Textos sobre a Morte
Não é que Cristo temeu a morte, mas lembremos que existiu Nele uma dualidade pelo fato de ter assumido nossa humanidade.
Enquanto homem ele temeu no corpo a dor por saber ao que seria submetido.
Enquanto filho de Deus Ele sabia que só entrando na morte de Cruz ele encontraria a vida.
Cristo já compreendia o que nós humanos temos dificuldades de compreender: compreendia que só o Amor é capaz de nos fazer nascer de novo, que só o Amor nos dá a vida e a vida em plenitude.
E Deus é Amor!
E só compreende isso quem vive na amizade e intimidade com Ele.
O que é a morte...
joga seu véu negro suavemente
Sobre as pessoas ou animais que amamos
e sai de fininho como chegou...
Sem olhar pra trás, se vai...
Deixando apenas o corpo inerte
E corações despedaçados a chorar
Com força e coragem
Temos que reconstruir
os pedaços que sobraram
e seguir nossa vida!
Maria Jeremias Santos
A velha amiga Morte
Não devemos ver a Morte como inimiga, pelo contrário, devemos vê-la como um velha amiga. Aquela que irá nos trazer a chave para o grande mistério da vida, que não cabe a nós conhecermos antes de sermos levados.
Devemos acolhê-lá sem questionar. Aceitar o fato de que a nossa vida terrena terminou.
A tecnologia avançada, tendo a capacidade de tornar nossas vidas um pouco mais prolongadas, mas nenhuma tecnologia impedirá a chegada da velha amiga.
Ela, muitas vezes, chega sem avisar e sem fazer barulho. Nos leva tranquilamente, como se estivéssemos com sono e fossemos dormir... Só que para sempre
Estação
Outono nórdico
o sopro gélido de Éolo
vem tocar as faces alvas
sutil carícia de morte
a força do seu fôlego
lançará espadas de vento
sinal de mau presságio
os carvalhos se pintam
se camuflam de musgo e oliva
não querem ser percebidos
Elfos, Duendes e Gnomos
se ocultam no oco da floresta
o titã do gelo se abeira
vem do além norte
salivando nevascas
se banhar nos grandes lagos
cemitério dos vikings
Então é Páscoa...
Após a máxima confirmação do amor de Deus por nós - a morte de Seu filho - eis que Cristo ressuscitou glorioso! Cristo venceu a morte, venceu o ódio, venceu a descrença. E Sua mensagem de amor e esperança continua sendo passada até hoje...
Páscoa é isso, amor e esperança! Que nessa Páscoa em especial possamos renovar a esperança em nossos corações tão fragilizados por tantas incertezas e tantos medos que estamos vivenciando atualmente.
Que o Cristo Salvador renove cada um que se encontra desenganado, desesperançado, cansado... Que o amor ao próximo seja o maior exemplo Dele a ser seguido. Que o perdão enterneça os corações endurecidos... Perdoe aos outros, perdoe a si mesmo. Que Ele nos dê sabedoria, paciência, resiliência e direção para passarmos por tudo isso da melhor maneira possível. E que Ele proteja todos nós desse mal que assola e devasta o planeta.
Que nessa Páscoa, nossa fé se fortaleça e que possamos renascer transformados, fortalecidos, restaurados, reestruturados.
Isso tudo vai passar. Tenha fé!
Feliz Páscoa!
A VIDA É APENAS UM SOPRO.
Então a morte chega,
E não tem solução
A vida é um sopro, em nossas mãos
Ela é curta demais
Para perdermos tempo
Com coisas tão pequenas e banais
Esqueça as mágoas
Apenas viva, aprenda a amar
Pois o amor, pode tudo transformar
Para o seu desafeto
Libere de fato o perdão
Só não sobrepese o seu coração
Pra que, perder tempo brigando?
Ela é linda, tão curta, é jóia rara
Basta, alguns segundos, e tudo para
De repente uma tempestade
Arrasta tudo o que sonhamos
E todos, a quem mais amamos
Usufruam das oportunidades
Porque somos muito pequenos
Comparados a Sua grandiosidade
Não esqueçamos de agradecer
Pois existe um Deus
Que cuida de mim e de você
Não nos preparamos para essa partida
Até constatarmos que a vida é um sopro
E que tudo termina, com um último
sopro de vida
MORTE
(Edson Nelson Soares Botelho)
A chuva cai na escuridão da noite
Vislumbrando a estrada da morte
O vulto preto aproxima-se lentamente
No silêncio que atormenta os mais fortes
O medo aniquilando todas as esperanças
O olhar frio sem nenhum sentimento
Cada vez mais próximo
A redenção de todo o sofrimento
A figura macabra emoldura seu destino
Aumentando ainda mais a sua dor
Para que sua partida seja o mais breve
Sem dar nenhuma esperança
Reduzindo pela metade seu último suspiro
A cada dia vivido fenece todas as lembranças
Eu caminho através do vale da sombra da morte
E não temo mal algum, pois sou cego para ver tudo isso
Minha mente e minha arma me consolam
Porque eu sei, matarei meus inimigos quando eles vierem
Certamente que a bondade e a misericórdia irão me acompanhar todos os dias da minha vida
E eu habitarei essa terra eternamente
Eu caminho juntos às águas calmas e elas restauram a minha alma
Mas eu não posso andar no caminho dos certos, pois sou errado
(Through The Valley)
"Até Que A Morte Os Separe"
Não,
É isso o que eu falaria.
"Não",
Pois eu acredito no amor eterno e não, neste amor falho que tem fim.
A união de Cristo com o mundo, possibilitou, a realidade de você ser feliz, e terno, vivendo com quem ama,
Amando de diversas formas,
Todas na mais alta intensidade.
Uma vida é suficiente
Cristo será magnificado em meu corpo, seja pela vida ou pela morte. - Filipenses 1:20
Um cristão maduro disse ansiosamente: “Oh, que eu poderia voltar no tempo 20 anos e continuar ministrando para o Senhor!” Esse é um desejo louvável, mas impossível de realizar. Uma vida é tudo o que nos é dado. Dentro dos propósitos soberanos de Deus, uma vida, longa ou curta, é suficiente.
Em Atos 20: 22-23 e 21:11, Deus revelou que tribulações e possível morte aguardavam Paulo em Jerusalém. Mas, em vez de evitar Jerusalém, Paulo declarou: “Nenhuma dessas coisas me comove; nem considero minha vida querida para mim, para que possa terminar minha carreira com alegria e com o ministério que recebi do Senhor Jesus ”(20:24). O objetivo de Paulo não era estender seu ministério, mas concluí-lo.
Nosso objetivo, como o de Paulo, deve ser glorificar a Cristo em nosso corpo, "seja pela vida ou pela morte" (Filipenses 1:20). Então, se necessário, podemos perder nossa liberdade e nossa própria vida. Podemos ter certeza de que Deus usará outras pessoas para realizar Sua obra e concluí-la.
A morte de Paulo não pôs fim à sua influência. Em Atos 20:28, ele legou seu ministério aos superintendentes da igreja, e ainda estamos colhendo os benefícios de sua vida hoje.
A vida é breve - "um vapor" (Tiago 4:14). Com a ajuda de Cristo, vamos investir nossas vidas em algo que nos superará.
Viver para Cristo torna a vida digna de ser vivida. Joanie Yoder
A Morte
Obviamente, que o homo sapiens (homem sábio/ser humano), desde o início de sua existência, pergunta-se: "O porquê morremos? Por que não somos eternos?" Contudo, habitamos um ambiente físico, de modo que, caso não morrêssemos não teríamos espaço físico, tampouco recursos naturais, para sobreviver em um ambiente limitado pela física. Por exemplo, hoje, somos mais de 7 bilhões de seres humanos (sem contar os animais e vegetais) dessa maneira, caso fossemos eternos, neste ambiente físico, no ano 3000 - ou muito bem antes disso; não teríamos mais espaço físico para ocupar, nem recursos naturais para todos. Lembre-se, até o ambiente virtual terreno precisa de espaço, ou seja, sempre formatamos o HD de nossos computadores, caso contrário, eles parariam de funcionar por falta de espaço.
Logo, infelizmente, a morte é um processo necessário neste e, para os que acreditam, em qualquer outro planeta.
No entanto, caso possuíssemos apenas corpos metafísicos, habitássemos um mundo metafísico, onde não houvesse a necessidade de espaço e reprodução da vida, seríamos eternos.
Portanto, vamos viver da melhor maneira possível, sobretudo, respeitando a vida.
Alguns dizem que a morte é uma dádiva, que nos livra mas na verdade ela é uma desculpa para se ser dramático!
A morte, a palavra morte, é uma palavra bela, é curta e sua maneira de escrever é bonita..
M- me lembra varias maneiras que dá para levar a morte, como cortar a cabeça, se jogar de uma ponte no caso, o assassinato, suicídio, entre outros.
O- me lembra o que leva alguém a se matar ou matar um outro alguém, o ódio, raiva, magoa, entre outros motivos.
R- a repulsa que os mortos causam nos vivos, e até nos filmes que são dedicados á eles, a cor pálida e a frieza do corpo de um morto.
T- aaah me lembra o como as pessoas, os vivos tratam daqueles que morreram, dizendo várias mentiras aos seus familiares e outras, elevam o morto a um grau de perfeição quando já fora vivo.
E- enterro, essa é ótima, no enterro com todos os vivos vestidos de preto, até parece com uma legião de urubus, o que se encaixa perfeitamente, muitos só vão para fingir que aquele morto lhe fora importante, outros para ter certeza de que está morto mesmo e outros para comemorar que acaba de ficar rico!
Eu realmente amo a palavra MORTE, o tom do preto com o vermelho e branco, o vermelho do sangue, o preto da legião de urubus e o branco das rosas falsas jogadas na sepultura.
Tens medo da morte?
Se tens medo da morte, com certeza, teme a sorte,
Se tens medo da morte, talvez, não se sinta forte,
Se tens medo da morte, com certeza não viaja de avião, o meio mais seguro de transporte,
Se tens medo da morte, e gripado está, melhor tomar um chá de raiz forte,
Se tens medo da morte, e das contas que terá de prestar, melhor será que se comporte,
Se tens medo da morte, fique atento a sua bússola e não vá perder o norte,
Se tens medo da morte, para manter uma boa saúde, melhor praticar um esporte,
Se tens medo da morte, não deixe de pagar suas promessas, e vá à Aparecida do Norte,
Se tens medo da morte, uma coisa vou te contar,
essa tal de morte não vai te pegar, só para outro lugar irá te levar.
Onde será, depende do que faz aqui, pois, é aqui que sua passagem comprará.
A. Cardoso
Nada na vida é certo... aliás, tem sim uma certeza incerteza.
A morte!.. Certa sua chegada, quando?Ninguém sabe.
Nada na vida é certo... por isso, viva!! Viva cada dia, não no desespero de ser o último, mas sim na alegria e companhia daqueles que ama e fazendo o que tem que ser feito dando o melhor de si.
Nada na vida é certo... desfrute do presente.
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Tc_21022024/29
E se o amor e a morte se encontrassem
Em um abraço infinito .
O amor morre
Ou a morte se apaixona
Talvez a morte , acabava com o amor
Ou o amor amaria até a morte ?
E se o amor e a morte se encontrassem
Lado a lado andariam ?
Ou logo com um beijo
Essa união selaria .
Talvez , só talvez ...
Findo o enlace
Findo a agonia.
Amor tão forte quanto a morte.
com amor corações feridos são mais fortes, os guerreiros nem sempre venci mas permanecem lutando, com amor os sábios também aprende, com amor os magos se arrependem, os fortes de espírito ja foram amargurados mas com amor se tornaram forte, então com amor se cura, como amor não mata, com amor gera, segundo a essas sorte vemos que Cristo morreu por amor, e por amor todas nossa culpas pagou.
Na beira do mistério, onde a morte espreita,
Descobri a simplicidade que a vida me deita.
Não mais me perco no labirinto do porvir,
Aqui e agora encontro razão para sorrir.
No limiar do desconhecido, renasço mais leve,
Deixo de lado o peso do que não se deve.
Otimismo brota como erva no chão,
Valorizando a existência em sua plenitude, então.
Não adio mais a felicidade, pois ela se insinua,
No murmúrio do vento, na luz da lua.
Cada instante é uma dádiva a celebrar,
Grato pelo prolongamento, pela chance de continuar.
Assim como o sol brilha no céu azul,
Eu me ergo, simples e sereno, a viver o meu sul.
Na poesia da vida, encontro meu refrão,
Amando cada momento, sem hesitar, sem não.
Perenidade
D'esse limiar 'tre vida e morte, contemplo com profunda melancolia a efervescência tumultuosa d'arte atual. O cenário emergente s'assemelha a um campo de batalha caótico, onde a união estética e o respeito pela beleza atemporal desaparecem em meio ao tumulto iconoclasta.
Em contrapartida, a produção artística clássica, erigida qual colosso majestoso, subsiste como guia de grandiosidade e ordem. As obras imperecíveis dos mestres clássicos, com sua minuciosa atenção aos detalhes e temas universais, obscurecem a transitoriedade da contemporaneidade. Cada escultura, cada pincelada, assemelha-se a um murmúrio distante que ressoa através dos séculos, enquanto a produção artística recente, frequentemente, parece predestinada a perecer no abismo do olvido.
A grandiosidade das obras clássicas, sustentada pela tradição e beleza perpétuas, contrapõe-se à transitoriedade passageira da produção artística moderna, que com frequência se afunda na superficialidade da novidade. Em meu observatório para além dos dias, respiro com reverência a suave fragrância da produção artística clássica, cuja grandeza perdura como constante inalterável, um refúgio de beleza que transcende as breves tendências do momento.
As cinzas transformaram
de maneira pressentida
o céu no lago parado da morte,
não sei mais a diferença
quando faz Sol ou chove.
Os meus sentidos andam
endurecidos e me pego
a cada dia gostando
menos de tudo o quê
estou testemunhando.
Perdi as contas de quantas
vezes mastiguei e engoli
a minha própria língua
por tomar noção que
muita coisa virou cinza.
Ler as notícias e insistir
em olhar para o céu
continua sendo um engano,
o Apocalipse está
dominando os pulmões.
Só sei que choro por dentro
e os pássaros cantam
de desespero antes
mesmo do Sol raiar
e não sei mais e como falar.
A CARA DA MORTE
Eu vi a cara da morte
Numa certa encruzilhada,
Cangaceira bem armada,
Com faca e foice de corte.
Pude contar com a sorte
Assim que me golpeou,
A bruxa quase acertou
O meu bucho avantajado.
Eu me vi sendo estripado
Quando a dita me ajudou!
Foi encima de um lajedo
Que o pantim aconteceu...
Um calango amigo meu
Tremeu na base do medo,
Mas confiou-me um segredo
Que não conto pra ninguém.
Quando me tornei refém
Da sovina, usei a dica
Do calango, o que explica
Porque me safei tão bem!
Dei-lhe um soco no cachaço,
Que a canguinha escorregou
Do lajedo e mergulhou
Na lama de um riacho,
Não fui conferir, mas acho
Que sumiu dentro do chão
E não volta no Sertão
Enquanto lembrar de mim.
O calango diz que sim
Balançando o cabeção!
O lagarto é um coringa
Colorido da Savana
Nordestina, que esgana
Contorcendo-se com ginga,
Na quentura da Caatinga
É um sábio professor
Pré-histórico, driblador
De instinto muito forte,
Que sabe enganar a morte
Camuflado, sem odor!
Peguei-me calangueando
Quando ainda era menino,
Na pedreira do destino
Fui um brincante, laçando
Lagartixas e levando
Pra brincar no meu quintal,
E depois, sem fazer mal,
Eu as deixava ir embora.
Esse bom tempo de outrora
Para mim não foi banal!
Que cá não monte trincheiras,
A morte. E não me visite
Tão cedo, e nem apite
Nunca mais pelas ribeiras
De Sapé a Cabaceiras,
Do Anel do Brejo ao Sertão,
Fique lá pelo Japão...
Deixe, eu dormir no terreiro
Na sombra do juazeiro
Em minha esteira, no Chão!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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