Textos Reflexivos sobre Inclusão
Noite de um inverno
De repente, sinto que estou triste.
Triste pelo que sou,
Triste por tudo que não fui.
Mas, não me aborrece
Essa tristeza ,que vem
E que flui através
Do cinza-azulado da fumaça
Do cigarro, projetada no teto
Mal pintado de meu quarto.
O silêncio amigo que habita
Meu apartamento
Divide comigo o frio da noite,
Que também se vai.
Penso em voltar, penso em partir,
Em estar contigo,
Em dividir essa tristeza
A dois…
Que grita dentro de mim,
Dentro do quarto quieto,
Frio, de ar viciado
De teto mal pintado.
Vejo as marcas incertas
Do pincel,
Como a arranharem
Também dentro de mim
A saudade do que era
E a ansiedade do que será.
Fecho os olhos,
Molhados
E penso num poema que faria,
Se meus olhos molhados
Não estivessem cansados,
Fechados,
Tentando esquecer
Essa tristeza….
Se eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?
Hoje eu acordei e olhei para o céu.
O dia estava diferente, o céu estava iluminado como se houvesse uma grande festa.
E então um anjo sussurrou em meu ouvido ...era a comemoração da sua vida.
Todos celebravam lembrando suas superações, conquistas e vitorias, se orgulhavam pelo ser humano que você se tornou.
Em meio a esta energia contagiante, em silencio eu fiz uma oração, agradecendo a Deus por você fazer parte de minha existência e pedindo que você seja muito feliz, que seu caminho seja repleto de pessoas dignas de sua amizade, companheirismo e de seu amor.
Parabens!
Apenas
Era amor, era aconchego,
era vontade de ficar junto,
era calma, o sossego
de um sonho sonhado.
Trocas de carícias,
eternas juras
que se estiolaram
no tempo corrido
da vida em comum.
Onde se escondeu
a antiga paixão,
onde ficou perdido
tanto amor?
Como duas pessoas
que se amaram
são, agora, apenas amigos?
Onde ficaram as carícias, o sexo?
São dois unidos,
pensando em ser um,
seguindo independentes
suas vidas isoladas
que não mais se tocam
como antes.
Juntos, vivem tão separados
como se longe estivessem.
São vidas a parte
que se relacionam
sem serem um par.
Apenas tentam cumprir
a promessa feita no altar
de ficarem juntos
até que a morte os separe.
Em caso de dor ponha gelo,
Ponha muito mais que isso...
Em caso de Medo encontre a Luz,
Encontre muito mais que isso...
Em caso de tristezas mude a cor da sua roupa,
Mude muito mais que isso...
Em caso de rotina saia para admirar uma árvore,
Admire muito mais que isso...
Em caso de cansaço sorria pelo dia
Sorria muito mais que isso...
Em caso de reclamações agradeça pelas pessoas que te cerca,
Agradeça muito mais que isso...
Em caso de encontrar uma flor morrendo, plante outra no lugar,
Plante muito mais que isso...
Em caso de insônia reze pelo próximo dia,
Reze muito mais que isso...
Ponha, Encontre, Mude, Admire, Sorria, Plante, Reze,
E você terá muito mais que isso.
A ilusão da liberdade
INSÔNIA
Sozinho, reflito no frio silencioso
de meu quarto sem luzes.
Busco encontrar meu tempo
e, sem sono, me perco
a buscar o tempo passado,
mas, é o tempo que me encontra
entre os lençóis, perdido!
REFLEXÕES
Um dia, acreditei no livre-arbítrio
da natureza humana.
Pobre Joseph Nuttin, estava errado!
Somos seres sem vontade própria,
sem condições de guiar nossas vidas.
De alguma forma nascemos assim,
marcados para seguir um caminho
que não é o nosso, nos foi imposto.
Por que acontecem os fatos da vida,
fomos nós mesmos que os criamos?
ILUSÕES
A estrada nos foi adrede traçada
e não nos permite maiores desvios.
Apenas, como seres autômatos,
seguimos o roteiro do papel vivido.
Por que um não foi mais forte que o sim?
Por que apenas uma palavra mudou
tudo que pensamos verdadeiro?
Seguimos sem vida a viver a vida
em um papel que não escrevemos.
Não escolhemos onde e quando nascer,
não saberemos onde e quando morrer.
AUTOR DA VIDA
Vai, deixa de tristeza e deixa o sonho te levantar,
acredite que é possível ainda hoje uma virada,
acredite que tudo foi apenas um engano,
mantenha a rota do seu barco da vida,
não desista novamente,
as pedras são apenas restos que a chuva trouxe…
Amar, viver, sonhar, acreditar, lutar e até o chorar,
são fases que compõem o grande quadro chamado vida,
onde a tela é a sua história,
as tintas são as pessoas que passam por ela,
mas, o pintor, o responsável pela obra é sempre você.
Haja o que houver, aconteça o que acontecer,
o pincel que mistura as cores,
que dá forma ao que vai surgir na tela,
que cria e apaga situações e imagens,
ainda está na sua mão.
É você quem pode criar agora, uma estrada florida,
ou o caminho escuro das incertezas e dúvidas.
Já que você é o autor, o pintor dessa tela chamada vida,
comece pintando um sorriso,
que é o sinal que representa a esperança, a renovação,
símbolo dos que não desistem nunca de ser feliz,
e ser feliz exige criatividade, esforço e dedicação.
Se tudo deu errado até aqui, passe tinta branca em toda a tela e recomece,
hoje é o dia perfeito para uma nova pintura…
Tarde, noite de natal
A tristeza branca
A derramar,
De novo, os tons
(tão bons…),
Tristes e brancos,
Irmanados,
Irmanando,
Num pôr de sóis
Sagrados e únicos,
Os contornos perdidos
Que brotam do povo
Esperançado….
Crédulo,sob um arco-iris
De bondade branca
E triste.
Tudo é calmaria
Nessa tarde de sol
Que desce atrás
Do mar de dezembro.
Ilusão fugáz,
De amor,
De paz,
Comprimida em doze
Meses de ânseios
E dúvidas;
Em eternos veios
De dores reprimidas.
Aqui, sentado,
Parado e alheio,
Com esse sol
A me chamar pro mar…
Não consigo me afastar
Dos sons
Que me alcançam
No fundo da alma,
A alma triste
Desse natal que chegou,
Trazendo um mundo
Que busca outros mundos
Sem conhercer-se a si próprio.
No ventre dilatado
De uma criança qualquer
Está o espanto
Do século dividido.
No pranto da mãe
Que chora mais um anjo
Está o amargo
Das injustiças.
E o mundo busca
Outros mundos,
Sem volver um só
Olhar de piedade.
Que engenhosidade!
A lua a seus pés
Sob a árvore enfeitada
De estrelas;
Que são as gotas
Rolando das faces
Feias e cruas
Que sem compreendê-las
Não aplaudem,
Não riem,
Na mesmice de seus dias
Iguais.
Hoje, é natal,
é paz,
é bondade,
é dádiva,
Mas, em sua tristeza
Ignorante,
Como poderão
Participar
De nossa alegria,
De nossa vitória?
Debaixo de todas as águas
Salgadas
Desse mar,
Fica o fim de uma história
Enterrada e esquecida, e
é natal!
Fim de festa
Louca confusão!
É o final da festa.
Pontas de cigarro
pelo chão,
marcam a realidade
do gosto amargo
pelo sarro,
que ficou na boca,
do cigarro.
Um vazio imenso
ao ambiente empresta,
a presença do arrependimento.
Foram risos,
foi música,
foi farsa.
Busca infeliz de um nada,
estampada, agora,
nos olhos cansados,
descrentes e perdidos.
Copos derramados,
paredes marcadas,
por mãos suadas.
Tudo já é passado.
Alegria-mulher que invadiu,
motivadora, minha solidão.
E nada ficou,
nada de profundo,
de definitivo.
Nada que valesse a pena,
apenas um passo
a mais,
na busca do ego
do eu interior,
que não conhecemos.
Século da cibernética,
das máquinas infernais,
computadores,
robôs,
órgãos artificiais.
Homem-mecânico
do século vinte.
Tudo foi pesado,
balanceado,
meticulosamente dosado!
Para que?
Para nada!
Se teu coração vai mal,
nada de anormal,
terás um novo,
a pulsar vigoroso,
injetando sangue
em teus tecidos.
Genial!
E teu sistema nervoso,
teu cérebro,
tua consciência,
tua vivência
anterior?
Século da genética,
da potência energética.
Situação patética,
o vazio da alma,
no vazio da sala,
que me embala
em mil pensamentos,
em arrependimentos,
que são angustias.
Nunca é tarde
O depois é o agora.
O sempre, o depois.
O sucesso é o presente que se investe no futuro.
Nunca é tarde pra quem faz do agora, o depois.
O nunca já se foi, num começo que chegou.
O futuro vem depois, numa vida de futuro.
Um presente num instante, de esperança que se vive.
Vale antes, o depois.
Descaminhos
Sem pedir licença
uma onda triste
invadiu minha vida
e construiu barreiras
que bloquearam risos
e trouxeram lágrimas.
Sem perguntar, ainda,
não permitiu espaços
do porque e do querer,
enfraquecendo o corpo,
deixando as mágoas
de momentos não resolvidos.
No passado, busquei saber,
mas nas sombras do presente
pude apenas lembrar
o tempo que fluiu
pelos caminhos sem rumo
e tortuosos da mente.
Dúvidas
Que valemos nós
Em termos do absoluto
Ou mesmo do relativo?
Que valemos nós
Para nós mesmos
E para os outros?
Que papéis representamos
Na vertigem de rostos,
Anônimos e frios,
Que se cruzam
Em paralelas
Pelas ruas
Das grandes cidades?
Como caminhar sozinhos
Em mil encontros?
Como encontrar
Sem nos conhecermos?
Por que multiplicar temores
Somando mágoas,
Sem dividir ternuras?
Qual a resultante
Das forças solitárias?
Onde estará o foco
Das lentes divergentes
Que não nos vêem?
Como medir o calor
Que se trocou em vão?
Quando se encherá de afeto
O coração que sangra?
Quando se cruzarão
Os caminhos opostos?
Dúvidas,
Dúvidas que me acompanham
Por longos anos de procura
Sem respostas!
Sombras, 2010
Um peso, uma tristeza,
Frustações, cansaços.
Sensação do nada,
Desilusões.
Vazios, sombras,
Passadas.
Não mais reconheço
Minha natureza
De outrora.
Fim de jornadas,
Ciclo de vidas,
Vividas,
Em mil lugares;
Perdidas,
Em mil pedaços.
Dores, alegrias,
Sofrimentos.
Vitórias, conquistas,
Derrotas, arrependimentos.
Encruzilhada do ser
E do não-ser.
VOCÊ
De repente, você está fora
de qualquer razão,
de qualquer entendimento.
Você deixa de ser, de ocupar
um lugar. É um não!
Você é um enorme nada,
vazio.
Ser anti-social, desgarrada
criatura errante
na jangal dos homens,
(ou serão feras?),
desde antigas eras
amalgamadas.
Na agitação dos passos
que varrem as ruas
perdem-se suas
mais íntimas confissões,
de um homem só.
Vida marcada no compasso
da solidão e do desencontro.
Na terceira década
de sua existência,
você é um aborto,
morto!
Avança rápido na direção
do espaço infinito,
longínquo,
transcendental.
Ser espiritual
em sonhos envolvido,
perdido na irrealidade
de uma fuga patológica,
ilógica,
irreal.
Arquiteto prodigioso
de ruínas,
você é um colosso,
em tristes fantasias.
O poder, a beleza, o amor,
em rápidas braçadas
são alcançados,
ultrapassados,
no ardor freudiano
de suas compensações,
emocionais.
Este não é seu mundo,
aqui não há correspondência
para sua vida, nem clemência
para suas súplicas.
Mergulhe profundamente
em seus sonhos azuis
e esqueça.
Talvez assim, um dia,
você cresça
e se torne um homem.
Central do Brasil
Que estranho grupo,
matinal,
eu vejo todos os dias
na central.
Velhos mendigos, bêbados inocentes,
reticentes:
débeis mentais maltrapilhos,
prostitutas insones,
no roldão do povo
de rostos sem nome,
derramado.
O homem a bater
com a tábua
nas árvores incrédulas.
O pastor que prega,
em péssimo português,
ao povo que passa,
com pressa,
já sem convicção,
nem religião.
De quando em vez,
um ladrão!
A professora-criança
de livros e sacolas,
em demanda da escola.
Amostragem de um povo
brasileiro,
na luta sem tréguas,
do dia-a-dia.
Na busca do pão nosso
de cada dia,
em várias formas,
nos diversos caminhos,
das ilusões,
de tantos corações
que formam o grande vazio
sem esperança.
Povo-formiga, rude, grosseiro,
sujo, suado,
que não olha para trás,
mal humorado,
que cospe no chão
do vagão,
que viaja nas portas
do trem,
pingentes da morte,
no vai-e-vem
da sorte.
Povo-Brasil
amalgamado
no afã da sobrevivência.
Gado-humano a desembocar
no matadouro.
Quem crê em ti fantasma?
EU!
Ilusões (I)
Hoje, voltei dez anos
em meu passado,
e vi um sonho,
que foi presente,
mas nunca
foi futuro.
Ilusão-criança,
que brotou um dia
(eu juro)
da espontaneidade
de um ideal
(paternal).
Voltei dez anos,
de espanto
e em pranto,
estarrecido
meço a extensão
do nada.
Calculo em milhões
de números,
a multiplicação,
fantástica,
do zero pelo zero.
A imagem juvenil
do que fui, confunde-se,
desfocada, na angústia
do que sou.
Um presente-passado,
sem futuro,
a enterrar
em profundas covas
as provas
de um erro.
E do sonho
desperta a figura
de um covarde
que treme e arde
de revolta,
mas cala.
(1972)
É preciso mudar
Caminhe por outra rua
Mude os móveis de lugar
Use aquela roupa velha
Na pressa, pode esperar.
Corte, pinte seu cabelo
Sem seguir nenhum modelo
Pois é preciso mudar.
Pinte a parede da sala
Sem medo de se sujar
Devore a lasanha, a coxinha
Sem culpa por engordar.
Frequente novos lugares
E respire novos ares
Pois é preciso mudar.
Escreva uma carta à mão
E esqueça o celular
Visite alguém que faz tempo
Que não vem lhe visitar.
Fale mais, digite menos
Construa em novos terrenos
Pois é preciso mudar.
Aprenda uma nova língua
Talvez volte a estudar
Tome mais banhos de chuva
Deixe a vida lhe banhar.
Pule muros e barreiras
Crie novas brincadeiras
Pois é preciso mudar.
Há mudança até na dor
Basta a gente observar
Deixar a casa dos pais
Mesmo querendo ficar.
Ver amigos indo embora
Sentir a dor de quem chora
Sofrer também é mudar.
Perder aquele emprego
Não ter grana pra gastar
Estudar pra um concurso
E mesmo assim, não passar.
Ser largado, ser traído
Se sentir meio perdido
Sofrer também é mudar.
O vento que às vezes leva
É o mesmo vento que traz
Leva o velho e traz o novo
Se renova, se refaz.
Transforma agito em sossego
Desconforto em aconchego
Faz a guerra virar paz.
A vida, o mundo e o tempo
Nos mudam desde criança
Modificam nossos sonhos
Renovam nossa esperança.
E a mudança mais feroz
Fazendo tudo de nós
Um dia virar lembrança.
O tempo é um piloto louco
Que gosta de acelerar
Não vê placas nem sinais
E sempre vai avançar.
Modificando o sentido
Faz “viver” virar “vivido”
Basta um segundo passar.
Pra mudar basta existir
Ninguém pode controlar
Pois tudo que é vivo muda
Viver é se transformar.
Viver é evoluir
E ao deixar de existir
Até morrer é mudar.
Imagino
O sofrimento
O ecoar da dor
As lágrimas
O olhar rogando por misericórdia
Imagino
Se tudo tivesse sido diferente
Sem dor
Sem lágrimas
Imagino
Se a igualdade social predominasse
O preconceito fosse extinto
E o respeito usado
Por todos
Que sofreram
Por todos
Que sofrem
Imagino
Um mundo melhor
E a todos
Que não puderam usar a sua voz
A todos não podem usar a sua voz
Ecoou e ecoa em lágrimas
A dor
Em marcas
Ecoa a luta por liberdade
Ecoa também
Na história
Pessoas
Negros
Seres humanos
Julgados por sua cor
Sem direito
A nada
A não ser
O choro
Liberam em lágrimas
O desejo por liberdade
A vontade de sair de casa
Tendo a certeza
De que irá voltar
Liberam em lágrimas o medo
De ser machucado
De ser julgado
O medo de nunca
Nunca
Conseguir a tão sonhada
Liberdade
Esperando em Deus.
Sabemos que é difícil esperar em Deus, assim como confiar no invisível é um desafio. Por isso, Senhor, eu te peço de todo coração – ensina-nos a confiar e esperar em Ti, dá-nos a paciência e sabedoria para compreendermos o seu tempo de agir.
E para você que parou para ler essa mensagem eu digo: confie, entregue e creia! Não desista de amar, não desista do amor, entregue-se a dor e viva. Um dia você vai olhar para trás, erguer seus braços e ainda agradecer, porque independentemente das lutas e das tempestades, das dificuldades e das mágoas, você venceu! Porque todo aquele nascido de Deus vence o mundo.
HOMENAGEM AO CADAVER DESCONHECIDO
VOCÊ
De todos os caminhos que a vida nos deu
No pior deles voce viveu
E não creio que de fato
Voce o escolheu...
Roupas surradas, os pés quase sempre no chão
Não tinhas identidade
E sem ter um caminho certo
Perambulavas pela cidade...
Sua pele de frio ardia
Seu estomago de fome doia
Mas seu coração insistia e batia
E sem rumo e sem destino, voce sofria...e vivia...
Sofrestes amarguras, fôras enxotado, humilhado
Em seu rosto o olhar cansado
Já sem esperanças...desanimado
Pois fôra por poucos ajudado...
Como suportavas viver seu dia a dia?
Se quando entardecia...sem ter moradia
Entre jornais e papelões...voce adormecia...
Tiveste um dia familia? Éras um ser humano
Mas da maneira que viveu, ate disso se esqueceu
Sofrias...possuias sentimentos
Afinal...éras composto como eu...
Porque afinal vivêstes assim?
Seria destino, carma ou fraqueza?
Hoje já não mais importa...és "peça" de um laboratorio
Em baldes ou sobre a mesa...
És admiravel pela nobreza
Seja quem tivestes sido
Vivêstes na pobreza e sem ter sido sua escolha
Hoje és cortado como folha...
A toda sociedade
Que não conseguiu te enchergar
Que por muitas vezes chegou a te desrespeitar
E é a essa mesma sociedade que hoje voce vem ajudar
À voce desconhecido
Só temos que agradecer
Pois a ciência não teria êxito
Caso não existisse "VOCÊ"...
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