Textos sobre Jovens Carlos Drummond

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⁠VIDA E MORTE, CICLOS CONTÍNUOS

A vida é concebida pelo nascimento, crescimento, procriação e morte. São eventos naturais e característicos à concepção dos seres.
Para alguns, esses meios evolutivos não seguem iguais a todos e se diferem entre os indivíduos. Há uma qualidade específica de se colocar diante dos problemas e saber enfrentá-los, o que para uns se torna uma questão predominante e decisiva.
A morte é vista sob diversos aspectos os quais se apresentam a nível familiar, cultural, social e nos surgem conforme nossas posições diante do contexto coletivo; o simples ato de servir pode estar determinado por Forças Cósmicas que a nível consciente desconhecemos, mas que, hermeticamente falando, estão inseridas em nosso âmago e podem provocar comportamentos divergentes.
Superar a morte é um episódio difícil, mas deve ser aceitável, pois é um ciclo pelo qual todos iremos passar, afinal, não somos seres materiais eternos e sim, espirituais.
Uma boa parcela das pessoas não está disposta a aceitar esse raciocínio em face da paixão que têm pela materialidade, mas isso é coisa que deve ser tratada no enigma do amadurecimento espiritual.

Inserida por SIMOESPENSADOR

⁠CAMINHO
Uma palavra interessante.
Alegria de uns, peso de tantos que não sabem lidar.
Não é o caminho que você ruma que define quem você é.Percorrer o próprio caminho éter a consciênciade que você mesmo éseu desbravador.
“Conhece-te a ti mesmo” é, sobretudo, saber por onde andar.

Inserida por CarlosRocha

⁠Quando enxergamos o mundo em que vivemos e o sentimos.

Somos tomados por duas vertentes potentes.

A sensibilidade mostra-nos o que deve ser percebido, e em olhando para além das aparências, aprofundarmo-nos como a raiz na terra.

Daí advém a capacidade de sentirmo-nos encorajados a semear mudanças.


Reflexão sobre o Dia Mundial da Terra

Inserida por carlosdanieldojja


“Querer é poder? não querer não é poder! É apenas o combustível impulsionador que nos põe em movimento, em busca daquilo que queremos, todavia alguns de nossos anseios, por mais que desejamos com a maior e mais profunda intensidade que a mente é capaz de produzir, ainda assim não o conquistaremos, pois muitos deles não dependem unicamente do nosso querer...”

Inserida por RobertoCrv

⁠Amor não se pede. Ganha-se ou se conquista.
Respeito também não se pede. Exige-se e se impõe, mas, preferencialmente, conquista-se.
Direito nunca se pede ou se ganha. Reivindica-se, batalha-se, conquista-se.
Os pais e as escolas deviam dedicar uma atenção maior a ensinar às crianças o valor dessa simples palavra: conquista.

Inserida por jose_carlos_fineis

⁠Mãe

Mãe é mão estendida por entre o tempo.
Cantiga que ressoa no ir e vir do percurso.
Acalanto que fica na vivência erguida.
Braço estendido para além do sim e do não.


Embora se cresça em tamanho e fazeres,
Mãe é farta em entremear escolhas,
Deixando-nos o amar sem punição,
Que nos faz ser em cada acolhida.


Mãe é terra que em nós frutifica,
Tornando-nos sementes de superação.
É voz que fica na memória sentida,
Tramada de ternura no balbuciar da vida.


Mãe é ventre que embala o que nasce.
Que do pão se reparte mesmo que falte,
Como fermento de amor que sempre fica.
Mãe é palavra maior, que se entrelaça no coração.

Inserida por carlosdanieldojja

⁠você sabe oque é o amor! Sua mulher sua casa seu carro seus filhos seu cachorro isso é amor seu ciúmes?
Ou e a falta de cada minuto que você faltou com eles,amor é oque se constrói se corre atrás o perdoar o buscar o aprender saber se arrepender e buscar o tempo de dizer amo minha vida por isto aprendi amar.

⁠Brincadeira da Árvore
Certo dia, um menino perguntou-me,
Se eu sabia brincar de árvore.
E começou explicando-me:
- Primeiro a gente pinta nos galhos,
os nomes das pessoas que gosta.
Depois, escreve nas folhas palavras,
Como ternura, abraço, encantamento.
Também acrescentou que pode-se deixar água,
De cor amarela rio para que a árvore se descreva,
Mas nenhuma árvore é desigual a outra,
e todas sabem falar com a terra.
Contei para ele que eu brincava de estrela viva.
Era assim: Minha mãe desenhou uma estrela,
E colocou numa caixa alaranjada de madeira.
Ensinou-me que deveria toda noite,
Abanar com as mãos para que o brilho,
Não se perdesse no vir a ser do tempo.
Sem indagar-lhe qual era a língua das árvores,
Ele visivelmente empolgado me relatou:
- Quando eu crescer vou ser astrônomo,
Ou pirata do bem.
Isso para trabalhar.
Para viver, quero aprender a falar com as borboletas,
Dar um vagalume de presente para minha namorada,
Que ainda não sabe de nenhuma das duas coisas.
Também vou descobrir como se faz um poema.
Você pode me emprestar sua estrela,
Para eu colocar na minha árvore?
Carlos Daniel Dojja
In Poemas para Crianças Crescidas

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Poema Lenda do Pescador
No sul da terra, braços colhiam o alimento das águas.
Uma mulher de branco, sempre vinha à porta do pescador.
E lhe pulsava ao acenar e lhe enfeitava em redes de silêncios
Certa hora adentrou-se noite a fora a seguir-lhe.
Nunca mais retornou.
No local ergueram uma torre.
Segredam que desde então,
a luz do farol se encontra com a lua
e que o pescador se faz vento a soprar estrelas
para iluminar quem se fisga no mar, colhido de amor.
Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja

⁠POEMA PANDEMIA
Na rua alguém sem nome vendia sonhos.
Duas pernas aflitas percorriam os sinais.
Um violonista cego tocava Beethoven.
Um belo cão era transportado numa coleira de prata.
Duas crianças ciscavam comida, nas frestas do chão.
Uma senhora de óculos fumava esperança,
Outra fechava a janela para não ser molestada.
Um poeta sem livros anotava palavras.
Jornais destacavam novas guerrilhas.
Gritos anunciavam para breve a salvação.
Mascaras e grades resguardavam o futuro.
Namorados mandavam virtuais abraços.
Gente com sede comprava água com gás.
Num céu sem homens, até a lua parecia distraída de Deus.
Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Poema QUINTANARES
Há tanta moça bonita
Nas ruas que não andei,
Que há até uma encantada,
Que nem em sonhos, sonhei.
Mas se a mim me permitir,
A vida em redemoinho,
Quero me ir levemente sorrindo,
Como se vão aquelas folhas outonais,
Que varrem as ruas centrais da cidade que habito.
E se não for por ventura,
Que o coração se reparta,
Quero que arda em fogo árduo,
A pungente alegria, daqueles que se embriagam,
Simplesmente enamorados na claraboia da lua.
Há tanta coisa escondida, nestas ruas que andarei,
Até mesmo a própria vida, feita uma canção atrevida,
Que quiçá, talvez um dia,
Com as próprias mãos tocarei.
Carlos Daniel Dojja
Em Homenagem a Mário Quintana

Inserida por carlosdanieldojja

⁠MÉTRICA DA PALAVRA
Com que métrica, meço a palavra,
Que na profana finitude acena.
A palavra que não findo ou deslindo,
A espera da promissão do sentir.
Com que sina, exprimo, a palavra que desabitada não cabe.
Que quase de tudo no nada sente.
Com que reluto ou proclamo,
Antes de purgá-la ou expressar vivência.
A palavra que se define ou desdenha,
Que se sonha para fora de sua voz.
E que teima em ficar a espreita,
Em cada ver que verte a palavra existir.
Com que raiar, ilumino a palavra,
Que fibra se tece no esperar,
Pela palavra que aberta se esmera,
Em encontrar ser para recriar.
Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja

"...Tudo se mostrava tão extenso, agregado,
Que nesse instante, dentro do teu silêncio,
Era como se uma profundidade entre nós se cingia.
Então, coloquei-me a teu lado, respirando-te.
Permanecemos emudecidos, por dentro acolhidos,
Guardando infinitos abraços em nossas almas..."

Carlos Daniel Dojja
In Fragmento Poema Recolhimento

Inserida por carlosdanieldojja

⁠LUZ DAS ESTRELAS
Certa feita estive numa aldeia.
Lá me deparei com uma menina,
Sua fome me olhava atentamente.
Tinha o nome de luz das estrelas.
Seu pai não se sabia e sua mãe não vinha.
Perguntei-lhe se sonhava. Disse-me que não.
Mas que quando deixasse de ser miúda,
iria ser médica para cuidar das pessoas e dos que vão nascer.
Você sabe o que é poesia?
Não, não a conheço, interpelou-me rapidamente.
Poesia é feita pra gente?
Passei a visitá-la.
Numa manhã que chovia, nova indagação.
Do que você gosta? Prontamente me disse:
Gosto de comida, de escola e de brincar de casinha quando faz frio.
E vou lhe confessar algo.
- Também brinco de agarrar nuvens com as mãos
Carlos Daniel Dojja
Para Luz das Estrelas, em Angola.

Inserida por carlosdanieldojja

⁠O FAZER DE ALGUNS
Alguns dentre nós moldam o ferro,
E dele fazem surgir esculturas.
Por vezes vergam o pinho,
E talham marcados amuletos.
Outros há que se apossam,
De variadas matérias.
Edificam templários ou casebres,
Lapidam jóias ou feitiços,
Ardem no frio ou no fogo,
Sua humana semeadura.
A mim, dentre alguns,
Coube-me outra quimera:
A de esculpir o querer,
Numa árdua arquitetura:
- Não me aprendi estrada reta,
Fui-me pontes carregadas de atalhos.
Enxerguei partidas, mais cedo do que pulsar chegadas.
Vejo-me assim: Do afeto sou inteiro ou recomeço.
E só o sentir construído, como a palavra viva, me afaga.
Carlos Daniel Dojja
In Poema para Crianças Crescidas

Inserida por carlosdanieldojja

⁠É no silêncio da madrugada que posso ouvir as batidas do meu coração, até posso sentir o fluxo de sangue nas minhas artérias, veias e vasos.
É na escuridão da madrugada que vejo o oculto e imaginável.
É na calmaria da madrugada onde minha mente mais trabalha, transformando sonhos em planos reais.

Inserida por jean_nadaletto

⁠"...Poucas coisas me pertencem.
Os olhos que me deixaste na sombra.
Aquele beijo soprado no eclipse.
O dia em que te bordei em meu peito.
Poucas coisas me seguem.
A estrada em que teus pés me nasceram.
Tua voz chamando quando eu amanheço,
Com a memória acessa de tuas mãos..."
Carlos Daniel Dojja
In Fragmento Poema Inventário

Inserida por carlosdanieldojja

⁠"...Então, em ti me deixo como raiz estendida,
E teu corpo é meu chão revelando simétricas profundidades.
Assim, a cada instante vou me aprendendo afeto colhido.
Entrelaço-me dessa razão, que mesmo ao arder, consagra:
Amar, é uma alegria que ao também doer, nos ascende e nasce..."
Carlos Daniel Dojja
In Fragmento Poema Raiz Amadurecida

Inserida por carlosdanieldojja

⁠Eu percebi que excesso de vigor físico pode causar consequências desastrosas, e que pensar demais no futuro pode gerar pensamentos negativos e dolorosos.
Percebi que a dor de perder é maior do que a felicidade em ganhar.
Compreendi que as coisas só fazem sentido quando damos sentidos a elas;
Percebi que conhecimento não significa o quanto você sabe, mas o quanto você sabe como usar o que sabe.
Percebi que quando respondo a um insulto, me torno refém daquele que me insultou.
Compreendi que as pessoas criticam para não se sentirem inferiores e que os elogios são poucos, pois elogiar é tirar um parte de nós.
Observei que para a maioria das pessoas é preferível acreditar em quem não conhece a quem já tem uma amizade de longos anos.
Entendi que o que chamamos de amor, nada mais é do que afinidades, e quando essas acabam, o amor também vai junto.
Aprendi que não precisamos discordar das pessoas para dizer o que pensamos sem agredi-las.
Compreendi que a conquista é menos lembrada do que a derrota, pois as pessoas lembram dos nossos erros e esquecem dos nossos acertos.
Pude entender que gente é capaz de tudo, até dizer "eu te amo".
Aprendi que há muita pressa em julgar e pouca prudência em averiguar.
Percebi que entre a ganância e a ambição há pouca diferença ou quase nenhuma.
Entendi que a maioria das coisas que as pessoas querem ter não é para serem felizes, mas para provar aos outros quão capaz e superiores elas são.
Entendi que tudo o que eu aprendi, não passava de meros prontos de vista;
e por fim entendi que o mundo não muda, sou eu quem mudo, pois eu sou o mundo que eu quero ver mudado.

Inserida por jeancarlosdalbianco

⁠Poema Lirismo
Quando eu era criança,
as plantas me chamavam.
Achavam graça.
Coisa de menino, sem ter muito o que fazer.
Quando eu era jovem,
afirmei que as pedras não acordavam,
porque não sabiam da noite sonhada.
Ficaram preocupados.
Para alguns, indício de alguém transtornado.
Quando me afirmaram, és um homem,
eu contei que te vi, se florescendo de liláceas.
Por fim, sanaram-se as dúvidas.
Decretaram-me ter visão refratária, com sintomas de lirismo.
Só parei de julgar-me dissociado,
quando me disseste que havia noites com sol,
e que o remo acenava para o mar, quando não partia.
Então, assim ficamos, em nós apreendendo tochas,
fisgando lumiares, falando com os olhares.
E quando tudo escurecia se acendendo de um no outro.
Carlos Daniel Dojja

Inserida por carlosdanieldojja

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