Textos Sinto sua falta Amiga
faz um vento frio, tão frio...
daqueles que tira a noção,
sinto um vazio mais vazio
que a própria solidão;
talvez isso seja não ser mais ninguém,
talvez eu seja exatamente isso,
este não ser exatamente nada,
mas este frio é um sinal
de que enquanto eu sentir esse vento
uma força superior conduz esta nau...
A LUZ DA MANHÃ SEGUINTE
Tanta coisa aconteceu,
Circunstâncias drásticas, adversas
Sinto-me assim um sobrevivente...
Mas este filme continua, um outro cenário...
Poeira e teias de aranhas,
Algo sinistro e envolvente
Algo que nunca passou pela minha cabeça...
Os zumbis, vampiros e os bruxos dançam sob os astros,
Bruxos, vampiros e zumbis bailam nojentos
Sobre o lodo de seus instintos...
Administro bem os meus temores,
Me desvencilho de grandes amores,
Me penitencio sob a lua cheia,
Cama e mesa ficam fartas a meia noite e meia...
A ternura dos meus olhos lacrimeja sangue
Por tempo e amores perdidos,
Mas tenho este privilégio, sou um sobrevivente...
Sem sonhos não se contempla a luz da manhã seguinte
E eu conheço os tons dourados desse alvorecer;
Os vampiros, bruxos e zumbis dançam sob as estrelas
Mas ofuscam-se com os primeiros raios do nascente
A dor é o primeiro passo para a felicidade,
A queda é o primeiro passo pro equilíbrio,
O frio é a ausência do calor
Vampiros, zumbis e bruxos dançam sob a tênue luz das estrelas
E a solidão é a ausência do amor
Sinto que
os melhores
beijos que
eu hei te dar
estão porvir
no tempo
de nos amar.
Estes meus
versos são
para quebrar
a tal sisudez,
e por grande
pretensão
ser a voz
da tua mudez.
O quê queria
mesmo é que
eles fossem
pão para te
alimentar,
água de beber
e capazes
de cobrir a
sua nudez.
Sinto o aroma do infinito em nós,
O flagrante de amor no ar...,
Por ti não me canso de esperar.
Vejo o horizonte se abrir por nós,
O instante não vai passar...,
És inteiro e virá para sempre ficar.
Sinto a falta do teu abraço,
Do brilho do teu viço...,
Forte como as chuvas de março.
Vivo a alegria de ser por nós,
O meu olhar nunca se perdeu...,
Do teu olhar o peito não esqueceu.
Sinto todas as faltas do mundo,
O teu calor solar primaveril...,
Não pode me faltar no 'profundo'.
Quero adormecer com a tua voz,
O amor nasceu em nós...,
Ele é livre como um albatroz.
Sinto que o teu olhar leve,
O teu observar é energia...,
E o meu corpo é só alegria.
Aonde estás? Não sei.
O teu amor será a lei...,
O meu obedecer - a grei.
Sinto o teu beijo de colibri,
O amor saúda logo ali,
Amo-te em silêncio aqui.
Aonde estás? Não sei.
O teu amor já é lei...,
O teu querer é a fina grei.
Em vias de nós obtermos
- a consumação -
O teu olhar não me perde,
E nem se perde de uma linha
- da nossa paixão -
Alvissareira coroação,
- somos poetas -
Com todas as cordas e linhas
Da vida e do coração,
Plenos de ternura e oração.
Escrevo porque sinto,
Ouço você vivendo,
Bem aqui (dentro).
Assim ainda te vejo,
Indo rumo (adentro),
Com todo o sentimento.
Escrevo porque sei,
Que não estou só,
Tenho você que me (tem),
Eu sou o teu maior bem.
Porque tudo requer:
carinho e (manha)
Um dia tudo se ajeita,
E virás com amável sanha...
Escrevo pétala por (pétala),
Em sílabas com bons tons,
Melodias próprias das cítaras,
Harmonias das mil canções,
Do solstício do inverno,
Revelando para as emoções.
Ainda nos desejo,
Assim nos (creio),
Nada em mim é passageiro:
tudo é repleto, concreto e inteiro.
Assim procuro escrever
Curvo-me ao teu mistério,
Jamais desistirei de nós
Eu te encontrarei no alto hemisfério.
Escondendo o que eu sinto por ti,
Sou como a Lua ocultando Júpiter,
Todos me veem, e logo percebem:
que esse verso que escrevo é para ti.
Eu não deixo ninguém subtender,
Que sou como a Lua que de tanto esconder,
Não resiste, e sempre acaba por aparecer.
A minha natureza é como a tua,
Quanto mais a gente se esconde,
- mais o amor aparece.
De manhãzinha até o anoitecer,
- isso sempre acontece.
Todo mundo vê, qualquer um percebe,
Que eu adoro (você)!...
Talvez esses meus desalinhos,
E até falta de jeito,
É o jeito que tenho, tento e atento,
Para fazer o nosso amor a cada dia mais
- perfeito -
é o jeito que encontrei de tê-lo.
Sempre arrumo um pretexto, quero revê-lo;
Ir além, fazer carinhos e namorar em paz.
Olho para o horizonte,
Sinto você bem longe,
Ainda insisto em te seguir,
a tua atenção,
Cadê o meu coração?...
Não faça mais isso não.
Quero morar em ti,
Você já mora em mim,
Não me canso de escrever,
Tantas são as minhas trovas,
Já te dei tantas provas, enfim;
Deste doce amor sem fim...
Não deixa de ser um idílio,
Tentar te colocar no trilho,
Sou uma rosa intrigada,
Às vezes sinto-me deixada,
E me faço estrelada,
Para ter a tua atenção voltada.
Cada corrente, cada brisa,
Faço frente, maresia,
Estou na areia da Praia do Amor,
Esperando que admita,
Que sem mim não há poesia,
E também não há alegria.
Quero mais de um milhão de beijos,
E morar no paraíso dos teus desejos,
Quero ombro, quero colo,
Seguindo muito além,
Do teu respeito - quero o teu amor inteiro.
Surge o poente diligente
Sinto você ausente
Em carícias e malícias
A minh'alma desafia
Desliza até você
Flutua como embarcação
Irá aportar no teu coração
A tua cor é tingida de poente
Percebi que o teu coração
Esbanja solidão - és carente
Ainda se mantém de pé
Resistentemente valente
Entregando-se com paixão
Buscando ter o coração
Ao som de Ravel
Rompe o fel do cotidiano
Busque o rapapé
Convide para o rastapé
Pare de ficar ocultando
Mergulhe no amor
Se declare na Praia do Jacaré
A eternidade se torna desdita
E completamente 'frondosa'
Porque longe da tua paz
Sinto-me desventurosa.
Porque te busco em letras
Uma por uma perfumada
Sonho um dia ser por ti amada.
Eu já tinha a ciência
Que jamais de ti escaparia
Disseram-me que eu enlouqueceria
Pelo teu olhar fatal que desafia.
Busquei ganhar os teus olhos
Bem sabes, que o teu corpo também
Não mintas para mim, eu vejo o além.
Conheço a tua intenção penetrante
Tentes ser comigo vacilante
Não encontrarás nada tão vibrante
E que chegue perto do meu seio amante.
A distância não diminui
você aqui dentro,
Sinto o teu aroma
trazido pelo vento,
Tens as essências de todas
as mil flores,
Nunca vi maior grandiloquência
Dentre todos os amores:
Você que me possui com amor,
Malícia e com intensidades
multicores.
Fico o dia todo
procurando uma canção,
Que me faça te cantar,
E cantando te traga
Na emergência que o amor
compreende.
Trago-te para a primavera
amorosa
Que nos pertence,
E que nunca há
de nos faltar.
Adorando-nos
tremendamente,
Os nossos sabores
nos repletam,
Somos tão
cúmplices,
De provocar capricho
nos amores
Mais ciganos.
Carregamos a alma
De todas as revoluções,
E somos as asas
da liberdade
Batendo pelos campos
floridos,
Tudo isso porque
nos amamos,
Nos desejamos,
E juntos destruímos
os grilhões,
Rumo ao que dizem
que é impossível,
Nada chegou até
hoje mais perto,
E muito menos próximo
do que é incrível:
Carregamos conosco
a segura certeza
De que o amor é imperecível.
Quem ama nunca se deixa,
Ganha outros mares,
Conhece outros países,
Vive com o coração
sem queixa,
Quem ama sempre aparece,
Vive com o coração
em regresso,
Ganha o céu,
Traz consigo as estrelas,
Faz de tudo para que até
o pequeno gesto
Se eternize.
Cessa até a mais temerosa
Das guerras,
Faz gloriosamente
Com que a alma se torne humana,
E triunfalmente se pacifique.
Sinto você
que passa
Tua porção
que fica
Te amar é
uma delícia
Só de pensar
em você
Eu me viro
e desviro
Nessa poesia
devassa
Suspiro
e me inspiro.
Trago de ti
o melhor
Só aquilo que
me amacia
Vou além do que
te atiça
O amor que nos
perpassa
Tenho a certeza
que fica.
O pensamento
silencia
Para embalar
a delícia
De estar absorvida
E sorvida por
pura poesia
Pelas linhas
dessas súplicas
Não resistindo
a doce malícia
De sentenciar
o quê melhor
Suplicia de não
ter me encaixada
Nos teus verbos
e corporificada
Ao teu gosto,
maneira e mania.
Faço-me subversiva
Para provar
das tuas astúcias
E me inebriar
nos teus intentos
Rompendo as barreiras
das sensações
Para que eu não saia
dos teus pensamentos.
E dominando o teu
corpo indomável
Somos guerreiros
desarmados
Tomarei este
coração amável
Poetas do fim do mundo
De maneira misteriosa
e indizível
Brindando sempre
e a cada segundo
O amor que chegou
de vez imbatível
Fazendo dos nossos
corações bichos domados.
O nosso cheiro de amor,
Eu sinto você, e me alucino.
Tenho fé no destino;
Te escolhi para ser o meu abrigo,
Ah, esse teu jeito tentador!
Jura que não estou enganada,
Quero ser a tua amada,
Estou aqui apaixonada - contando
Ser por ti bem desejada...
Ah, estou por ti encantada!
Pode ter certeza que não
Olharei para o lado escolhi
Para te ter ao meu lado,
Quero você para ser o meu namorado.
Ah, tu és o meu bem amado!
Não sei se eu deveria te enviar
- um verso -
Não sei se devo fazê-lo convencido,
Mas não consigo ser diferente:
- você tem mexido comigo...
Não tenho resistido,
Pois sou a fera pedindo
carinho e colinho.
Reservo os meus beijos primaveris
A tua alma poética é como um farol
Sinto daqui os teus toques mais sutis
És cintilante mesmo em dia sem Sol
Ninguém sabe da alegria que guardo
Tenho para você o beijo mais ousado
Um verso erótico para ser sussurrado
Tenho você no meu coração resguardado
Embalo as cadências sem ciências
Estão escritas as cantatas ao luar
Estou tomada por doces indecências
A primavera do amor chegou para ficar
As mais belas flores nos brindando
Os insinuantes odores estão perfumando
As nossas almas estão desabrochando
Os nossos corações estão se amando...
Quando falo com você
Sinto algo muito gostoso
Quando escuto você
Sempre é maravilhoso
O Universo é misterioso
Levada pelas asas do amor
Não nego que estou enamorada
O nosso voo é asa com asa
É um salto de coração aberto
Estamos entregues ao Universo
O Universo retransmite
Sempre quando o amor existe
As nossas doces afinidades
Só confirmam suavidades
Somos um cadinho de amor
E um tantinho de eternidade
Não sei quem é fogo
Não sei quem é palha
Somos uma ternura doce
Iguais a palha na fogueira
A chama existe e nos clareia
O amor existe, e nos incendeia.
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Não sinto mais frio
Você me tem na sua mão
Faça o quê quiser comigo
Sou tua brisa perfumada
- e encantada...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Não corro mais perigo
Encontrei o meu abrigo
Tenho o seu coração
Morando nele
- estou protegida...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Ele nos aproxima
Sempre me manterei pequena
Para ser grande nos teus braços
A minh'alma nos serena
- nos determina ...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Eternamente enamorado
Ele nos encaixa,
e nos intensifica
Vou te provocando
com os meu versos de menina
Para sermos imensos
nos sentidos e delírios...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Guardo-o sob minha proteção
Perdoe-me por às vezes ser grande
E também por também muito insegura,
É o jeito que encontrei
de ser tua, e toda doçura...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração
Sob a guarda da paixão
Não sinto mais frio
Só sinto os carinhos
dos teus arrepios
Tenho a sua pulsação
- sou a dona do teu coração...
É um elogio ao inverno
Encontrei o meu dono
Tenho o seu coração, sou pura devoção
Vou te provocando silenciosamente com poesias
Sei com certeza que você sempre volta
Você pode me deixar falando sozinha
Mas nunca na condição de nunca
estar te amando sozinha.
Sinto que virá até a mim,
e deixarei-me por ti levar
pelos doces jogos
que farão os nossos
corpos grudados
e em malícia mergulhados,
no interstício do descanso
acordei em sobressalto
contigo na minha mente,...
Tua presença espiritual
surgiu dando o sinal
que sou presença
que ainda brilha mais
do que nunca como Lua
interminável, redentora,
mística e permanente
no teu íntimo céu que
fez de mim insubstituível;
Numa prevista delícia
sideral por nós infinita
que estaremos
dispostos a nos entreter
sem se importar
com os compromissos
agendas e relógios:
no absoluto dos nossos
íntimos caleidoscópios,...
Nos reconhecemos
em tudo e tudo há
de acontecer de verdade
quando vier a te encontrar
desligados da rotina,
protocolos e exigências,
apenas fixados
no compromisso
romântico de amar com
a devida competência:
Neste isolamento
o peito vibra e a vontade
nos sustenta olhando
no fundo dos olhos
e na alma que vamos
nos aproximar um
do outro e quem estiver
ao nosso redor quando
este momento acontecer,
de todo mundo
nós dois esqueceremos.
Parece que até sinto
como se fosse real,
o calor da tua mão
tocando na minha,
Desejo te encontrar
para colocar cada
assunto nosso em dia,
Você girando o meu
corpo na tua direção
com delicadeza
e no ritmo do Universo,
Desejo na mágica
da hora certa,
só o quê desconcerta,
Quero tudo aquilo
com você que
nos leve até a Lua
e para o amor conduza.
De maneira inexplicável
sinto que para nós já é
inevitável ficarmos juntos,
e a cada novo amanhecer
será como cartão aquarelado
pelo nosso Criador pintado,...
Até os meus últimos dias
e como suspiro derradeiro
o teu amor feito de veludo
bordado em linhas de seda
tatuado eu de tê-lo perpétuo;
O inevitável pensamento
em ti quando no entardecer
tem sido o devocionário
porque você ainda não veio,
mas quando você chegar
a entrega só irá aumentar,...
Sem nenhuma reprimenda
e ofegante na minha pele
como inscrição de pertença,
serei guiada com o meu
amor cego pelos teus olhos.
O anoitecer e cada Lua
têm sido imensos sem você,
porque em ti contém todo
o Universo e nem mesmo
a minha chama e as estrelas
sobrevivem sem a tua presença.
Me perdoa, me desculpa
e sinto muito,
mas alguém tem que
ter a amorosa franqueza
de tocar onde há aspereza.
Militares têm sido
expulsos e degradados,
escrevo para rogar
por eles e por um
General que foi
injustamente aprisionado.
A conta só aumenta,
e falta pouco para
alcançar a uma centena,
falta consciência.
Nem o heróico Tenente
não deveria ter sido
expulso por não
querer portar um
calabouço mental,
e denunciado
as torturas no sótão.
Lágrimas do Arco Minero
correndo pelo Orinoco,
derretimento amazônico,
e excede a ganância
pela nossa América do Sul
não quero e resisto
abandonar a esperança.
Dizem que há deserções,
que não estão unidos
e que estão submersos
em inconformações:
são sinais de que estão
faltando calma,
diálogo para tocar na alma
e ansiedade para a indomável
madrugada da reconciliação.
Sinto-me autorizada
para escandalizar,
não tenho autocontrole
para me silenciar.
Depois de muito
tempo sem notícia,
posso dizer que
me transformei
Na Mãe das Mães,
e na Mãe das Mães
dos filhos deles,
para sempre eu virei.
E com elas a seguir
já sou uma alma
sentenciada
a não me render
por mais nada.
Não sou mulher
de alma calada,
sou um poema
de cada dia
em nome do amor
que vale a pena.
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