Textos sobre Felicidade
'OUTUBRO'
Há multidões em ruas coloridas,
betumes.
Fogos e tantos fungicidas,
artifícios.
Representa-se 'partidos',
'fatias'.
Céus de esperanças,
exageradas mudanças...
País de adornos,
adereços desabrasileirados.
Ilusão paraense,
paulistano,
nordestino.
Covis Inter-raciais disputando palanques,
qualidades,
personagens,
discursos.
Mistura embaída,
bandeiras coloridas...
Subsiste-se eloquente até a data prevista.
Impetuosos nas pranchas de sonhos,
anseios.
Todavia,
são balões que esvai-se no espaço.
Tácitos desesperados,
agora desalentos,
brasileiros,
utopias...
'FALANDO DE AMOR...'
És sublime,
tornando-te árvores de ambições,
sensações,
almas.
Metamorfose na rotina infindável.
Chama nas incontáveis tempestades,
magias...
Custoso falar de amor.
Centenas de ramificações,
definições.
Como expressar o que tentamos definir por toda uma vida?
Inacabável na alma,
incitando poetas,
artigos,
poesias...
'SER...'
Sou rima,
lençol,
pecado...
Semente esparramado,
seca,
freático...
Soldado ferido,
insensato,
solitário...
Calabouço,
místico,
para-raios...
Perdido em multidões,
nuvens,
bárbaros...
Embatucado,
solstício,
açoitado...
Sou pedras,
lanças,
armaduras...
Loucuras,
ferraduras,
homem de aço...
'HIPERTEXTO'
Absorvo cliques secretos,
cursor entre páginas,
colunas.
Anônimo sem eco.
Virtual,
visceral,
subscrito...
Ausento realces,
linhas,
endereços.
Incógnito 'fontes',
cobertores,
diálogos.
Plagio códigos,
bibliotecas...
Ratifico o abandono,
trilho embaraçado.
Invento faces,
ego gelado.
Sou impressão nos dias de chuva,
'Web matéria',
punhados de agravos...
'JOSÉ ERA SINOPSE'
José era sinopse,
linhas vazias,
extinção.
Apanhara estrelas,
sonhos avulsos.
Jogara com o destino.
Equilibrou partidas.
Abandonou-as.
Caiu,
levantou-se...
José era sinopse
Imbuíra melancólicas pressuposições,
caminhos tortuosos,
veredas.
Correra de encontro aos ventos,
equilibrando-se em cordas,
fumaredas.
Sem orações,
abraços,
ou reiterações...
José era sinopse,
mas transformou-se é compêndio,
documentários.
Fixou amor,
caracteres,
permanência.
Redige a própria história.
Com seus conglomerados temas,
tenta haurir reflexões,
escrever trajetórias,
poemas...
'ANO POLÍTICO'
Tempo de cidadania,
dos indecentes.
Das escolhas dos representantes,
do 'NADA SERÁ COMO ANTES'.
Dos reflexos que não mudam,
mudas que não brotam em meio a tantos fertilizantes,
terra boa para plantar,
cultivar...
Elegemos nossos reflexos.
Elegantes estampados na tribuna,
triunfantes.
Roedores sem identidade?
Que nada!
Fazemos parte!
Há muito da nossa cultura no palanque,
cultura irritante...
É também o ano das equivalências,
cidadãos plantando esperanças em meio ao sol.
Dos que tentam transformar o desequilíbrio das formas.
O céu não transmudará repentinamente,
já é tarde!
Esperarmo-lo ei há tantos anos.
A 'identidade' já estar enraizada em naufrágios,
sufrágios,
símbolos covardes...
'DECODIFICAR'
Nas margens do rio Tapajós,
na ribanceira,
a casa de taipa,
coberta de palha e uma paisagem deslumbrante à frente.
O rio enorme provocara admiração.
As casas eram próximas uma das outras.
O acesso dava-se por uma trilha,
onde,
na escuridão,
dificilmente se saía dele...
Nas noites de lua cheia,
sempre nos reuníamos,
sentados à frente da paisagem para ovacionar aqueles reflexos que batia na face.
O retrato ainda é real e intrigante.
Sentados em 'rodas',
ficávamos a cantar em coro com a ajuda de um velho violão abatido.
Nas tardes frias e cinzentas,
gostávamos do frescor dos ventos.
Eles falavam uma linguagem que só agora,
depois de muito tempo,
começamos a decodificar....
O simples balançar de um corpo, o simples perfume nas narinas, a simples pessoa ao seu lado, um riscão branco de um sorriso, o simples esvoaçar de cabelos emaranhados, a simples voz suave e doce, o timbre perfeito. Isso dói, dói demais, mas com isso vem a esperança de que uma hora teremos a coragem de colocar a mão sobre a outra e dizer alto e claro:
Eu Te Amo.
Eu, que tantas vezes arrumei as malas e parti em busca do amor, fui surpreendido quando a campainha tocou e, pelo olho mágico, eu vi o amor sorrindo. Trazia uma mochila azul nas costas; esperança no olhar; e, nos braços, a paz que me faltava.
Abri a porta e ele perguntou:
_ Posso entrar?
Respondi, sorrindo:
_ Eu te esperei a vida inteira...
Um pouco de mim.
Não esperar muito de mim já é uma maneira de evitar uma decepção, porque eu sequer cumpro o que prometo, por isso não gosto de prometer algo.
Ontem eu fiz todas as coisas que eu queria fazer e algumas que eu planejei fazer hoje, foram apenas planos. Hoje eu já não queria as mesmas coisas que quis ontem então os planos não passaram da condição de planos.
Eu sou assim e se analisar meu caminho até aqui e a perspectiva em longo prazo chegará à conclusão que eu não tenho nada e o futuro não está a meu favor, mas se a análise levar em consideração apenas o agora, então eu tenho tudo.
“Deixar pra ser feliz amanhã é a melhor maneira de ser triste hoje”.
"" Às vezes tenho vontade de chorar
chorar por tudo que perdemos
pelos beijos que não trocamos
pelos abraços que por orgulho impedimos
pelas noites de amor, jogadas fora
às vezes me pergunto
onde fomos parar?
ainda é noite e posso sonhar
e o sonho me diz que ainda é possível
sonhar com tudo que não pudemos ter
às vezes e quase sempre me pergunto
onde andará você?
será que ouve minha voz?
será que ainda pensa em mim?
nessa hora choro
e busco nas lágrimas o consolo de quem perdeu
mas amanhece e chove lá fora
misturo na vidraça molhada as nossas águas
e pergunto ao vento
onde estará você?
Amor secreto...
.
"" Hoje se o vento me der uma cantada, assobiando
dizendo sim, balançarei minhas folhas,
qual menina a rodar a saia
hoje e somente hoje estarei disponível
deixarei que sinta meu perfume,
pois é certo que assim como veio, também irá
mas que leve uma lembrança minha
nesse cheiro de folha molhada
eu fico aqui, esperando outra visita antes do verão
porque no verão ele chega como louco
arrancando minha folhas como um amante sedento
e eu toda carinhosa suporto sua impetuosidade
abracando-o como posso, até novamente senti-lo esvair e amansar
deixando-me desfolhada em suposta euforia...
lembrando de nossa última vez,
esperarei ansiosa ele voltar...
"" A maior parte do nosso povo, não é estudado, porém é lindo quando toma uma cervejinha, comemora um gol ou simplesmente sai cedo para trabalhar
a maior parte do nosso povo não faz aula de canto nem entende muito de poesia, pois sua rima é o dia, a vida, não tem nariz empinado, mas sabe se comportar e se valorizar.
a maioria do nosso povo é querido, trabalhador e como um todo é explorado por uma elite soberba e prepotente, que além de se acharem os donos da verdade, se aproveitam do meio, sem nunca ajudar, resignando-se apenas a criticar, criticando quem por falta de oportunidades ainda tenta fazer algo...
a humildade sempre foi porta para sabedoria, por ela passaram grandes mestres que apenas provaram na hora certa sua real capacidade, mas não foi em cima de gente humilde que o fizeram...
Meu pai nasceu nessa casinha da pintura. Ela era exatamente igual esta retratada aí. Esse quadro foi pintado antes da casa virar ruínas e sempre que o olho, navego a um passado que me trás recordações quase vivas em minhas memórias.
Casa de tijolos de barro, piso de terra batida quase cinza, janelas e portas de madeira rústica entalhadas pelo formão e pelo machado, tranquilamente trancadas por tramelas. As madeiras do telhado eram feitas artesanalmente de majestosos troncos de árvores nativas da região e nas suas telhas de barro ainda podia se ver os rastros das mãos habilidosas de quem às fez.
Era linda. Arrumadinha. Fresquinha e cheirosa. Cheirava a rosas durante o dia e o perfume de jasmim invadia os cômodos à noite, com a sutileza que beirava a perfeição. Escondidos sobre a beleza da simplicidade os móveis pesados e robustos, arranjados com matéria prima que trazia mais vida ao lugar. As camas bem simples forradas com esteiras de talinhos dourados e pesados colchões de algodão cru, recheados ricamente com capim seco. Jarrinhos de flores, o pote, a moringa com água, o candeeiro com sua mancha de fumaça preta na parede e as imagens de Santos e Santas, faziam a decoração típica do interior da Bahia.
Nas recordações que meus sentidos me trazem, consigo sentir o cheirinho de café moendo, da panela de ferro cozinhando feijão catador, da lenha do fogão a lenha queimando, até o estalinhos eu consigo escutar. Ficava ali encostadinho observando aquelas cores vivas que o fogo improvisava, a dança louca das labaredas e imaginando que a fumaça que saia bailava ao comando de minhas pequenas mãos.
A visão pelas janelas me parecia quadros. As plantas, as árvores maiores, a vegetação nativa, tudo era encantador. O abacateiro grande e frondoso na lateral fazia sombra para o engenho de cana e o forno de farinha. Abacate, rapadura e farinha é a combinação perfeita. O pé de cereja com suas texturas, cheiros e cores era algo que se sobressaia no quintal, perto do rego de água, fazia sombra para as galinhas e aninhava passarinhos de todas as espécies que procuravam por seus deliciosos frutos. Eu era um desses passarinhos, com a habilidade de criança magricela escalava o mais alto que podia e ficava ali, vendo o tempo passar e comendo cerejas. A cerca que rodeava a casa era também por onde passavam várias pessoas a caminho de outros lugares e um cumprimento alegre era praxe. Toda criança que passava gritava um “Bença!” e ganhava um “Deus te abençoe” de cortesia e de coração.
Os sons ao redor da casa compuseram as melodias mais harmoniosas que já escutei. O radinho de pilha ligado em alguma estação, os pássaros livres e cantadores, as aves no quintal piando descompassadamente pra lá e pra cá, o barulhinho bom do rego de água que cortava fora a fora a linha do quintal, os berros do gado e dos bezerros, o relinchar dos cavalos acordando, os latidos dos cachorros mateiros, faziam daquilo tudo uma composição ímpar, transformavam a algazarra matinal em música pra mim.
Mas havia ainda o maestro. Calmo, porém opulente. Forte, todavia tranquilo. Imortal. O Arrojado! Aquele rio de águas doces, límpidas e frescas, era o que permitia se viver ali e o seu ronco, meio canto, meio barulho era ouvido de longe, de qualquer lugar. O arrojado como o próprio nome diz era destemido, cortava as terras desde o Gerais e levava vida a tudo e a todos. Era ele quem mandava.
Banhar nas águas daquele rio era um capítulo a parte, era a aventura maior de todas e ir além de onde se conseguia colocar o pé no chão, me exigia uma coragem sem tamanho. Com os pés flutuando meu coração ia à boca, de medo e de respeito pelo rio. “Rio não tem cabelo menino”, eu escutava dos mais velhos a advertência e assim procurava sempre respeitá-lo como se respeita um Mestre.
Várias lendas e histórias eram contadas a respeito das águas do Arrojado. Algumas pra rir, outras pra meter medo. Quem nunca ouviu falar do Nêgo D’àgua? Aquela criatura imaginária, folclórica e bagunceira deixava minha imaginação fértil. Sempre fui doido para vê-lo, ainda não tive a sorte.
A noite, sentado nas cadeiras no quintal da casa, podíamos ver o maior espetáculo do mundo: O céu!!! Que lua imponente e gigante, dava pra ver a luta de São Jorge com o Dragão todas as noites. Quantas estrelas vinham exibir seu suntuoso brilho. O céu era magnífico e eu ficava por horas, paralisado, olhando pra cima, desenhando coisas, ligando pontos, viajando pelo espaço daquela imensidão de pontinhos de diamantes. Somente os vagalumes, aquelas estrelinhas que voam perto de nós, quebrava o hipnotismo. As candeias disputavam a atenção com sua pequena chama laranjada e seu cheiro gostoso de querosene queimando. A luz mesmo estava era dentro daquelas pessoas: Luz Divina, era a luz de Deus que nos protegia, iluminava e acalentava a noite de sono.
Naquela casinha onde meu pai nasceu, passei bons momentos de minha vida, talvez por conta da dureza da vida e do aprendizado recebido, forjei um pouco do meu caráter, aliás, forjamos, pois somos uma família unida e numerosa e todos que beberam da água do Arrojado se tornaram homens e mulheres virtuosos e agradecidos por ter naquelas casinhas simples da região, um berço de sabedoria, humildade, simplicidade e amor pela vida.
A memória dentro de nós é um tesouro que estará sempre conosco, não pode ser roubado, não deve ser vendido e jamais deve ser esquecido.
À casinha e tudo que ela representa, meu muito obrigado!
Aos bichos e a natureza que vi e me viram crescer, muito obrigado!
Ao Arrojado, meu rio, meu muito obrigado!
Aos meus avós, pais, tios, primos e irmãos, muito obrigado mesmo, família é tudo!
Obrigado Deus, serei eternamente agradecido por viver isso tudo!
Eu já estava com quase 3 meses quando me descobriram dentro da barriga da minha mamãe. Meu papai achando que eu era excesso de pão e minha mamãe pensava que eu fosse cuscuz demais. E eu lá, aguardando quietinha para fazer uma surpresa. Por um acaso do destino minha mamãe resolveu mudar aquela pilulazinha que me impedia de chegar, nunca dava certo, mas dessa vez por causa dessa troca, deu. Fiquei ali escondidinha só crescendo. Mamãe desconfiou que algo não estava certo. Fez xixi num palitinho e a resposta que viu ali a fez cair em prantos. Era eu! Nessa hora, dei um sorrisinho como se estivéssemos brincando de pique-esconde e eu tivesse sido descoberta. Acho que ela sentiu. Ela não acreditou no resultado e comprou um palitinho diferente, fez novamente o teste e chorou mais ainda. Era eu! Lá dentro da barriga dela, sem entender direito tudo isso, notei que ela estava com mil sentimentos aflorados naquela hora, era choro, surpresa, um misto de alegria-tristeza-dúvidas-incertezas, tudo isso a fazia tremer, suar, sentir frio e calor. Iria perder sua coleção de calças, sua barriga sequinha, iria passar por tudo de novo! Caiu na real...Não era cuscuz, não era pão. Era eu, a Rafaela. Era eu ali vivinha, saudável, e querendo nascer pra ver a cara desse povo. Meus pais já tinham decidido só pela Júlia, minha irmã mais velha, 13 anos (nesse mundo louco ela já tem idade pra ser minha mãe!). Era aquele dilema: Mais outro? Sim? Não? Talvez? E “se”? E “se” e nas tantas incertezas ficaram no “não” mesmo. Mas quem sabe de tudo é Deus, e em uma conversinha com Ele, arrumei um jeitinho de pegá-los de surpresa, meu plano deu certo e estou aqui contando esta historinha pra vocês. Eu sempre soube que pra DEUS nada é impossível. Muitos não têm essa sorte. No céu, muitos de nós ficamos por lá, esperando a hora certa pra vir, alguns vêm e ficam, outros vêm e voltam antes do tempo, por diversas razões, desculpas, justificativas, problemas, eles voltam para o fim da fila. Não culpo os pais deles, não culpo a religião dos pais deles, não posso culpar eles. Nós, anjinhos, não podemos e não sabemos nos defender, dependemos tão somente do amor de vocês. Mas que ninguém tenha o direito de julgar o outro, sem ser o outro, sem passar pelo que o outro passa, sem viver a vida do outro. Eu tive a sorte de estar cheia de saúde, mamãe também, papai e mamãe mesmo sem me esperar, me queriam e me amaram desde o primeiro instante. Foi meu destino. Graças a Deus, mesmo chegando de surpresa, sem aviso, sem bater na porta sequer, fui entrando, me acomodando, ficando por ali, fui descoberta, fui amada, desejada e esperada. Hoje com quase 3 meses que nasci, agradeço a papai e mamãe por terem, mesmo depois do susto, me amado desde aquele xixi no palitinho. É maravilhoso estar aqui, escutar a voz que meu papai faz pra falar comigo, tomar o leitinho gostoso da mamãe, deitar no colo da minha irmã, adoro ver a cara de todos brincando comigo. Olho nos olhos de todos e abro um sorriso enorme de felicidade. Deus foi bom comigo. Sou grata, eu tive direito a viver, eu tive a oportunidade de nascer, eu amo a vida!
"Jesus tinha menos de 3 meses na barriga de Maria quando sua presença fez João Batista estremecer e Isabel ficar cheia do Espírito Santo." (Lc 1.56)
Caminhar
Luiz Moreaux
Pra vocês quero a canção mais bela
Em vocês quero me descobrir
Quero ser Peter - pan. e Cinderela
O herói mais forte que possa existir
E poder voar pro sonho
Nele desvendar encantos
Maravilhas do viver
Pra vocês quero a saúde plena
Se não existe eu vou inventar
Que ela venha em forma de poema
Que ela mostre todo o meu amar
Capaz de mover montanhas
Capaz de gerar a força
Necessária ao caminhar.
Todos querem ser feliz,por ela ser uma nescessidade basica do coração
Mas bem poucos parecem encontra las,onde surge o grande problema na vida do ser humano
E para cada um ,a uma solução,bem sabemos que:
Dinheiro,educação e cultura não é a solução
O maior problema esta no nosso interior,supera lo é a garantia de ser feliz!
SAIBA RECONHECER O AMOR QUANDO ENCONTRÁ-LO
Na celeridade de dizer que se encontrou o amor, muitos se precipitam. Nem tudo é o que parece e o amor não se deixa reconhecer facilmente. Aquilo que te enche de inseguranças e de perguntas pro futuro, nunca foi e não será amor.
Amor de verdade é aquele que te deixa tranquilo. E leve. Com a certeza de que tudo está onde deveria. De que não importa o que aconteça, tudo vai terminar bem. Você sente que tem tudo o que precisa, e o resto é detalhe. Nada faz muita falta, só acrescenta.
Demora-se pra entender. Às vezes passam-se anos de busca, pra saber como seria amar de verdade. E quando a inquietude tiver acabado, é que se saberá que chegou o tempo certo. Que se encontrou o que se procurava.
A conta fechou. A chave girou. A vida lhe sorri, porque sabe que agora sim: Chegou o amor!
Lá vem a sossego. Calmo e sereno fica o coração. Sem incertezas, sem questões. Aqui é o lugar que se queria estar. Os medos foram pra longe, fugiram sem ter onde se esconder. Não ficou um sequer, nem mesmo o medo do friozinho da madrugada. Aquele que você encontrou vai cuidar disso pra você.
Bom mesmo é saber que isso vai durar; que não acaba amanhã. Que sua mão estendida vai ter quem a segure. E seus ombros, braços que os protejam. O coração pulsa feito pedra atirada no lago. Pequenas ondas e só. Logo a calma reina no espelho d’água e no peito. O brilho que se instala vai rapidamente da alma em festa à menina dos olhos. Por que se encontrou o amor.
O mar não apaga mais o coração desenhado na areia. Está tudo gravado. No coração de quem agora, ama de verdade. Os nomes estão entrelaçados, feito os dedos de quem agora, sabe o que é amar.
Sem aflição, sem cautela. Agora é só saborear o amor, verdadeiro deleite. O caminho é certo, sem relevo. Incertas são as horas de alegria. Infinitas até. Que pare o relógio, o trem. Acabou o tempo de espera.
Enfim o amor chegou, com toda a sua bagagem. A eternidade veio no mesmo vagão. Parece que vieram pra ficar. A felicidade já fez seu convite. Parece que aceitaram. Era só o que faltava. Mais nada.
Amor é aprendizado.
Todo relacionamento conjugal, trás em si, maravilhosos aprendizados.O amar de cada um, é como uma mãe, que ensina seu filho, a entender melhor, uma matéria para a prova final. Na convivência do dia a dia, somos constantemente chamados a refletirmos, sobre tudo, que nos é necessário, para nossa evolução moral e espiritual. Quando deixamos essa escola, por não gostarmos de uma matéria especifica, a vida, nos permite encontrarmos novos professores, mas que sempre trarão consigo, as mesmas lições, que a escola passada tentou nos ensinar. Colares Filho.
►Minha Dívida Infinita
A especialidade dela era me fazer sorrir
Ela até me ensinou a seguir e persistir
Desistir não fazia parte do seu dicionário
Estava sempre em movimento, combinando com o horário
Eu mesmo não conseguia acompanhar o ritmo dela
A pressa não a permitia desfilar com maquiagem
Se bem que ela nunca deu importância para isso, diga-se de passagem
Ela gostava de sair em viagem
Ir para o campo, admirar na borda da margem
Tirar fotos para compartilhar com suas amigas de verdade.
Ela era sobrenatural, sabia quando eu estava mal
Se eu não telefonava, ela me visitava
Perguntava como eu estava
Sabia quando eu falava mentira
Suposição, eu diria, só podia ser
Se eu precisava sorrir, lá estava ela para me divertir
A verdade é que eu sempre pude contar com você
Tinha vezes que não sabia o que te dizer
Não conseguia acreditar que te tinha só para mim
Acho que meu coração tinha medo de assumir
Não dava para acreditar que tal sentimento tão real pudesse existir.
Lembra de quando fui para a auto escola?
Quando fui fazer o exame, me disse para manter a calma
Daquele jeito meigo, fiquei tranquilo na hora
Você fez do ar que eu respirar mais leve
E graças ao seu apoio constante eu passei no teste.
E hoje a minha dívida com você tornou-se infinita
E a cada dia sua boca linda só me complica
Mas só contigo, só com a sua companhia
Que vi que nunca me senti assim
Que não estava vivendo até te encontrar
Por isso minha dívida tende a aumentar
Por que não paro de pensar
No que mais irei sentir, no que mais irei passar
Já tenho aquela coisa de perguntar onde você está
Se não recebo um "oi" de manhã
Sei o que meus sentimentos e emoções me dirão
"Corra e vá vê-la"
Apenas não me esqueço que tenho o amor de uma princesa
Penso desse jeito.
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