Textos sobre Tempo
Eu havia segurado meu choro por muito tempo, as lagrimas nunca mais tinham escorrido em meu rosto. Mas algo nesses últimos dias me tem feito deixá-las cair facilmente, quando menos espero… Elas estão ali, acompanhando cada curva do meu rosto, inundando cada pedaçinho da minha pele. De alguma forma, eu sinto que minhas lagrimas são sempre as mesmas, que já conhecem o traçado do meu rosto, e que minha pele às absorve pra que elas possam voltar a cair novamente. Sinto que elas não querem me deixar, me fazem companhia nos momentos em que preciso de consolo… Mas, quando algumas delas caem ao chão eu fico cada vez mais sozinha. Eu sei que elas também precisam achar novos caminhos, que nem elas são pra sempre em minha vida… E é nelas que eu encontro a minha força pra seguir em frente, pra que mesmo com elas caindo cada vez mais eu posso criar coragem e dizer que quero sim uma vida nova, que eu preciso mudar!
Eu não posso deixar que elas caiam todas de uma vez, e seja o que for que está me fazendo chorar agora… Escrevendo esse texto, vai parar, vai cessar, tenho certeza. Mesmo sabendo que de alguma forma eu sinto, eu sei, eu percebo o que é… Eu desejo que isso acabe, mas que acabe com calma, não que suma de repente, eu ainda quero um pouco disso pra min (:
Impressões do Tempo
Há momentos que escapam aos olhos, não porque são rápidos, mas porque carregam o peso de tudo o que já foi e tudo o que poderia ter sido. Eles se encolhem no peito, se tornam memória antes mesmo de se tornarem reais, como se o tempo já os estivesse preservando. Não são os dias que permanecem, mas os sentimentos que se escondem entre suas frestas.
Eu não busco registrar a mim mesma, mas o que escapa de mim—o que não posso segurar, mas que se derrama de forma silenciosa nas coisas que toco. Um olhar que atravessa a janela, o suspiro de uma folha que se entrega ao vento, o silêncio que respira entre as palavras não ditas. É nisso que estou. Não na imagem que a câmera captura, mas no que ela não pode revelar: o que pulsa além da pele, além do instante.
As memórias não são fotografias. Elas são ecos. São risos que ainda ressoam nas paredes de uma casa vazia. São promessas sussurradas entre o amanhecer e a noite, palavras que se tornam raízes na alma, mesmo quando não temos consciência delas. E é nelas que fico. Não na forma como o mundo me vê, mas na forma como o mundo me sente.
Quando alguém olha para uma foto e sente um arrepio sem saber o porquê, é porque aquela memória, aquela emoção, encontrou um espelho no coração dele. Não somos feitos de imagens. Somos feitos de vivências, de ressonâncias que, mesmo distantes no tempo, ainda têm poder de tocar, de mover, de transformar.
E no fim, é isso que me torna eterna. Não as fotos, não as palavras, mas a sensação de que algo em mim permanece, sem precisar ser guardado.
Renacente
És raiz que o vento não arranca, mesmo quando o tempo insiste em testar tua fé. És mar que se refaz em ondas, sendo força, sendo entrega, sendo tudo o que quiser.
Tens no olhar o peso dos séculos, memórias que ecoam além do corpo e da pele, mas na tua essência, há um brilho inquebrantável, um lume que nem a sombra repele.
Caminhas entre destroços e ainda assim constróis beleza, transformas dor em poesia, silêncio em canção. És feita de alma que não se dobra, de ternura que é resistência, de amor que é revolução.
Persistes, porque és feita de verbo e coragem, de fotografia e palavras que nunca se apagam. És mulher que sente e não se rende, mulher que é inteira, mesmo quando o mundo tenta partir em farrapos a tua estrada.
És tempo que recua e avança, és entrega e refúgio, és pulsar e calmaria. És mulher que não se desfaz, porque és, simplesmente, poesia.
Feliz teu dia, feliz tua existência.
Se eu pudesse voltar no tempo eu mudaria sim muitas coisas na minha vida, esse papo de não se arrepender das coisas que fez pra mim é balela.
Eu me arrependo e muito de muita coisa, principalmente de ter me entregado para muita gente que não me merecia, porque hoje perdi um pouco da sensibilidade para enxergar quando alguém me quer de verdade.
O Tempo que Ficou
Há um lugar dentro de mim, onde o tempo parece não ter passado. Ele ainda existe, como se os dias que vivi ao lado de meus avós estivessem apenas aguardando para serem revisitados. Eu os vejo, seus sorrisos, seus gestos, como se pudessem voltar ao meu lado a qualquer momento. Eu os vejo na quietude da noite, na luz suave da manhã, no som do vento que parece sussurrar seus nomes. E a saudade, essa saudade que aperta o peito, é o que me lembra que eles sempre estarão ali, mesmo que o corpo se tenha ido.
O amor deles por mim era puro, simples, sem exigências. Era um amor que não precisava de palavras, um amor que se mostrava nos pequenos detalhes: no café quente que me ofereciam, nas mãos calejadas que me acariciavam, no olhar atento que me guiava, me protegia. Não eram só meus avós, eram meus pais, meus pilares, minha razão de existir. Eu os carrego dentro de mim, como quem carrega um segredo precioso. Eles estão em tudo o que sou, nas decisões que tomo, nos momentos de quietude, na forma como vejo o mundo.
Ah, como eu queria voltar no tempo! Reviver aqueles instantes em que tudo o que importava era o calor do abraço, a segurança das palavras que me consolavam. O tempo, que agora me escapa entre os dedos, se torna um lamento doce, uma vontade de regressar àqueles dias onde a vida parecia mais gentil, mais devagar. Em cada canto, em cada cheiro, em cada lugar que me rodeia, existe a lembrança deles, e mesmo que o tempo tenha se levado suas vozes, a essência deles ainda vive em mim, vibrando com uma força que não cede.
A saudade que sinto não é um vazio; ela é um espaço preenchido de amor. É um amor que transcende a morte, que resiste ao tempo e que permanece, forte e constante, na minha alma. Eles são a parte de mim que nunca se vai, que nunca se apaga. Eu os carrego em cada passo, em cada sorriso, em cada gesto, pois sei que, no fundo, eles nunca me deixaram. Estão em tudo, em cada pedaço de memória que permanece comigo.
A vontade de voltar ao tempo, de reviver aqueles dias, é mais do que um desejo. É a certeza de que, apesar de tudo, o que construímos permanece. Eles continuam a viver, através do amor que não passa, da saudade que não morre, da presença que, embora ausente, nunca se vai.
APEGO
Amar-te é um tempo de ódio
Odiar-te é meu profundo amor
Estar nos teus braços é uma vitória rara
Afastar de você é ir de encontro ao fim,
Enterrei-me nos teus pequenos olhos
Infiltrei-me no teu sorriso
Corri para quem me abraçar
Menti para vontade do sofrer,
Cansaço, vazio e exploração!
Porcaria de vida, rica destruição;
Índios inventando nome de gente
Gente que jamais chegou a ser índio.
Sempiterno
Há memórias que não se apagam,
sentimentos que nunca partem.
Resistem ao tempo, ao vento,
ecoam onde o silêncio arde.
Um instante, um toque, um nome,
gravados na pele da alma.
Não é o tempo que os consome,
mas o que o coração acalma.
O eterno não mora no tempo,
nem se mede em dias ou horas.
É presença que nunca se ausenta,
mesmo quando a vida vai embora.
Sempiterno
Há coisas que o tempo não apaga. Elas resistem ao desgaste dos dias, atravessam silêncios, sobrevivem às ausências. São memórias que se recusam a se dissipar, sentimentos que se enraízam tão profundamente que se tornam parte de nós.
O instante capturado por um olhar atento, a palavra dita no momento certo, o toque que aqueceu uma despedida—tudo isso continua a ecoar, mesmo quando o tempo tenta impor sua lógica de esquecimento. Porque aquilo que é verdadeiramente vivido não se dissolve.
Há quem pense que a eternidade está no que nunca se desfaz. Mas talvez ela resida, na verdade, naquilo que, mesmo findo, permanece. No que escolhemos guardar, no que nos permitimos sentir, no que cultivamos para além do agora.
O sempiterno não se mede pelo tempo. Mede-se pelo impacto.
Sem Reembolso
O tempo não espera troco,
não aceita devolução.
Cada segundo gasto
é um passo sem retorno,
um eco que some no vão.
Ou se vive, ou se perde.
Ou se lança ao agora,
ou fica contando migalhas
do que não foi.
A vida não se guarda em bolsos fundos,
não se deixa para depois.
É fogo que pede sopro,
rio que exige corpo,
vento que chama voz.
O relógio não faz acordos,
nem as horas dão desconto.
A urgência é hoje.
O tempo,
esse, já foi.
Estamos juntos há tanto tempo agora
A música, música e eu
Não ligo se todas nossas canções rimam
Agora música, e eu
Só sei que quer que eu vá
Estamos tão perto quanto dois amigos podem estar
Houve outros
Mas nunca dois amantes
Como a música, música e eu
Pegue uma canção e venha comigo
Você pode cantar sua melodia
Em sua mente, você encontrará
Um mundo de doce harmonia
Aves emplumadas vão voar juntos
Agora música, e eu
Música e eu...
Tempo
[Egocentrismo Social]
Durante nossa vida passamos por certos momentos inevitáveis...Alguns bons, outros ruins, mas todos com o mesmo propósito: aprender algo. Durante nossa vida conhecemos vários tipos de pessoas: as boas, as más, as que nos fazem sofrer, as que nos trazem alegria, as que você não pode confiar, as que você ama, infinitos tipos de pessoas.
Às vezes a vida nos faz passar por momentos tão estranhos! Às vezes temos que ouvir palavras que não merecemos...às vezes as pessoas de quem a gente gosta nos fazem sofrer...e isso é tão incompreensível!
Se todos medissem as palavras ditas, viveríamos em um mundo mais cheio de paz e respeito, um mundo em que não existiria dor, raiva, injustiça, traição e preconceito. E não adianta sonhar com um mundo melhor, pois a realidade está estampada em nosso rosto.
Nem sempre a prioridade que damos as pessoas é a mesma que nos é dada, não se pode pedir isso...tem que ser concedido com o tempo, tem que vir do coração, e caso não venha, significa que não é o momento exato...momento esse de perfeição.
[Mais do mesmo]
Todavia, sentar e chorar não resolverá os problemas. É preciso tempo. Muito tempo! E paciência. Quem está com raiva tem o direito de estar com raiva. No entanto, não tem o direito de ser cruel. Infelizmente "os homens ofendem mais ao que amam do que ao que temem". A verdade é: quando precisamos de defesa, sempre vem alguém e nos ataca.
Devemos nos colocar em primeiro lugar, não por sermos egoístas, mas por amor-próprio. Às vezes mudanças são necessárias. Conforme vivemos, crescemos e nossas idéias mudam, nossa vida deve mudar. Enfim, pode-se mudar ou continuar o mesmo. Pode-se fazer o melhor ou o pior. Tente sempre fazer o melhor. Cada escolha, uma conseqüência. E a nossa força cresce da nossa fraqueza.
As únicas pessoas normais são aquelas que não conhecemos muito bem. Tente entendê-las antes de julgá-las. Prioridade é prioridade. Opção é opção! É inevitável ser magoado mais de uma vez, mas lembre-se que “A dor é inevitável. O sofrimento, opcional”. Quem ama não faz chorar, e se for será de alegria. Quem se importa estará sempre lá. Quem não se importa sempre encontrará alguma desculpa.
Depois de errar muito aprendemos a dar valor naqueles que valem a pena, naqueles que devem permanecer na nossa vida pra sempre e naqueles que nunca deveriam ter entrado nela. Com o passar do tempo entendemos o significado de “amor verdadeiro é incondicional”. Aprendemos que os opostos não se atraem. Começamos a defender os poucos. A ignorar os tolos. Ficar do lado de quem precisa. E gostar de quem sente o mesmo por nós. Só é preciso dar tempo ao tempo. Ser paciente. Saber esperar.
[Egocentrismo Social]
Mais do que nunca é preciso acreditar! Acreditar que a vida pode melhorar. Acreditar que os sonhos podem se tornar realidade. Acreditar que um dia o sofrimento será substituído pelo amor. Acreditar que o silêncio será o suficiente. Acreditar que nada é para sempre. Acreditar que quem lhe ofende um dia pedirá desculpas. Acreditar que aprenderemos com todos os erros. Acreditar que o tempo cura tudo.
“O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa”. (Bella - Lua Nova)
SINTO
As vezes abro a janela de meu tempo
Fico a olhar no horizonte, mas não á vejo
Talvez não consiga definir a distancia
Mas sei que esta La... Em algum lugar...
Já não te procuro pelo jardim
Pois sei que já não estas
Mas sinto... pressinto...
Ouço-te ou tento te ouvir
Só sei que tento te esquecer
De alguma forma sinto...
Saudades suas..
A arte e o tempo
Quem são os meus companheiros? - pergunta-se Juan Gelman.
Juan diz que às vezes encontra homens que têm cheiro de medo, em Buenos Aires, em Paris ou em qualquer lugar, e sente que estes homens não são seus contemporâneos. Mas existe um chinês que há milhares de anos escreveu um poema, sobre um pastor de cabras que está longe, muito longe da mulher amada e mesmo assim pode escutar, no meio da noite, no meio da neve, o rumor do pente em seus cabelos; e lendo esse poema remoto, Juan comprova que sim, que eles sim: que esse poeta, esse pastor e essa mulher são seus contemporâneos.
A morte não deve ser temida. A morte, com o tempo, atinge todos nós. E todo homem está assustado em sua primeira ação. Se ele afirma que não está, é um maldito mentiroso. Alguns homens são covardes, sim, mas lutam do mesmo jeito, ou tiram o inferno para fora de si.
O verdadeiro herói é o homem que luta embora assustado. Alguns superam seus medos num minuto, sob o fogo cruzado; outros levam uma hora; para alguns leva dias; mas um verdadeiro homem nunca deixará que o medo da morte domine sua honra, seu senso do dever, para com seu país e a humanidade.
PERDI A GRAÇA
Agora não tenho graça
Perdi os sorrisos já faz tempo
As gargalhadas me deram adeus
Meus lábios faleceram sem sentido
E eu fico aqui emudecida
Pensando que eu perdi
Pensando que eu me perdi
E que agora não há mais volta
E que talvez não quero volta
E que com certeza já quero ir
Meus sorrisos, meus escudos
Meus lábios, minha alma
E a alegria foi toda a minha busca
E agora já não tenho vontade
Já não há mais necessidade
Tudo se perdeu
Tudo se foi
A minha mente esvaziou
E a alegria que eu tanto busquei
Nunca, nem um pouquinho, eu encontrei.
RENASCIMENTO
Tal qual a princesa encantada
Que enfeitiçada, ficou por longo tempo, adormecida
Fui agora com um longo beijo, despertada
Da ilusão não sou mais a escrava entorpecida.
Pela mentira cruel não serei mais violada.
O principe real, desta vez chama-se vida!
Traz esperança profunda e equilibrada,
Traz certeza que explode na alma, incontida.
Não fere, não machuca, não me julga alienada.
Acarinha o ego, deixa a casa mais florida
E por Deus não mais me sinto abandonada.
A falsidade do algoz finalmente foi banida.
É triunfo sobre a maldade arquitetada.
Paz profunda que não pode ser medida!
Que nunca me falte essa vontade de seguir, sem parar por muito tempo pra lamentar.
Que nunca me faltem os abraços apertados que tanto me acalmam durante as recaídas.
Que eu nunca fique sem meus anjos da terra, a quem costumo chamar de amigos. E que sempre que eles precisarem de mim, eu possa me fazer presente.
Que eu consiga sempre enxergar o tamanho do meu valor.
E identificar rapidamente as pessoas que não merecem minha companhia.
Que eu nunca esqueça que pessoas melhores virão, e substituirão aquelas que nunca mereceram o lugar que ocuparam no meu mundo.
Mas ainda sim, que eu entenda que essas pessoas que me fizeram sofrer, entraram na minha vida pra que eu aprendesse a dar o devido valor àquelas que realmente merecem.
Que eu não desaprenda a amar. Que eu aceite ser amada.
Que eu não deseje o mal daqueles que insistem em me atingir, por capricho, insegurança e inveja.
E que eu desconheça essas medíocridades.
Que não falte música na minha vida. E que eu tenha ânimo pra dançar até o sol raiar.
Que eu durma pouco. Que eu viva mais.
E que eu seja eu. Verdadeiramente. Mesmo diante daqueles que não sabem ser quem realmente são.
Que eu saiba perdoar e esquecer. E seguir sempre em paz e de consciência limpa.
Que eu não magoe as pessoas. Que eu não seja magoada.
E que eu sempre encontre na minha vida, inspiração e motivos pra sorrir.
Que eu provoque sorrisos...
E principalmente, que nunca me faltem os sonhos...
Amém.
[K]
O tempo é uma das maiores incógnitas da vida.
Sua velocidade é dada de acordo com quem vai vive-lo
Pros que tem medo ele é rápido como um raio que se choca com a terra.
Pros que lamentam ele é longo como a extensa raiz de uma árvore procurando seu alimento.
Pros que festejam ele é curto e rápido como uma chuva de verão.
Mais para os que amam o tempo é eterno.
Para os que amam o tempo nunca se acaba.
Os que amam podem ser medrosos, que é difícil, pois para amar é preciso coragem para arriscar !
Podemos ser daqueles que só lamentam, apesar que quem ama não tem o que lamentar.
Podemos ser festeiros, porém quem ama tem todo seu direito de festejar, pra quem ama todo dia é festa.
O amor é o único meio que você pode ser todas essas coisas e seu tempo ser eterno.
Ame..
Ame a vida.
Ame quem te ama.
Ame seu próximo.
Ame principalmente a sí mesmo.
Ame e viva pra sempre!
Crianças em qualquer tempo
Quando penso em crianças do terceiro milênio, as vejo ainda maturadas num ventre de mulher, apesar das novas possibilidades com que o futuro nos acena [...]
As maneiras através das quais essas crianças aprenderão a ler e escrever não tem, para mim, importância maior. Que seja num caderno ou num computador, diante de uma mesa ou graças a um sofisticado equipamento de pulso, o que eu vejo são seres em crescimento abrindo os olhos maravilhados sobre o saber.
O universo socioeconômico de uma criança amazônica criada à beira do Rio Negro, que em dia de festa come pato em vez de galinha, porque galinhas não nadam e há muito mais água do que terra ao redor das casas dos Igarapés é bem diferente daquele de uma criança de São Paulo, levada no inverno, duas vezes por mês ao médico para fazer nebulizações capazes de minimizar em seus pulmões o efeito da poluição. Essas diferenças existem hoje e existirão ainda que de outras formas, no terceiro milênio.
Mas hoje como amanhã, as duas crianças terão medo do escuro [...]
As crianças do terceiro milênio, quando penso nelas, são frágeis e bonitas. O que vestem se linho ou plástico, não me interessa. Me interessa que possam ser de todas as cores, louras e morenas, de olhos puxados ou lábios grossos, de cabelos escorridos ou pixaim, e que assim possam viver, multirraciais, no mesmo bairro.
Confesso que me enternece a idéia de que, pelo menos no início dessa nova era ainda haverá avós que ensinarão suas netas a costurar roupinhas de boneca. Mas tenho certeza de que mesmo que no futuro venhamos a nos alimentar somente de pílulas, haverá crianças fazendo pílulas de barro ou de cola sintética para brincar de comida de mentirinha, assim como brincaram as crianças da Roma clássica ou as do antigo Egito. E isso não porque a brincadeira de comidinha seja uma tradição transmitida de geração em geração, mas porque através da mimese se faz o aprendizado e a primeira tarefa de todas as crianças em qualquer tempo e em qualquer lugar, é, e sempre será, aprender a viver.
Como é que vai a sua vida?
Em algum momento se lembrou de mim?
Já faz tanto tempo que a gente não se vê
Será que até já me esqueceu?
Ficaram tantas coisas desse amor
Me acompanhando em minha solidão
Hoje de você eu guardo só recordações
E vivo dessa consciente ilusão.
Procuro não pensar mas sempre sonho com você
Seu beijo, seu perfume, sua pele a me tocar
Prefiro não lembrar mas não consigo esquecer
Aquele seu sorriso e tanto amor no seu olhar.
Para ser sincero eu já tentei me enganar
Pensando um dia encontrar outro alguém
E hoje para ser mais sincero ainda
Como você não há ninguém
Mas eu não quero ouvir você dizer
Que um dia a gente vai se ver por aí
Olha, meu amor, sabe o que mais
Mentir para quê, assim não dá, quero voltar para você!
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