Textos sobre Medo
Nos tornamos frágeis quando deixamos o medo de amar tomar conta dos nossos passos.
E o mais estranho é que não temos medo de ofender, de ter orgulho, de querer se sentir superior aos que nos cercam.
Mas para amar, não sentimos coragem.
Nós entendemos que a indiferença é sinal de amor próprio, e dar atenção é sinal de fraqueza,
Entendemos que quando abrimos nosso coração, somos carentes, e se o fechamos somos fortes.
Há uma grande divergência de valores,
Nós precisamos entender e sentir o amor como uma forma mais humana e simplificada possível.
Precisamos sentir empatia enquanto existe vida.
Amar não é sinal de fraqueza ou carência, amar é sinal de coragem.
Ser indiferente jamais será sinal de superioridade,
Ser amável jamais será sinal de solidão,
E ser você mesmo, jamais haverá prisão.
POR MEDO DE VIVER...
Pisava com medo meus passos,
eles eram como areia movediça,
E sem olhar para os lados,
fui temendo a vida...
O que via era um futuro,
com todas suas incertezas,
e assim, com medo de tudo,
fui me envolvendo em uma teia....
Amarrada ao medo, paralisei,
decidi não mais andar,
e quando reparei,
havia deixado de sonhar...
Quando na escuridão caminhei,
meus passos não pude ver,
não vi as pegadas que deixei,
eu só queria sobreviver...
Quando no passado olhei,
percebi que não fui amada,
e que mesmo sozinha, até ali cheguei,
não mais me fiz de coitada....
Pisei firme o chão,
busquei forças dentro de mim,
foi ai que meu coração,
Voltou a sorrir!
A síndrome do pânico
É noite
Madrugada
Acordo assustada
Sinto falta de ar
Dispara meu peito
Quero fugir
Quero correr
Parece que vou desmaiar
É dia
Coração acelerado
Compasso desatinado
Falta o ar
Gira o chão
Estou sem lugar
É essa fobia desajustada que me faz desatinar
Tantos médicos
Um diagnóstico
Síndrome do pânico
Não sei o que fazer
Sinto medo de sentir medo
Esse pavor que insiste
Desassossega
Mas desacreditam de mim
Duvidam
E até se divertem
Acham que é frescura
Fricote
Mas é tão forte
É dor de morte
Aprendo a respirar
Aprendo a controlar
Joguei fora a tarja preta
Minha mente precisa aquietar
Sem química
Sem me envenenar
Aprendi que o medo não pode me controlar
Conheço agora suas faces
Os disfarces
São linhas que não se veem
Caminhos que não se leem
Obscuros passos
Impensados espaços
Hoje não procuro aceitação de ninguém
Venço todos os dias
Já não sou toda do medo
Meu medo aprendeu a ser parte de mim.
Em seus sonhos...
Viaje pelo horizonte, transcenda o medo, a mágoa, a dor,...
Chegue ao patamar que você jamais chegou!
Sinta a leve brisa tocar sua pele,ouça o canto dos pássaros e a canção silenciosa do seu coração...
Permita-se mergulhar nessa maravilhosa sensação!
Ao dia, deixe que o sol irradie sua luz sobre você...
A noite, conte para a lua o que jamais ousou dizer...
Que o universo ouça com profundidade o chamado de sua alma!
Aqui nesse quarto escuro volto a ser criança, um choro incessante, um medo desesperador!!!
Mas agora o medo não é mais do escuro, quisera o fosse!
Agora não me refugio mais nos braços seguros de minha mãe...
Sabe o mundo?
Pois é... é ele que me amedronta nos dias escuros e chuvosos!
Os segundos voam, voam e voam...
E com eles se vão um pouco de minha vida, e eu me pergunto se estou fazendo esses segundos valerem a pena,se estou me empenhando a alcançar meus objetivos,se tenho dado assas aos meus sonhos,ou se tenho dado chão aos meus pés...
Se tenho dado o devido valor ás pessoas a minha volta, se tenho realmente noção de que a qualquer momento posso perde-las para sempre,sem ter tempo de me despedir ou de falar o quanto são importantes em minha vida...
Mãe
O meu amor por ti é infinito e incondicional
Mas seus braços já não podem resolver todos os meus medos
Queria que fosse coma na infância que tudo se resolvia quando você acendia a luz e todo o meu medo ia embora, e que quando em seus braços eu encontrava toda a segurança que eu precisava...
Queria hoje poder, bater na porta do seu quarto e dizer que sinto medo, me refugiaria em seus braços e pediria para que você acendesse a luz,
A luz desse meu mundo escuro e sombrio
Mas já é madrugada, e todos dormem...
Hoje sou adulta, e a escuridão que me tira o sono e me amedronta mãe,
Não é a escuridão do meu quarto!
É a do mundo, e temo que talvez você não possa acender a luz pra mim mãe.
Pois essa escuridão também te mete medo...
A maioria de nós tem:
Medo de falhar
Medo de morrer
Medo de se envolver
Medo de cair
Medo de sofrer
Medo de ser traído
Medo de confiar
Medo de perder
Mas a maioria de nós também tem:
Vontade de aprender
Vontade de viver
Vontade de compartilhar
Vontade de voar
Vontade de ser feliz
Vontade de perdoar
Vontade de acreditar
Vontade de ganhar
As coisas da vida não se podem medir
Entre dois pesos e 2 medidas
Ou arriscamos e encaramos a vida de frente
Ou ficamos a mercê dos conflitos e perdas
Nossa única saída e escolher de que lado queremos ficar
Conforme observou Jung, a Sombra nos é necessária porque não podemos ser tudo aquilo que, em princípio, poderíamos vir a ser. Precisamos escolher quais aspectos em nós mesmos vamos expressar no mundo. Todavia, se enganarmos a nós mesmos, transmitindo a falsa impressão de que somos só doçura e luz, então a nossa irada e rancorosa Sombra vai manifestar-se em outra parte – nas outras pessoas, em nossa visão do mundo, em nosso corpo e em nossos sonhos (talvez como uma figura sombria e escura, ou através de uma personalidade inteiramente desagradável). A nossa Sombra vai rapidamente nos provocar: "Olhe para mim! Estou aqui!" e podemos ou fingir que ela está "lá fora" ou fazer um sério exame em nós mesmos.
Se expusermos as Sombras à luz, elas desaparecerão como que por magia. Contudo, a maioria de nós tem medo ou, simplesmente, vergonha do nosso lado Sombra; assim, ele permanece escuro e, à medida que aumentamos a intensidade de luz que incide sobre nosso eu consciente, a sombra se aprofunda.
Isso não significa que devamos dar vazão ao lado "escuro" da nossa natureza. Tudo que precisamos fazer é reconhecer nosso eu Sombra, para que não mais precisemos projetá-lo sobre o mundo exterior. Enquanto nos enganarmos com a ideia de que nem sequer poderíamos imaginar-nos desejando a morte de alguém, por exemplo, aqueles impulsos assassinos serão substituídos por outros, como um espelho da nossa Sombra. Não basta dizer as palavras "Acho que eu poderia matar alguém"; precisamos tê-las dentro do coração. Somente quando possuímos a nossa Sombra é que nos tornamos inteiros. ("CRESCENDO E EVOLUINDO COM ALEGRIA", de Gill Edwards)
E senti medo. Medo aterrorizante, macabro. Senti medo de morrer congelado por tudo que aconteceu. Não sou tão forte como pensam para tais acontecimentos.
Senti medo, um medo de perseguição. Ando sendo rondado por olhos mansos mas vivos. E causa medo, muito medo.
Senti medo, também, pelas falhas cometidas. Preferi guardar juramento em caso especial. Qualquer segredo pegaria fogo se desvendado. Bom não ter arriscado!
Senti medo e sinto agora. Há um fantasma contornando os móveis e cada peça da casa. O silêncio ativa a memória, faz ganhar tamanho o pavor agonizante.
Foi um dia assustador, de tempo assustador. Vi a chuva, vi o sol, vi o céu, vi as nuvens, vi e senti o cheiro podre da mentira. Confusão formada, medo formado. Sem resposta, sem sentido.
Senti medo por viver. Por ter vivido um dia negro de tempo bipolar, preferi deitar mais cedo para amanhã lembrar pouco dessa nuvem negra e ácida que paira por aqui.
Às vezes o medo sem espelho assusta.
FAÇO E DESFAÇO
Faço laço, desfaço, vira nó de aço
Faca de aço afiada
Língua afiada, resposta bem dada.
Respondo sem medo
Medo de nada, nem do desconhecido
Medo de um conhecido
Um conhecido sem medo de nada.
Nada acontece
Acontece do nada
Nada dura para sempre
Nem tudo é o que parece ser.
Ser ou não ser?
Questão sem resposta
Faço acontecer
Se nada acontecer, desfaço.
sabe aquela solidão que você sente no meio de gente?
aquela solidão que é triste,mas não é tristeza,
que magoa mas não machuca,assusta mas não causa medo,
ela costuma se instalar no coração
e não tem como explicar,não tem jeito de mostrar a diferença
entre um coração que dói e um coração que bate.
Não gosto de ingratidão, não gosto de falsidade ou hipocrisia .
Não gosto de gente metida, nem de gente que atua.
Não gosto de gente orgulhosa de, gente que se acha por seu corpo, por dinheiro...não gosto nem sequer de gente burra.
Não gosto de gente que se cala, de pessoas que tem medo de viver, nem daqueles que não prestam atenção nos outros, ou que se acham o centro do mundo.
Quem sabe um dia, durante sua simples existência, as pessoas aprendam que a felicidade está em gostar de tudo que se tem, ao invés de ter tudo o que se quer.
Quem sabe, elas entendam que passam a vida correndo atrás de uma estranha felicidade e isso as impede de serem felizes.
Quem sabe em um dos seus raros momentos a humanidade compreenda que o que temos não deve definir que somos.
Mas o que somos pode definir quem teremos ao nosso lado.
Quem sabe um dia, nos intervalos da própria ganância, aprendamos que não importa o que temos, mas quem temos ao nosso lado.
E, talvez, num breve momento de iluminação, consigamos perceber que não importa o tamanho da sua felicidade, ela será infinitamente pequena se não tivermos com quem dividi-la.
Quem sabe um dia possamos compreender que se gasta muita saúde cultivando dinheiro e depois gastam dinheiro para cultivar a saúde. E daí perceberemos que perdemos muito tempo fazendo planos futuros e esquecemos do presente, tanto que a vida tende a ficar sem futuro nem presente.
Quem sabe possamos entender ainda que a vida é cheia de desafios, mas eles não são motivos para o desânimo, mas que criam em nós o orgulho de vencê-los.
Quem sabe um dia todos percebam que se desperdiça a vida como se nunca fôssemos morrer e que morremos como se nunca tivéssemos vivido.
Quem sabe descobriremos que se deixarmos a ganância e arrogância de lado , conseguiremos achar a felicidade em coisas simples, e ao sermos simples nos tronaremos felizes.
Talvez possamos enxergar que ter algo para ter alguém é ineficaz, e que os verdadeiros amigos nos acompanham por sermos, mas não por termos.
Nesse dia perceberemis que gastamos muito tempo com o ter, e nos esquecemos de ser.
Quem sabe nessa existência ainda perceberemos que deixamos de amar plenamente na presença, para amar na saudade , exatamente como a chama da vela que só damos valor quando se apaga.
Quem sabe um dia o dinheiro se torne tão sem importância que possamos ver que gastamos tanto tempo para sermos donos de algo, e depois esse algo se torna nosso dono.
Quem sabe um dia possamos entender na nossa arrogância, que damos muito valor às coisas ruins e pouca importância às boas.
E que não importa quantos momentos de felicidade vivemos ao lado das pessoas, um único momento de infelicidade pode destruir tudo.
Eu sei que um dia vamos aprender.
Por: Fox Allan
O QUE É SER RÍDICULO
No mundo em que vivemos, o ridículo sempre será o "diferente" algo que não está na cultura do indivíduo, ou nos costumes, mas se observarmos mais amplamente, o ridículo é não viver muitas situações que poderiam mudar o sentido da vida, simplesmente por não querer expor-se às outras pessoas, demonstrar uma fraqueza.
IMPOTÊNCIA
Eu odeio quando sinto essa sensação
de estar vivendo num pesadelo sem estar dormindo
que a vida parece mais real do que já é
que o gosto dessa realidade não é nada refrescante e agradável
Eu odeio quando sinto isso
esse tormento,esse pecado que quer me derrubar e me fazer sentir mais impuro do que já me sinto
mais impotente..
isso em atormenta
Eu que amo heróis,sou incapaz de muitas coisas,
inclusive de encarar o meu própio destino
Heróis não existem?
vivo na escuridão desse sonho
estou com medo dessas sensações
tudo de novo !
Eu que acredito guiar as pessoas para o caminho do bem,
sou impotente nessa batalha
não posso fazer nada,
apenas assistir as pessoas se matarem,
enquanto eu agonizo de impotência
Término:perto das duas da manhã
O GRITO DOS MAUS E O SILÊNCIO DOS BONS
Meu querido Martin você disse que o que te preocupava não era tanto o grito dos maus, mas o silêncio dos bons... Permita-me discordar de você, Martin. Os bons não ficam em silêncio. Aqueles a quem você chama de bons não passam de maus travestidos de bons e se estão em silêncio é porque são coniventes com aqueles maus que assumem que são maus. Esses maus travestidos de bons, Martin são piores que os outros que assumem que são maus. Parecem estar em silêncio, mas não estão. Eles estão gritando como os outros nos bastidores de todo e qualquer tipo de poder. Têm em seu poder uma leva de fracos que fazem o que eles mandam. Tudo no silêncio. Já os bons de fato vão para a rua e gritam sem medo da morte. E não raro são mortos. E os bons de fato, Martin, assim como você, são muito poucos. É na verdade uma minoria da sociedade.
Precisamos voltar para casa,
aonde a chuva não tem medo de cair
e as pessoas não tem medo de sorrir.
Precisamos voltar para casa,
no lugar em que o preto
não tinha medo da dor,
apenas por ser a ausência de cor,
mesmo em uma caixa cheia de tons
que possuem os mesmos dons
de traçarem o caminho de um papel.
Precisamos voltar para casa,
para o lugar em que a Alice
acreditavaque o mundo é uma Maravilha,
hoje ela sabe que é burrice.
Precisamos voltar para casa,
aonde eu não tenho medo da minha casa.
"Me dói a cabeça. Sinto náuseas.
O que anda sobrando da minha vida é apenas o que não passa pelo ralo. Tudo está desmoronando.
Sinto raiva e quero chorar por continuar nessa inércia, por não tomar uma decisão. Me estresso comigo mesma por ser tão estúpida.
Por que não posso ser mais forte do que aparento ser?
Eu não caio, me levanto uma centena de vezes. Sou cabeça-dura (pra quem me conhece bem), mas não sei a hora de parar de dar corda para um brinquedo quebrado há muito tempo.
Se não funciona mais, por que continuar com a ideia de que um dia irá concertar?
Às vezes acho que o problema está em mim, afinal a vida é de quem?
Dessa vez não vou poetizar, não vou rimar, não vou fazer nada... é só um desabafo tremendo de quem cansou de ver a vida passar.
Eu não quero ter que cuidar dos problemas dos outros, não quero ser conselheira de ninguém - muito menos psicóloga - não estudo pra isso. Não sou obrigada a tentar salvar nada. É egoísta da minha parte, mas não quero o que não acrescenta. Não quero volume, entende?
Bagagens desnecessárias precisam ser dispensadas.
" - Senhores passageiros, última chamada. Embarque pela direita, e tenham uma boa viagem. Até logo"
Desabafo de ansiedade
Isso é uma droga! E torna nossa vida uma droga literalmente. Nesse momento não gostaria de está sentindo o que estou sentindo, mas por mais que eu faça força para não sentir. Esse sentimento se intensifica numa força reversa como uma briga de braços.
Eu só gostaria de ter dias normais, sem sentir cada célula, órgão ou membro do meu corpo. Gostaria também de poder chorar até esvaziar minha alma inquieta nessa incerteza de sentimentos. Mas tudo que consigo é que meus olhos fiquem marejados e nenhuma lágrima escorre para me aliviar.
Meu estômago queima acho eu. Uma sensação de fome com quentura que não sei descrever.
Será que todos os meus dias serão assim de constantes medos e tensões?
Como seria viver tudo isso sozinha? Sonho em poder ter minha casa, meu espaço, minha independência em todos os âmbitos da vida minha vida, porém o que me parece neste momento é que tudo não passará de um sonho. Um sonho distante da minha atual realidade.
Sentir raiva é errado? Desejar não está vivendo esse terror é covardia? Detesto essa vulnerabilidade que a vida de uma forma ou de outra encontra de nos colocar.
Escrever ou tentar faze-lo é algo que sempre ajuda um pouco. Não sei se é por que as palavras aqui escritas tomam formas. De qualquer jeito acho que foi o jeito desconecto qie minha voz se fez ser ouvida. Já que não teria ninguém disposto a ouvi-la mesmo.
Uma hora se passaram desde os primeiros sintomas da crise. Agora sinto um leve relaxamento percorrer meu corpo e um vazio se instalar em minha mente. Assim escrever começa a ficar algo mais complicado e lento.
Desejo dormir e acordar como se tivesse saindo de um pesadelo. Iniciar o dia apartir daqui...
Você se esconde em sentimentos tão superficiais quanto o vapor da própria carne.
E chora…
E sangra pelas idolatradas trivialidades e tão rápido quanto tempo de um suspiro, você cai.
Entrega-se ao medo e se esvazia em uma velocidade mordaz, porém o vazio não nasce da dor. Ele faz parte dos seus pilares primordiais. Se o vazio te incomoda é porque você é raso demais!
"Estou te abandonando. Meu coração sufocou com as palavras não ditas, os silêncios ensurdecedores, o amor sentido e depois negado, as promessas e as esperas, a paixão e a recusa, a vontade de se dar e o medo de dartudo errado...Esgotei minhas lágrimas enquanto você calava meus risos. Não há mais nada a dizer. Estou indo."
Lori Damm (Contos, Crônicas & Poesias)
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