Textos sobre como Curtir a Vida
Quando você ver alguém sentado num lugar, incomum (como debaixo de uma árvore isolada longa de todos), para você.
Acredite, ali pode ser o melhor momento de paz daquele Pessoa.
Talvez, seja a melhor forma que ela encontrou para compensar suas dores da alma.
Assim como, no corpo encontramos uma posição, (estranha até) para aliviar a dor, não é diferente, com a alma.
É necessário encontrar uma forma certa para essa dor passar.
Adoro os teus olhos cintilantes lindos azuis como o mar e sensuais como os céus bombeira linda e maravilhosa.
Adoro os teus lábios doces e esse teu sorriso contagiante como a natureza e o fascinante como o universo.
A tua essência pura recheada de paixão ardente e como a pureza do mundo.
Adoro o teu toque poético como uma poesia pelos nossos corpos húmidos.
Adoro a forma como falas, que parece mais um violino a tocar.
Adoro a forma como beijas que parece um jardim de jasmin cheio de rosas e tulipas.
És a criatura mais bela nesta terra.
Que dor é essa, que não se sente no corpo, mas sangra como ferida e dói na alma, que dor é essa?
Essa tristeza que vem do nada, e molha minha face com lágrimas,
e espreme meu coração, até querer expulsar do peito, esse desamparo, essa solidão voluntária, querer apenas o frio do mármore, a única vontade que ainda resta, pois as outras vontades já se foram, vontades alegrias tudo se foi, nem lembranças para me deixar um pouco mais feliz, nem isso restou,
maluco suicida não sou, mas a ânsia de partir, dormir e não ver o outro dia essa eu tenho de sobra, quando acordo, fico triste por ainda estar nesse mundo, quero ir embora quero a partida, não quero mais ficar aqui
A experimentação voltada para a apreensão polifônica do mundo histórico apresenta-se como uma das muitas tarefas da historiografia do novo milênio. Não basta ao historiador reconhecer no mundo histórico os seus diversos personagens, portadores de singularidades e de posições ideológicas independentes, se, ao final da construção narrativa do historiador, estes personagens terminam por produzir, no seu conjunto de interações contraditórias, apenas uma única ideologia dominante. É preciso explorar alternativas para além deste padrão narrativo mais habitual no qual os historiadores, ainda que acostumados a administrar nos seus textos as diversas vozes sociais, nem sempre se empenham em transcender um modelo de escrita monódica no qual, no fim das contas, apenas uma única voz faz-se ouvir. Para que possa se realizar, a escrita polifônica precisa ser por um lado desejada (já que nem todos estão dispostos a abrir mão de um pensamento único). Por outro lado, o escrever polifônico também precisa ser aprendido. Podemos nos perguntar, mais uma vez, se a formação básica do historiador tem lhe proporcionado este aprendizado,
[extraído de 'Seis Desafios para a Historiografia no Novo Milênio'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019].
Minha mão esquerda
Às vezes a vejo como galhos tortos de uma árvore
Dedos trincaram e cicatrizaram de um jeito engraçado
Ela monta acordes, desliza em meu cabelo molhado, e segura meu celular
Ela falta te tocar… toque leve, a seu rosto endereçado
Ela quase fala, mas se tivesse boca não diria nada
Eu te tocaria e ela te beijaria apaixonada.
Olho os teus olhos verdes, verdes como o verde do mar.
Lábios vermelhos como vermelhos são as rosas da terra a brotar. E neste cenário ela está, e eu cá a te exaltar.
Ela é tão bela que faz com que eu perca a razão e misture amor com a emoção.
E dessa pele branca e macia, o que devo falar? Seria sacrilégio compará-la as nuvens em pleno ar? E os teus cabelos ondulados que lembra o redemoinho dos ventos do litoral, e em todo esse palco principal, és a peça teatral que posso sempre exaltar ou talvez em sonetos te galantear.
Nem mesmo Homero em sua tragédia sobre Tróia, definiria tal beleza tua comparada a Helena de Tróia. E até Shakespeare não tenha pensado em tal musa para suas peças, pois essa junta o dom da beleza e das clássicas tragédias. E entre tantas outras musas, nunca vi brilhos tão ofuscante em tal beleza, permita-me que seja o seu Orpheu e você a minha Eurídice, fujamos daqui, para amar e ficarmos juntos até a nossa velhice.
E assim tu és, mulher. A eterna garota a qual esbanja a beleza tal qual a mais bela fauna e flora contida na natureza. Tens no coração as incertezas ou certezas da sua paixão. E se um dia precisares de um enamorado, faz de mim teu eterno conselheiro, confissionário ou até quem sabe eterno namorado. As palavras de amor clamam a te decantar, e aqui estou eu para tudo isso sempre te falar.
Se você tem sua mãe viva...
Então viva para ela - de carinho, atenção, amor... assim como ela fez por você, toda a vida dela.
Se você já não tem mais sua mãe viva... então faça uma oração e transmita à ela, paz e gratidão, o resto deixa com Deus, pois é lá que ela está, do ladinho dEle... em outro lugar, não poderia estar. ⭐❤
Poesia ao Anjo
E ela estava disposta para mim;
Tão linda e bela como veio ao mundo;
Se aproximou com um caminhar ``vagarante´´ e ameaçador;
Seu olhar era sereno, calmo e tranquilizante;
Por um certo momento me senti anestesiado, não pude me mover, nem deveria;
Era um momento de se observar e admirar aquela bela obra prima que estava diante de mim, seu corpo era outra arte, Da Vinci se reviraria no túmulo se soubesse a perfeição que não pintou;
As palavras dela soavam como poesia aos meus ouvidos, como falava, como gemia, a forma singela que me olhava me surpreendia;
Não me dei conta que o tempo se passou e que já era dia;
Despertei de um sonho que eu jamais alcançaria;
Como pode um mero mortal como eu ter tido a honra de corromper aquele ser angelical?;
Como pode ser possível ter ido ao céu sem ter tirado os pés do chão?;
Guardarei essa indagação e essa recordação, de um dia ter em minhas mãos um anjo irrealmente surreal...
De filho para pai.
Pai, preciso confessar que está difícil.
Preciso dizer que não sei mais como agir, estou me sentindo fraco.
Filho, tenho assistido seu filme, não se preocupe, tenho preparado um grande final para você. Apenas confie e lembre-se de guardar a fé.
Hoje você chora, más amanhã você irá sorrir.
Estou contigo filho.
[FONTES DIALÓGICAS]
Entenderemos como ‘fontes dialógicas’ àquelas que envolvem, ou circunscrevem dentro de si, vozes sociais diversas capazes de dialogar e de se confrontar na própria trama discursiva da fonte. Podemos chamá-las também de ‘fontes polifônicas”, considerando que a sua principal característica é a presença marcante destas vozes internas que encontram expressão na trama textual e terminam por dialogar, confrontar-se ou interagir umas com as outras de várias maneiras. As “vozes” podem ser falas de indivíduos, presenças no texto de distintos representantes culturais, confrontos de forças políticas que encontram um espaço de disputa através do discurso (ainda que de maneira encoberta), culturas ou civilizações que se contrapõem, classes sociais que se embatem através de contradições interindividuais ou outras, gerações que se contrastam, narrativas que se entrelaçam, e assim por diante.
Para entendermos com maior plenitude porque as fontes que se enquadram nesta megacategoria podem ser compreendidas como 'dialógicas' ou 'polifônicas', o primeiro passo é entendermos mais claramente o que é “polifonia”. Busquemos o sentido para este conceito no ambiente original ao qual ele pertence, antes de se ter espraiado para outros campos de saber. Na Música, campo de expressão artística e de saber de onde a expressão “polifonia” foi importada – primeiro para a Linguística, depois para a História – a textura polifônica corresponde àquela modalidade de música na qual podemos ouvir claramente, com protagonismo musical próprio em cada uma delas, distintas vozes melódicas que interagem umas com as outras
Pensemos, por exemplo, na música de Johann Sebastian Bach (1685-1750), ou nos quartetos de Jazz nos quais cada instrumento conduz sua voz com uma mesma importância na trama melódica. Esta modalidade de música desenvolve-se de maneira distinta em relação ao que ocorre naquelas canções mais singelas – para as quais podemos encontrar uma infinidade de exemplos na música popular – em que existe apenas uma melodia principal que recebe o apoio harmônico de outros instrumentos, mas sem que estes tenham uma importância maior no que concerne à condução mais propriamente melódica do discurso musical. Este segundo padrão, baseado em uma melodia única que é apoiada por uma harmonia de acordes que fornecem o clima e o jogo de tensões e relaxamentos da música, é chamado de “homofonia”, constituindo um modo de expressão musical bem diferente da polifonia.
Destes dois padrões musicais muito comuns em uma variedade de gêneros musicais, a polifonia apresenta uma sintonia com os tipos de fontes que podemos denominar 'dialógicas' ou 'polifônicas'. Fontes textuais como os jornais - com a sua configuração multiautoral de textos que compartilham o mesmo veículo e frequentemente a mesma página de jornal - ou como os processos criminais, que trazem nas suas estruturas textuais uma multiplicidade de depoimentos de natureza distinta que representam diferentes posições sociais e que situam seus autores em distintas circunstâncias jurídicas, são tipicamente polifônicos. Os historiadores precisam compreender claramente as diferentes vozes que circulam nestas e em outros tipos de fontes polifônicas, decifrando suas posições, seus espaços de confronto, suas tensões mútuas, suas assimetrias, a diversidade social e cultural que transparece estes discursos no interior de um discurso maior.
[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.280-281].
[RELATOS DE VIAGEM COMO FONTES POLIFÔNICAS]
A polifonia implícita de algumas fontes historiográficas pode ser exemplificado pelos relatos de viagem – como aqueles que foram produzidos desde o início da modernidade por viajantes europeus que estiveram na América, Ásia e África, e que, assim, registraram suas impressões sobre os novos mundos culturais, sociais e ambientais com os quais estavam se defrontando nas suas viagens pelos novos mundos e oceanos. Neste tipo de textos que são os relatos de viagem, existem claramente duas ou mais culturas em confronto. Há o olhar cultural trazido pelo viajante que registra o relato, mas há também a cultura que é percebida e registrada, e que termina por encontrar sua própria voz através do discurso do viajante, embora nem sempre sendo compreendida pelo mesmo e, via de regra, gerando contradições e interações, estranhamentos e deslumbramentos.
Retenhamos em mente o exemplo do explorador europeu do século XIX que visita tribos indígenas com padrões culturais bem distintos dos seus e procura registrá-los, às vezes utilizando seus próprios filtros e adaptações, empenhando-se sempre em encontrar na sua própria língua e dialetos sociais conhecidos as palavras que poderão expressar de maneira adequada ou aproximada aquelas realidades para ele tão desconhecidas. Posto isto, apesar das dificuldades e estranhamentos que podem ocorrer ao se falar sobre um “outro”, há uma cultura que consegue se expressar através da outra na dialética estabelecida pelo viajante que relata e pela cultura e população que é retratada. A polifonia, neste caso, dá-se de alguma maneira por camadas, ou ao menos através de rugosidades, pois o relato cultural produzido por um certo sujeito histórico-social recobre uma outra cultura, para a qual ele abre espaço através do seu próprio relato.
[extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.285].
[RELATOS DE VIAGEM COMO FONTES DE POLIFONIA IMPLÍCITA]
A polifonia explícita, nas fontes históricas, é bem perceptível já a uma primeira leitura, a exemplo dos jornais e processos criminais, que costumam segregar os diferentes discursos e vozes sociais em espaços bem definidos no interior da configuração textual maior que é o jornal ou o processo que está sendo examinado. O olhar historiográfico, mesmo inexperiente, facilmente percebe cada voz em um território próprio e bem definido, onde as vozes dialogam mas sem se misturar ou se emaranhar umas com as outras.
Mas a polifonia implícita requer maior experiência historiográfica para ser decifrada. Pensemos aqui nestes tipos de fontes dialógicas que se expressam através das camadas de alteridade, como é o caso daquelas nas quais um determinado agente histórico ocupou-se de pôr por escrito as falas, as ações e os comportamentos de outros, muitas vezes em discurso indireto ou através de uma fala encoberta. Essas são dialógicas não apenas porque são várias estas “falas de outros”, mas também porque o mediador, o compilador da fonte ou o agente discursivo que elabora um texto sobre o texto, representa ele mesmo também uma voz – quando não um complexo de várias vozes, já que através do mediador pode estar falando também uma instituição, uma prática estabelecida, uma comunidade profissional - uma cultura! -, para além de sua própria fala pessoal.
Os relatos de viagem, que podem ser indicados como um bom exemplar do dialogismo implícito, podem constituir um exemplo mais do que oportuno. Pensemos naqueles viajantes europeus que estiveram percorrendo a África, a América do Sul e particularmente o Brasil – considerando que isso atendia a uma nova moda romântica bastante em voga no século XIX. Estes viajantes entram em contato com culturas que lhes são totalmente estranhas, e fazem um esforço sincero de compreender e transmitir a um leitor – que eles idealizam sentado confortavelmente em uma residência europeia – as estranhezas que presenciaram, as aventuras e desafios que tiveram de enfrentar por serem europeus aventureiros em terras tropicais que consideravam exóticas e selvagens, bem como os desconfortos e inadequações que tiveram de enfrentar nas cidades rústicas, habitadas por novos tipos sociais tão desconhecidos para eles como para seus leitores.
Marco Pólo (1254-1324), com o seu célebre Livro das Maravilhas, ditado e publicado nos últimos anos do século XIII quando esteve encarcerado em uma prisão genovesa, já trazia à literatura medieval um protótipo para os relatos de viagens que seriam tão comuns no período moderno. Seu livro apresentava uma narrativa na qual era descortinada, aos seus leitores dos vários países europeus, um mundo completamente distinto de tudo o que eles até então haviam visto. A China e outras terras do oriente surgem nos seus relatos com toda a sua imponência dialógica, beneficiando os europeus de sua época de um choque de alteridade que mais tarde lhes seria útil, quando quiseram submeter as populações incas e astecas nas Américas do século XVI.
Por outro lado, mais uma vez surgem os dialogismos na própria constituição primordial do Livro das Maravilhas, uma vez que Marco Pólo ditou seus relatos para seu colega de cela, o romancista Rustichello da Pisa. Este não hesitou em acrescentar ao manuscrito os relatos oriundos de suas próprias viagens e casos que ouvira de outros viajantes, de maneira que no próprio polo autoral já surgem vozes que não apenas a de seu autor central. O dialogismo, por outro lado, dá-se não apenas por causa desta peculiaridade, mas principalmente em decorrência do confronto que se estabelece entre duas grandes civilizações. Falar sobre o outro pode, de algum modo, dar voz ao outro. No caso, a 'voz do outro' emerge, aqui, por dentro de uma música que a encobre, como se estivéssemos escutando uma das suítes para violoncelo de Johan Sebastian Bach para este instrumento cuja prática é deixar que soe uma nota de cada vez - uma nota depois da outra - mas que nas mãos de Bach parece nos fazer escutar ao mesmo tempo muitas vozes no interior da música que a recobre. Nos relatos de viagem também escutamos diferentes vozes por dentro da voz do viajante: vozes que emergem quando menos se espera, que se emaranham no discurso do autor, que se infiltram nas suas rugosidades.
[texto extraído de 'Fontes Históricas - introdução aos seus usos historiográficos'. Petrópolis: Editora Vozes, 2019, p.295-297].
seus olhos, são duas janelas para o mundo, porém só mostra o que a de mais belo.
Sua boca, é como um imã, que me atrai todo instante.
Seu corpo, ha seu corpo, é uma escultura desenhado por Deus, e caprichado em cada detalhe.
Seu sorriso, foi desenhado com o pincel mais precioso, onde te deu todo o encanto.
Profundo como o oceano é o seu olhar, que me ama com avidez
e voce mergulhada em meus sentimentos alcançando a maior profundez.
Profundo eram os meus sentimentos e você os trouxe para a superfície
a única capaz de despertar em mim o desejo de amar
logo eu, que achava o amor uma coisa tão dispensável... que burrice
tão ignorante, logo percebi que sem amor não vivemos
tu queres, tu desejas, tu amas! e só por isso lisonjeias a vida
eu te quero, eu te desejo, eu te amo! ou seja, devo lisonjea-la.
Me ama como nunca ninguém me amou, e eu a amo como nunca amei ninguém
e quando alguém me fala de aventuras vividas sem amor, o trato com desdém
pois, se tu nunca experimentou um amor afável, seu âmago esta repleto de soledade
e sem você posso ir a disney que se tornará um lugar lúgubre, cheio de infelicidade.
eu te amo com toda minha força e não posso viver sem os seus carinhos
você sempre está nos meus pensamentos, e quando não está, eles se tornam redemoinhos
mas logo em seguida você vem com seu coração imaculado e não me deixa sozinho
O seu amor tem cheiro de bondade e paz
e quando estou em seus braços, não quero sair mais.
Me amas com tanta força que não sei mais como é viver sem ser amado
e espero que eu não escape desse destino, de sempre estar ao seu lado
te amo, te amo, te amo!
Se permita a viver sem medo o amor, como eu me permiti. Se entregue e se aprofunde no que você não conhece, como eu me aprofundei. Não se desespere e nem se preocupe em tentar compreender, porque vivenciar cada momento como se fosse único; ultrapassa qualquer arrependimento em não ter tentado.
Ricardo Baeta.
As emoções são ilusórias quando temos a definição do nosso destino como sendo de nossa autoria. Por qualquer caminho existe obstáculo, mas sempre teremos mais motivos para continuar a nossa jornada.
Nem sempre o que estamos colhendo é o melhor, o que verdadeiramente queremos, mas ainda assim podemos escolher plantar hoje o que desejamos para a eternidade.
Uma Nação é formada pelo seu povo, cada cidadão é como se fosse uma engrenagem, que movimenta essa máquina chamada Nação.
Tem engrenagens bem pequenas, um pouco maiores, outras bem maiores e outras bem grandes.
O Presidente desta Nação tem que lubrificar muito bem todas as engrenagens dessa máquina chamada Nação.
Caso lubrificar apenas algumas destas engrenagens, a máquina vai travar e conseqüentemente QUEBRAR!
Um Governante tem que Governar para todos e não só para um grupo em particular de pessoas!!!!!
A cigana leu a minha mão...
Como será o amanhã!? Fico aqui a me descabelar... tentando adivinhar... o que está a me esperar na próxima curva do caminho – e, se não me engano, não estou sozinha nessa história de antecipar... e... pior... normalmente, antecipamos o mal.... eita que somos uns negativistas de plantão... ou não?
"Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? ou: Com que nos vestiremos? ... não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal." Este texto está lá em Mateus no capítulo 6, no versículo 31... e foi Jesus quem falou... e ele disse mais uma porção de coisa... olha lá que você fica sabendo tudinho.
E a oração que Jesus nos ensinou - que eu sei... você sabe de cor... 'o pão nosso de cada dia nos dai hoje [...]'. Ele não falou o pão da semana que vem... do ano que vem... da aposentadoria... Jesus estava se referindo ao hoje... ao agora, ao agorinha mesmo...
E há mais... há a parte que Ele fala da erva do campo - que Deus veste maravilhosamente bem... sem que elas façam coisita nenhuma...
O que me levou a escrever este post? Esta foto aí... a florzinha amarela... é do meu microjardim... é linda, não é? Pois é... ela aparece de manhãzinha e puf à tardinha... acaba - no dia seguinte aparece outra... e outra... mas cada uma delas dura menos de 12 horas... e olha que supermaravilhosa que é...
Pois é! Entendeu, não é!? Basta a cada dia os seus problemas... que juntos trarão a solução... ou não? Tá bom... ela pode demorar um pouquinho pra aparecer, mas sempre aparece... não dá o cano, não ;)
Que cigana que nada !! ;)
SONETO CINZA
Como no cerrado, o torto é vestuário
Desenhando no vento árida textura
Rajando o céu em escarlate mistura
O coração na paixão, tem imaginário
Eu, na solidão, de imperfeita bravura
Vejo a desdita germinar no itinerário
E o amor em tal solene rito arbitrário
Frustrado pela própria azeda ternura
Fico então no conforto do contrário
Do que no peito me anuncia a tortura
Implorando amor com um destinatário
Mais, que o viver possa ter procura
E a vontade de ter amor, seja vário
No afeto, o amor no fado, é ventura
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
25 de maio de 2016 – Cerrado goiano
QUISERA SER DIFERENTE
Cá a imaginar um soneto diferente
Leve como a inspiração no abstrato
Pode ser engalanado ou com recato
Porém, com sentimento incipiente
Que suas rimas transborde o prato
Da inspiração e, no amor suficiente
Com quimera radiante e presente
Onde do autêntico seja fiel retrato
E nesta de dar vida paralelamente
Ao belo e o agrado, que o translato
Seja reluzente, tal o sol no poente
Pois, o quero na imaginação exato
No coração contagiante e ingente
Que não caiba num "post" barato
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Dezembro, 2016 - Cerrado goiano
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