Textos Reflexivos a Arte de Ensinar
Escolhas
I
Como escolher entre
O doce e o eterno?
O doce que embriaga
Como vinho e aperta
O coração no momento
Mágico da paixão;
O eterno que transcende
A vida e a morte,
Como maná que
Aplaca a sede de amar;
Como escolher entre
O cheiro e o paladar
O útil e o agradável
O beijo e o inefável?
II
Como escolher entre
O medo e o desejo?
O medo que rasga rente
Com suas garras e punhais;
O mesmo medo que
Jamais intimida os casais;
O desejo que é dor e
Prazer a um só tempo;
Apetite ardente mesmo
Quando em passatempo;
Como escolher entre
O riso e o meio-tom
O toma-lá e o dá-cá
O áspero e o vulgar?
Tão Romeo quanto Juliet
I
Eu perdi, mas foi você quem explodiu dentro de mim
Eu morri, mas será você quem ficará para sempre
repetindo nossa canção de ninar, viu, Juju, Juliet?
II
Eu esqueci, mas você é quem cuidará do nosso
elefante branco
Aprenda com ele, “tão curto o amor e tão longo
o esquecimento”!
Aprenda com ele, tão leve o amor e tão pesado
o envolvimento!
Aprenda com ele, tão doce o amor e tão amargo
o sofrimento!
A propósito de “Três pontos ex... citados”, peça de Carlos Alberto Sousa
Acabei de ler (reler, para ser exato) “Três pontos ex... citados”, texto de Carlos Alberto Sousa, em que ele apresenta uma peça de tese ou conceitual.
Eu gostei à primeira leitura do texto, que já vou chamar de literário, porque se revela desprovido dos elementos cênicos, como palco, música, luz e figurinos. O teatro, propriamente dito, remete ao espetáculo, à representação no palco. A rigor, teríamos o texto (literatura) e sua apresentação no palco (espetáculo). Segundo Aristóteles.
Mas, voltando à peça, o autor coloca em discussão algumas questões há muito conhecidas de nós, quais sejam, o fideísmo, o ateísmo e a luta de classes. Ele inclui também, com muita competência, elementos pop – o tráfico, o rock, o sincretismo religioso – e elementos metateatrais – o fazer artístico em debate.
Numa peça breve, composta por oito atos brevíssimos, Carlos Alberto narra uma história bastante interessante, em que os personagens são dirigidos por um diretor manipulador e ávido de messianismo. Enfim, um Brecht às direitas.
A trama – envolvendo o elenco (os “bíblicos” Paulo, Davi e Sara, especialmente) e o diretor – trata de uma tragédia (com a presença dos elementos clássicos, inclusive o recurso do chamado “deus ex machina”, consubstanciado pela presença da Bailarina). Isso fortalece o argumento de que estamos diante de um texto literário que, ainda segundo Aristóteles, precede e se sobrepõe à montagem teatral, ao espetáculo. (Por isso, o cinema nunca será literário!)
Já tive a oportunidade de assistir, no Teatro Municipal de Cabo Frio, a uma performance de autoria de Carlos Alberto, a qual me deixou muito impressionado com o talento com que ele havia conduzido o texto e dosado a densidade temática. Com “Três pontos ex... citados”, não é diferente.
Aliás, mesmo quando faz versos, meu confrade e amigo Carlos Alberto deixa transparecer seu lado dramaturgo. Isso – em vez de restrição – é um elogio. Aristóteles, de novo, não me deixa mentir.
Mais que impressionado com a peça filosófica “Três pontos ex... citados” que acabo de reler, já me vejo torcendo pela montagem dela. Gostaria muito de ver (o verbo apropriado é “interagir”) Paulo, Sara e Davi no palco. Pois, ao contrário do filósofo grego, tenho certeza de que será unir o útil ao agradável. Com perdão do lugar-comum.
A propósito de caligrafia, letra cursiva e outras belezuras
Para passar a régua nesse assunto cheio de boas intenções (proposto pelo amigo Wilton Soares), segue depoimento.
Desde pequenininho lá em Água Preta, sempre fui fascinado com letra bonita, desenhada, etc.
Por mais que tentasse, contudo, minha “caligrafia” continuava horrível. (Há uma espécie de esquecimento etimológico aqui, uma vez que “caligrafia” já quer dizer “escrita bela”, né?)
Pois bem. O tempo foi passando e aquele menino, por ironia do destino, acabou se licenciando em Letras e Literaturas Brasileira e Portuguesa, mas a letra seguia feia, horrível, pavorosa.
Professor de língua portuguesa, poeta e jornalista. E a bendita caligrafia... torta de nascença!
Para resolver o problema, cheguei a comprar aqueles cadernos de caligrafia... para praticar. Em vão. Os dedos, duros por natureza, não obedeciam ao comando do cérebro e, zás, descambavam para cima, para baixo ou de través, ignorando a bendita linha, como um trem desgovernado!
Frustrado, cheguei a dividir o mundo em duas classes de pessoas: as que têm letra bonita e as que não têm. (Minhas duas filhas têm uma gracinha de letra, o que descarta qualquer tipo de herança nessas questões caligráficas!)
Fato é que, se tivesse uma letra bonitinha, desenhadinha, cursivinha, estaria dando aulas de gramática, já que sou expert no assunto. Mais: já teria escrito uma gramática ou alguns manuais de português instrumental.
Na impossibilidade de me tornar professor de português, virei poeta. Os dedos continuam duros, mas o pensamento segue maleável, mágico, feito fumaça. Felizmente.
Isso é tão verdadeiro que, atualmente, no máximo, me permito autografar uns dois livros ou, mais raramente, assinar o nome de batismo...
Eu? Sigo grato aos modernos editores de textos, sem os quais ainda estaria sofrendo com a velha Olivetti ou, muito pior, me recuperando duma Lesão por Esforço Repetido LER)!
Oh
Oh
Quantos oh você deixou escapar hoje?
Quantos oh saboreou neste 6 de abril?
Sabia que, para cada oh, existem dois ah?
Para cada ah há apenas meio oxente?
Aqui pra nós, você estaria pronta para
Devorar um bolo recheado de oh e ah?
1º bolo: oh my god, para ohnde olhar?
2º bolo: ahqui e ahcolá em todo lugar!
Jan(eu)ce é intertextual
Não sei se você reparou, mas, volta e meia, eu lanço mão do recurso da intertextualidade… Ele me é muito caro.
Com efeito, essa fixação boa (diga-se de passagem) de dialogar com a tradição e, também, com a modernidade, só tem feito bem à poesia zarfeguiana… e à poesia em geral.
Você há de convir comigo que, hoje, a essa altura dos acontecimentos, é pouco conveniente o indivíduo bater no peito e sair por aí apregoando originalidades… Como ser original quando já se falou sobre todos os assuntos, já se escreveu sobre tudo? Isso não significa que, por causa dessa totalidade de discussões (a internet veio para intensificar esse processo), a gente vá se apegar à mesmice e ao comodismo literário e, pior ainda, intelectual… Nada disso. Até porque ainda é possível ser criativo…
Isso posto, Jan, digo com todas as letras: a intertextualidade só me faz bem, só enriquece, imprimindo leveza e atualidade a meu fazer poético… O poema “Abuse, pero no mucho” [do livro “Sutil, pero no mucho”, 2011] comprova bem isso.
Se você prestou um pouco mais de atenção ao poema, deve ter notado a presença desse diálogo com outros nomes do cenário literário nacional e internacional…
Aliás, logo no título, há uma mistura de idiomas, o que, convenhamos, já sinaliza o que virá adiante… Paulo Paes, Edgar Allan Poe, Tolstoi… os quais, de maneira direta (“Nunca mais”) e indireta (“Descansa em paz”) vão dar sustentação ao discurso poético que, no texto, não deixa nenhuma dúvida quanto ao seu tempo, autor e temática. Trata-se de um poema deste tempo, desta época. Não é mesmo, Jan?
Se não bastassem essas referências autorais, outro aspecto de natureza mais estrutural e formal que sobressai em “Sutil, pero no mucho” é o metalinguístico. A saber, essa capacidade que o texto literário (não necessariamente literário) tem de dialogar consigo mesmo, numa relação dinâmica em que a língua (o código) se torna objeto da própria língua. Essa é, sem dúvida, uma das características marcantes dos textos modernos (Drummond – Alguma Poesia) nem tão modernos (Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas), e por aí vai.
“Poesia é epifania: / Intuir de noite e de dia” ou “Poesia é alquimia: / Criar de noite e de dia…“
Esses versinhos… tem coisa mais metalinguística do que isso, Jan? Tem: você, uai!
Saudações literárias!
Para que serve uma Academia senão para, em momentos especiais como este, reunir pessoas que curtem, amam e vivem intensamente a Arte?
Por isso estamos aqui... Nós, que não fizemos uma escolha, mas fomos escolhidos pela Arte para prestar homenagem à Beleza, que, conforme Dostoiévski, ainda vai salvar o mundo!
A Beleza vai salvar o mundo da feiura, da violência, do preconceito, da fome, do mau gosto, da insensibilidade, enfim, da Antiarte!
Finalizo minhas palavras desejando uma noite maravilhosa a todos! Divirtam-se! Alegrem-se!
E, por favor, sigam a recomendação de Charles Baudelaire: embriaguem-se de vinho, virtude e Poesia!
Ana Neri Amorim Ribeiro:
Que eu poderei lhe oferecer neste dia especial que reúna afeto, consideração e mimo?
Como você já possui a flor – presente de Elane Botelho –, que tal as raízes, o tronco e os frutos?
As raízes, para fixar a amizade, o carinho e as nuvens prenhes de Água Preta.
O tronco, para amarrar promessas de amor e ventos bravios.
Os frutos, para embelezar a mesa e matar a fome de pão e delicadeza.
Que me diz? Não seja modesta! Você merece muito mais! Somos testemunhas disso.
Portanto, segue a PRIMAVERA, mágica e multiflor, todinha pra você! Parabéns!
Ou... tubro ou nada!
Outubro é o décimo mês do ano no calendário gregoriano. A palavra, no entanto, tem como raiz “octo”, que significa “oito” em latim.
No calendário romano, portanto, outubro (octobris) era o oitavo mês do ano.
Naquele calendário o ano – que tinha apenas dez meses – começava em março (martius) e terminava em dezembro (decembris).
Curioso é que tanto outubro quanto janeiro possuem 31 dias e, mais, começam sempre no mesmo dia da semana (em 2015 numa quinta-feira), exceto quando o ano é bissexto, a saber, quando ganha um dia extra, ficando com 366 dias.
As coincidências continuam: em 1º de outubro comemoramos o Dia Mundial da Música, enquanto em 1º de janeiro celebramos o Dia Internacional da Paz...
Música e Paz (e vice-versa) sempre em 1º de outubro e de janeiro!
E viva a Irreverência nossa de todos os dias, meses e anos, em todos os calendários possíveis e/ou imaginários!
Cesário Verde!
Autor de apenas 35 poemas, Cesário é tido e havido como um dos três mais importantes poetas portugueses do século XIX. Os outros dois são Antero de Quental e Camilo Pessanha.
Isso, que fique claro, segundo Fernando Pessoa, que dispensa comentários.
Meu contato com Cesário se deu, primeiro, no antigo 2º grau e, depois, no curso de letras. Mas o interesse, de fato, pela produção poética dele é mais recente e foi motivado por um livrinho, que me chegou de Portugal pelas mãos de Alessandra Lisboa. Tudo a ver.
A partir daí, não só li a obra dele – pequena, mas substancial – como também venho lhe dedicando alguma homenagem – pequena, mas sincera – na forma de crônica ou artigo, grato que sou à oportunidade de ter conhecido alguém tão caro à literatura portuguesa. À literatura brasileira, também, por que não?
Dele, estas "Manias" tão atuais que tenho o prazer de compartilhar com vocês:
O mundo é velha cena ensanguentada.
Coberta de remendos, picaresca;
A vida é chula farsa assobiada,
Ou selvagem tragédia romanesca.
Eu sei um bom rapaz, - hoje uma ossada -,
Que amava certa dama pedantesca,
Perversíssima, esquálida e chagada,
Mas cheia de jactância, quixotesca.
Aos domingos a deia, já rugosa,
Concedia-lhe o braço, com preguiça,
E o dengue, em atitude receosa,
Na sujeição canina mais submissa,
Levava na tremente mão nervosa,
O livro com que a amante ia ouvir missa!
Cartas
Sempre detestei escrever cartas. No início da década de 90, via Olivetti, caprichei numas dez para a mesma pessoa. Essas missivas, claro, têm enorme valor afetivo e documental para mim. Por isso mesmo, já fiz mil e uma propostas para adquiri-las da minha ex-destinatária. Ela, porém, me olhou com desdém.
Mas continuo querendo muito expor as cartas na retrospectiva dos meus 25 anos de literatura e jornalismo, em 2016.
Me ajude a convencer a ex a me ceder as benditas cartas, Bita de Itanhém!
No auge da aversão às cartas, registrei este epitáfio: "Aqui jaz o autodidata que detestava escrever cartas".
Mas o tempo foi passando, passando... eu também, também.
Hoje, nem posso mais ser considerado um autodidata no sentido estreito do termo. Mas sigo detestando escrever cartas. Oh
É Humano...
É humano cantar, pelo menos uma vez por ano, parabéns pra você!
É humano celebrar, dia a dia, essa irmandade que nos une a nós e, também, aos outros!
É humano desejar, em pensamento, boa sorte ao outro, por causa da distância e da generosidade latente!
É humano botar a família em primeiro lugar, que, assim, os laços se fortalecem!
É humano fazer uma pausa neste dia especial porque ele é início, estrela-guia, princípio de caminhada!
É humano pintar esta data com as cores da paz, alegria, fraternidade, bem-estar e êxito!
É humano relaxar, mergulhar em si, carregar a cruz, dar meia-volta e seguir!
É humano – você vive repetindo isso – olhar pro alto, perdoar e ser perdoado!
É humano agradecer – não é mesmo? – pela vida que, magicamente, se renova a cada dia!
É humano, demasiadamente humano, repetir parabéns, parabéns e parabéns!
O bom (e velho) Carlos Andrade!
Só existe um Carlos Andrade que, aliás, está completando mais um ano de vida. Por isso, desde já, lhe dou os parabéns! Efusivamente!
Repito: só há um Carlos Andrade! O resto é imitação e, portanto, não merece crédito ou confiança.
O bom (e velho) Carlos Andrade é único. E essa unicidade, com o passar dos anos, ficou ainda mais patente. E admirável.
Por ser bom (velho) e único, Carlos foi conquistando a admiração de todos à sua volta. Graças a seu talento, imprimiu seu nome na história das cidades de Itanhém e Teixeira de Freitas, para as quais escreveu os hinos oficiais.
De Teixeira, recebeu o título de Cidadão Teixeirense. De Itanhém, receberá a Medalha Eloino Moreira Lisboa.
De mim, o bom (velho) e único Carlos Andrade sabe que pode contar, agora e sempre, com a AmiZade zarfeguiana.
Morre-se de tudo e de qualquer coisa. Para morrer, aliás, basta estar vivo – assegura o dito popular. Mas a gente vai vivendo, vai insistindo em, apesar de tantos perigos, porque a vida vale muito a pena ser vivida.
Viver é o verbo mais gostoso de conjugar. Mais que verbo, é uma experiência. Mais que experiência, é uma aventura. Mais que aventura, é um milagre. Enfim, é uma arte – mistura de dom com (boa) vontade.
Porque a vida nos dá a oportunidade de fazermos coisas e, assim, de fazermos a nós mesmos. Mais e sempre, até o momento derradeiro... quando, normalmente, já deu tempo de fazermos uma porção de coisas – mais boas que más, de preferência, de sorte que a morte pode chegar, na surdina, e levar o que temos de mais precioso: a vida.
Quanta ilusão! A morte, na verdade, só abate uma parte ou uma terça parte de nós, porque, durante seu curso, a vida teve tempo de sobra para ramificar, de modo que, ao final, ficam os ramos que espalhamos por aí, contra os quais a morte não pode nada. Ramos de amizade, saudade, amor, hereditariedade, boa ação, bondade, alegria e família, contra os quais – repito – a morte pode muito pouco.
VAL OU VEM
Dito ou inscrito
Na nuvem
Dito ou bendito
Pela lírica
O que é, o que é:
VAL ou vem?
Com jeito e arte,
Melhor fica!
Com sol e sorte,
Parece rica!
O que é, o que é:
VAL ou verso?
Com amor/a
Descomplica!
Com/paixão
Intensifica!
O que é, o que é:
VAL ou prosa?
Com ritmo e rio,
Simplifica!
A vida
As coisas vai e vem em ondas
A areia é nosso descanso, a paz
A água é o mundo
O sol está escaldante
Não podemos ficar mais na areia
Devemos fazer algo
Devemos ir ao mundo
Apesar de ser tão lindo as vezes
Podemos nos afogar
É preciso saber viver é preciso saber nadar
E vamos aprender
Só n vamos aprender a viver
Se não tentarmos entrar no mar
«O temor de Javé é o princípio da sabedoria» (Provérbios 9:10) — a frase implica a submissão à vontade de Deus). A sabedoria é elogiada por seu papel na criação — «Javé pela sabedoria fundou a terra, Pelo entendimento estabeleceu os céus» (Provérbios 3:19).
Deus é a fonte de sabedoria e quem é humilde de coração recebe a direção e instrução do Todo-Poderoso.
Quem precisa receber ajuda para viver da melhor forma possível, deve aprender a Sabedoria na Bíblia
Em seu coração
o homem planeja o seu caminho,
mas o Senhor determina
os seus passos.
Provérbios 16:9 seguir os mandamentos de Deus e obedecer à Sua palavra.
Deleite-se no Senhor,
e ele atenderá aos desejos do seu coração.
Salmos 37:4
Vocês se esqueceram da palavra de ânimo que ele dirige a vocês como a filhos:
"Meu filho, não despreze
a disciplina do Senhor
nem se magoe
com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina
a quem ama,
e castiga todo aquele
a quem aceita como filho".
Hebreus 12:5-6
O que as suas mãos tiverem que fazer, que o façam com toda a sua força, pois na sepultura, para onde você vai, não há atividade nem planejamento, não há conhecimento nem sabedoria.
Eclesiastes 9:10
Como é feliz aquele
que não segue o conselho dos ímpios,
não imita a conduta dos pecadores,
nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação
está na lei do Senhor,
e nessa lei medita dia e noite.
Salmos 1:1-2
Vocês nem sabem o que acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.
Tiago 4:14
Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração.
Colossenses 3:16
Ele mostrou a você, ó homem,
o que é bom
e o que o Senhor exige:
pratique a justiça, ame a fidelidade
e ande humildemente com o seu Deus.
Miquéias 6:8
Ainda
Ainda consigo sentir a delícia de cada um dos encontros. Ainda consigo sentir a emoção que tomava cada parte do meu corpo.
O primeiro instante, os primeiros olhares e todos os detalhes em você que a minha mente conseguiu guardar.
Ainda consigo ver teu sorriso sem graça, teu sorriso de canto ou aquele malicioso que escondia alguma aventura instigante. Lembro dos teus olhares perdidos, dos olhares centrados, do olhar doce e cativante que é sempre inteira e completamente igual ao primeiro. Os sentimentos voltam como onda que volta pro mar: Intensos, dinâmicos e envolventes.
Lembro teu cheiro, teu toque, teu beijo... Teu abraço, o aconchego e o calor da aproximação unida ao teu peito, segurando tudo ao redor
Hoje ainda tento entender o sentido de tanto sentir, de tamanha paixão. Minha paixão. Se foi um equívoco te amar, aceito isso sem reclamar; Se foi um crime, considere-me de todo, culpado. Perdido. Preso.
Fica subtendido para terceiros tudo o que transborda. Nada aqui está convencionado à compreensão daqueles que não sentem a veemência de nosso nós. Nós, assim, emaranhados.
Das nossas muitas vindas, ainda sinto o anseio da tua companhia, a ansiedade em te ter mais uma vez e assim poder desfrutar de cada instante ao teu lado.
Ainda sinto a aflição do pensamento persistente de te perder, de tornar-me teu desafeto, teu desencanto, teu desamor.
É inevitável a dor do ainda que toma meu corpo, fazendo pensar em quantos momentos a mais poderia ficar somente ali, observando teus detalhes e entendendo a sorte que era te ter.
Em meu íntimo sobejam lembranças longínquas; Ao contar dos dias restarão apenas lapsos de memória...E ainda que fracas e esmaecidas as recordações, terei a sina da breve história.
AQUELA HISTORIA
Certa vez a vida me trouxe surpresas de moleque a adolescente busquei me sustentar nas forças de um dia encontra uma nova pessoa para amar, chamar de amor se torna algo especial ou até mesmo sobrenatural, um aglomerado de sentimentos invadindo seus sonhos, sequestrando seus desejos, roubando seus sentimentos e por fim te trazendo uma felicidade que não se descreve em palavras apenas em momentos.
Um dia por vez, fui contando até te encontrar, foram tantas conversas, tantos versos, tantos sorrisos tudo entre duas telas e como é difícil entender como sem ao menos um contato tantas batidas foram sentidas aqui dentro e também ai. Pois bem o nosso dia chegou aquela manhã meio fria as 5:40 iria finalmente transpassar o que a muito tempo apenas duas telas uniram. Acordei me arrumei preparei minha única cartada essa tinha pétalas vermelhas e na sua base alguns espinhos, não sabia ao certo sua reação mais meu coração dizia que estava sim em um caminho correto. O ônibus chegou o coração apertou o sentimento bateu, foram tantos meses e aquele momento ali e agora. Era ainda madrugada poucas pessoas poderiam ver o que eu tanto sonhava em conhecer. Quando você desceu meu mundo apareceu, mais cheio de graça, aquele sorriso foi chegando e minhas pernas quase não se aguentavam de tantos tombos, mais tudo se alegrou a gente se beijou a gente se abraçou a gente se enxergou. Como foi bom esperar, como foi bom planejar, daquele momento e em seguida dei a minha cartada as pétalas apareceram e eu demostrei para você no olhar o que as telas não me deixariam lhe dar, e como foi bom sentir o seu coração junto ao meu.
Saímos então e em minha cabeça um único desejo, lhe mostrar o renascimento, a troca da lua pelo sol seria o exemplo, a mudança de uma vida do passado para o futuro o que antes eu chamava de paixão agora se tornaria um desejo de paz, amor e gratidão. As horas foram passando e nos ali o a lua deu seu adeus e o sol chegou para iluminar aquele nosso momento. Deixei-te em uma porta que ainda não conhecia. Sua tia uma pessoa alegre contente com a vida e eu mal sabia que copia de sua mãe seria que futuramente me traria tanta alegria. Uma nova missão ali se iniciava no lugar mais alto aonde a visão me completava iria lhe fazer um pedido que a respostada dada poderia trazer bons frutos e talvez um bom partido. Aqueles cabelos loiros, aqueles olhos gateados era o meu final que eu ali buscava, e que alegria eu não imaginava que aquele sorriso iria confirmar o que eu tanto buscava um dia encontrar, e eu finalmente encontrei. Um desafio foi lançado aonde os quilômetros separavam as batidas forte de dois corações e o desejo apenas de um abraço, aquele abraço apertado que por muitas sustentavam o peso de alguns vagões.
A tão sonhada viagem então chegou foram algumas horas acordadas acompanhadas de um fone de ouvido e algumas musicas apaixonadas, Curitiba seria meu ponto final aonde ali conheceria o meu futuro as minhas alegrias e também algumas derrotas, já que nesta vida tudo não nasce apenas de vitorias. Sua mãe me recebeu com sorriso no rosto a Sr. R. C. uma mulher forte de personalidade dona de suas opiniões, certa de suas escolhas e minha futura 2° Mãe, amiga e irmã, há sogra seria depois, pois antes disso mal saberia eu o grau de sentimentos ali envolvidos e o quanto a minha base seria sustentada pela sua força amiga. Então chegou o grande momento encarar o Leão da casa a força que protegia seu território e confesso que frio na barriga foi pouco para aquele momento, ele tinha uma cara muito seria parecia não estar feliz com minha presença, demorei algum tempo para achar uma brecha algum assunto para compartilhar mais no fim tudo se finalizou em uma boa conversa, e o coração foi se acalmando se tranquilizando e assim se fez mais um conta com o Sr. Leão E. C., mais pera ai faltou alguém o Leãozinho mais novo o ainda bebezão da casa K. H. o menino super herói, e quem poderia imaginar que tanto amor eu sentiria por um pequenino tão sabido.
Foram alguns meses de muito amor respeito e historias pra contar conheci uma pequena ilha, não existia carro as pessoas se somavam em tantas línguas a única musica que se ouvir era o som da natureza e as palmas do mar, com a alegria sobre aquela toda beleza. Naquela gruta tiramos tantos retratos que ficariam guardados para o mundo ouvir e sentir ali um amor diferente de tudo o que já foi encontrado.
Começaram então as discussões, éramos de certa forma imaturos de frente a tanta responsabilidade que tínhamos em nossas mãos, mais nada tirava o gosto de com a estrada dividir a alegria de ali em poucas horas poder te sentir , sentir você ali novamente em meus braços.
Para mim quilômetros nunca foram desculpas para quem queria apenas encontra um verdadeiro amor, e eu os percorri com gloria e sem magoas durante alguns meses. Infelizmente quando me vi em uma ligação, estava ali você demostrando que aquela história ali pra você não se via mais completa, e sim fardada ao fim . Confesso que derrepente perdi meu chão os batidas compassadas ficaram sem ritmo, o mundo a volta não tinha mais sentido. Tentei por 6 meses te dizer o quando eu ainda lutaria por você e como eu agradeço a minha fiel companheira de batalha a Sr. R. C. codinome Mãe brava, ela me seguro me levantou, me fez dar alguns passos mesmo eu as vezes não conseguindo sentir mais a direção, mais por fim chegamos ao final tinha que entender que os quilômetros ai percorridos não foram suficientes, mais sai mesmo assim sem saber em que parada eu errei eu pequei eu parei ou fiz mal.
O tempo foi passando a dor foi se distribuindo com o vento das futuras tempestades que a vida ainda ia de me dar. Você conheceu tantas pessoas eu também, porem sempre ali estive preocupado com você e com a minha fiel companheira agora camuflada em uma verdadeira guerra de emoções, as informações eram passadas em código morse e por algumas vezes você foi baleada, foi atingida foi apunhalada mais mesmo distante eu tentava lhe ajudar com o que a vida ainda tinha me deixado de balas.
O tempo passou foram alguns anos nunca retornamos um contato pessoal, a barriga e o coração já não se conheciam tanto assim as vezes até despercebidos eles passavam perante a mim. Em um dos acontecimentos meio trágicos resolvi completar com um abraço de mãe a falta que alguns sentimentos me faziam, naquele momento apenas algumas gargalhadas bastavam. De carro eu passava por uma cidade aonde se guardava uma historia, e através de uma mensagem surgia a oportunidade que quem sabia que poderia jamais acontecer em um futuro próximo. Cheguei, senti, vivi varias emoções e saudade era a principal, quantas risadas eu dei naquele meio com aquela família. O Super Herói agora cresceu, a mãe continuava brava e o pai menos fechado e lá no fundo estava você, sorrindo como sempre e meio envergonhada. Foram poucos minutos naquele sofá com todos mais nesses poucos percebi o quanto mudou cada coisa que ali tinha gravado no meu livro de historias.
A primeira troca de palavras se deu algumas horas depois, e não sei explicar o que a vida ali quis demostra, mais toques diferentes começaram a surgir la do fundo, parecia alguém chamando, sussurrando pedindo por algo, e codificado estava tantas coisas que aos poucos ali foram se libertando. Desejo de um abraço apertado, de um cheiro, de um beijo, tudo isso sentido ao lado de um travesseiro, e como foi bom sentir tantos sentimentos bons novamente coisas que nem nos mais imaginais sentidos pensei em um dia voltar a sentir.
Tivemos um ultimo encontro um ultimo beijo e muitas coisas terminavam de se despertar e a pergunta apareceu “ O porque não antes?”, tantos anos se passaram e aquele sentimento ali brotava novamente agora rodeado de mudanças e de um olhar mais maduro, porem agora preso por alguns acontecimentos. Não tinha como negar a alegria que tive em te ver em te tocar em te ver demostrar novamente aquele que eu tinha de mais valioso o meu farol, aquele sorriso celestial. Desde já venho agradecer pela alegria que sua presença proporciou ao meu coração e outra quem poderia imaginar que naqueles dias outra surpresa viria, um novo herdeiro chegaria a gloriosa familiar C. , e assim se fazia mais um motivo para comemorações e todos felizes estávamos. Porem a vida tinha que retonar, hoje as coisa não se encontram mais como antes, e como queria poder utilizar de apenas um botão sem ao menos magoar ninguém.
O tempo passou e são tantas palavras a dizer porem por muitas vezes sentado em meu tapete e usando o chão de tamborete me veio o “ Amor impossível “, via isso tanto em filmes mais jamais pensei passar por algo parecido. Hoje aqui estou te entregando essas palavras em formato de presente, pra te dizer e te demostrar o quanto nossa historia teve força e o quanto a vida é surpreendente, sobre o amanhã verdadeiramente eu não sei só peço a Deus para guiar nossos caminhos pois a força de tudo o que vivemos ultrapassou os quilômetros e também os tantos anos e como da primeira vez tudo se repeti-o mesmo sendo apenas por alguns minutos, ali de corações colados, passando pelo mesmo frio na barriga pelo mesmo abraço apertado, então sentimos, só nos sentimos a química daquele momento a força do nosso sentimento, isso não é fácil de compreender por outros mais fácil de traduzir em traços vindo de nossos sorrisos quando nos encontramos um de frente ao outro. Não posso pedir a você que pare sua vida e neste momento confesso que estou de mãos atadas mais acredito que nada melhor que o tempo para completar tantas respostas que agora se fazem presentes em nossos dias, como em um filme tudo é possível acredito que o amor não é algo controlável, veja, tentei te adormecer em minha vida e olha como você acordou com uma força que minha cabeça ate hoje tenta entender, e eu o quantas vezes acredito que você também tentou se desfazer se descartar e hoje estamos aqui sentindo as badaladas como dois adolescentes prestes a fugir em busca de um final feliz.
Obrigado por cada sentimento, por cada sorriso por cada desejo que quero mais. Obrigado pelo carinho pelo sentimento pela verdade dada em cada momento, o passado nos deixou algumas feridas mais quem esta aqui para julgar e quem pode imaginar o final dessa historia hoje estamos aqui amanhã não saberemos.. Mais confio que o coração não mente e se tivesse algumas escolhas mesmo se velhinho eu estava escolheria corre até você. Hoje não acredito mais em possibilidade já tentei muito disso em minha vida hoje eu deixo a vida chegar não deixo de sentir ou de acreditar .. O amanhã eu tenho em minha mente e você sabe aonde quero estar, o tempo que isso vai durar nem eu mesmo sei mais acredito que todo é possível para quem um dia acreditou que nada iria mudar, hoje possa ser um “ Amor impossível “ mais amanhã quem poderá imaginar ? E se o destino dizer, nos chamar, nos convidar para quem temos que negar? o que só nos dois sabemos o significado o significado da palavra amar. Um beijo carinhoso do seu eterno bom partido.
24.09.2019
Cheguei à conclusão de que amo estar com você. Pode ser às 7 da noite em um restaurante qualquer, em um ponto de ônibus, em um banco de praça, em uma fila... Até os lugares mais simples e entediantes tornam-se belos e divertidos se a companhia for você. Em uma conversa de 4 horas ou um diálogo de 10 minutos, o sentimento é o mesmo; Ter a tua presença é perceber o afeto, o carinho e o cuidado de cada palavra dita, perceber o momento e a tradução de um "eu te amo" , ser envolvido pela nuvem de boas sensações e a alma desses encontros.
"Você é minha água quando estou no deserto" , "É o remédio quando estou com dor de cabeça", "É o sol da minha vida"...Daniel Caesar estava certo.
O sol da minha vida, a alegria que ilumina os dias mais escuros, o sorriso que leva embora as minhas chuvas e a voz que acalma minhas horas de tempestade. Você é. Não consigo pensar em um dia no qual o meu humor permaneceu o mesmo ao seu lado. O jeito único...cada peculiaridade quete faz singular. O som da sua voz ou tão somente os teus sorrisos me aconchegam ao teu lado e me percebo envolvido em tua companhia.
Despertar por um instante dos devaneios rotineiros...Me vem à mente a tua imagem. O teu sorriso bobo demonstrando o constrangimento da situação ou sua total capacidade para tirar alguém do sério.
Eu simplesmente sei que, não importa aonde esteja e com quem esteja, posso estar entre a multidão ou sozinho em um canto qualquer.. A tua companhia fará falta.
O carinho é tanto que aparentemente o brilho dos olhos não faz enganar: não é necessário muito para saber o quão satisfeito fico quando você chega. Sua companhia faz o dia mais amargo parecer o doce mais divino. Desencorajo-me a pensar que talvez possa haver outro lugar que desejaria estar em tal momento.
Os mais supérfluos detalhes são guardados na memória, os momentos são eternizados, e nas voltas do subconsciente, te encontro dentro de mim, em cada palavra.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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