Textos Sinto sua falta Amiga

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⁠O Paradoxo do Circunflexo


O paradoxo do circunflexo reside na sua natureza de montanha e de teto. É a seta que aponta para o zênite — um gesto de elevação, de ápice, um convite ao etéreo. Mas, ao mesmo tempo, é a curva que sela, que fixa o som ao chão da ênfase, impedindo-o de flutuar livremente no ar da possibilidade.
Ele é o acento da gravidade na leveza da vogal. O "a" torna-se "â", uma planície elevada, um platô onde a sílaba repousa com dignidade. É o peso específico da palavra, o local onde o tempo se concentra para que o som não passe despercebido, forçando o leitor à pausa, ao respeito pela sílaba coroada.
Na sua forma, ele mimetiza o telhado de um templo ou a aba de um chapéu: um abrigo. A vogal acentuada não é mais uma nota passageira; ela é uma câmara onde o som ressoa com maior profundidade, isolado do murmúrio geral. É o lugar de onde a palavra retira a sua autoridade, o ponto de não retorno que transforma o simples metro no solene mêtro.
Filosoficamente, o circunflexo é a marca da alma humana que busca o sublime (a ponta ascendente), mas que está eternamente vinculada ao concreto, à carne e à finitude (a base que se fecha sobre a vogal). Ele representa o êxtase que se lembra da existência, a memória do voo confinada ao corpo.
É o nosso próprio desejo de transcendência: queremos alcançar o pico, mas para isso, precisamos de um sólido ponto de apoio. O circunflexo, esse pequeno triângulo sobre a vogal, é o lembrete de que a força de uma ascensão reside sempre na profundidade da sua raiz.

Doce Cativeiro


Sob a luz suave, o desejo se faz,
Ela entrega o comando e encontra sua paz.
No silêncio do quarto, aceita o papel,
Transformando a entrega em um gosto de mel.


​Sem pressa ou receio, ela deixa fluir,
O prazer de quem sabe apenas sentir.
Nos laços do toque, se deixa levar,
Pois reinar é saber também se curvar.

A crise climática não existe.


A crise é humana
com sua ganância míope,
sua ignorância ruidosa
e sua estupidez organizada.


O clima apenas reage
com atividades perplexas,
com mudanças radicais,
com a fúria de quem foi violentado
e já não pede licença.


Tempestades não são castigo.
Secas não são acaso.
Enchentes não são surpresa.


São respostas!


A Terra não está em colapso,
ela está se defendendo.


Quem colapsa é o humano
que confunde progresso
com devastação e lucro imediato
com eternidade.


O clima não erra,
ele devolve
na mesma medida.


Chegará o dia em que aqueles
que depredam a Natureza ...
por Ela serão depredados.
✍©️@MiriamDaCosta

Governar o governo implica em planejar e executar o gerenciamento que o direciona para sua razão finalística, de ser governo servidor, diante da supremacia do interesse público.


Nesse sentido metodologias, processos, técnicas e habilidades compõe a arquitetura da governação, em que as respostas a sociedade, serão consequência da capacidade instalada de gestão.

As duas metades da maçã
e o deserto á sua volta...
🍎 🍏
Nem sempre é o que parece...


Desconfie do que parece feito perfeitamente
para completar a sua metade...


Mas, não desdenhe o detalhe imperfeito existente!


A perfeição existe
na harmonia das imperfeições.


Imperfeitos tornam-se harmônicos
não por se completarem,
mas por se respeitarem
numa coexistência
de saberes e vivências
compartilhadas...


🍎🍏


Desconfie do que chega polido demais,
liso demais, perfeitamente desenhado
para encaixar na sua falta...


O que promete completude
geralmente deseja posse...


O detalhe imperfeito,
aquele que incomoda,
que arranha,
que não se disfarça,
é onde, talvez...
more a verdade...


A perfeição não existe no espelho,
nem no encaixe,
nem na fantasia da metade perdida...


Ela nasce
na fricção das falhas,
na convivência das diferenças,
na coragem de permanecer inteiro
ao lado de outro inteiro...


Imperfeitos não se completam:
coexistem.


E é nessa miscelânea de cicatrizes,
saberes, limites e vivências
que a harmonia, quando acontece,
finalmente respira e inspira.
✍©️ @MiriamDaCos

Olhe na minha cara e diga
que a verdade nunca tremeu na sua boca,
que cada palavra foi limpa,
sem medo de ser vista à luz.

Olhe na minha cara e diga
que seus silêncios não esconderam escolhas,
que não houve jogo,
nem sombra disfarçada de cuidado.

Olhe na minha cara e diga
se você sustenta o que foi dito,
porque eu sustento o olhar —
e a verdade, quando é real, não desvia.

Liberdade


Muitos acham que ser livre, é viver conforme a sua própria vontade, sem regras, sem limites, sem medidas...
Realizando todos os seus desejos, até os mais profundos.
Depois de satisfazer as suas vontades o ser humano, percebe-se vazio, sem rumo e sem sentido, sem vida!
Verdadeiramente serás livre, quando conhecer a verdade, a verdade é libertadora e com ela vem o discernimento, o discernimento nos faz entender que não devemos satisfazer todos os nossos desejos e vontades e que muitas vezes o que não queremos fazer é o que realmente dará sentido, trará rumo e nos dará vida!


A exemplo disso é a nossa alimentação, tudo que é prazeroso e desejamos sem limites, normalmente nos faz mal...
Os bons remédios normalmente, não possuem um gosto bom.

Não aproveitou
Enquanto pôde
O tempo acabou
Cuidado
A culpa é sua José
Não tem mais segredo
Só medo e furor
Não tem mais amigo
Empatia e amor
Cuidado
A culpa é sua José
O vento passou
A edificação ruiu
A noite solitária
O café esfriou
O deja vu- vu uao
Voou
O e-mail chegou
O cético viu
Refletiu questionou
A guerra surgiu
Cuidado
A culpa é sua José
A senha expirou
O mouse fugiu
Na fita está mal
Eh o gás acabou
Cuidado
A culpa é sua José
O povo chegou
Torneira pifou
O ar adentrou
A água acabou
Cuidado
A culpa é sua José
A boca secou
O cuspe engoliu
A sede não cede
Cuidado
A culpa é sua José
O eco ecoou
O poder emergiu
Busca água José
José submisso
Sem pestanejar partiu
Tentares tentou
O descuido
Existiu
Tudo acabou
Cuidado
A culpa é sua José
A mensagem você viu
Avisar não avisou
A rena saiu
Noel atrasou
Cuidado
A culpa é sua
Somente sua José

151225

⁠PENSADOR

Um pensador quando expõe um pensamento, não relativisa à sua autobiografia, ou mesmo, o memorial da sua existência. Não refere-se ao seu passado distante muito menos recente. Na arte da redação, a mente do escritor viaja de modo sensato e ao mesmo tempo desvairadamente. Observa-se de tudo e a todos, para que a inspiração possa fruir e provocar o encantamento e o legado ficar eternizado.

Quanto mais interesses você tiver, mais interessante você se torna.


Enriquecer a sua biografia com novos conhecimentos
é enriquecer também o valor que você entrega ao mundo.


Ser interessante abre portas:
no mercado de trabalho,
nas relações pessoais,
nas oportunidades que você nem imagina.


Por isso, saia do senso comum.
Pare de desperdiçar tempo
em distrações vazias, amizades que te puxam para trás
e relacionamentos sem futuro.


Invista em si.
Expanda seus horizontes.
A vida reconhece — e recompensa — quem se torna maior.

Inevitavelmente
me pego enamorada
pelo som da sua voz
um sussurro que apaixona
minha escuta.
Me pego
cantarolando,
falando
e recitando
meus pensamentos pra você.
Porque tudo
que eu quero
é dizer constantemente
o quanto
eu te amo.
Por isso lhe envio tantas mensagens
e por isso lhe tenho
tão perto de mim.

Os seres evoluídos conhecem-se pela sua delicadeza!
Aqueles que nada fazem para seu aperfeiçoamento, que não se dão ao trabalho de dominar os seus impulsos, são primitivos!
Deus fez-nos espíritos ignorantes, mas inteligentes e enviou-nos para a escola terra durante vidas para termos oportunidade de evoluirmos, melhorarmos em convivência fraterna!
Mas os mais atrasados são os espertos, esses utilizam a inteligência para criticar os outros, eles conseguem ver todas as imperfeições deles, e se pudessem, aperfeiçoavam-nos!
Mas há diferenças entre os espertos e os inteligentes... os sábios sabem o trabalho que tiveram para acender a luz do caminho interior e limparem a sujeira que nele existe, tiveram que chorar muito, para que as suas lágrimas o lavasse!
Eles sabem que a vida é curta, se o foco for ver os siscos nos olhos dos outros, não limpam os seus para poderem ver a sua própria alma, é lá que se encontram todas as belas armas que os podem defender do mundo exterior, não é preciso utilizar brutalidade!
Ficar em silêncio em certos momentos, é a maior e melhor arma que a sabedoria nos oferece!!!
A solidão é sempre o caminho mais fácil para a meditação e evolução da alma, em vez de a utilizarem com lamentações e carências.

Uma criança boba




Você não sabe o quanto é importante ouvir sua respiração pertinho de mim,


A minha natureza fria não se comporta mais como antes quando as tuas mãos eram distantes das minhas,


Quando a nossa música toca um potencial de energia é liberado pelos teus olhares e essa força me da uma preguiça de ficar longe de você,


No final das contas, eu só quero te dizer que eu me comporto como uma criança boba quando estou na tua frente.

O ser humano se ergue como um sol imaginário, desejando irradiar sua presença e ser contemplado por todos.
Busca incessantemente o olhar alheio, como se a própria existência dependesse da aprovação que recebe.
Não satisfeito em brilhar, transforma-se em espelho: reflete aparências, imita gestos, veste máscaras.
Na ânsia de ser visto, confunde brilho com reflexo, essência com superfície.
E, paradoxalmente, mesmo vivendo cercado pela luz, não encontra tempo para ser luz.
Prefere o espetáculo da aparência à profundidade da verdade.
Prefere o clarão efêmero ao fogo silencioso que ilumina de dentro.
Assim, o ser humano se perde na ilusão de ser estrela, quando poderia ser chama.
Se perde em querer ser visto, quando poderia simplesmente ser.

Futuro incerto

"Não deixe o futuro tomar conta da sua vida, se você não vive o presente ... se você não tem prazer nas coisas boas da vida. Então, viaje, emocione-se e, principalmente, ame, porque o futuro é incerto, é irreal, é algo que não existe... quando ele parecer chegar, já será presente o hoje"

A emoção, em sua gênese, não constitui uma entidade metafísica autônoma, mas sim um repertório comportamental aprendido, invariavelmente modelado no seio da coletividade. Sob uma análise crítica da racionalidade contemporânea, urge desmistificar a concepção da emoção como um "guia interior" ou um ente ontológico que dita estados de alegria, tristeza ou raiva. O que vulgarmente denominamos "sentimento" é, rigorosamente, um conjunto de respostas complexas forjadas pelas contingências do meio social.


Para ilustrar a falácia da causalidade interna, consideremos o fenômeno biológico do espirro: seria um contrassenso punir o nariz pelo sintoma, quando a inteligência analítica exige a investigação das variáveis ambientais — seja uma janela aberta, a sujidade do recinto ou a oscilação climática. O nariz não é o culpado, mas o canal de uma reação a um estímulo externo. Analogamente, os afetos não são causas em si, mas efeitos de uma história de interação.


Dessa forma, o riso ou o pranto não emanam de instâncias espirituais, nem de entidades místicas que habitariam a biologia humana. É imperativo rejeitar as nomenclaturas arbitrárias e os estratagemas de "pseudo-terapeutas" ou gurus que prometem a manipulação da realidade através de léxicos de autoajuda. Afirmações de "positividade tóxica" — como as fórmulas de poder "eu posso" ou "eu venço" — são meros placebos linguísticos que ignoram a raiz do comportamento.


As emoções não são território da crença, da prática mística ou da retórica da cura instantânea; elas são reações aprendidas, indissociáveis do ciclo societário. O sujeito não é movido por forças transcendentes, mas sim condicionado pelas tensões e influências do ambiente que o circunda, revelando que a mudança real não reside no "querer" místico, mas na alteração das condições concretas da existência.

Pura verdade!

É pura verdade: você me tira o fôlego.
Corro em sua direção, abraçando-o,
e os beijos que dou viram flores.

É pura verdade.
Em transe, lanço folhas de amor ao ar.
Lágrimas caem no chão da vida,
então perguntas são feitas:

À beira da morte, os maus viram bons e os bons viram anjos?

E eu respondo com lágrimas em cristais,
com cores cintilantes que ofuscam meus olhos:

A morte doeu em seu coração, mas hibernou em mim.

Silhueta
Quando te conheci, a sua luz já estava no fim, e, quando percebi, as mãos da morte já estavam aqui.
Porém, ainda vive a lembrança
do seu andar explodindo em mim — um semblante sombrio e, ao mesmo tempo, brilhante.
Isso é cativante: gira, contorce, e o ar se ausenta dos meus pulmões.
Mas tudo se distancia, e tudo vira uma imagem borrada ao fundo,
como uma silhueta em névoa brilhante.

Ódio, é bom senti-lo correndo nas veias, tomando seus pensamentos, modificando sua vida.
Ódio é melhor que o amor, pois ele não espera ser correspondido e você não tem medo que ele acabe; você apenas sente. Trabalhar o ódio é uma tarefa fácil, precisamos apenas usá-lo de forma energética. Isso faz a gente viver em paz, sentindo o ódio correr dentro de nós.
Obrigada por me fazer odiar, precisava ter essa experiência. Quando escutamos alguém falar que odeia, você não entende... é como o amor! Só quem sente sabe.

Eu morreria
Eu viveria
Eu, eu, eu...
Mas não é sobre mim,
é sobre você com sua indubitável certeza.
Sobre o quanto você quer que não seja eu.
A verdade é que quem ama demasiado, e sente-se enormemente feliz, na mesma dosagem se vê infeliz quando tudo se rompe.
Porque do ponto inicial nao existe equilíbrio...
Ja que o estado 0 migra direto ao 10 tanto pra felicidade quanto pra melancólia.
Leia-se (alegria)10_____0____10(melancolia)
Não ha 1,2,3...
Pois quem ama efusivamente sofre efusivamente no mesmo tamanho que ama.
A corrida de sofrer 10 todos os dias, morro 10 todos os dias.
Até quando não restar 0 (zero)