro ou num cinema. Mal posso ler um jornal, raramente leio um livro moderno. Não sei que prazeres e alegrias levam as pessoas a trens e hotéis superlotados, aos cafés abarrotados, com sua música sufocante e vulgar, aos bares e espetáculos de variedades, às Feiras Mundiais, aos Corsos. Não entendo nem compartilho essas alegrias, embora estejam ao meu alcance, pelas quais milhares de outros tantos anseiam. Por outro lado, o que se passa comigo nos meus raros momentos de júbilo, aquilo que para mim é felicidade e vida e êxtase e exaltação, procura-o o mundo em geral nas obras de ficção; na vida parece-lhe absurdo. E, de fato, se o mundo tem razão, se essa música dos cafés, essas diversões em massa e esses tipos americanizados que se satisfazem com tão pouco têm razão, então estou errado, estou louco. Sou, na verdade, o Lobo da Estepe, como me digo tantas vezes – aquele animal extraviado que não encontra abrigo nem alegria nem alimento num mundo que lhe é estranho e incompreensível.
(P. 26 do livro O Lobo da Estepe)

Manhã

Fresca manhã da vida, recomeço
Doutros orvalhos onde o sol se molha.
Nova canção de amor e novo preço
Do ridente triunfo que nos olha.

Larga e límpida luz donde se vê
Tudo o que não dormiu e germinou;
Tudo o que até de noite luta e crê
Na força eterna que o semeou.

Um aceno de paz em cada flor;
Um convite de guerra em cada espinho;
E os louros do perfeito vencedor
À espera de quem passa no caminho.

Miguel Torga
TORGA, M., Libertação, 1944

Esta vida é um hospital onde cada doente está possuído pelo desejo de mudar de leito. Este gostaria de sofrer em frente a um aparelho de calefação, aquele outro crê que se curaria em frente à uma janela. Parece-me que estarei sempre bem lá onde não estou, e essa questão de mudança é um assunto que discuto sem cessar com minha alma.“Diga-me, minha alma, pobre alma resfriada, que pensarias de morar em Lisboa? Lá deve fazer calor e tu te regozijarias como um lagarto. Essa cidade fica à beira-mar, diz-se que foi construída com mármore e que o povo tem um tal ódio por vegetais que arranca todas as árvores. Eis uma paisagem segundo teu gosto; uma paisagem com a luz , o mineral e o líquido para refleti-los!” Minha alma não responde.

( ... ) Estaria morta a minha alma?
“Chegaste a este ponto de entorpecimento que não te alegras senão com teu próprio mal. Se é assim, fujamos, então, para os países que são as analogias da morte. Já sei o que devemos fazer, pobre alma! Nós faremos nossas malas para Tornéo. Iremos mais longe ainda, ao extremo fim do Báltico, ainda mais longe da vida, se é possível; nos instalaremos no pólo. Lá o sol não roça senão obliquamente a terra, e as lentes alternativas da luz e da noite suprimem a variedade e aumentam a monotonia, essa metade do nada. Lá nós poderemos tomar longos banhos de trevas, enquanto que para nos divertir as auroras boreais nos enviarão, de vez em quando, seus fachos róseos, como reflexos de fogos de artifício do inferno!” Enfim, minha alma explodiu e sabiamente gritou para mim: “Não importa onde! Não importa onde! Desde que seja fora desse mundo!”

Eu não preciso controlar a vida, meus hormônios, meu futuro, os outros, minha felicidade. Eu só preciso levar a vida, eu só preciso desfocar do sonho que me deixa míope e enxergar além, ou melhor: enxergar o que está na minha cara. Ver o quanto o resto todo já é perfeito e está lá, eu já conquistei, é meu.
Antes de dormir rezei, mas dessa vez não pedi o moço de cavalo branco... apenas agradeci por estar me sentindo tão inteira, feliz, em paz e, principalmente, por não precisar de ninguém ao meu lado para estar bem.

Dois ou três almoços, uns silêncios.

Fragmentos disso que chamamos de “minha vida”.

Há alguns dias, Deus — ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus —, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.

Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer — eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal — não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Dois ou três almoços, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de “minha vida”. Outros fragmentos, daquela “outra vida”. De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de vinho ou água, entre casquinhas de pão e cinzeiros cheios que os garçons rapidamente esvaziavam para que nos sentíssemos limpos. E nos sentíamos.

Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegido, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Libra. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.

Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector “Tentação” na cabeça estonteada de encanto: “Mas ambos estavam comprometidos. Ele, com sua natureza aprisionada. Ela, com sua infância impossível”. Cito de memória, não sei se correto. Fala no encontro de uma menina ruiva, sentada num degrau às três da tarde, com um cão basset também ruivo, que passa acorrentado. Ele pára. Os dois se olham. Cintilam, prometidos. A dona o puxa. Ele se vai. E nada acontece.

De mais a mais, eu não queria. Seria preciso forjar climas, insinuar convites, servir vinhos, acender velas, fazer caras. Para talvez ouvir não. A não ser que soprasse tanto vento que velejasse por si. Não velejou. Além disso, sem perceber, eu estava dentro da aprendizagem solitária do não-pedir. Só compreendi dias depois, quando um amigo me falou — descuidado, também — em pequenas epifanias. Miudinhas, quase pífias revelações de Deus feito jóias encravadas no dia-a-dia.

Era isso – aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria.

Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecido. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania. Com corpo e face. Que reponho devagar, traço a traço, quando estou só e tenho medo. Sorrio, então. E quase paro de sentir fome.

Caio Fernando Abreu

Nota: Publicado no jornal “O Estado de S. Paulo”, 22/04/1986

Sucesso é ter um emprego, uma vida tranquila,
meia dúzia de amigos fiéis, um pouco de lazer,
algum estudo e a cabeça no lugar.
Sonhar é bom e saudável, ler revistas é uma delícia,
imaginar cenas de novela acontecendo conosco
é permitido e indolor, mas nada nos deixa mais
vulneráveis do que cruzar a fronteira do imaginário.
Do outro lado, ninguém sabe o que há.

Ao chegar ao fim da vida, nenhum homem sincero e de posse de suas faculdades vai desejar viver de novo. Preferirá morrer para sempre.
Um carpinteiro não vai me dizer: "Ouça o discurso que escrevi sobre a arte da carpintaria". Ele se compromete a construir uma casa e constrói. (...) Seja assim você também: coma como um homem, beba como um homem. (...) case-se, tenha filhos, participe da comunidade, saiba como suportar as afrontas e os outros.

Edward: Então prepare-se para que este seja o fim, porque este será o crepúsculo de sua vida, embora sua vida mal tenha começado. Você está pronta para desistir de tudo.
Bella: Não é o fim, é o começo.
Edward: Eu não valho tudo isso.
Bella: Lembra quando você me disse que eu não me via com muita clareza? Você obviamente tem a mesma cegueira.

APERTO NO PEITO

É o aperto no peito. É esse aperto no peito. Esse é o sinal. Passaste toda a vida a ignorá-lo, a passar por cima dele, como se não tivesse importância. Como se ele não fizesse parte de ti. Como se não fosse a tua alma a gritar, a chamar.
Sempre que fazias algo que te provocava esse aperto, sempre que decidias algo, escolhias algo, pensavas em algo que te provocava esse aperto no peito, achavas estranho, mas… seguias em frente. «A vida é para ser vivida», pensavas.
Esse aperto não te parava, não te detinha, não fazia com que revisses as tuas posições. Não fazia com que atrasasses o caminho, ao menos até saberes do que se tratava. Não. Isto já passa. É ansiedade. É depressão. Vou tomar alguma coisa, isto já passa.
Mas o aperto não passou. Até que te habituaste a viver com ele, a conviver com ele. Até que ele passou a fazer parte de ti. Passaste a achar que era natural, viver era assim, a vida era assim. E a tua alma, que anda a gritar, a pedir socorro, a pedir ajuda, só sabe falar contigo dessa maneira. Através de um aperto no peito.
E ao desprezares esse mal, estás a desprezar a tua alma. E ela precisa tanto de ti… Precisa da tua atenção, do teu respeito e do teu discernimento. Precisa do teu caminho, da tua astúcia e da tua inteligência. Não para a maltratares, excluíres e para fingires que ela não existe. Não para a rejeitares, para lhe faltares ao rigor e para a modificares. Não.
Ela precisa de ti para seres quem és, verdadeiramente e livremente. Precisa da tua sabedoria para se manifestar. E precisa da tua escolha para aceder à luz.

Sandra Martins

Nota: Setúbal, 10 de Maio de 2013

Nesta vida, fui tão nobre quanto vil
E assim como me decepcionei com pessoas que eu nunca pensei que iriam me decepcionar
Os meus maiores erros foram justamente com quem mais amo
Ou com quem mais confiou em mim
Tal modo que a compreensão que tenho com os outros
Não é,senão, fruto do aprendizado com aqueles que foram compreensivos comigo
Seeu vivo para ter compaixão
É por que houve quem tivesse compaixão de mim, para eu viver
E se eu digo palavras que confortam as almas de muitos
É por que já fui confortado muitas e muitas vezes
E a soma de tanta coisa que já passei em minha vida
Fez eu percer que tornar-se uma pessoa melhor é uma busca
Que muitas vezes só pode ser feita
Com a ajuda de teu próximo

A SORTE DO AMOR QUE EU TIVE

Eu queria ter a sorte de poder cantar por toda a vida
a dádiva de ter sempre ao meu lado
a mulher que eu amo

Mas por que convém aos pássaros que voem
e não que fiquem presos em ninhos,
hei de colocar no lugar de minhas lágrimas
um sorriso
e cantar por toda a vida
a sorte do amor que eu tive.

A VIAGEM


De Loren Eisley: "A viagem da Vida é difícil. Mesmo assim, conheço poucas pessoas que se deixaram deter por essas dificuldades. Entramos no mundo sem saber o que aconteceu no passado e o que reserva o futuro. É como se nossos pais estivessem em uma caravana e, de repente, nascemos no meio do percurso. Iremos o mais longe possível. Mas, olhando a paisagem, sabemos que não será possível conhecer e aprender tudo. Resta-nos tentar lembrar de tudo sobre a nossa viagem, para que possamos contar histórias. A narrativa, assim como a viagem, não irá acabar nunca".

MARIANA

Desde que a vida me colocou diante de ti
Que eu tento e não consigo concentrar-me
Em nada do que eu faço,
Vejo-me sempre perdido em sonhos,
Devaneios inconseqüentes de um coração irresponsável
Mas que não faz menos verdadeiro o sentimento
Nem menos verdadeiro o fato
De que a todo momento só me vem ao pensamento
A beleza e a poesia
Dos encantos de Mariana...

Dorme, que a Vida é Nada! Dorme, que a vida é nada!
Dorme, que tudo é vão!
Se alguém achou a estrada,
Achou-a em confusão,
Com a alma enganada.

Não há lugar nem dia
Para quem quer achar,
Nem paz nem alegria
Para quem, por amar,
Em quem ama confia.

Melhor entre onde os ramos
Tecem docéis sem ser
Ficar como ficamos,
Sem pensar nem querer,
Dando o que nunca damos.

A vida e o verme

Aquele que vive reclamando da vida e que alega que não pediu pra nascer, merece uns bons cascudos.
Este pensamento deveria fazer uma pessoa envergonhar-se diante de um verme. Acaso alguém quereria estar no lugar do verme, que rasteja e alimenta-se das imundícies que existem no chão?
Pois saiba que mesmo este verme luta pela sua vida! E assim, talvez fosse sabedoria divina colocar o verme no lugar desta pessoa, e colocar esta pessoa no lugar do verme! Afastemos, pois, tais pensamentos de nossas mentes e sejamos gratos!
Vivemos uma vida raríssima e maravilhosa, e tamanho é este milagre que chega a soar presunçoso que ainda queiramos mais um pouco, senão fosse este desejo o reconhecimento do quão bom é viver e do quão seria maravilhoso continuar presenciando e maravilhando-se da obra divina.
Afinal, quem quer abandonar o que é bom? Sim, deseje viver mais! Deseje a eternidade! Mas, sobretudo, que prevaleça a vontade do Pai, e se for da vontade dele que vivamos mais e mais, felicitemo-nos todos -inclusive o verme!

VIDA E MEDO


Cada um tem o seu modo de estar em paz com a própria vida. Alguns precisam de segurança e outros se entregam sem medo. Não a fórmula para se viver o próprio sonho. O escritor S. Anderson sempre foi rebelde e só conseguia escrever diante de sua rebeldia. Seus primeiros editores, preocupados com a situação de miséria com que Anderson costumava viver, resolveram enviar para ele um cheque mensal como adiantamento de sua
próximas novela. Depois de um tempo, receberam a visita do escritor, que apareceu la apenas para devolver todos os cheques. "Faz tempo que não consigo escrever uma linha", disse Anderson. "Para mim, é impossível trabalhar com a segurança financeira me olhando do outro lado da mesa".


"CADA UM TEM O SEU
MODO DE ESTAR EM
PAZ. NÃO HÁ FÓRMULA
PARA SE VIVER O
PRÓPRIO SONHO"