Textos Reflexivos sobre Inclusão
Vazio
Um sentimento inquietante
Que aprendi em pouco mais de um instante
Acho q estou sozinho
Talvez esse seja o meu caminho
Cuidar das pessoas quando elas precisam
Não por obrigação, talvez por paixão
Pois admito, a solidão é uma virtude
Mas muitos não entendem sua magnitude
Sinto-me sozinho, cansado, vazio...
Vivendo por instantes e por vezes apenas existindo
É fácil esconder, um sorriso no rosto evita grandes alvoroços
Um "tô bem" é melhor que
Explicar oq pra eles não convém
Pensei em deixar este mundo
Mas q exemplo seria se cedesse algo presente no mais profundo
Sentimento...
Mesmo que por um segundo
Enganasse o ser que habita aqui... presente no corpo,alma e nesse menino alegre e sorridente
Quem É Você?
Quem é você, que me liga à noite fria?
Sua voz em ecos de um sonho distante,
Revelando segredos que eu não sabia,
Despertando em mim um desejo constante.
A lua escuta nosso diálogo sereno,
E as estrelas dançam em suave harmonia,
Seus encantos me buscam, tão pleno,
Numa paixão que desafia a agonia.
Mas quem é você, que me envolve assim?
Uma sombra, um suposto, um olhar furtivo?
Entrelaçados em um fio de jasmim?
Desfazendo o vazio, num toque cativo.
Fica comigo, nessa noite fugaz,
E descubra o amor que o silêncio traz.
Pandemia
Enquanto o sono não vem,
Sinto-me na obrigação
De externar o que vejo
Sobre essa pandemia
Que tomou conta do mundo.
É estranho falar disso,
Em forma de poesia
Mas, é a forma que eu encontro
Para compreender
O que o meu coração pedia.
Com o passar do tempo,
Aos meus vinte e poucos anos,
Reconheço que nada vi parecido.
É com muito desencanto
Que, com o passar do tempo,
Parece que tudo vai piorando.
Sinto um buraco sem fundo.
Pessoas morrendo por dentro,
Vontade de gritar para o mundo
Que nada disso é passageiro.
Se as pessoas
Não se curarem primeiro.
Ora, mas essa doença é fatal
Ela mata, corrói, destrói,
Deixa as suas marcas
E uma cicatriz profunda
Que dói, mata e corrói.
Um ciclo vicioso que está presente,
Desde quando o mundo é mundo.
Esse vírus não chegou agora.
Tem bem mais que dois anos.
Parece que a humanidade vive doente,
Não agora no presente,
Mas no passado e futuro.
A falta de amor é como um veneno.
Se não houver um antídoto,
Ou uma vacina,
Não haverá solução.
Haverá chacina.
Temos que nos apressar.
Nosso tempo não espera.
Mas quando menos se espera,
Lembramos que sempre existiu
Uma dose única, capaz de curar.
A vacina sempre existiu
Para esse tipo de pandemia.
Basta conseguirmos olhar
De dentro para fora,
Que de fora pra dentro,
Uma dose de empatia
É capaz de amar.
“Ela se foi,
Não sei onde encontra-la,
Sempre a elogiaram,
Eu a tinha como tão comum, que
Até achava exagero.
Hoje, que ela se foi,
Percebi quão preciosa ela era,
Essa ausência me causa um vazio tão grande
Que por vezes penso em tomar do cálice supremo,
E por fim ter a solução desta grande perda.
Mas, antes disso lhe deixo um recado;
- Onde estiver, esteja melhor do que eu Alegria."
“SER HUMANO
Por quê ser humano,
Porque ser assim?
Qual a fonte de tuas ações?
De ondes espelha esse
Gesto rude e insensível?
Por ventura, só houvera em ti
Sentimentos maus e sombrios?
Até quando te estendem a mão, desconfias;
- O que quer este estranho?
Por quê ser humano?
Ao acaso está é tua natureza?
Isso é, ser humano?”
"MOTIVO
Preciso de um motivo mais nobre para viver!
Da realidade que vivia não tenho mas posse,
Sinto agora nada mais além de um grande vazio,
Em um imenso vácuo com o grito incessante do silencio.
Preciso de um motivo mais nobre para viver,
A grande questão é que não encontro,
E parece ficar ainda mais difícil na medida em que maquio esse estado com um uma piada ou brincadeira leviana e superficial a fim de ter um sorriso ainda mais superficial, com a infeliz falsa esperança de que esse poço de tristeza se esvazie, mas, só continuo nessa incessante tentativa porque sempre esqueço que é um poço e que ele sempre vai brotar.
Preciso de um motivo mais nobre para viver!
Mas, com essa companhia, o silêncio, fica difícil de ter ideias.
Preciso de um motivo mais nobre para viver,
O inerte silêncio não é um bom companheiro,
Ele insiste em chamar sua companheira loucura para se juntar a nós."
Se desgasta ficar horas e horas pesquisando em prol a uma monografia? Sim. Desgasta a mente!
Se cansa ficar horas e horas lendo para colher os melhores frutos? Sim, a cabeça parece rodar.
Mas me desgastaria saber que podia pesquisar e mudar a realidade da hipocrisia, mas fiquei de braços cruzados.
Me desgastaria se soubesse que podia ser um discípulo da verdade, mas pior que mentir, fui omisso.
Fui omisso quando podia usar dos dons que Deus comungou em minha mente.
Fui omisso no momento em que podia ser um operário do Evangelho.
Fui omisso no momento em que podia espalhar o conhecimento da retidão, mas me retraí com medo e afoguei-me no meu medo.
Por isso que aconteça o que acontecer, minha leitura, minha pesquisa e meu conhecimento jamais ficarão retraídos e contidos apenas a mim, se em um artigo, monografia ou qualquer contexto poder espalhar um pouco do que Deus permitiu que eu conhecesse, eu espalharei.
Não pela minha imagem.
Mas pela suma do amor que tornar o ser humano, não apenas mais humano, sobretudo num CRISTÃO AUTÊNTICO!
Dei cor para mais uma alma, agora é momento de partir, entenda minha decisão pois não foi fácil foi uma honra ter te ajudado conseguir seu objetivo mesmo eu tendo que passar por cima dos meus próprios desejos. Agora aqui sigo ainda preto e branco buscando colorir outra alma necessitada.
(Se cuide "K")
És denkt in mir (algo pensa em mim)
Nesta noite Fechei meus olhos e viajei no mais profundo silêncio da minha existência; conheci minha pior versão e nela depositei toda minha fé!
A mais profunda dor é também a guia da minha vida, seria a mais bela forma de vida?
Ali me entreguei aos braços do acaso esperando em algum momento ser encontrado; jogado ao acaso agora estou, incrédulo e profano, o brilho mais forte do meu pranto hoje me faz respirar.
Diariamente cultivo um punhado de bons pensamentos. Pensamentos que são capazes de construir caminhos que ajudam a transformar meus dias, tardes e noites em alegrias e uma sensação boa de acolhimento e esperança.
São estes pensamentos que dão morada para que, aqueles desejos, até os mais íntimos aconteçam. Não há tristeza que persista e nem felicidade eterna. Não há coisas ruins que perdurem quando coisas boas surgem na nossa mente e invade nosso coração.
Dentro das lembranças moram as melodias
Umas de tons tristes outras no tom da vida.
Moram nas lembranças jardineiras
Moram nos morros das trepadeiras.
Dentro do tempo moram versos
Uns de conhecidos poetas, outras de indigentes cinzas.
Moram nas sombras iluminadas
Moram nos amores não próprios.
Dentro da dor mora um César
Uns de tons toscanos, outros de tom italiano.
Moram Romas e gladios
Moram colinas de desencarnados soldados.
Dentro da morte nasce uma flor
Umas em belas cidades, outras em sutilezas e densidades
Moram aromas sem cheiro de orvalho
Moram corações no cheiro desfeitos.
Dentro de mim se apagam os segredos
Uns bons e de espelhos, outros em rios sem margens e tempero.
Moram histórias esquecidas e esquinas vazias,
Moram rimas de solidão, sem barcos e marinas sem som.
Dentro de mim moram saudades
Umas do criador, outras de anjos e dor.
Moram legiões esquecidas
Moram pincéis, telas sem tintas.
Dentro de mim mora um início, um meio e um fim.
Mora um começo no meio, um fim sem começo e voltando pra casa um dia: um início sem fim.
Entre o tempo encarnado e o tempo espiritual, a consciência do espírito se desperta em auto percepções. Ora o tempo interior grita, Ora o tempo exterior nos convida.
E nesse tom, a percepção do silêncio é como um Buda a iluminar e a nos chamar ao despertar da mesma consciência.
Aprendemos geralmente pelo caule da rosa e seus espinhos, alguns somente pelo aroma da flor. Parece haver maior apreciação pelo caos e a valorização da dor.
A cor da vida parece ser um traço daltônico diante da reclamação. As metades são metades embora para a alma inteira e iluminada serão sempre a possibilidade das unidades que se completam.
Não se procure já que sempre existiu sem se perceber... Acorde na próxima respiração.
Já marinhei
Já marinhei minha inocência, sonhos e metáforas.
Já marinhei amores, abandonos e desamores.Já marinhei escolhas, estudos e trabalho.Já marinhei ideologia, filosofia e religiões.
Já marinhei o meu destino de gado, escravo e de legado. Já marinhei indo e cá e vindo de lá, por muitos mares eu já marinhei. Já marinhei até as partidas dos vivos e as chegadas dos mortos. Já marinhei minha dor e a da dor meus sentimentos, marinhei.
Já marinhei a pedra que esculpe a água e as ondas que esculpem o mar. Já marinhei a saudade que nasce aqui e a que vem de lá. Já marinhei da terra meu mar. Já marinhei sem saber marinhar.
Hoje é o mar quem me navega. É ele quem me ensina a marinhar. E nessa prece, marinheiro na morte reza olhando o mar.
Deixa-me aqui. Nasci para ser assim: sozinho no mar que habita em mim. Pois quando não sou eu quem me navega, é Capitão Pedro. E neste marejo, o Caboclo Tupinambá, que na terra em uma aldeia, me trouxe o mar.
Asas para a liberdade
Vai e voa, plana sobre suas ideias, pouse nos montes para observar.
Vai e voa, mas não deixe de dar rasantes porque a vida é feita de emoções e erros.
Vai e voa, que meu coração é uma gaiola sem portas.
Vai e voa e se um dia não voltar as portas abertas irão ficar, pois as lembranças poderão entrar...
c.rabelo
Subitamente confuso
"Tenho tanta coisa pra dizer, tantas coisas que não são muitas tampouco inúteis, mas não encontro palavras, palavras essas que não me encontram - desencontradas são as mesmas que eu disse anteriormente - a mente desfaz o que eu quero expressar. O 'Tudo' se torna um tanto nada e o 'Nada' se torna o quanto tudo. A verdade é tão pequena nessa massa de mentiras. A mentira e a verdade são irmãs siamesas que foram separadas mas criadas juntas. O que eu quero dizer com isso? Não sei. Não sei se omito a verdade ou a escondo, não sei se escrevo verdadeiras mentiras ou mentiras verdadeiras. Estou sem ação. Porém, acredito que essas mesmas palavras escritas são só um conjunto de letras - escritas ou proferidas - são só palavras vagas se não vierem juntas de um sentimento ou de atitudes. Confuso? Confuso estou comigo mesmo, as palavras surgem e somem subitamente, aproveito um descuido da mente, resta-me uma ou duas palavras, não consigo mais e paro... Continuo querendo dizer algo, mas o 'Nada' me vem com tudo e tudo me escapa. Contudo, tudo isso falo mas não me declaro e nem sei mais o que dizer, não estou sendo sucintamente claro, indubitavelmente confuso. A equação das variáveis não expressa matematicamente a minha mente. Mente? A minha não mente, não pra mim mesmo, mas agora..."
Agora...
Não tenho mais nada a declarar.
Fui claro?
Diálogo com a Vida
Sente-se, vamos
conversar seriamente,
Em todo tempo que
Estivemos juntos,
Tivemos mais perdas
Do que ganho.
Eu a decepcionei por não
Despontar como grande
Entre os homens.
Por outro lado,
Todos os dias padeço
Decepções com você.
Como se não bastasse,
Vejo você fazer o mesmo
A outros, por vezes, males
Maiores que os meus,
Não suporto mais,
Enfim, siga sem mim.
"Verdade dura hei de declarar,
E não é pra um só não,
Falo a todo um povo,
Ao povo desfavorecido.
Pra vocês que desejam habitar
Onde a sociedade já chama de lar,
que tem em punho o sonho
De num lugar desses morar, chamar de lar,
E dizer;
- É MEU!
Pode esquecer, nem vem,
nem tenta, não vai dar.
Volte aos bolsos este sonho empunhado,
isso só vai acontecer, se por um
Milagre Deus conceder.
Do contrário, se assim não acontecer,
Procure lugares a ermo, ali se estabeleça,
E reze pra não ser tirado a base de grito
E paulada por um punhado do teu próprio
Povo, fardado, a favor do estado."
REALIDADE
Enquanto viajava nas letras
Dos grandes poetas, fui bruscamente
Puxado pela realidade.
Porque tens que ser tão dura
E sisuda?
É para ti que despertamos todos os dias,
E quando já não mais suportamos,
Fechamos os olhos e caímos como mortos,
Ou ao menos como quem deseja a morte.
Todos os dias estamos juntos a ti,
Ainda assim não te apieda de nós?
Quão cruel, terrível e tirana és,
Tirando-me o único alento que me faz
Mergulhar no mar de encanto... e vens me tirar?!
Cruel, terrível e tirana!
R E A L I D A D E
Não há ser mais mesquinho que a realidade.
Tudo que é palpável é dela,
E ainda assim, ela tira o que temos!
Tira nossas posses, ainda que poucas,
São nossos!
Ela se faz indiferente, simplesmente;
Arranca!
Cruel, terrível e tirana.
Ela vai além,
Ela capta o que nos alenta,
E nos tira também.
Cruel, terrível e tirana.
JULGAMENTO
Após avaliação superficial,
No entanto, constante,
Tornei ré, julgada e culpada a vida,
Por me ter feito o que fizera.
Hoje, reanalisando o caso, encontrei
Falhas no processo, nas acusações
Mais precisamente.
O que me levou a reabrir esse inquérito,
Foi a experiência.
Juiz a cinco lustros, aprendi
Durante a carreira a dar mais
Relevância a cada caso e rever alguns
Que já foram encerrados.
Após reavaliar a sentença da vida,
Declaro-a inocente com as mais altas
E sinceras desculpas por este injusto
Julgamento, vida, você está livre.
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