Textos Reflexivos a Arte de Ensinar

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Após adquirir os critérios e métodos fundamentais da vida intelectual, o passo seguinte é abrir-se, sem prevenções nem medo, não a todos os “argumentos”, o que seria mergulhar numa tagarelice sem fim, mas a todos os fatos. Leia e ouça tudo, pouco importando se vai contra a sua igreja, contra o seu partido, contra os judeus, contra os católicos ou contra a sua mãe. Durante alguns anos você vai ficar numa confusão dos diabos, mas, se permanecer calmo e paciente, observando a confusão com honesto interesse e com compaixão, no fim algumas linhas de força acabarão sugerindo a forma do conjunto.

Talvez eu seja mais uma menina com sentimentos controversos e idealizados…por muitas vezes estou fora da relidade ,sinto coisas que não quero sentir em horas que parece que estou em um mundinho totalmente estranho.Guardo em meu coração os maiores sentimentos,sensações e lembranças,não quero machucar os outros porém gosto de transparecer tudo que sinto ,mesmo que as vezes guardei coisas que me machucaram e hoje vejo como fez falta deixar o orgulho de lado e me expressar para vida.Eu gosto tanto de lembrar tudo que foi bom ,tudo que vivi e por isso as levo aonde vou,tenho também guardado em mim lembrar de algo que nunca foi,mas que por motivos qualquer permanecem em mim e sou feliz assim.Amores tenho muitos,porém verdadeiros são excessões.Deu meu melhor a todos sem receber nada em troca,quero apenas que eu possa fazer feliz os outros,já que meu coração se feichou para tal sentimento!

“Não sei se sentimentos são razões da alma ou instintos disfarçados de mulher; forçando, nós, homens, a buscar amor, num consolo desprezo. Ou, na dúvida que me cabe, não sei se é loucura dizer que louco é o ser dominado pelo sentimento, ou se o é insanidade ousar dominá-los. Mas, de dúvida não me resta em pensamento... já porque a seguinte máxima me diz e me consola: - eis que respiro e sinto; nada mais importa, do que viver num colo de uma mulher carinhosa, e dormir”.

Você nunca verá alguém elogiar o sol, mas também você nunca verá uma estrela brilhar mais do que ele, pois o sol têm luz própria. Você verá muita gente elogiar a lua, mas qualquer estrela brilha mais do que a lua, e a lua não têm luz própria. O fato das pessoas não te elogiarem e nem reconhecerem o seu trabalho, não significa que você não está brilhando. O importante e que você tem luz própria. Muitas das pessoas que são elogiadas, não brilham tanto quanto você, e não têm luz própria. Por isso dependem de elogios, para continuarem brilhando.”

Não tenha medo de arriscar. Arriscar é perigoso, mas é gostoso quando os dois lados resolvem se unir em busca de um único ideal, o amor. Quer saber se vale apena arriscar? Se a pessoa te procura todos os dias, diz se importar com você, se pergunta como está, como foi seu dia, pergunta quando irão se ver e que está com saudade. Tenha certeza que ela está afim. Quem não deseja algo sério, apenas liga pra saber quando vão sair. Quem ta afim, fica horas com você no telefone, tem paciência em ouvir você, curiosidade em saber o que você fez e possui planos pra vocês, além de falar que gosta e ama você diversas vezes, sem medo ou vergonha. Essa é a diferença. Arrisque, mas arrisque certo.

Vou lhes dar um conselho que eu mesmo segui desde a juventude e só me fez bem: Se você está assoberbado de problemas, dívidas, doenças, dramas de família, despreze tudo e se concentre ainda mais nos estudos e na oração. Enquanto tudo em volta desaba, você vai ficando dia a dia mais forte. Quem dura mais, vence. É só isso.

A vida deve ser encarada como uma diuturna busca pela evolução e superação. Dificuldades são rotineiras, quem não as tem? A diferença é a maneira com que lidamos com os problemas. Uns deixam-se abater e caem na vala dos murmuradores, outros se motivam e agem, concretizando seus objetivos e atingindo o sucesso, em diversas áreas da vida. É preciso abstrair de cada instante dessa vida efêmera o máximo de sabedoria possível. E com Fé em Deus devemos seguir adiante... Na busca incessante de se tornar pessoa melhor, para a família, para os amigos e para sociedade.

(...) uma acrimônia no vazio é tão perigosa quanto a outra e isto lhe cola ao âmago; e quando estiver na sua frente ela ficará totalmente tomada, sobretudo com a sexualidade, a coisa vai rápido - se quiser terminar essa história, talvez seja possível sem desastre, mas não sem barulho e será preciso muita dureza: diminuir lentamente a paixão nas cartas e dar um adeus frio.

Simone de Beauvoir

Nota: Cartas a Sartre

O tempo é como uma ponte, posto que nos permite fazer a travessia para o outro lado, percorrer novas estradas, buscar novos horizontes, talvez esse tempo nos permita voltar, talvez jamais voltemos, mas o certo é que se tivermos medo da travessia, acabamos morrendo sem saber o que tem do outro lado...

“Não basta o que a vida ensina, pois como mestra a vida ensina mal: é demorada, insuficiente, especula com os dados de seu interesse imediato e muito se inclina a acomodar-se. Ela por si não larga segredos. O fundamental consiste em que cada um aprenda como as coisas são. Nesse aprendizado, sucessão de atos de coragem e dureza, principalmente coragem de fechar as portas ao erro que foi verdade, encontra-se a justificativa mais ilustre da existência humana”.

Ela é feita como eu, pedaço de passado mal vivido, ou acontecimentos inesperados que causam grande estrago dentro do coração. Entretanto, ainda chegando de mansinho pude encontrar nela uma parte de alguém que tem um coração tão cheio de amor, e tão meiga. Ainda pequena por fora, mas tão grande por dentro, podendo encantar apenas com o sorriso, parar seu respirar somente com o olhar. Ela é o reverso daquilo que se encontra em qualquer lugar. O oposto de comum, ela é rara de se encontrar. Mas eu encontrei.

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto...

Sérgio Antunes de Freitas

Nota: Esse pensamento vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Oscar Wilde ou Marcos Lara Resende. No entanto trata-se de um trecho adaptado do texto “Crônica para os Amigos” de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.

...Mais

- Eu compreendo-a perfeitamente. É uma moça [...] ainda jovem no corpo, mas velha n'alma. Quando se atira a esses excessos de depravação [...] atordoa-se, embriaga-se e esquece um momento; depois vem a reação, o nojo das torpezas em que rojou, a irritabilidade de desejos que a devoram e que não pode satisfazer; nestas ocasiões tem suas veleidades de arrependimento; a consciência solta ainda num grito fraco; a cortesã revolta-se contra si mesma. Isso passa no dia seguinte. Eis o que é Lúcia; daqui a algum tempo o hábito fará dela o mesmo que tem feito das outras: envelhecerá o corpo, como já envelheceu a alma.

Quando você leva um livro em uma viagem - disse Mo quando ela pôs o primeiro no baú - Acontece uma coisa estranha: o livro começa a colecionar lembranças. Depois basta abri-lo, e você já está de novo no lugar onde o leu. Tudo volta, já nas primeiras palavras: as imagens, os cheiros, o sorvete que você tomou enquanto lia...

Senhor, ilumina-me. Faz-me crescer em sabedoria, a fim de que eu consiga reconciliar, não pelo abandono, exigido a uns e a outros, de qualquer desejo do seu fervor, mas mediante um rosto novo, que lhes venha a parecer o mesmo. É o que se passa com o navio, Senhor. Aqueles que, sem compreender, puxam pelo cordame do bombordo, lutam contra os que puxam a estibordo. Eles se odiariam, por ignorância. Mas, se são esclarecidos, colaboram, e quer uns quer outros servem o vento.

⁠Nem sempre teremos alguém para apoiar, para dizer que vai ficar tudo bem, que vai dar tudo certo e que está com você para o que der e vier. Pelo contrário, teremos situações de pressão por todos os lados, humilhações e até ofensas. Às vezes esses momentos aparecem para gente estar mais próximo de Deus e saber que só ele que nos ama eternamente, que sabe o melhor para cada um e que é o único que nunca irá nos abandonar. Por mais que os entes queridos, amigos e outros possam nos querer bem, numa situação extrema, o único que estará conosco verdadeiramente é Deus.

Eu queria apenas um pouco de atenção, de compreensão. Queria apenas fazer historia e não sofrer com ela. Queria ser pra você alguém especial, e não alguém que você só lembra quando ninguém lembra de você. O que não quer para você, não faça com o outro. Seja sincero por mais que isso doa… Não iluda se não quer ser iludido, não faça sofrer alguém que não te fez sofrer. Se não pode fazer esse alguém feliz, deixe-a livre para que ela vá em busca da sua felicidade, para que ela possa ser feliz de verdade.

Imagina tu, leitor, uma redução dos séculos, e um desfilar de todos eles, as raças todas, todas as paixões, o tumulto dos Impérios, a guerra dos apetites e dos ódios, a destruição recíproca dos seres e das coisas. Tal era o espetáculo, acerbo e curioso espetáculo. A história do homem e da Terra tinha assim uma intensidade que lhe não podiam dar nem a imaginação nem a ciência, porque a ciência é mais lenta e a imaginação mais vaga, enquanto que o que eu ali via era a condensação viva de todos os tempos. Para descrevê-la seria preciso fixar o relâmpago. Os séculos desfilavam num turbilhão, e, não obstante, porque os olhos do delírio são outros, eu via tudo o que passava diante de mim, – flagelos e delícias, – desde essa coisa que se chama glória até essa outra que se chama miséria, e via o amor multiplicando a miséria, e via a miséria agravando a debilidade. Aí vinham a cobiça que devora, a cólera que inflama, a inveja que baba, e a enxada e a pena, úmidas de suor, e a ambição, a fome, a vaidade, a melancolia, a riqueza, o amor, e todos agitavam o homem, como um chocalho, até destruí-lo, como um farrapo.

Machado de Assis
Memórias póstumas de Brás Cubas (1881).

Para escrever com naturalidade é preciso ter sentimentos naturais e um agudo senso do óbvio, sem jamais carregar as tintas no desejo de persuadir. É preciso abdicar de toda pose, o que pressupõe não ter nenhum complexo de inferioridade a compensar. É preciso falar ao público como você fala em casa. E é preciso agradecer diariamente a Deus por ter-lhe dado um eu autoconsciente.

"A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro" Vinicius de Moraes em Para Viver um Grande Amor (Companhia das Letras).

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