Textos sobre Tempo
Quanto mais o tempo passa
Não sei se devo insistir
Mas o que sinto é tão forte
Que prefiro esperar e resistir
Está tudo estranho
Não consigo parar de pensar
Se a emoção seguir
Ou se vou te esperar
Foram tantos bons momentos
Que prefiro esquecer
Não são tão importantes
Como os pensamentos em te ter
Se por um minuto deixar
Novamente eu irei te falar
Serei o mais sincero possível
E perguntarei; deixa eu te amar?
Texto
Houve um determinado tempo que pra alguns seres foram deterministas onde entenderam que o nada é tudo, e as coisas serviam apenas as coisas. Compreenderam, entendeu-se a melodia a ser entoada.
Alguns desses mestres: Chico Mendes, Madre Tereza, Martin Luter King, Sidarta Gautama, Irmã Dulce, Lúcia Helena Galvão, Helena Petrovina Blavatsky,Siri Ram, Dalai-lama, Paulo E. Arns n’s no Universo!
(des) arme -se
Não seja tolo em andar sempre (des)armado para a vida
Não perca seu tempo (des)assumindo o que não te convém.
Na vida você é,foi ou será algo de alguém,
mas não se iluda pois outros algos já passaram ou passarão por lá também.
Mesmo assim não (des) ame por medo do adeus!
TROVANDO COM ESPINHOS (soneto)
Sofrência sem tempo, dor com agonia
Que suspira e sufoca a emoção no peito
Que cala mais do que a solidão queria
E com tanto aperto ainda não satisfeito
Amor, que a boa sorte assim repudia
Em uma ação de azar e sem proveito
E tanto... sorriso para a cruel arrelia
Fica inacabado, ficando imperfeito...
Poema, sem sintonia, que consome
Musicando das mágoas só lamento!
Cego sempre o poetar que desanimas!
E eu tenha sempre, paixão: - com fome
O coração, gelado no cálido sentimento
Com espinhos trovando as áridas rimas.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Dizem que a mais lamentável de todas as perdas é o tempo... Quando se vê já são 6 horas, é sexta feira, já terminou o ano. Quando se vê já se passaram 15, 20,
30, 40, 80 anos... Vc tem muita vida pela frente, vc tem uma energia incrível dentro de vc. Basta acreditar nessa força interior, que vc irá conquistar tudo aquilo
que vc deseja na vida. O que vc deseja para sua vida?
A partir de agora, defina isso, lute por isso e seja feliz... Porque a felicidade se instalou em sua vida quando vc abriu os olhos para a luz... A luz que irá te guiar
até o fim dos seus dias...
REVAl II
CRÔNICA
Reval,por um tempo andou meio fraco da cabeça. Morava sozinho num quartinho de uma casa antiga, na Rua Sete de Setembro, anexo à alfaiataria de Corcino - seu parente -, um dos primeiros alfaiates de Campos Belos. - De vez enquando sumia; mas sempre voltava.
Trajava à mesma roupa ensebada de sempre.Sapatos às vezes,soltando a sola.
Moreno forte, de estatura mediana, usava cabelos quase aos ombros, que nunca viam pentes e água. Ostentava um bigode entrelaçado à longa barba.
Medo a gente não sentia de Reval: alguma sisma somente. Arriscava conversar com ele. Mas a prosa era pouca,só respondia aos arrancos,jeito desconfiado,olhar distante.
Nunca se soube de agressividade dele, às pessoas. Andava lentamente pelas ruas da cidade, com as mãos nos bolsos da calça, mastigando um possível alimento. Ficávamos curiosos para saber que iguaria degustava.
No percurso que fazia pelas ruas andava e parava, andava e parava...pondo sentido em tudo que seus olhos viam. E o de mais relevância, pra ele,observava mais ainda; imaginando coisas.
Em seus observatórios diários, nada passava despercebido do seu olhar. Olhava os mínimos detalhes daquilo que mais lhes chamasse a atenção. - Como se tivesse fazendo uma profunda análise.
Parecia discordar com mais contundência algumas irregularidades que via: ao coçar a cabeça acima da orelha e balançar a mesma num gesto negativo; sempre fazia isso quando o objeto da observação não atendesse suas expectativas de normalidade.
Belo dia...
Como há de ter acontecido... Reval saiu de casa e subiu à Rua BH Foreman, mais calado do que nunca. Triste, de cabeça baixa, olhos inquietos. Atravessou a Av. Desembargador Rivadávia e ganhou o calçadão, em frente à Prefeitura Municipal. Parou, e colocou a mão direita atrás da orelha, em forma de concha, para ouvir melhor o sino repicando à sua frente, na Igreja Matriz.
Era o sacristão chamando os fiéis, para a encomendação de um corpo. Ele não atendeu o apelo sonoro da paróquia naquele dia: adentrando-se ao santuário.
Nuvens cor de cinza se agarravam ao Morro da Cruz e das Almas; não demorou muito a cair pingos de chuva como lamentos, na grama verde da praça. - Quando uma pessoa boa morre a terra recebe o insumo e o céu sela com água, o fim deu ciclo.
Reval aproximou-se daquela casa de oração católica, e tomou a benção ao seu vigário, que estava posicionado à entrada principal, recebendo o povo, para a cerimônia fúnebre.
Riscou o dedo polegar direito na testa, repetida vezes, e inclinou-se levemente para frente, em sinal de respeito ao pároco, ao santuário e ao falecido. Beijou um enorme crucifixo metálico, preso num grosso cordão e olhava ao longe, o esquife num ataúde bonito...
Em rogos,de longe, desejava um bom lugar ao finado.
Missão cumprida...
Deu as costas ao Reverendo, sem se despedir, e desceu a Rua do Comércio, enxugando com a manga da camisa, algumas lágrimas sentidas.
Teve fome...
Com a barriga nas costas, entrou na padaria de Zé Padeiro. Pediu um lanche, sem dinheiro.
A atendente lhe deu um pão com manteiga, e um café com leite num copo descartável. - "Capricha que é pra dois tomar." Disse, à moça, que colocou mais um pouquinho. Ficando sem entender: pois, não o viu acompanhado de mais ninguém.
Ao retornar a sua casa, pelas mesmas pisadas, Reval parou diante de um caminhão de transporte de madeiras; quebrado e cheio de laxas de aroeira, na porta do Armazém de Seu Natã.O proprietário já havia pedido ao papai que olhasse o mesmo; pois, teria que se deslocar até a Capital Federal ou Goiânia, para comprar uma ponta de eixo. Pois não a encontrava na região, para a devida reposição.
O sol, queimando, e não havia mais uma nuvem sequer, nos céus, para atenuar a sua intensidade. Reval, por sua vez, continuava parado diante do veículo, dando andamento na prosa...
Depois de ter observado por muito tempo aquela situação; de todos os ângulos possíveis. Continuava olhando, olhando,olhando... E, balançando a cabeça de um lado para o outro. Como quem não concordando com aquela situação. - Conversava baixinho com o caminhão, de maneira que só os dois ouviam, mais ou menos assim:
- Isso que estão fazendo com você é um absurdo, é uma desumanidade muito grande! Como é que pode tanto descaso, com um ser tão indefeso[...] - Coitadinho, quanta judiação[...] Quanto tempo sem comer e sem beber; cheirando mal, e cheio de poeira; com esse calor que está fazendo, não pôde até agora, tomar um banho sequer, para refrescar um pouco; como tem sofrido você ...continuava:
- Não tenho mais tempo a perder: preciso fazer alguma coisa e continuar com essa caridade por mais um tempo...
Deu o lanche que trazia consigo para o caminhão comer...
Antes de despedir-se, daquele pobre necessitado, balbuciou quase imperceptivelmente mais algumas palavras:
- Tenha um bom apetite!... Voltarei amanhã para ti ver...
Foi-se embora balançando a cabeça, desaprovando aquele estado de coisas.
Possivelmente repetiu o gesto de alimentar ao caminhão por mais de quinze dias. - Período que esteve lá.
Toda vez que retornava ao local não havia nem vestígio de lanche.
Como se sabe: a “fome é negra”.
Reval tinha um bom coração. Aquela piedade demonstrada devia ser um reflexo da criação que recebera de seus pais. Que por sua vez, eram pessoas muito religiosas e bondosas.
Todo fui foi sou !
De repente o que sou se torna fui
E o tempo do verbo é trocado
A maneira que agora é conjugado
Nem sequer me entristece ou diminui
Eu me alegro em saber que um dia fui
De alguém o amor que dei de graça
Fui ferido , fui corte e já fui faca
Eu fui breu , lamparina , gás e luz
Só uma coisa eu não queria ter sido
Por quem amo um dia esquecido
Pois quem amo nunca deixo de amar
Eu SOU eternamente apaixonado
E esse " SOU " nunca será mudado
Eu ensino a conjugar
PR Jardel Cavalcante
O tempo é muito longo para quem espera, e muito curto para quem chega. Tudo é uma questão de perspectiva. Somos adultos no pensar, crianças no sentir. Assim somos, almas sem idade, de passagem, algumas passam antes, outras depois. Algumas delas se encontram, outras se desencontram. Eu posso te convidar a sentar e olhar, esse grande espetáculo, onde os atores entram em cena outros saem, alguns vestem-se de senhor outros de menino, e o mesmo menino pode se vestir de senhor, assim eu vejo a vida, na eternidade do espírito podemos escolher quando e quem queremos ser. Essa é a graça de viver, quantos anos você quer ter…
''Poema de Aniversário’’, Tatiana Francis, Mantova, 08 de agosto de 2018
Como nesta vida pude me enganar?
Vivi tanto tempo sem sequer notar.
Suas atitudes sufocaram o meu
Pobre coração que quase desfaleceu.
Os seus sentimentos
Se sobrepuseram aos meus.
Me fizeram sua escrava,
Alguém que não sou eu.
Os meus gritos de socorro
Ninguém percebeu.
Nem os meus ouvidos
Me disseram que era eu.
Que muito desesperada
Procurava encontrar,
Um refúgio, uma sacada
De onde pudesse me lançar.
Sua ausência me mostrou
Os esforços que em vão
Fiz em toda a minha vida e
E nada valeram.
Hoje, muito decidida
Resolvi a todos dizer
Que muda, presa e sem vida
Eu não quero mais viver.
Trabalhei durante um bom tempo viajando , ficava semanas fora de casa , na época minhas filhas tinham 6 e 16 anos, fiquei alguns anos viajando a trabalho , mas valeu a pena para meu desenvolvimento profissional e humano também, pois cresci e de longe percebi realmente o valor de tudo que deixava quando não estava!
Precisamos sempre olhar para frente , se arrepender somente das coisas que fizemos de errado , coisas boas e feitas com boa intenção, devemos agregar em nossas vidas para sempre.
Para descontrair por conta da minha ausência, sempre brincava , que quando chegava em casa, depois das viagens , minhas filhas corriam na janela e gritavam para minha esposa:
- Mamãe, Mamãe! o homem da foto chegou!
Estava eu, em algum canto do universo, em algum espaço de tempo, conversando com o Sr. Fim do Mundo quando avistamos uma estrela cadente, ficamos em silêncio por alguns segundos contemplando-a. Tão logo eu lhe disse:
- As vezes sinto falta da minha vida na Terra, da minha família, dos meus amigos, dos R’s puxados do meu interioRRR - Acentuei. As manhãs sonolentas de trabalho, o cheiro do café, as têmporas pulsantes de stress, a euforia dos finais de semana. Foi tudo tão rápido...
Olhando-me com cara de deboche, ele soltou um “Rhum!” torcendo os lábios, voltou o olhar ao infinito, refletiu e respondeu:
- Vocês é que me chamaram. Seu tempo é diferente do meu tempo e eu sabia que era cedo demais e olha que eu ainda prorroguei... Me esquivei, fingi que não vi, que não ouvi, evitei de tudo que é forma, mas vocês praticamente me obrigaram a cumprir o meu papel, me deixaram sem saída...
- Eu sei, eu sei. Não o culpo. Você só cumpriu o seu dever. A mente humana era autodestrutiva.
Existem coisas na vida
Que de repente vem
Que de repente aparece
E nem pede licença
O tempo nublado
Aquele vazio inesperado
A companhia que se foi
A que nem se damos conta
Aquela que te tira um pedaço
Aquela que se fica guardado
Aquela que se guarda na alma
E quando se lembra
É como sonhar acordado
Se vejo sozinho
E estou ao seu lado
A noite estrelada
A visão distante
A solitude é o melhor refúgio
A alma encontrou conforto
A tantas dúvidas
A tantos embaraços
O sono que não vem
A madrugada desbravo
As madrugadas viradas
As que adormeço
Largado no quarto
Ouvindo um som
Do jeito que estou
A única luz é a do monitor
Saio sozinho e estou na multidão
Saio sozinho e não me sinto incluso
Saio e não me sinto parte
Saio só pra ver se desembaça
Saio sozinho e no fundo o que desejo;
É o silêncio do meu quarto
As cordas do violão
Ecoando a solidão
O momento de contemplação
A memória de um dia bom
As lembranças do verão
hoje
não espero o tempo
é de plástico derretido.
eu tremia a mão
sentindo o hoje.
eu tremia os pés
sentindo o hoje.
sentindo.
meus heróis morreram
por que morrestes?
tinha que morrer né?
eu.
substantivo singular.
ser jogado no mundo,
caçador de destino,
caçador de hoje.
eu me tremia todo
até as entranhas,
de víscera em víscera
sentindo o hoje.
sentindo em gerúndio,
ainda sente.
gramática e sentimento,
futebol e bola,
cerveja e copo, corpo
corpo.
alma,
matéria.
matéria física.
física.
física fica.
fica, fica...
hoje,
nem amanhã nem depois,
hoje.
prometeu o prometeu,
consultei o oráculo,
quisera até jogar um tarô.
no espaço fui
como lança lançada
sem direção,
cujo eixo central se autoproclama por
hoje.
Tem coisas que fazem parte da vida da gente: Árvores, Luz do Sol, Pássaros, Nuvens, Tempo, Ar, Sonhos e Esperanças, Espelhos e Balanças.
Tem pessoas que passam pela vida da gente e são breves como as nuvens; tem as que criam raízes como árvores e são importantes como o ar, outras são belas, alegres e fugazes como os pássaros, outras são constantes como a luz do Sol, outras serão sempre presentes, apesar de invisíveis, como sonhos e esperanças. Finalmente algumas são perenes como o tempo.
O fato de sermos pessoas é que faz a diferença: somos iguais a essas coisas, mas ao mesmo tempo não somos coisas: somos pessoas...e o que tem valor na vida são as pessoas. As pessoas de quem gostamos e em cuja presença nos sentimos bem. Nos sentimos confiantes e em paz. Isso é algo que vem na alma: Tem pessoas que transmitem essa sensação por onde passam, tem o dom de cativar quando ficam e deixam saudade quando se vão.
Sejam suaves perante a vida, enquanto estão no caminho com ela. Há espelhos ao longo da estrada, mas eles nunca serão tão sinceros quanto a balança que existe lá no final.
Edson Ricardo Paiva.
Insone
Me sinto bem em minha cama
Quando durmo o tempo passa depressa
E a sensação de não existir me engana
Não preciso lidar com nada
Posso sonhar e ser tudo
Mas hoje mais uma vez não consegui dormir
Puxei as cobertas até o nariz
Meus olhos encararam o teto
E lembrei do tempo em que me sentia feliz
Sei que preciso me reencontrar
E descobrir quem sou
Ou ao menos o que ainda restou...
De mim
Preciso me permitir enxergar
Que tudo que eu era antes
Continua aqui, no mesmo lugar
Bem no fundo do peito, é só resgatar
Mas que direção um pássaro triste e livre deve seguir
Para encontrar?
Sinto-me ás vezes com as asas atadas
Mas sei que preciso continuar a voar
De volta pra mim
Caroline Sória
Copyright © 2019
Houve um tempo
Em que você era tudo para mim
Era o ar que eu respirava
Todo meu amor era teu
Houve um tempo
Que o amor me sufocou
Calou minha boca
E me amarrou
Houve um tempo
Que eu apesar de estar aqui
Já havia morrido
E nem tinha percebido
Hoje tento seguir
O caminho que. escolhi
Vivendo cada dia
O lema é: sempre prosseguir.
O que é o tempo?
Diante da intensidade de um abraço apertado,
De um beijo sonhado,
Diante de um encontro esperado,
De um amor sonhado.
Que possamos entender que o tempo é relativo e que só podemos controlar o agora, a dadiva do presente.
Que tenhamos coragem de perdoar, de amar, se declarar, abraçar, sorrir, simplesmente viver, lembrando sempre
que amanhã pode ser tarde demais.
Se você tivesse que partir hoje, partiria feliz? Ou arrependido? O tempo não volta e ele cobra caro pra quem espera.
" O tempo não possui poder para mudar nada . A mudança acontece a partir de ações que transformam. O tempo apenas revela o seu estado, entre passado e presente."
Obs: Não espere pelo tempo, mova-se!
Todos perceberão sua mudança, quando olharem para seu passado comparando-o com seu estado presente.
Meu querido Rick, sei que não escrevo há muito tempo, e eu inclusive deveria tomar juízo e parar de escrever estas cartas bobas. Hoje, no entanto, estou aflita e precisei escrever para não sufocar com minhas preocupações. A prova de matemática é amanhã e por mais que eu tenha passado a semana estudando, não sei se saberei resolver as questões. Eu não sei lidar com ângulos, formas geométricas e raízes quadradas juntos e misturados em uma questão. Pensando bem, eu não sei nem lidar com eles individualmente. Acontece que eu não sou feita de números e lógica, nada disso. Eu sou feita de palavras, de advérbios que intensificam, de substantivos que explicam, de verbos que dramatizam, e de pronomes que apresentam, demonstram e captam todo amor que eu sinto por você. Sinto-me neste momento banhada de luz pelo sol que se põe e pelas listras azuis e rosas que se formam no céu da tarde. Imagino se você está olhando para o céu agora, mas creio que não...você deve estar flertando com uma garota qualquer, comemorando um gol ou andando de bicicleta na avenida em alta velocidade e de braços abertos para mostrar que você é destemido. Você deve estar tendo uma vida incrível, cheia de amigos, de novidades, e eu estou perdendo essa parte da sua vida. Cada dia que passa, uma nova página da sua vida é escrita, cada mês, um capítulo, cada ano, um novo livro, e eu vou sendo deixada para trás, e o garoto que eu conhecia vai ficando no passado e eu vou deixando de conhece-lo, de reconhece-lo, de entende-lo, como se eu fosse uma leitora voraz tentando ler todos os capítulos da sua vida, mas sempre acabo ficando para trás, em algum canto esquecido de sua história, de sua memória.
Fico pensando se eu te encontrasse por acaso na rua um dia, em uma dessas reviravoltas do destino, eu fico me perguntando se eu te reconheceria e se você me reconheceria. Uma parte do meu coração me diz que eu sempre vou te reconhecer em qualquer lugar do mundo, em qualquer situação, mas será mesmo? Será que você mudou tanto quanto eu sinto que mudei? De qualquer modo, eu lhe desejo sorte na sua vida e jogo mil beijos às estrelas, como se elas pudessem entrega-los a você...
-Annie.
(Anseios de uma jovem escritora)
CICLOS
Tempo. Segue avante, agridoce gomo
Delírios ardentes, o destino e liminar
O coração pulsa, o amor em assomo
Do desejo primeiro, olhar... Sonhar!
Fado. Sede, - querer o beijo, como
se quer o perfume a nos encantar
O afeto abre-se em riso, doce pomo
E declama a voz do prazer... Amar!
Sina. Messe e baixa, fausto e tributo
Nascimentos e também alma de luto
Nada é eterno, metamorfose. Pensar!
Sorte. Oh! Madrasta!... assíduo drama
Das trilhas aflitas pelo chão derrama
As dores, risos e lástimas... Meditar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
17 de agosto, 2019
Araguari, MG
Olavobilaquiando
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